Eu estou de saída para São Paulo, pois amanhã assistirei a um seminário de colegas do doutorado de História da Ciência na PUC-SP, e não vou ter ter tempo de comentar o artigo "A árvore da vida não está morta", de Diogo Meyer, professor do Instituto de Biociências da USP, especialista em genética e evolução, publicado online no jornal "O Estado de São Paulo".
No artigo replicando ao Dr. John Lennox, professor da Universidade de Oxford, Meyer afirmou, entre coisas, que a Árvore da Vida de Darwin não está morta e que a seleção natural é capaz de explicar as características dos seres vivos.
Eu não sei onde foi mesmo que eu li que a Árvore da Vida de Darwin está mais para gramado, que a revista The New Scientist na sua edição de Fevereiro de 2009 publicou o artigo "Darwin was wrong" [Darwin estava errado] sobre a Árvore da Vida.
Eu também não sei onde foi mesmo que eu li que a seleção natural não é mais uma Brastemp de mecanismo evolutivo - como explicar as características dos seres vivos é uma coisa, explicar a origem é outra, e que por não ter esta robustez de criar novidades nas coisas bióticas, está sendo elaborada a nova teoria da evolução - a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, onde a seleção natural de Darwin terá um papel menos importante.
O artigo de Meyer me fez lembrar a estória da formiguinha que era servida cocaína no laboratório pelos pesquisadores. Após ficar viciada na droga, os cientistas foram arrancando partes da formiguinha, e perguntavam (para o devido aferimento da experiência a la Mengele); "Está sentido alguma coisa, formiguinha?", e a formiguinha respondia: "Eu num tô tintindo nada". Até que ela nada mais respondeu...