00:42 04 Abril 2009 por David Shiga
Enormes vazios cósmicos e concentrações gigantes de matéria foram observadas em uma nova pesquisa de galáxia, uma das maiores de toda completada até agora. Um dos vazios é tão imenso que é difícil explicar de onde veio.
Fonte.
Chamado de Six Degree Field Galaxy Survey (6dFGS), o projeto escaneou 41% do céu, medindo posições e distâncias de 110.000 galáxias dentro de 2 bilhões de anos luz da Terra.
Nenhuma pesquisa tinha coberto tanto do céu a tal distância. A The Sloan Digital Sky Survey (SDSS), que é baseada no hemisfério norte, tem se mostrado o dobro até aqui, mas cobre cobre somente 23% do céu.
Uma equipe liderada por Heath Jones do Anglo-Australian Observatory em Epping, Austrália, anunciou ter concluído a pesquisa na sexta-feira. O projeto usou o telescópio de 1.2-metro UK Schmidt na Austrália e como resultado considerou somente as partes do céu visível a partir do hemisfério sul.
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O resto do texto em inglês na New Scientist
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PDF gratuito desta pesquisa aqui.
Site da pesquisa.
Site do Atlas da 6dF Galaxy Survey.
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NOTA DO BLOGGER:
Para onde foi o centro do universo de Copérnico e Galileu? Pelo que entendi desta pesquisa, não existe tal de 'centro do universo', pois não temos como localizá-lo.
Da próxima vez que alguém vier com este argumento retórico, agora vazio de verdade científica, mande essa pessoa caçar sapos de botas epistêmicas... Não existe essa bobagem de 'centro do universo', ponto final.
Fui, nem sei por que, pensando que sem um centro do universo, vai ficar cada vez mais difícil usar este argumento, agora pueril, para 'colocar o homem no seu devido lugar' no universo. Nem precisava tanto, pois quer posição mais 'baixa' do que "Polvus eris et in polvus reverteris"? Onde foi mesmo que li isso?
