Animação da missão científica do robô Curiosity em Marte

quarta-feira, março 28, 2012

Simon Conway Morris 'falou e disse': a evidência do registro fóssil DEMANDA reescrever radicalmente a evolução!!!

terça-feira, março 27, 2012


O paleobiólogo Professor Simon Conway Morris disse que o exame da evidência fossil demanda a reescrita radical da evolução. In Stephen Wilson, “Rethinking evolution,” Cambridge Alumni Magazine, [PDF 4.99 MBs] 2012, no.65, p.32-35.

A hipótese da Rainha Negra: base de uma nova teoria evolucionária???

The Black Queen Hypothesis: Basis of a New Evolutionary Theory

ScienceDaily (Mar. 27, 2012) — Microorganisms can sometimes lose the ability to perform a function that appears to be necessary for their survival, and yet they still somehow manage to endure and multiply. How can this be? The authors of an opinion piece appearing in mBio®, the online open-access journal of the American Society for Microbiology, on March 27 explain their ideas about the matter. They say microbes that shed necessary functions are getting others to do the hard work for them, an adaptation that can encourage microorganisms to live in cooperative communities.



The Black Queen Hypothesis, as they call it, puts forth the idea that some of the needs of microorganisms can be met by other organisms, enabling microbes that rely on one another to live more efficiently by paring down the genes they have to carry around. In these cases, it would make evolutionary sense for a microbe to lose a burdensome gene for a function it doesn't have to perform for itself. The authors, Richard Lenski and J. Jeffrey Morris of Michigan State University, and Erik Zinser of the University of Tennessee, named the hypothesis for the queen of spades in the game Hearts, in which the usual strategy is to avoid taking this card.

"It's a sweeping hypothesis for how free-living microorganisms evolve to become dependent on each other," says Richard Losick of Harvard University, who edited the paper. "The heart of the hypothesis is that many genetic functions provide products that leak in and out of cells and hence become public goods," he says.
...

Read more here/Leia mais aqui: Science Daily

+++++

The Black Queen Hypothesis: Evolution of Dependencies through Adaptive Gene Loss
J. Jeffrey Morrisa,b, Richard E. Lenskia,b, and Erik R. Zinserc 
Author Affiliations
Michigan State University, East Lansing, Michigan, USAa;
BEACON Center for the Study of Evolution in Action, East Lansing, Michigan, USAb; and
University of Tennessee, Knoxville, Tennessee, USAc

Address correspondence to J. Jeffrey Morris,
jmorris@msu.edu.

ABSTRACT

Reductive genomic evolution, driven by genetic drift, is common in endosymbiotic bacteria. Genome reduction is less common in free-living organisms, but it has occurred in the numerically dominant open-ocean bacterioplankton Prochlorococcus and “Candidatus Pelagibacter,” and in these cases the reduction appears to be driven by natural selection rather than drift. Gene loss in free-living organisms may leave them dependent on cooccurring microbes for lost metabolic functions. We present the Black Queen Hypothesis (BQH), a novel theory of reductive evolution that explains how selection leads to such dependencies; its name refers to the queen of spades in the game Hearts, where the usual strategy is to avoid taking this card. Gene loss can provide a selective advantage by conserving an organism’s limiting resources, provided the gene’s function is dispensable. Many vital genetic functions are leaky, thereby unavoidably producing public goods that are available to the entire community. Such leaky functions are thus dispensable for individuals, provided they are not lost entirely from the community. The BQH predicts that the loss of a costly, leaky function is selectively favored at the individual level and will proceed until the production of public goods is just sufficient to support the equilibrium community; at that point, the benefit of any further loss would be offset by the cost. Evolution in accordance with the BQH thus generates “beneficiaries” of reduced genomic content that are dependent on leaky “helpers,” and it may explain the observed nonuniversality of prototrophy, stress resistance, and other cellular functions in the microbial world. 



Footnotes


Citation Morris JJ, Lenski RE, Zinser ER. 2012. The Black Queen Hypothesis: evolution of dependencies through adaptive gene loss. mBio 3(2):e00036-12. doi:10.1128/mBio.00036-12.


Copyright © 2012 Morris et al.


This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution-Noncommercial-Share Alike 3.0 Unported License, which permits unrestricted noncommercial use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author and source are credited.

+++++


Massimo Pigliucci 'falou e disse': a célebre e famosa frase de Dobzhansky está redondamente errada!!!

sexta-feira, março 23, 2012

"Talvez o problema começou com Theodozius Dobzhansky, um dos pais da moderna teoria evolucionária, que famosamente disse que nada faz sentido em biologia a não ser à luz da evolução (a frase, de fato, é citada com aprovação por Pross). O problema é que Dobzhansky estava escrevendo para uma audiência de professores de ciência do ensino médio, e a sua afirmação está patentemente errada. Por exemplo, os biólogos de desenvolvimento embrionário fizeram bastante pesquisas altamente produtivas por todo o século 19 e século 20 até mesmo quando ignoraram Darwin. E os biólogos moleculares fizeram progresso espetacular a partir dos anos 1950s apesar do início do século 21, e mais uma vez igorando completamente a evolução [SIC ULTRA PLUS!!!]. Isso não quer dizer que a teoria evolucionária não ajude na compreensão dos sistemas de desenvolvimento embrionário e molecular, mas é forçar a barra fazer afirmações assim como a de Dobzhansky. (Seria o mesmo que dizer, por exemplo, que nada em Física faz sentido a não ser à luz da mecânica quântica. Muitas das coisas em Física fazem perfeito sentido até quando alguém põe a mecânica quântica entre colchetes e a considera como uma teoria de plano secundário.)"

+++++

"Perhaps the trouble started with Theodozius Dobzhansky, one of the fathers of modern evolutionary theory, who famously said that nothing makes sense in biology except in the light of evolution (the phrase is, in fact, approvingly quoted by Pross). Problem is, Dobzhansky was writing for an audience of science high school teachers, and his statement is patently wrong, as an even cursory examination of the history of biology makes clear. For instance, developmental biologists had done a lot of highly fruitful research throughout the 19th and 20th centuries even as they ignored Darwin. And molecular biologists made spectacular progress from the 1950’s though the onset of the 21st century, again pretty much completing ignoring evolution. This is not to say that evolutionary theory doesn’t help in understanding developmental and molecular systems, but it is a stretch of the record to make claims such as those of Dobzhansky. (It would be like saying, for instance, that nothing makes sense in physics except in the light of quantum mechanics. Plenty of things in physics make perfect sense even as one brackets quantum mechanics and considers it a background theory.)"

Source/Fonte: Rationally Speaking

+++++

NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Mas é justamente isso acima que Pigliucci afirmou que muitos críticos e oponentes da teoria geral da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários afirmam, até a hipótese da descendência com modificação, tem pouco ou nenhum valor heurÍsticO ou aplicação prática nenhuma na maioria das áreas biológicas.

Massimo Pigliucci tem cojones [parece que a maioria dos darwinistas não têm!!!] para dizer à Nomenklatura científica que o mantra de Dobzhansky nada em biologia faz sentido a não ser à luz da evolução é uma afirmação redondamente errada!!! PATENTEMENTE ERRADA!!!

Fui, nem sei por que, feliz da vida e querendo ver a cara da Galera dos meninos e meninas de Darwin, vendo mais uma vez este blogger ser vindicado por um EVOLUCIONISTA HONESTO!!!

Especialistas dão dicas para a publicação de artigos científicos

22/03/2012

Por Karina Toledo

Agência FAPESP – Editores de revistas científicas procuram trabalhos com resultados inéditos, escritos em inglês claro e conciso e que despertem interesse em seu grupo de leitores. Artigos que abordam temas quentes do momento levam vantagem, pois têm mais chance de serem citados em futuras pesquisas e de contribuírem para aumentar o fator de impacto do periódico.

Essas foram algumas das dicas apresentadas por Daniel McGowan, diretor do Grupo Edanz, durante o workshop “How to Write for and Get Published in Scientific Journals”, realizado no dia 16 de março pela FAPESP e pela editora científica Springer.

Desde 1990, o número de artigos submetidos para revisão teve um aumento 100% superior ao do número de novos periódicos, segundo dados do Grupo Edanz, empresa de consultoria na área. Com o crescimento da competição, de acordo com McGowan, “o mínimo que os editores esperam é ciência de qualidade e linguagem adequada”.


Escolher periódico antes da redação do texto e considerar grau de novidade e relevância da pesquisa é fundamental, dizem especialistas no workshop "How to Write for and Get Published in Scientific Journals"
“A pesquisa brasileira é boa, mas vejo dois grandes desafios a serem superados pelos pesquisadores do país: a dificuldade com a língua inglesa e a falta de entendimento de como deve se estruturado um artigo científico. Muitos parecem não saber o que colocar na introdução, na discussão e na conclusão do trabalho”, disse McGowan à Agência FAPESP.

Durante sua
apresentação no workshop, McGowan explorou o tema e deu exemplos de como estruturar um resumo, como inserir tabelas, gráficos e figuras no texto, como formatar referências e escolher o título e como elaborar uma carta de apresentação ao editor. Deu também dicas sobre o tempo verbal mais adequado nas diferentes situações e recomendou aos cientistas redigir frases na voz ativa e deixar sempre o sujeito da oração perto do verbo.

“Grande parte das pessoas que vão ler o artigo científico também não tem o inglês como primeira língua. O que elas desejam é ler rapidamente, apenas uma vez e conseguir entender a lógica do pesquisador”, destacou.

Para McGowan, ex-editor associado da Nature Reviews Neuroscience, o primeiro passo para melhorar a qualidade da produção científica é a leitura do maior número possível de artigos publicados.

“Isso ajuda o pesquisador a saber se está fazendo as perguntas certas, usando os métodos adequados, interpretando os resultados no contexto apropriado, citando os estudos mais relevantes da área e escolhendo o periódico com o perfil indicado para sua pesquisa”, disse.

Como cada publicação tem regras próprias para estruturar o texto e citar referências, a redação do artigo só deve começar após estar definida a revista para a qual ele será submetido.

“O pesquisador deve ser honesto ao avaliar o grau de relevância e novidade da pesquisa e escolher um periódico com fator de impacto compatível. Ela traz um avanço incremental ou conceitual? Afeta a vida de uma pequena população ou de milhares de pessoas? Melhora o conhecimento sobre um fenômeno ou apresenta uma nova tecnologia?”, exemplificou McGowan.

O pesquisador deve ainda considerar fatores como o perfil do público a ser atingido, o prestígio da publicação e se ela trabalha como sistema de acesso aberto ou assinatura. “Acesso aberto permite alcançar um número maior de leitores e, portanto, gera mais citações. Mas também tem um custo muito maior”, disse.

Segundo McGowan, um artigo nunca deve ser enviado a mais de um periódico ao mesmo tempo. “Por outro lado, se um pesquisador demora muito para publicar suas descobertas, pode ocorrer de outro grupo publicar antes. Recomendo, portanto, entrar em contato com o editor caso não receba retorno após seis semanas. Se depois de dois meses ainda não houver resposta, sugiro cancelar formalmente a submissão e só então enviar para outra revista”, afirmou.

Outra dica do consultor é relatar no fim do artigo os financiamentos recebidos de agências de fomento ou de outras instituições e empresas, descrever possíveis conflitos de interesse e as limitações do trabalho, como tamanho pequeno da amostra por exemplo.

“Os editores percebem quando há falhas ou limitações na pesquisa, mas ainda assim podem publicá-la se os resultados forem interessantes. Não mencionar esses fatores, porém, pode ser um motivo para rejeição”, disse.

Pesquisa brasileira

Na abertura do workshop, o vice-presidente da editora Springer, Paul Manning, contou que o motivo que levou a empresa a abrir um escritório no Brasil foi o crescimento expressivo da produção científica do país.

“A Springer surgiu na Alemanha no século 19 e foi para Nova York após a Segunda Guerra, pois era onde a ciência estava acontecendo. Nos anos 1970, fomos para o Japão pelo mesmo motivo. Agora, percebemos que havia muita coisa interessante aqui no Brasil”, disse. A Springer atualmente está presente em 20 países.

Segundo dados apresentados pelo diretor da Springer Brasil, Harry Blom, a produção científica brasileira cresce a uma taxa de 17% ao ano – enquanto a média mundial é de 3% – e já corresponde a 55% da produção científica da América Latina.

Mariana Biojone, editora da Springer Brasil, apresentou as ferramentas gratuitas oferecidas no site da empresa para apoiar pesquisadores. Uma delas é o Author Mapper, que mostra os temas mais pesquisados do momento e em quais centros. “Isso pode ajudar o cientista a encontrar colaboradores para seu projeto”, afirmou.

As apresentações do evento estão disponíveis em:
www.fapesp.br/6848

+++++

NOTA DESTE BLOGGER:

Muito bom este workshop da Springer aqui no Brasil. Recomendo a leitura atenta da apresentação em PPT/PDF do Daniel McGowan.

Evolução será tema de Escola São Paulo de Ciência Avançada

quarta-feira, março 21, 2012

21/03/2012

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Cerca de 80 estudantes e pesquisadores do Brasil e do exterior se reunirão em Ilhabela (SP), entre os dias 19 e 31 de agosto, para interagir com alguns dos principais especialistas do mundo nas mais diversas áreas da Biologia Evolucionária.

A
1ª Escola São Paulo de Ciência Avançada – Evolution (SPSAS-Evo, na sigla em inglês) será organizada conjuntamente pela Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Estudantes de todo o mundo interessados em participar poderão se inscrever até o dia 9 de abril. Os participantes receberão financiamento para passagens aéreas, transporte terrestre, alojamento, refeições e material de curso.





Evento promovido em conjunto por USP, Unesp e Unicamp será realizado em agosto, em Ilhabela. Objetivo é promover interação de dezenas de estudantes com alguns dos principais especialistas mundiais em diversos aspectos dos estudos sobre evolução (Wikipedia)



O evento, realizado no âmbito da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), modalidade de apoio da FAPESP, incluirá uma série de conferências sobre os últimos avanços na área de Evolução, discussões organizadas na forma de estudos dirigidos e sessões de apresentação de pôsteres.
De acordo com o coordenador da SPSAS-Evo, Antonio Carlos Marques, professor do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências (IB) da USP, um dos objetivos centrais do evento é discutir os avanços recentes nas pesquisas sobre evolução em seus vários aspectos.

Os temas permeiam praticamente toda a ciência da biologia, de abordagens “micro” como desenvolvimento evolutivo – que estuda a trajetória de uma espécie isolada na evolução – até campos “macro” como a biogeografia, que busca compreender como a biota se distribui no globo. [Nota do blogger 1: não entendi estas redefinições de microevolução e macroevolução]

“A Evolução é a área que conecta e justifica toda a biologia, uma vez que a diversidade biológica é, em última instância, o resultado final de um processo evolutivo desenvolvido ao longo de centenas de milhões de anos. Portanto, a Evolução permeia toda a biologia, por perspectivas que vão da genética e da fisiologia dos organismos até o estudo de sua distribuição geográfica”, disse Marques à Agência FAPESP. [Nota deste blogger 2: sendo a Biologia Evolucionária uma ciência histórica, mais rigor e ceticismo nesta ciência é condição sine qua non para realizá-la com ceticismo salutar, cum grano salis. Mas não é isso que se vê: a evolução (entenda-se macroevolução é um fato, Fato, FATO aceito a priori].

A SPSAS-Evo procurará contemplar esses vários aspectos dos estudos evolutivos. Para isso, foram convidados docentes das mais diversas áreas de pesquisa. “Dos 14 professores que ministrarão conferências, oito são estrangeiros e seis brasileiros. Todos eles são pesquisadores líderes em suas áreas, com contribuições científicas da mais alta relevância e de alcance mundial”, contou Marques.

O tema da Evolução será enfocado em três módulos principais, de acordo com Marques: “Microevolução”, “Macroevolução” e “Abordagens integradas”. A microevolução tem uma abordagem em nível populacional, com uso de ferramentas genéticas. A macroevolução trata de estudos evolutivos operando acima do nível das espécies.

As abordagens integradas, por sua vez, unem os aspectos “macro” e “micro”, usando elementos da genética, da biologia molecular, da geologia e da química a fim de levantar questões fundamentais para o paradigma evolucionário. [Nota deste blogger 3: no contexto de justificação teórica???]

“Teremos 80 estudantes, sendo 60 pós-graduandos, 10 graduandos e 10 pós-doutorandos. Pelo menos metade do grupo será proveniente de outros países. Optamos por reunir integrantes dos três níveis para gerar um processo de integração, no qual os mais graduados serão confrontados com a necessidade de transmitir seu conhecimento para os demais”, explicou Marques.

Pesquisadores visitantes

Os três módulos, de três dias cada um, serão intercalados por visitas a algumas das mais importantes instalações paulistas de pesquisa na área de Evolução. Ilhabela, segundo Marques, está em uma localização estratégica para que os participantes tenham uma experiência de imersão e, ao mesmo tempo, possam conhecer os equipamentos e parques existentes no litoral norte do estado, incluindo o Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da USP.

“O Cebimar tem instalações com condições excelentes de pesquisas e hoje inclui vários projetos de alto nível científico. Estamos também tratando com o Instituto Oceanográfico da USP uma possível visita ao Alpha Crucis, o navio oceanográfico comprado pela FAPESP que já está a caminho do Brasil”, disse Marques.

Paralelamente às atividades de campo, haverá trabalhos em grupo no formato de estudos dirigidos, seminários, conferências e mesas-redondas com participação dos palestrantes.

“Teremos ainda de seis a nove convidados, que serão pesquisadores paulistas de excelente nível na área de estudos evolutivos. Eles terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos e seus laboratórios para os estudantes e para os professores convidados”, disse Marques.

Uma das intenções da escola é trazer estudantes e pesquisadores estrangeiros interessados em atuar no Brasil em projetos de pesquisa sobre Evolução. De acordo com Marques, vários aspectos contribuem para que São Paulo seja atraente para os pesquisadores da área.

“Com o apoio das agências de fomento como a FAPESP, tivemos a oportunidade, em São Paulo, de criar uma excelente estrutura de pesquisa. Além disso, temos uma massa crítica de pesquisadores [Nota deste blogger 4: Por favor, alguém me apresente esses pesquisadores críticos de Darwin. Não conheço nenhum aqui no Brasil!!! Ou eu estou delirando???] e docentes de altíssimo nível produzindo trabalhos relevantes. Por fim, temos em território paulista um fantástico laboratório natural de evolução, com matas, cerrados e uma imensa extensão oceânica”, disse.

A comissão científica que coordena o evento inclui, além de Marques, os professores Marcello Simões, da Unesp em Botucatu (SP), e André Freitas, da Unicamp. Além do financiamento da FAPESP, a SPSAS-Evo tem uma série de apoios institucionais, de acordo com Marques: IB-USP, Instituto de Biociências da Unesp em Botucatu, Instituto de Biologia da Unicamp, Cebimar e Núcleo de Pesquisas em Biodiversidade Marinha da USP (NP-Biomar).

Mais informações:

www.ib.usp.br/zoologia/evolution

+++++


NOTA DESTE BLOGGER:

Vão considerar a falência epistêmica da hipótese da árvore da vida (descendência com modificação)? Não??? Mas e a massa crítica de pesquisadores??? E outras áreas onde a teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários não é corroborada no contexto de justificação teórica? Não vão abordar??? Nem vão mencionar que vem aí uma nova teoria geral da evolução? A SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, que não sera selecionista (coitado do Darwin) e deve incorporar aspectos lamarckistas (coitadinho do Darwin)? E que somente será anunciada em 2020??? Cáspita, Darwin, assim não dá para se promover uma iminente e eminente mudança paradigmática em Biologia.

Aprendi na universidade que a ciência ABOMINA o vácuo epistêmico. Pergunta causticante deste blogger: Sob qual referencial estão fazendo biologia evolucionária???

Contrariando Dobzhansky, nada em biologia faz sentido a não ser à luz das evidências.

Fui, nem sei por que, cada vez mais convicto que fazer ciência não é tão objetivo e isento assim como diz a Nomenklatura científica. Em que pese a catilinária darwinista, a teoria é uma teoria científica morta há muito tempo: desde 1859!!!

Michael Behe não foi refutado sobre o flagelo bacteriano

terça-feira, março 20, 2012


Michael Behe não foi refutado sobre o flagelo bacteriano

Jonathan M. 15 de março de 2011 6:05

Nós que temos lido a literatura em torno da controvérsia Design Inteligente/Evolução por algum tempo, já estamos bem familiarizados com a resposta incisiva padrão darwinista com respeito ao argumento "Beheano" da complexidade irredutível até onde diz respeito ao flagelo bacteriano. Parece haver esta unanimidade de opinião entre os teóricos darwinistas que as afirmações de complexidade irredutível com respeito ao flagelo bacteriano já foram refutadas, e que nós proponents do Design Inteligente estamos mudando constantemente os marcos teóricos, enterrando nossas cabeças na areia, e geralmente apelando para quaisquer argumentos. Na verdade, uma pessoa no Facebook destacou recentemente:

"A minha queixa principal com os proponentes do Design Inteligente é que eles parecem nunca desistir. Quantas vezes alguém precisa lhe dizer que algo está errado antes que você admita? Quantas vezes o Design Inteligente precisa ser refutado na mídia com revisão por pares antes que você desista dela como uma causa perdida? A estória da complexidade irredutível do flagelo bacteriano está completamente e totalmente morta. Está errada. Acostumem-se com isso."

Recentemente eu levantei a questão do flagelo bacteriano como sendo um exemplo documentado de complexidade irredutível numa sessão de perguntas e respostas num colóquio sobre a interseção da ciência e religião, e recebi respostas neste mesmo sentido.

Mas esta afirmação é realmente verdadeira? Este argumento tem sido refutado pelos críticos? Cerca de um ano atrás, eu li o livro Why Intelligent Design Fails - A Scientific Critique of the New Creationism [Por que o Design Inteligente falha - uma crítica científica do neo-criacionismo] (editado por Matt Young e Taner Edis). O cap. 5 deste livro foi contribuído por Ian Musgrave, e é intitulado "Evolution of the Bacterial Flagellum" [Evolução do flagelo bacteriano]. Direcionado como uma resposta a Michael Behe e William Dembski, Musgrave tenta, de uma vez por todas, demonstrar errada a noção de complexidade irredutível. Lendo este capítulo, eu me lembro de ter ficado profundamente não impressionado. Na página 82 do livro, Musgrave nos oferece o seguinte argumento:

"Eis aqui um possível cenário [SIC] para a evolução do flagelo eubacteriano: primeiro surgiu um sistema de secreção, baseado ao redor do bastão SMC e do complex de formação de poros, que foi o ancestral comum do sistema de secreção tipo III e do sistema flagelar. A associação de uma bomba de íon (que mais tarde se tornou a proteína do motor) a esta estrutura melhorou a secreção. Até hoje, as proteínas do motor, parte de uma família de proteínas que dirige a secreção, podem, livremente, dissassociar-se e reassociar-se com a estrutura flagelar. O complexo do bastão e formação de poros pode até rotacionado neste estágio, como faz em alguns sistemas de deslizamento-mobilidade. O filamento protoflagelar surgiu em seguida como parte da estrutura de secreção de proteína (compare o Pseudomonas pilus, os apêndices filamentosos da Salmonella, e as estruturas filamentosas da E. coli). A mobilidade em deslizar e contrair surgiu neste estágio ou mais tarde, e depois foi refinado em mobilidade natatória. A regulação e a capacidade de manobrar podem ser adicionadas mais tarde, porque existem eubactérias modernas que não têm esses atributos, mas funcionam bem em seu ambiente. (Shah e Sockett 1995). Em cada estágio há um benefício para as mudanças na estrutura."

Na verdade, Mark Pallen e Nick Matzke fizeram um argumento muito semelhante no artigo deles na Nature Reviews em 2006 (artigo levantado por alguém na audiência durante o tour recente de Behe na Grã-Bretanha). Ken Miller também é reputado em fazer, rotineiramente, afirmações semelhantes concernente à evolução do flagelo com o Sistema de Secreção Tipo III baseado largamente em considerações das homologias das sequências de proteínas.

Então, esses pontos tiveram sucesso em sepultar de uma vez por todas esta questão irritante do design inteligente? Bem, na verdade, não; eles não tiveram êxito. De fato, eu sugiro que os argumentos de todos esses cavalheiros há pouco mencionados, trivializam fundamentalmente diversas questões importantes.

Primeiramente, trivializa a complexidade transparente e a sofistificação do sistema flagelar - tanto o seu aparato de montagem, e o seu 'motif' de design no seu nível mais alto de desenvolvimento - estado-da-arte. Na verdade, o processo pelo qual a automontagem do flagelo bacteriano dentro da célula é tão sofistificado que eu tenho me esforçado há tempo para descrevê-lo de um modo acessível para leigos. Seus conceitos fundamentais são notoriamente difíceis de entender para aqueles que não estão acostumados em pensar sobre o sistema ou para aqueles que o estão encontrando pela primeira vez. Mas, ao mesmo tempo, a base mecanicista da montagem flagelar é tão elegantemente empolgante e mesmerizante que a transparente e esplêndida engenharia do motor flagelar - e, na verdade, a magnitude do desafio que ele traz para o darwinismo - não pode ser apreciada adequadamente sem um mínimo de conhecimento superficial de suas operações estruturais fundamentais. Vamos dar uma olhada.


A automontagem do aparato flagelar




A síntese do flagelo bacteriano requer a expressão orquestrada de mais de 60 produtos de genes. A sua biosíntese dentro da célula é orquestrada por genes que são organizados em uma cascata bem ordenada na qual a expressão de um gene em um determinado nível exige a expressão anterior de outro gene em outro nível muito maior. O paradigma, ou modelo, de organismo para a montagem flagelar é a Salmonella, uma bactéria da família Enterobacteriaceae. A minha discussão, pois, pertence principalmente à Salmonella, a menos que seja indicada de outro modo.

O sistema flagelar na Salmonella tem três classes de promotores (os promotores são parecidos com um tipo de interruptor molecular que pode iniciar a expressão do gene quando reconhecido pelo RNA polimerase e uma proteína especializada associada chamada de "fator sigma"). Essas três classes de promotores são simplesmente chamadas de "Classe I", "Classe II", e "Classe III". Esta transcrição sequencial é acoplada ao processo de montagem flagelar. A Classe I contém apenas dois genes em um operon (chamdo de FlhD e FlhC). A Classe II consiste de 35 genes ao longo de oito operons (inclusive genes envolvidos na montagem do corpo basal enganchado, e outros componentes do flagelo, bem como o aparato de exportação e dois genes reguladores chamados "FliA" e "FlgM"). Esses genes que são envolvidos na síntese do filamento são controlados pelos promotores da Classe III.

O promotor da Classe I dirige a expressão de um regulador mestre (particular às Enterobacteriaceae, da qual a Salmonella é membro) chamado "FldH4C2" (não se preocupe se não se lembrar!). Este regulador entérico mestre liga então os promotores da Classe II em associação com um fator sigma, σ70 (lembre que eu disse que um fator sigma é um tipo de proteína que capacita a união específica do RNA polimerase aos promotores de genes. Os promotores Classe II ficam então responsáveis pela expressão do gene das subunidades do corpo basal enganchado e seus reguladores, inclusive outro fator sigma chamado σ28 (que é codificado por um gene chamado FliA) e seus fatores anti-sigma, FlgM (os fatores anti-sigma, como seu nome sugere, se acopla aos fatores sigma para inibir sua atividade transcricional). O fator sigma σ28 é exigido para ativar os promotores Classe III. Mas aqui nós, potencialmente, entramos num problema. Não faz, absolutamente, nenhum sentido começar a expressar os monômeros flagelinos antes de terminar a construção do corpo basal enganchado. Assim, a fim de inibir σ28, o fator anti-sigma (FlgM) aludido acima, inibe sua atividade e proíbe-o de interagir com o complexo holoenzimático da RNA polimerase. Quando a construção do corpo basal enganchado é completada, o fator anti-sigma FlgM é secretado através das estruturas flagelares que são produzidos pela expressão de genes de corpo basal enganchado Classe II. Os promotores da Classe III (que são responsáveis pela expressão dos monômeros flagelinos, do sistema de quimiotaxia e dos geradores de força motor) são finalmente ativados pelo σ28, e o flagelo pode ser completado.


Mas a coisa fica muito melhor. O sistema de exportação flagelar (isto é, o meio pelo qual o FlgM é removido da célula) tem dois estados substratos de especificidade: substratos tipo bastão/gancho e substratos tipo filamento. Durante o processo de montagem flagelar, este interruptor de substrato-especificidade tem que mover-se rapidamente daqueles estados anteriores para os últimos estados. As proteínas que formam parte do gancho e do bastão precisam ser exportados antes que esses formem o filamento. Mas como surge
este interruptor no substrato-especificidade?

Uma proteína ligada à membrana chamada FlhB é a principal agente neste processo. Há também uma proteína flagelar do tamanho do gancho que é responsável em certificar-se que o tamanho do gancho seja do tamanho correto (cerca de 55nm) chamada FliK. Esta proteína também é responsável na ativação do interruptor de especificidade do substrato de exportação. Como se constata, sem a FliK, tanto a capacidade de alternar e exportar filamento e o controle de tamanho do gancho são completamente perdidas. A FliK tem dois domínios principais, i.e. os domínios N-terminal e C-terminal. Durante a montagem do gancho, a FliKN funciona como um sensor molecular e transmissor de informação sobre o tamanho do gancho. Quando o gancho atinge o tamanho correto, a informação é transmitida à FliKC e à FliKCT, resultando numa mudança conformacional, que por sua vez resulta  na ligação da FliKCT à FlhBC. Isso, por sua vez, resulta na mudança conformacional no FlhBC. Isso provoca a alternância do substrato de especificidade.


A montagem flagelar começa na membrana citoplásmica, avança pelo espaço periplásmico e, finalmente, se estende para fora da célula. Basicamente, o flagelo consiste de duas partes principais: o sistema de secreção e a estrutura axial. Os principais componentes da estrutura axial são a FlgG para o bastão, a FlgE para o gancho, e a FliC para o filamento. Todas elas se reúnem com a assistência de uma proteína tampão (FlgJ, FlgD e FliD respectivamente). Dessas, somente a FliD permanece na ponta do filamento no produto final. Outros componentes da estrutura axial (chamados de FlgB, FlgC e FlgF) conectam o bastão ao complexo do anel MS. O gancho e filamento são conectados pela FlgK e a FlgL.

Quando o anel C e o bastão C se acoplam ao anel M em sua superfície citoplásmica, o complex do anel M - que é fundação estrutural do aparato - pode começar a secretar proteínas flagelares.

A estrutura do bastão é construída pela camada de peptidoglicano. Mas o seu crescimento não é capaz de avançar além da barreira física apresentada pela membrana externa sem ajuda. Assim, o complexo do anel externo faz um buraco na membrana de modo que o gancho possa crescer por debaixo da base FlgD até que atinja o tamanho crítico de 55nm. Então os substratos que estão sendo secretados podem alternar do modo bastão-gancho para o modo flagelino, o FlgD pode ser substituído por proteínas associadas ao gancho, e o filamento continua a crescer. Sem a presença da proteína tampão FliD, esses monômeros flagelinos se perdem. Essa proteína tampão é essencial para que o processo ocorra.
Por que a evolução do flagelo do T3SS não funciona 
Alguém pode ter pensado que a descrição dada acima seria mais do que suficiente para reduzir a nada os gestos de mão abanando das trivilializações de Kenneth Miller et al. Mas fica cada vez pior para a estória darwinista. Por que a biosíntese do flagelo é tão precisamente regulada e orquestrada? Não somente as demandas de energia fazem do flagelo um sistema extremamente dispendioso para funcionar, mas a expressão inoportuna de proteínas flagelares pode induzir uma forte reação de imunização no sistema hospedeiro, algo que nenhuma bacteria quer sofrer.

Qual é a significância disso de um ponto de vista da razão  evolucionária? Bem, os monômeros flagelinos são algo tipo indutores de citoquinas. Se você fosse um organismo Yersinia, de posse de um Sistema de Secreção Tipo-III, a última coisa que você gostaria de fazer é apresentar esses peptídeos flagelinos aos macrofágos. Tal coisa, sem dúvida, seria prejudicial aos mecanismos anti-inflamatórios da Yersinia.

Conclusão

A minha descrição dada acima, realmente somente tocou a superfície deste item espetacular de nanotecnologia (para mais detalhes, veja aqui). Por questão de brevidade, eu sequer discuti os processos impressionantes de quimiotaxia, dois components do circuito de transdução de sinal, o acoplamento rotacional, e a força motivo de próton pelo qual o flagelo é energizado (para detalhes disso, vide minha discussão aqui ou, para maiores detalhes, vide este artigo crítico). Mas, a consideração mais importante é que a moderna teoria darwinista - como é classicamente entendida - não chegou nem perto de explicar a origem desta máquina motor extraordinariamente complexa e sofisticada. Assim como as "explicações" darwinistas para o olho podem, a princípio, parecer convincente para os não iniciados, grandemente não familiarizados com a absoluta maravilha de engenharia da bioquímica e da base molecular da visão, assim também as "explicações" evolucionárias do flagelo se tornaram rapidamente vazias de qualquer persuasão quando se considera os detalhes moleculares do sistema. Quando alguém junta os detalhes acima com as demonstrações nítidas da impotência do neodarwinismo produzir novas dobraduras de proteínas e novos sítios de ligação proteína-proteína, você pensa realmente que este sistema pode ser ajuntado por virtude de leves, sucessivas modificações, um pequeno passo a cada vez? Considerando-se que o ponto importante de convencimento do neodarwinismo depende de sua suposta eficiência em invalidar a extraordinária aparência de design, não é óbvio que a sua impotência demonstrável lança o postulado de design de volta à mesa como uma viável e respeitável proposição científica?


Douglas Axe, do Biologic Institute, demonstrou em artigo recente no journal Bio-complexity que o modelo de duplicação e recrutamento de gene somente funciona se algumas poucas mudanças são necessárias para adquirir nova utilidade selecionável ou uma nova funcionalidade. Se um gene duplicado for neutro (em termos do seu custo para o organismo), então o número máximo de mutações que uma nova inovação numa população bacteriana pode exigir fica em torno de seis mutações. Se o gene duplicado tiver um custo adaptivo levemente negativo, o número máximo caí para dois ou menos (não incluindo a duplicação em si).


Parece que o flagelo bacteriano continua sendo - e talvez seja - um desafio muito maior ao darwinismo desde quando Behe escreveu o livro A Caixa Preta de Darwin em 1996.

Fonte: Evolution News

O progresso da ciência via Thomas Kuhn

sábado, março 17, 2012

5th Sydney - Tilburg conference

The Progress of Science

Wednesday 25- Friday 27 April 2012

Tilburg University, The Netherlands

This year is the 50th anniversary of Thomas S. Kuhn’s seminal book The Structure of Scientific Revolutions, which forcefully questioned the idea that science makes steady, rational progress towards truth. After half a century his challenge is everything but outdated. Look at the failure of economic science in the financial crisis, or the fierce debate about whether string theory is just a mathematical gimmick, unable to connect to empirical data. At the same time, however, the scientific enterprise appears to be more dynamic than ever, with an explosion of publications and new subdisciplines emerging by almost the hour. Philosophy of science has changed too. The abstract account of ‘method’ which Kuhn criticized have been replaced by efforts to model how science proceeds, exploring, for example the epistemic benefits and drawbacks of division of scientific labor. What is more, scientometric data and a wealth of case studies are readily available to empirically test theses about what progress in science means today.

In this conference, will revisit this classical question in the philosophy of science in the light of current developments and invite contributions on both historical and systematic aspects of the progress of science. We particularly encourage work on progress in the special sciences, the emergence of new disciplines, and empirically informed reassessments of classical positions.


NOTA DESTE BLOGGER:

Interessante que não aparece neste convite nenhuma sugestão de que a atual teoria da evolução, a Síntese Evolutiva Moderna, não é capaz de conectar com os dados empíricos, especialmente na questão da ancestralidade comum com modificação, a origem das espécies, et al. Será que eles aceitariam um trabalho assim apontando as insuficiências fundamentais da Síntese Evolutiva Moderna no contexto de justificação teórica? E que vem aí uma nova teoria da evolução - a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, que não sera selecionista e deve incorporar alguns aspectos teóricos lamarckistas? DUVIDO!!! 

Novo livro didático de Biologia de Carl Zimmer e Douglas J. Emlen - Evolução: fazendo sentido da vida

segunda-feira, março 12, 2012

Evolution: Making Sense of Life
Zimmer, Carl and Emlen, Douglas J.
Copyright Year: 2013
ISBN: 9781936221172
Specifications: 800 pages, hardback, printed in four colors
Publication Status: Due August 15, 2012 (in time for fall classes)
Regular Price: $115.00
Special Price: $92.00

Publisher


About this Title

Science writer Carl Zimmer and evolutionary biologist Douglas Emlen have teamed up to write a textbook intended for biology majors that will inspire students while delivering a solid foundation in evolutionary biology. Zimmer brings the same story-telling skills he displayed in The Tangled Bank, his 2009 non-majors textbook that the Quarterly Review of Biology called “spectacularly successful.” Emlen, an award-winning evolutionary biologist at the University of Montana, has infused Evolution: Making Sense of Life with the technical rigor and conceptual depth that today’s biology majors require. Students will learn the fundamental concepts of evolutionary theory, such as natural selection, genetic drift, phylogeny, and coevolution. Evolution: Making Sense of Life also drives home the relevance of evolution for disciplines ranging from conservation biology to medicine. With riveting stories about evolutionary biologists at work everywhere from the Arctic to tropical rain forests to hospital wards, the book is a reading adventure designed to grab the imagination of the students, showing them exactly why it is that evolution makes such brilliant sense of life.


About the Authors

The New York Times Book Review calls Carl Zimmer “as fine a science essayist as we have.” Zimmer is the author of ten books, including Parasite Rex, which the Los Angeles Times called “a book capable of changing how we see the world,” and Evolution: The Triumph of an Idea, which Scientific American described as “as fine a book as one will find on the subject.” His 2009 textbook The Tangled Bank: An Introduction to Evolution, was named by Choice as an outstanding academic title of the year. Edward O. Wilson praised the book, saying, “The Tangled Bank is the best written and best illustrated introduction to evolution of the Darwin centennial decade, and also the most conversant with ongoing research. It is excellent for students, the general public, and even other biologists.” In addition to books, Zimmer also writes articles for the New York Times and magazines such as National Geographic, Scientific American, and Discover, where he is a contributing editor. His journalism has earned him numerous awards; he has won the National Academies Science Communication Award, and he is a two-time winner of the American Association for the Advancement of Science Journalism Award. He lectures regularly at universities and museums and is a frequent guest on radio programs such as This American Life, and RadioLab.

Douglas J. Emlen is a professor at the University of Montana, where he conducts research on the evolution of animal development. After earning his Ph.D. at Princeton, he spent three years as a postdoctoral fellow at Duke University before coming to Montana. Emlen’s research has earned him the Presidential Early Career Award in Science and Engineering from the Office of Science and Technology Policy at the White House, multiple research awards from the National Science Foundation, including their five-year CAREER award, and a Young Investigator Prize by the American Society of Naturalists. Emlen’s research has been featured in outlets including The New York Times and National Public Radio’s Fresh Air. His book, Animal Weapons: The Stories Behind Nature's Most Extravagant Structures, will be published by Henry Holt in 2013.

Table of Contents

Chapter 1: The Virus and the Whale: How Scientists Study Evolution

Chapter 2: Biology: From Natural Philosophy to Darwin

Chapter 3: What the Rocks Say: How Geology and Paleontology Reveal the History of Life

Chapter 4: The Tree of Life: How Biologists Use Phylogeny to Reconstruct the Deep Past

Chapter 5: Raw Material: Heritable Variation among Individuals

Chapter 6: The Ways of Change: Drift, and Selection

Chapter 7: Beyond Alleles: Quantitative Genetics and the Evolution of Phenotypes

Chapter 8: Natural Selection: Empirical Studies in the Wild

Chapter 9: The History in Our Genes

Chapter 10: Adaptation: From Genes to Traits

Chapter 11: Sex: Causes and Consequences

Chapter 12: After Conception: The Evolution of Parental Care and Life Histories

Chapter 13: The Origin of Species

Chapter 14: Macroevolution: The Long Run (With Kevin Padian, University of California, Berkeley)

Chapter 15: Intimate Partnership: How Species Adapt to Each Other

Chapter 16: Minds and Microbes: The Evolution of Behavior

Chapter 17: Human Evolution: A New Kind of Ape

Chapter 18: Evolutionary Medicine

Advanced Praise

"I think my students will be genuinely more at ease with their reading assignments and more able to assimilate and retain information from this text. The authors use their expert narrative skills to focus on the big conceptual ideas, which is what matters most in my students’ long-term education." Bronwyn H. Bleakley, Stonehill College
SimBio Software

Roberts and Company and SimBio have partnered to bring your students a discount on SimBio Virtual Labs used in conjunction with Evolution: Making Sense of Life. SimBio's
suite of virtual labs is the most sophisticated collection of virtual experiments available for teaching evolutionary biology. SimBio Virtual Labs cover the spectrum of evolution topics including natural selection, population genetics, reconstructing evolutionary trees and more. Based on extensive educational research, SimBio's labs address common student misconceptions using open-ended, discovery-driven experiments, and this makes them well-suited to the style of Evolution: Making Sense of Life. Simply mention that Roberts and Company referred you when placing your order and your students can receive a discount on EvoBeaker labs for your class when used along with Evolution. See the following link for all the pricing details.

Class Testing and Reviewing

If you teach a class in evolution and would like to consider using the book for the fall 2012 semester, please contact the editor, Ben Roberts, at
bwr@roberts-publishers.com, so that he can send you the galleys in March.

TEDx Tbilisi - David Lordikipanidze e os primeiros humanos procedentes da África

http://www.youtube.com/watch?v=dC0gdpVS4uM

A revista Nature afirma "Nenhuma teoria é muito especial para ser questionada" [Menos a de Darwin!!!]

domingo, março 11, 2012

A revista Nature afirma "Nenhuma teoria é muito especial para ser questionada"
Casey Luskin 9 de março de 2012 9:53 AM | Permalink

Giovanni Amelino-Camelia, um físico teórico na University de Roma La Sapienza, tem um artigo bem sério publicado na revista Nature intitulado, "No theory is too special to question. [Nenhuma teoria é muito especial para ser questionada]". Ele reconta a disputa recente sobre a suposta descoberta de neutrinos que podem viajar mais rápido do que a luz. Como ele destaca, após mais experimentos, ficou demonstrado que os neutrinos não podem viajar mais rápido do que a luz. Mas ele também destaca que refutar a afirmativa foi um exercício útil para a comunidade da física teórica:

"A situação instigou a comunidade da física fundamental discutir o modo apropriado de lidar com casos nos quais os resultados experimentais preliminares desafiam as leis "estabelecidas". (Neste caso, aquela que muitos físicos têm em grande estima mais do que as outras - a teoria da relatividade especial de Einstein.)"

Parece que aqueles físicos estavam abertos a desafiar uma de suas teorias mais preciosas, a relatividade especial. A teoria de Einstein saiu dos tests sem nenhum arranhão, mas o próprio fato de que eles estavam dispostos a considerar a possibilidade de que a relatividade especial estivesse errada, e testá-la de um modo significativo, é significante. Ele prossegue:

"Questionar nossas leis, mesmo na base de experimentos preliminares, é um exercício saudável. Nós devemos assumir que a próxima revolução fundamental em física está adiante de nosso nariz, em segurança além do alcance de nossos cérebros, mas dentro do alcance do próximo experimento verdadeiramente inovador."

Assim, qual é a teoria que muitos biólogos "têm em grande estima mais do que as outras"? Claramente, é a evolução. Mas quando foi a última vez que você viu um artigo assim na Nature, que louvasse a disposição dos biólogos a desafiar os aspectos fundamentais evolução, como a seleção natural ou a descendência comum? Nunca! Em vez disso,
você encontra na Nature afirmações ousadas sobre como os "cientistas podem tratar a evolução através da seleção natural como sendo, na verdade, um fato estabelecido."

Parece que a liberalidade e a disposição de tolerar questionamento fundamental que nós vemos na comunidade da física está muito ausente na comunidade da biologia.

Humanos e gorilas são primos: outra estória da carochinha evolucionária acabou de ser refutada (mas outra estória da carochinha a substituiu)

Outra estória da carochinha evolucionária acabou de ser refutada (mas outra estória da carochinha a substituiu)

De acordo com os evolucionistas os gorilas se separaram da linhagem humana-chimpanzé há 10 milhões de anos atrás, e depois os chimpanzés e os humanos se separaram há uns 6 milhões de anos atrás. Mas então uma coisa engraçada aconteceu. Você se lembra daqueles genes de audição unicamente humanos que os evolucionistas dissseram ter passado por evolução "acelerada"? A história contada foi que esses genes de audição evoluíram rapidamente por causa da linguagem humana.





Bem, agora reporta-se que os gorilas também ostentam a mesma característica: genes de audição acelerados. Bem,
agora nós temos evolução "acelerada e paralela":

"Uma comparação dos genes codificadores de proteína revela aproximadamente 500 genes mostrando evolução acelerada, evolução em cada uma das linhagens de gorilas humanos e chimpanzés, e a evidência para aceleração paralela, particularmente de genes envolvidos na audição."
Ou como disse uma jornalista:

"Uma descoberta curiosa foi que a evolução dos genes associados com a audição, que parece muito semelhante entre os humanos e os gorilas."
Nada disso é um problema para a evolução, claro, como explicou um evolucionista: 

"As nossas descobertas mais significantes revelam não somente diferenças entre as espécies refletindo milhões de anos de divergência evolucionária, mas também semelhanças nas mudanças paralelas ao longo desde o ancestral comum deles."
Você se lembra que aprendeu que com a evolução as espécies se dividem e prosseguem adiante separadas. Agora, surpreendentemente, não ficamos sabendo que elas evoluem juntas. Diferenças, semelhanças, seja o que for. De qualquer maneira, é Evidência 1, Evolução 0:

"Nós descobrimos que os gorilas compartilham muitas mudanças genéticas paralelas com os humanos inclusive a evolução de nossa audição. Os cientistas sugeriram que a evolução rápida dos genes da audição humana foi ligada à evolução da linguagem. Nossos resultados lançam dúvidas sobre isso, pois os genes de audição evoluíram nos gorilas numa mesma taxa semelhante àquela nos humanos."

Mas outro evolucionista demonstrou que a evidência que se dane, pois a antiga estória da carochinha ainda é útil
:

"Scally acrescenta que poderia muito bem ser que houve uma aceleração paralela nesses genes por duas razões diferentes - que a audição humana se desenvolveu por causa da fala e que a audição do gorila se desenvolveu para servir a um propósito inteiramente diferente, mas ainda desconhecido.

Assim, os genes de audição passaram por evolução acelerada devido ao desenvolvimento da linguagem, exceto quando eles não passaram. Tudo isso faz sentido perfeito com a evolução. Ou como os evolucionistas sempre estão nos relembrando que nada em biologia faz sentido a não ser à luz da evolução. Enquanto isso, os evolucionistas continuam com seus contorcionismos mentais.

A religião conduz a ciência, e ela importa.

Postado por Cornelius Hunter
Sábado 10/03/2012

Editor da Nature online conclama jornalistas científicos a fazer perguntas e esvaziar exageros dos cientistas

sábado, março 10, 2012

Ananyo Bhattacharya está conclamando os jornalistas científicos e fazer perguntas e a esvaziar exageros

O principal editor online da revista Nature — um dos principais periódicos chefe de torcida a favor da evolução no mundo — está, inacreditavelmente,
conclamando os jornalistas científicos a trabalharem mais na “contextualização, investigação e, às vezes, desafiar a ciência.” Ananyo Bhattacharya acrescenta que “os jornalistas devem tentar ficar a um braço de distância de suas fontes” e devem fazer perguntas e esvaziar a exageração.

Exceto, isto, quando importa.

Se um cientista fizer uma afirmação impensada ou exagerada sobre, digamos, o impacto terrível das imperfeições do cristal nas tolerâncias de fabricação, então o jornalista precisa se concentrar nisso e conferir os fatos. Fique um braço de distância, procure a opinião de terceiros, e não publique a história da fonte antes da publicação. Isso é apenas 
a essência de um bom e sólido jornalismo investigativo.

Mas, se um evolucionista pronunciar, com toda a pompa e autoridade de sumo-sacerdote, que a complexidade biológica X evoluiu espontaneamente (apesar das imensas contradições científicas), então
como Charlie Rose o jornalista deve  bajular e expresser profunda surpresa diante do oráculo da verdade ao qual lhe foi concedido alguns preciosos momentos de acesso.

Postado por Cornelius Hunter, Sexta-feira, 9 de março de 2012

+++++
NOTA DESTE BLOGGER:
Desde 1998, inclusive no Observatório da Imprensa (procure meu nome por lá), conclamo os jornalistas a tomarem esta atitude diante dos cientistas, especialmente os evolucionistas. Todavia, quando a questão é Darwin, lamentavelmente, nossas editorias de ciências são como vacas de manjedouras, e praticam o beija-mão e beija-pé a Darwin. E chamam isso de jornalismo moderno, objetivo e não comprometido.

NADA MAIS FALSO, não é mesmo Editoria de Ciência da Folha de São Paulo??? Este comportamento abjeto se aplica, descontando-se a formação científica que alguns nem têm, à maioria dos jornalistas científicos na Grande Mídia Tupiniquim.
 

Dobramento de proteínas: entendendo a dança dos chaperones

sexta-feira, março 09, 2012

Protein Folding: Understanding the Dance of the Chaperones

ScienceDaily (Mar. 8, 2012) — Proteins are the molecular building blocks and machinery of cells and involved in practically all biological processes. To fulfil their tasks, they need to be folded into a complicated three-dimensional structure. Scientists from the Max Planck Institute of Biochemistry (MPIB) in Martinsried near Munich, Germany, have now analysed one of the key players of this folding process: the molecular chaperone DnaK. "The understanding of these mechanisms is of great interest in the light of the many diseases in which folding goes awry, such as Alzheimer's or Parkinson's," says Ulrich Hartl, MPIB director.


The chaperone DnaK binds to new proteins and mediates their folding. Proteins it cannot fold, DnaK transports to GroEL, a highly specialised folding machine. (Credit: MPI of Biochemistry)



The work of the researchers has now been published in Cell Reports.


Proteins are responsible for almost all biological functions. The cells of the human body continuously synthesize thousands of different proteins in the form of amino acid chains. In order to be biologically useful, these chains must fold into a complex three-dimensional pattern. When this difficult process goes wrong, it can lead to useless or even dangerous protein clumps. All cells, from bacteria to human, have therefore developed a network of molecular chaperones, proteins themselves, which help other proteins to fold properly.
...

Read more here/Leia mais aqui: Science Daily





Mais anterior do que pensado: organismo mais antigo com esqueleto antecede à era cambriana

Mais anterior do que pensado: organismos mais antigo com esqueleto antecede à era cambriana

9 de março de 2012

No artigo  “Oldest Organism With Skeleton Discovered in Australia” (ScienceDaily, Mar. 8, 2012), somos informados:


"Uma equipe de paleontólogos descobriu o animal com esqueleto mais antigo. Chamado de Coronacollina acula, o organismo tem entre 560 milhões a 550 milhões de anos de idade, o que o coloca no período Ediacarano, antes da explosion de e da diversificação dos organismos que ocorreu na Terra no período Cambriano."

O mais antigo até aqui, nós imaginaríamos.

“Até o período Cambriano, era sabido que os animais eram de corpos moles e não tinhas partes duras,” disse Mary Droser, professora de Geologia na Universidade da Califórnia, Riverside, cuja equipe de pesquisa fez a descoberta no sul da Austrália. “Mas agora nós temos um organismo com partes individuais do esqueleto que surgem antes do período Cambriano. Portanto, é o animal mais antigo com partes duras, e tem um punhado delas — elas teriam sido apoios estruturais — essencialmente sustentando tudo. Isto é uma inovação importante para os animais.”



"Os pesquisadores destacam que o Coronacollina acula vivia no leito do mar. Com um formato tipo dedal, ao qual pelo menos quatro "espículos" tipo agulha de  20-40 centímetros de comprimento eram ligados, Coronacollina acula mais provavelmente se mantinha estruturada pelos espículos. Os pesquisadores acreditam que ela ingeria alimentos do mesmo modo que a esponja, e que era incapaz de locomoção. Como se reproduzia permanence um mistério."

Os darwinistas frequentemente apontam alegremente para tais descobertas, esperando derrubar a significância da explosão Cambriana há 500 milhões de anos atrás, quando quase todos os filos de animais atuais apareceram prontamente. O problema que eles nunca discutem (e agora ninguém seria legalmente permitido discutir em muitos sistemas escolares) é este: Se as explosivas inovações ocorreram muito mais cedo, elas diminuem o tempo para a seleção natural agir sobre as mutações aleatórias (Darwinismo) para produzir tais inovações, um processo que deve, geralmente, ser lento de qualquer maneira.

Mas por que se preocupar sobre o fato quando você tem um caso jurídico a seu favor? É assim que a ciência funciona, não é? É mesmo?

Uncommon Descent Blog

+++++
NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Por que a Explosão Cambriana é tratada en passant em nosso livros didáticos de Biologia do Ensino Médio TODOS aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM? Por que os alunos não são informados sobre o que isso significa para a corroboração de uma teoria científica no contexto de justificação teórica?

O nome disso é 171 epistêmico, desonestidade científica, e nenhum desses autores de livros didáticos me processa por danos morais e materiais. Por que? Porque eles sabem que Darwin vai junto comigo para o banco dos réus!!!

EXTRA! EXTRA! Por uma teoria geral da evolução: estendendo a teoria darwinista à matéria inanimada

Toward a general theory of evolution: Extending Darwinian theory to inanimate matter

Addy Pross
 
Correspondence: Addy Pross pross@bgu.ac.il

Author Affiliations

Department of Chemistry, Ben Gurion University of the Negev, Be'er Sheva, 84105, Israel

Journal of Systems Chemistry 2011, 2:1 doi:10.1186/1759-2208-2-1


Received: 17 March 2011
Accepted: 7 June 2011
Published: 7 June 2011

© 2011 Pross; licensee Chemistry Central Ltd. 

This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License (
http://creativecommons.org/licenses/by/2.0), which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

Abstract

Though Darwinian theory dramatically revolutionized biological understanding, its strictly biological focus has resulted in a widening conceptual gulf between the biological and physical sciences. In this paper we strive to extend and reformulate Darwinian theory in physicochemical terms so it can accommodate both animate and inanimate systems, thereby helping to bridge this scientific divide. The extended formulation is based on the recently proposed concept of dynamic kinetic stability and data from the newly emerging area of systems chemistry. The analysis leads us to conclude that abiogenesis and evolution, rather than manifesting two discrete stages in the emergence of complex life, actually constitute one single physicochemical process. Based on that proposed unification, the extended theory offers some additional insights into life's unique characteristics, as well as added means for addressing the three central questions of biology: what is life, how did it emerge, and how would one make it? +++++

FREE PDF GRATIS


+++++

NOTA DESTE BLOGGER:

A retórica darwinista amplamente divulgada é que a teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários (de A a Z), é a teoria científica mais corroborada por outras áreas científicas. Nada mais falso!!!

Contrariando a afirmação retórica bombástica da Nomenklatura científica, Pross afirma no abstract deste artigo que o foco estritamente biológico resultou em uma ampla diferença conceitual entre as ciências biológicas e físicas. Como a Síntese Evolutiva Moderna - neodarwinismo - é uma teoria científica morta desde os anos 1980s (Stephen Jay Gould, um evolucionista honesto!!!).

Apesar das muitas ações para salvar a cara de Darwin de uma vergonhosa falência epistêmica, de pés juntos e dedos cruzados a Nomenklatura científica afirmava não existir crise na teoria da evolução, que todos os cientistas eram e são unânimes em afirmar o fato, Fato, FATO da evolução - o que vimos nas últimas décadas do século 20 foi o acúmulo de uma montanha de evidências negativas colocando em cheque aspectos teóricos fundamentais quando submetidos ao rigor do CONTEXTO DE JUSTIFICAÇÃO TEÓRICA.

Bem, aqui neste blog há muito se anunciou e se anuncia uma iminente e eminente mudança teórica em biologia evolucionária. Aqui você ficou sabendo que está sendo elaborada uma nova teoria geral da evolução - a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA. Pasme, devido àquela montanha de evidências negativas, esta nova teoria evolucionária, contrariando a Darwin, NÃO SERÁ SELECIONISTA, e pasme mais ainda, irá incorporar alguns ASPECTOS LAMARCKISTAS. Mas ela será anunciada pela Nomenklatura científica somente em 2020.

Você aprendeu na universidade que a ciência abomina o vazio teórico. Pergunta causticante deste blogger: Sob qual referencial teórico está se fazendo biologia evolucionária? Ou a Biologia não precisa de Darwin para ser a ciência que descreve a diversidade e complexidade da vida?

Bem, Pross disse que existe uma ampla diferença conceitual entre as ciências biológicas e físicas, e que com a sua formulação teórica considerandoabiogênese e evolução como um único processo físicoquímico, nós poderemos explicar o que é a vida, como surgiu e como pode ser feita.

Pross, eu pago pra ver!!!

Prof. Sílvia Regina Gobbo: um dos maiores especialistas em evolução humana contraria sua afirmação

quinta-feira, março 08, 2012

http://www.youtube.com/watch?v=lXLG7MbsGIk

+++++


Dr. Bernard Wood, professor de origens humanas na Universidade George University, fala sobre paleoantropologia e a reconstrução da evolução humana, e contraria o que vem sendo afirmado pela Prof. Sílvia Regina Gobbo de que a evolução humana já é um fato cientificamente estabelecido. Nada mais falso!!!

A França parece ser um bom lugar de se fazer ciência


Evolution News & Views 7 de março de 2012 9:12 PM | Permalink


Didier Raoult, o "microbiologista mais produtivo e influente na França" de acordo com a Science e conhecido como um crítico cândido de Darwin, está parecendo mais interessante todo o tempo. Outro dia nós destacamos um perfil dele e de seu trabalho. Isto aqui é de uma entrevista que ele deu ao Le Point:

"A visão da vida passando por um refinamento hoje é mais nietzschiano do que darwiniano. Por um lado, há Apolo, lindo, racional e organizado, e por outro lado, há Dionísio, provocando desordem, caos, o que não é previsto, com a recombinação seguindo o bacanal. Transferências verticais de genes dentro de uma espécie, com mudanças progressivas selecionadas pelo ambiente, lembram o mundo apolíneo. Transferências laterais entre espécies diferentes via micróbios evoca, por sua brutalidade, o universo radical de Dionísio."


Sob certos aspectos, isto é uma coisa muito radical para se dizer porque é a expressão da opinião de que nesta etapa de pesquisa, nós não temos esquema melhor pelo qual entender a vida do que esses fornecidos pelos mitos antigos de agência e ação.

Por outro lado, é uma coisa muito conservadora dizer porque a fim de dar vida cientificamente àqueles mitos, Raoult se vê obrigado a voltar a algumas ideias muito familiares envolvendo a transferência lateral e vertical de genes. É como se um homem fosse uma descrição de um grande exército em movimento estritamente em termos contábeis - trezentos dólares para os boinas vermelhas, mil e cem dólares para clips de papel, e onde mesmo estão os recibos para o óleo de metralhadora?

O mínimo que se pode dizer, este é um homem e um cientista que está pensando e que é sensível ao fato de que as questões que ele acha interessante têm uma história longa no pensamento filosófico (e literário). Elas não são questões fáceis de se perguntar e ainda mais difíceis de se responder.


Se ele passar muito tempo nos Estados Unidos [Nota deste blogger: e no Brasil também), ele deve ficar surpreso pela estreiteza, intolerância e asquerosidade do pensamento darwinista predominante, seu tom desprezível de sarcasmo escarnecedor. Evidentemente não existem Nick Matzkes na França, nem Larry Morans, tampouco Donald Protheros, muito menos PZ Myers. Só isso faz da França um lugar muito legal de se trabalhar.

Prof. Sílvia Regina Gobbo: o "mais produtivo e influente microbiologista na França" é um cético furioso de Darwin

terça-feira, março 06, 2012

O "mais produtivo e influente microbiologista na França" é um cético furioso de Darwin
David Klinghoffer 5 de março de 2012 6:37 PM | Permalink

Em biologia e outras áreas, a extensão do fermento anti-darwinista é imensamente atenuado se alguém considerar somente os defensores do Design Inteligente. Existe também um corpo substancial de pesquisadores que rejeita o paradigma evolucionário convencional, assim como rejeitam o Design Inteligente. Assim nós encontramos, voltando nossa atenção para a edição da revista Science, de 22 de março, que Didier Raoult, da University de Aix-Marseille, é um cético furioso de Darwin.

"Controverso e sem papas na língua, Raoult publicou ano passado um livro de ciência popular que declara peremptoriamente que a teoria da evolução de Darwin está errada."


O livro é Dépasser Darwin (Além de Darwin):

"Darwin foi um sacerdote," disse Raoult, afirmando que a imagem da árvore da vida que Darwin propôs é inspirada na Bíblia. " Ela também é muito simples." Raoult questiona outros diversos princípios da moderna teoria evolucionária, inclusive a importância da seleção natural. Ele diz que recentes descobertas em genética revelam como os genes são frequentemente trocados, não somente entre espécies microbianas diferentes, mas também entre micróbios e organismos complexos, por exemplo, no intestino humano. Isso quer dizer que a criação de novo de espécies completamente novas é possível, Raoult argumenta, e a árvore da vida de Darwin, ramificada, deve ser substituída por uma rede de espécies interconectadas.

Um colega crítico se preocupa que Raoult fornece "munição" para os "criacionistas," enquanto que Eugene Koonin é citado como oferecendo a estarrecedora opinião de que Raoult "vai um pouco longe demais." Como você entende isso? Porque "a teoria de Darwin é relevante, mas é incompleta. Ela não se aplica à evolução de micro-organismos." Mas os micro-organismos têm sido a forma predominante de vida na Terra na maior parte da história da vida. Dizer que o darwinismo não pode explicar a sua evolução, vindo de um evolucionista, é uma admissão que deixa alguém sem ar.

Não é estranho que Raoult esteja na dúvida. Somente nos Estados Unidos [Nota deste blogger: no Brasil também] a Guilda Darwinista teve sucesso tão esplendidamente em impor a conformidade da opinião expressa, de modo tal que as dúvidas são compartilhadas na maior parte sotto voce ou em contextos estritamente profissionais quando qu, supõe-se, o público não está ouvindo. Em nosso país, a Guilda governa pelo temor e culpa por associação, mas - espere. Isso pode realmente continuar indefinitivamente? Parece que não. Na França, pelo menos, a Guilda não pode fazer muito do que é feito aqui, e por isso você tem uma situação onde o microbiologista proeminente do país também é um crítico de Darwin.

Nós uma vez tínhamos por certo de que a União Soviética não poderia cair durante nossa existência. Um colega acabou de retornar de uma viagem a Cuba, e ele fala sobre as mudanças portentosas [ocorrendo] até ali.

O que isso quer dizer sobre as probabilidades de êxito do Design Inteligente não é certo, mas é um augúrio pavoroso para a ortodoxia evolucionista.

+++++

Fui, nem sei por que, pensando na Prof. Silvia Regina Gobbo, do Grupo Criacionismo, no Facebook, que afirmou ser a teoria da evolução um fato cientificamente estabelecido, que a evolução humana a partir de primatas está mais do que comprovada [??? onde que ela obteve esta informação científica? Epifania???] e que não existe nenhuma dissidência científica de peso em relação à evolução. O Prof. Dr. Didier Raoult, da University de Aix-Marseille, o "mais produtivo e influente microbiologista na França", qualifica Prof. Gobbo???

Aprendi com meus pais a tratar as mulheres com elegância - tenho cinco irmãs, e por isso vou ser o mais elegante possível com a Prof. Gobbo.

No Grupo Criacionismo, ela se mostra atualizada na literatura científica especializada, mas destaca somente os artigos e pesquisas favorecendo (circunstancialmente) o fato, Fato, FATO da evolução, e intencionalmente deixa de lado os artigos e pesquisas que apresentam montanhas de evidências questionando aspectos fundamentais da teoria no contexto de justificação teórica, e que revelam a falência epistêmica do darwinismo.

Prof. Gobbo, você sabia que vem aí uma nova teoria geral da evolução? Que não será selecionista? Que irá incorporar aspectos teóricos lamarckistas? Que sera apresentada à comunidade científica e ao público somente em 2020? Estou falando da Síntese Evolutiva Ampliada. Aprendi na universidade que a ciência abomina o vácuo epistemológico. Perguntar não ofende, Prof. Gobbo, mas sob qual referencial teórico estamos fazendo biologia evolucionária???


Prof. Gobbo, a Sra. me cobrou ali que eu fizesse ciência e publicasse pesquisa/artigo com revisão por pares. Você se diz cristã, e talvez seja isso mesmo, a sua inocência evangélica é muito grande: você não sabe que eu sou considerado PERSONA NON GRATA pela Nomenklatura científica? Trabalhos que apresento para congressos e conferências, apesar de embasados em especialistas de peso na comunidade científica, muito maiores no saber do que os pareceristas, são sumariamente rejeitados, e sou notificado da rejeição quase que no começo desses eventos. Por que? Porque não rezo pela cartilha de Darwin. Traduzindo em miúdos, eu não beijo os pés e nem beijo as mãos de Darwin, mas o desnudo cientificamente.

Gente graúda da Nomenklatura científica sabe do que estou falando e de uma história que ainda não posso contar, que eles foram atores comigo, mas que revela a Inquisição sem fogueira e a sordidez desses Torquemadas pós-modernos, chiques e perfumados a la Dawkins em perseguir e destruir carreiras acadêmicas dos que ousaram dizer: Darwin está nu!!!