Explorando o preconceito real e percebido contra os cristãos na biologia acadêmica

quinta-feira, janeiro 30, 2020

Are scientists biased against Christians? Exploring real and perceived bias against Christians in academic biology

M. Elizabeth Barnes ,Jasmine M. Truong ,Daniel Z. Grunspan,Sara E. Brownell 


Source/Fonte: Dicio

Abstract

Christians are one of the most underrepresented groups in science, and one potential explanation is that scientists have a bias against Christian students, which could discourage and actively prevent Christian students from becoming scientists. Although there is a general perception in society that there is bias against Christians in science, we do not know whether science students, who frequently interact with scientists, perceive this bias. Further, no researchers have attempted to experimentally document the existence of bias against Christians in science. To address these gaps in the literature, we designed three studies. In the first study, we found that college science students report a perceived bias against Christians in science and that evangelical Christians perceive greater bias than Catholic and non-Christian students. Then in two studies, biology professors evaluated Ph.D. program applicants and we examined whether the professors rated a student less favorably when the student revealed a Christian religious identity. We found no statistically significant differences in how biology professors rated a student who was President of the Christian Association compared to a student who was President of the Atheist Association or a student who was President of the Activities Association. However, in Study 3, biology professors did rate a Christian student who went on a mission trip with Campus Crusade for Christ as less hireable, less competent, and less likeable than a student who did not reveal a Christian identity. Taken together, these studies indicate that perceived bias against Christians in science may contribute to underrepresentation of Christians but actual bias against Christians in science may be restricted to a specific type of Christianity that scientists call fundamentalist and/or evangelical.


Citation: Barnes ME, Truong JM, Grunspan DZ, Brownell SE (2020) Are scientists biased against Christians? Exploring real and perceived bias against Christians in academic biology. PLoS ONE 15(1): e0226826. 


Editor: Jonathan Jong, Coventry University, UNITED KINGDOM

Received: August 31, 2019; Accepted: December 5, 2019; Published: January 29, 2020

Copyright: © 2020 Barnes et al. This is an open access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author and source are credited.

Data Availability: All data will be submitted as a supplemental information file upon acceptance of the manuscript.

Funding: M.E.B received funding support for this study from the National Science Foundation (https://www.nsf.gov/) grant DGE-1311230, M.E.B and S.E.B. received funding for this study from the National Science Foundation (https://www.nsf.gov/) Grant I-USE-1818659, and D.Z.G. and S.E.B. received funding for this study from the National Science Foundation (https://www.nsf.gov/) Grant #1712188. The funders had no role in study design, data collection and analysis, decision to publish, or preparation of the manuscript.

Competing interests: The authors have declared that no competing interests exist.

FREE PDF GRATIS: PLoS One 

W. R. Thompson 'falou e disse' sobre a supressão de críticas à teoria da evolução

Supressão das críticas/Supression of criticisms

O professor WR Thompson é muito relevante: 'Esta situação, onde os cientistas se reúnem em defesa de uma doutrina que eles são incapazes de definir, muito menos demonstram com rigor científico, tentando manter seu crédito ao público pela supressão de críticas e eliminação de dificuldades, é anormal e indesejável na ciência ”(Prefácio ao 100º aniversário, edição da Everyman's Library de Darwin's Origin of Species). 1959

Professor W. R. Thompson is very relevant: ‘This situation, where scientific men rally to the defence of a doctrine they are unable to define, much less demonstrate with scientific rigour, attempting to maintain its credit with the public by the suppression of criticisms and the elimination of difficulties, is abnormal and undesirable in science’ (Preface to 100th anniversary, Everyman’s Library edition of Darwin’s Origin of Species). 1959

O “putsch” rasteiro, academicamente desonesto e ideologizado de grupo darwinista xiita da USP contra Benedito Aguiar Neto, novo presidente da CAPES

terça-feira, janeiro 28, 2020

O que é a CAPES?

A CAPES é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, fundação do Ministério da Educação (MEC), desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação.

...

As atividades da CAPES são agrupadas nas seguintes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas:

- avaliação da pós-graduação stricto sensu;

- acesso e divulgação da produção científica;

- investimentos na formação de recursos humanos de alto nível, no país e exterior;

- promoção da cooperação científica internacional;

- indução e fomento da formação inicial e continuada de professores para a educação básica nos formatos presencial e a distância.

A CAPES tem sido decisiva para os êxitos alcançados pelo sistema nacional de pós-graduação, tanto no que diz respeito à consolidação do quadro atual, como na construção das mudanças que o avanço do conhecimento e as demandas da sociedade exigem.

O sistema de avaliação, continuamente aperfeiçoado, serve de instrumento para a comunidade universitária na busca de um padrão de excelência acadêmica para os mestrados e doutorados nacionais. Os resultados da avaliação servem de base para a formulação de políticas para a área de pós-graduação, bem como para o dimensionamento das ações de fomento (bolsas de estudo, auxílios, apoios).

Fonte: CAPES

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RETROSPECTIVA HISTÓRICA:


Neste mesmo dia, às 13:08, Paulo Saldaña publica na Folha de São Paulo as opiniões emitidas sobre criacionismo e design inteligente pelo novo presidente da CAPES, no seu artigo “Novo presidente da Capes defende criacionismo em 'contraponto à teoria da evolução”.

No dia 25 de janeiro de 2020 o Núcleo de Apoio à Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução “Charles Darwin” (NAP EDEVO-Darwin), ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo saiu atacando midiaticamente as opiniões do novo presidente da CAPES e fazendo uma defesa academicamente desonesta e desatualizada do status epistêmico da atual teoria da evolução de Darwin:




E mais a divulgação em massa do PDF de sua nota para os professores de universidades públicas e privadas via We Transfer e revista Forum.


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A seguir uma análise dessa nota: 

O Núcleo de Apoio à Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução “Charles Darwin” (NAP EDEVO-Darwin), ligado à Pró- Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo, que reúne diversos cientistas atuantes na área da evolução biológica, diante de matéria divulgada no site do jornal Folha de São Paulo de hoje (24/01/2020), sobre opinião emitida por pessoa que será encarregada de dirigir a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES), ligada ao Ministério da Educação (MEC), vem a público esclarecer que:

1- O chamado “criacionismo científico” não é reconhecido pela comunidade científica de nenhum país, reunida em associação científica com membros acreditados junto a instituições acadêmicas desvinculadas de organizações religiosas ou por elas financiadas;

*VERDADE*

2- Literalmente todas as evidências disponíveis, corroboram a explicação da diversidade e estrutura da vida na Terra por meio de processos de descendência com modificação e que todos os seres vivos são conectados por relações de ancestralidade comum. Novas áreas da ciência, como a Genômica, continuamente fortalecem este paradigma.

*FALSO* 

Os biólogos falharam em construir uma “árvore da vida”. Biólogos evolucionistas tinham esperanças que a evidência do DNA revelaria uma grande árvore da vida onde todos os organismos seriam relacionados nitidamente. Não revelou. A árvore da vida de Darwin – a noção de que todos os organismos vivos compartilham de um ancestral comum – tem enfrentado crescentes dificuldades nas últimas décadas.

Árvores que descrevem as supostas relações ancestrais entre organismos baseados em um gene ou característica biológica muito comumente entram em conflito com árvores baseadas em um gene ou característica diferente. Um artigo de 2009 da New Scientist observa que a árvore da vida "está em frangalhos, despedaçada por uma avalanche de evidências negativas", levando um cientista a dizer "Acabamos de aniquilar a árvore da vida". O artigo conclui: "qualquer biólogo agora argumenta que o conceito de árvore é obsoleto e precisa ser descartado.”

O artigo explica o problema básico: “genes diferentes contaram histórias evolutivas contraditórias”. 1 Isso implica um desafio à descendência comum universal, a hipótese de que todos os organismos descendem de um único ancestral comum.

Muitos outros artigos concordam que a hipótese da árvore da vida está em perigo. W. Ford Doolittle explica na Science: “Os filogenistas moleculares não conseguiram encontrar a 'árvore verdadeira', não porque seus métodos são inadequados ou porque escolheram os genes errados, mas porque a história da vida não pode ser adequadamente representada como uma árvore.” 2 Doolittle atribui os dados não semelhantes de árvores à troca de genes entre os micro-organismos na base da árvore. Carl Woese, o pai da sistemática molecular evolucionária, descobre que tais problemas existem além da base da árvore: “Incongruências filogenéticas [conflitos] podem ser vistas em toda parte da árvore universal, desde a raiz até as principais ramificações dentro e entre os vários táxons à composição dos próprios agrupamentos primários.” 3 Muitos outros artigos descobriram dados semelhantes.

Um artigo de junho de 2012 na Nature relatou que pequenas cadeias de RNA chamadas microRNAs "estão destruindo as ideias tradicionais sobre a árvore genealógica dos animais". O biólogo de Dartmouth, Kevin Peterson, que estuda os microRNAs lamentou: "Eu observei milhares de genes de microRNAs e não pude encontrar um único exemplo que apoiasse a árvore tradicional. ”

Segundo o artigo, os microRNAs produziram "um diagrama radicalmente diferente para os mamíferos: um que alinha humanos mais próximos com elefantes do que com roedores". Peterson colocou sem rodeios: "Os microRNAs são totalmente inequívocos ... eles dão uma árvore totalmente diferente do que todo mundo quer.” 4 Como um artigo de 2012 afirmou: “Conflitos filogenéticos são comuns e, frequentemente, a norma e não a exceção”. 5 Novamente, o problema é que um gene ou característica física produz uma versão da árvore da vida, mas outro gene ou característica sugere uma árvore conflitante. São tão graves os problemas que um artigo de 2013 relatou “quanto mais aprendemos sobre genomas, menos parecidos com árvores encontramos a história evolutiva” 6 e um artigo de 2012 propôs “a vida pode realmente ter múltiplas origens”. 7 Isso implica em quebra na hipótese de ancestralidade comum.

Às vezes, os evolucionistas citam a congruência da árvore do citocromo c com as árvores evolucionárias padrão como teorias confirmatórias da descendência comum. Eles raramente discutem a árvore do citocromo b, que tem graves conflitos com a filogenia padrão de grupos de animais. 8 Dados coletados suprimindo evidências contrárias não inspiram confiança nos métodos usados para construir árvores filogenéticas e advogar a descendência comum. Um artigo da Nature relatou que "disparidades entre árvores moleculares e morfológicas" levam a "guerras da evolução" porque "as árvores evolucionárias construídas pelo estudo de moléculas biológicas geralmente não se assemelham às extraídas da morfologia". 9

Os biólogos evolucionistas costumam argumentar que sequências de aminoácidos compartilhadas em genes de diferentes organismos indicam que eles devem compartilhar um ancestral comum. Esse argumento circular baseia-se no pressuposto de que similaridades genéticas compartilhadas devem ser o resultado de uma descendência comum.

Como mostram os conflitos entre as árvores filogenéticas, essa suposição falha frequentemente.

Bibliografia

1. G. Lawton, “Why Darwin Was Wrong about the Tree of Life,” New Scientist (January 21, 2009): 34-39.

2. W. F. Doolittle, “Phylogenetic Classification and the Universal Tree,” Science, 284:2124-2128 (June 25, 1999).

3. C. Woese “The Universal Ancestor,” Proceedings of the National Academy of Sciences USA, 95:6854-9859 (June, 1998).

4. E. Dolgin, “Rewriting Evolution,” Nature, 486: 460-462 (June 28, 2012).

5. Dávalos et al., “Understanding Phylogenetic Incongruence: Lessons from Phyllostomid Bats,” Biological Reviews of the Cambridge Philosophical Society, 87: 991-1024 (2012).

6. Bapteste et al., “Networks: expanding evolutionary thinking,” Trends in Genetics, 29: 439-41 (2013).

7. M. Syvanen, “Evolutionary Implications of Horizontal Gene Transfer,” Annual Review of Genetics, 46: 339-56 (2012).

8. M. S. Y. Lee, “Molecular phylogenies become functional,” Trends in Ecology and Evolution, 14: 177-178 (1999).

9. T. Gura, “Bones, Molecules or Both?” Nature, 406: 230-33 (July 20, 2000).

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Uma bibliografia extensa sobre as dificuldades fundamentais das árvores filogenéticas na literatura científica com revisão por pares, a fim de que o Núcleo de Apoio à Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução “Charles Darwin” (NAP EDEVO-Darwin) faça seu dever de casa:

As árvores filogenéticas


PATTERSON, C. et al., Congruence Between Molecular and Morphological Phylogenies, Annual Review of Ecology and Systematics, Vol. 24: 153-188 (1993). Neste artigo liderado por PATTERSON, os autores compararam as árvores filogenéticas baseadas na morfologia com aquelas baseadas em moléculas, e descobriram que há muito pouca congruência entre os dois tipos de árvores, dando a entender que a evolução darwiniana tem feito predições frágeis a respeito de confirmações esperadas de ancestralidade comum a partir da biologia molecular. Eles expressaram desapontamento com suas descobertas: “As morphologists with high hopes of molecular systematics, we end this survey with our hopes dampened. Congruence between molecular phylogenies is as elusive as it is in morphology and as it is between molecules and morphology.”



TURBEVILLE, J. M.; SCHULZ, J. R.; RAFF, R. A., Deuterostome Phylogeny and the Sister Group of the Chordates: Evidence from Molecules and Morphology, Molecular Biology and Evolution, Vol. 11(4):648-655 (1994). TURBEVILLE et al são sistematizadores de renome. Eles admitem os conflitos encontrados quando se tenta usar as moléculas ou a morfologia para se resolver as relações filogenéticas dos principais grupos de deuterostômicos. 


HASEGAWA, M.; ADACHI, J.; MILINKOVITCH, M. C., Novel Phylogeny of Whales Supported by Total Molecular Evidence, Journal of Molecular Evolution, Vol. 44(Suppl 1):S117–S120 (1997). Neste artigo, HASEGAWA et al relatam que a filogenia das baleias com dentes baseada em moléculas conflita com a filogenia clássica baseada na morfologia das baleias modernas: “our analyses strongly suggest that the traditional view of toothed-whale monophyly should be rejected.”

SCHWABE, C., Embryotic evolution: An ancient question, a new answer, Cell Cycle, Vol. 7(11):1503-1506 (June 1, 2008). Este autor faz uma crítica pesada à teoria da evolução moderna: “In an effort to fit the past events to the prevailing theory of evolution, the natural phenomenon has become so convoluted and polemic-ridden that it has floated clear out of the roam of science.” SCHWABE propõe um tipo de “embryotic evolution”: “The well-documented inability to discover intermediate forms again points to the stem cell as the evolutionary unit.”

DE JONG, W. W., Molecules remodel the mammalian tree, Trends in Ecology and Evolution, Vol. 13(7):270-275 (July, 1998). Nesta resenha, DE JONG discute o fato de que várias hipóteses filogenéticas de árvores explicando as relações de vários grupos mamíferos serem conflitantes. Ele afirmou categoricamente que “a strict consensus tree of prevailing phylogenies of the mammalian orders would reduce to an unresolved bush, the only consistent clade probably being the grouping of elephants and sea cows.”

WOESE, C., The universal ancestor, Proceedings of the National Academy of Sciences USA, Vol. 95: 6854-6859 (June, 1998). WOESE admite neste artigo o fato da existência de incongruências filogenéticas por toda a árvore da vida: “Phylogenetic incongruities can be seen everywhere in the universal tree, from its root to the major branchings within and among the various taxa to the makeup of the primary groupings themselves.”

NORMILLE, D., New Views of the Origins of Mammals, Science, Vol. 281:774 (August 7, 1998). Neste artigo, NORMILLE revê como que as predições evolucionárias a partir de dados moleculares frequentemente discordam dos achados no registro fóssil: “Paleontologists and molecular biologists take different approaches to questions of evolution and often come to different conclusions.” Isto mostra que o conhecimento convencional sobre o ancestral comum a partir do registro fóssil não está fazendo predições bem-sucedidas sobre o que os dados moleculares nos dizem.

MINDELL, D. P. et al., Multiple independent origins of mitochondrial gene order in birds, Proceedings of the National Academy of Sciences USA, Vol. 95: 10693-10697 (September 1998). MINDELL et al descrevem as dificuldades encontradas quando os biólogos evolucionistas tentam construir uma árvore filogenética para os principais grupos de aves usando o DNA mitocondrial. As árvores baseadas nestas moléculas de mtDNA têm divergido com as noções tradicionais das relações entre as aves. Surpreendentemente, os autores até acham semelhança “convergente” entre alguns mtDNAs de aves e os mtDNAs de espécies distantes como cobras e lagartos.  

CAO, Y. et al., Conflict Among Individual Mitochondrial Proteins in Resolving the Phylogeny of Eutherian Orders, Journal of Molecular Evolution, Vol. 47:307-322 (1998). Nesta pesquisa, CAO et al relatam que quando o DNA mitocondrial foi usado para construir uma árvore filogenética para muitas ordens de mamíferos, os resultados entraram em choque com as expectativas do que a árvore filogenética deveria parecer. Tais conflitos entre árvores filogenéticas baseadas em moléculas são comuns e representam um desafio para a expectativa darwinista de que a vida se encaixaria em árvores hierárquicas nítidas. 

MUSHEGIAN, A. R. et al., Large-Scale Taxonomic Profiling of Eukaryotic Model Organisms: A Comparison of Orthologous Proteins Encoded by the Human, Fly, Nematode, and Yeast Genomes, Genome Research, Vol. 8:590-598 (1998). Neste artigo, MUSHEGIAN et al explicam que “different proteins generate different phylogenetic tree[s]” quando alguém considera várias árvores evolucionárias hipotetizadas para as principais relações de grupos de animais. 

NAYLOR, G. J. P.; BROWN, W. M., Amphioxus Mitochondrial DNA, Chordate Phylogeny, and the Limits of Inference Based on Comparisons of Sequences, Systematic Biology, Vol. 47: 61-76 (1998). NAYLOR e BROWN relatam neste artigo que quando o DNA mitocondrial foi usado para tentar construir uma árvore filogenética para os cordados, a árvore conflitou nitidamente com a filogenia comumente aceita para os cordados. Novamente isso mostra como que os dados moleculares conflitam com os dados morfológicos. Os autores até hipotetizaram a evolução convergente a nível molecular para explicar os dados. 

VAN HOLDE, K. E., Respiratory proteins of invertebrates: Structure, function and evolution, Zoology: Analysis of Complex Systems, Vol. 100: 287-297 (1998). Neste artigo, VAN HOLDE relata os conflitos severos existentes quando alguém tenta construir uma árvore filogenética de moléculas que transportam oxigênio. Ele concluiu que “the phylogenetic distribution of the whole group of oxygen transport proteins cannot be easily reconciled with many current models of metazoan evolution.” 

LEIPE, D. D. et al., Did DNA replication evolve twice independently?, Nucleic Acids Research, Vol. 27(17): 3389-3401 (1999). LEIPE et al  discutem neste artigo como que o DNA é importante para a vida, mas acha surpreendente o fato de vários tipos de organismos diferentes usarem enzimas muito diferentes para replicar o DNA.  Isso sugere que a maquinaria que permite a replicação do DNA deva ter evoluído duas vezes. Por causa da pressuposição de ancestralidade comum de todos os organismos vivos foi que os autores chamaram esta descoberta de surpreendente.

BENTON, M. J., Early origins of modern birds and mammals: molecules vs. morphology, BioEssays, Vol. 21:1043-1051 (1999). Neste artigo, BENTON discute as discrepâncias entre as datas preditas de história filogenética baseada em moléculas versus o registro fóssil. O autor afirmou: “Molecular and morphological data on evolutionary patterns have apparently conflicted a number of times.”  

LEE, M. S. Y., Molecular Clock Calibrations and Metazoan Divergence Dates, Journal of Molecular Evolution, Vol. 49: 385-391 (1999). LEE explica neste artigo que as muitas pressuposições usadas para calcular a divergência de datas usando relógios moleculares, e descobre que as datas dadas na literatura especializada para a divergência de vários grupos de organismos frequentemente estão erradas.

LEE, M. S. Y., Molecular phylogenies become functional, Trends in Ecology and Evolution, Vol. 14(5): 177-178 (May, 1999). Neste outro artigo, LEE admite que a evolução convergente pode causar problemas quando se tenta construir árvores filogenéticas. Ele afirmou: “The mechanical perfection of organisms represents compelling evidence for evolution by natural selection but can simultaneously confound attempts to infer evolutionary relationships.” LEE tenta explicar as discrepâncias entre as árvores filogenéticas por presumir que a evolução convergente pode ocorrer a nível genético. Será que a hipótese do ancestral comum pode acomodar tais dados inesperados e improváveis? Além disso, afirmam frequentemente que a árvore do citocromo C tree se encaixa com a filogenia convencional, apoiando a ancestralidade comum, mas este artigo revela que a árvore do citocromo B conflita bastante com a filogenia convencional. Isso mostra novamente como que as árvores filogenéticas podem conflitar bastante entre si.

DOOLITTLE, W. F., Phylogenetic Classification and the Universal Tree, Science, Vol. 284:2124-2128 (June 25, 1999). DOOLITTLE é um eminente biólogo molecular evolucionista. Neste artigo ele explica que a base da “Árvore da Vida” é impossível de se transformar numa árvore porque a distribuição dos genes entre os principais grupos de vida não se encaixam num padrão nítido de ancestralidade comum. DOOLITTLE afirmou: “Molecular phylogenists will have failed to find the ‘true tree,’ not because their methods are inadequate or because they have chosen the wrong genes, but because the history of life cannot properly be represented as a tree.” 

MORRIS, S. C., Evolution: Bringing Molecules into the Fold, Cell, Vol. 100:1-11 (Jan. 7, 2000). Neste artigo, MORRIS, um renomado paleontólogo, afirma que nós pouco sabemos como que os processos evolutivos funcionam, e que as árvores filogenéticas baseadas em moléculas frequentemente conflitam entre si, tornando difícil construir uma árvore da vida verdadeira. Ele afirmou: “When discussing organic evolution the only point of agreement seems to be: ‘It happened.’ Thereafter, there is little consensus, which at first sight must seem rather odd. ... it may seem curmudgeonly, if not perverse, to even hint that our understanding of evolutionary processes and mechanisms is incomplete. Yet this review has exactly that intention.”

DOOLITTLE, W. F., Uprooting the Tree of Life, Scientific American (February, 2000). Neste outro artigo, DOOLITTLE afirma que a base da “Árvore da Vida” não pode ser representada como uma árvore porque a distribuição dos genes não se dá em forma de árvore. DOOLITTLE afirmou: “there would never have been a single cell that could be called the last universal common ancestor.”

COLLARD, M.; WOOD, B., How reliable are human phylogenetic hypotheses?, Proceedings of the National Academy of Sciences USA, Vol. 97(9):5003-5006 (April 25, 2000). COLLARD e WOOD consideraram neste artigo as filogenias de primatas baseadas em moléculas e morfologia e descobriram importantes conflitos entre várias árvores. Quando alguns dados craniodentais não se encaixam com as árvores baseadas em moléculas, os autores simplesmente sugeriram descartar os dados dos dados usados para construir a árvore. 

GURA, T., Bones, molecules, or Both?, Nature, Vol. 406:230-233 (July 20, 2000). Neste artigo, GURA relata sobre o fato de as árvores filogenéticas baseadas em dados genéticos ou biomoléculas frequentemente conflitam com árvores genéticas baseadas em ossos ou outras características estruturais dos organismos. Isso implica que os dados não nos estão fornecendo um quadro nítido da ancestralidade comum como o articulista admitiu: “Evolutionary trees constructed by studying biological molecules often don’t resemble those drawn up from morphology.”  

BENTON, M. J., Finding the tree of life: matching phylogenetic trees to the fossil record through the 20th century, Proceedings of the Royal Society of London B., Vol. 268:2123-2130 (2001). Biólogos evolucionistas tentam construir a história evolutiva das espécies comparando seus genes e sua estrutura corporal (geralmente revelados pelos fósseis ou pela anatomia comparativa). BENTON neste artigo descobre que novos dados genéticos conflitam comumente com as noções previamente adotadas de árvores filogenéticas baseadas em fósseis e em outros dados. Isso implica em a hipótese da ancestralidade comum não está sendo validada por novos dados genéticos.

LOCKHART, P. J.; CAMERON, S. A., Trees for bees, Trends in Ecology and Evolution, Vol. 16:84-88 (2001). LOCKHART e CAMERON descrevem neste artigo as dificuldades encontradas quando os biólogos tentam construir uma árvore filogenética para os principais grupos de abelhas. As árvores baseadas na morfologia frequentemente conflitam com as árvores baseadas em moléculas, levando os autores a concluir que os dados não permitem uma árvore nítida ser construída. Como eles afirmaram: “the application of different analytical methodologies does not explain why molecular and morphological data suggest strikingly different hypotheses for the evolution of eusociality in bees.”

SALZBERG, S. L. et al., Microbial Genes in the Human Genome: Lateral Transfer or Gene Loss?, Science, Vol. 292:1903-1906 (June 8, 2001). Nesta pesquisa, SALZBERG et al estudaram muitos genes de vários grupos de organismos e descobriram que “about 40 genes were found to be exclusively shared by humans and bacteria.” Isso contradiz frontalmente as noções tradicionais de herança vertical que forma a base das metodologias normalmente usadas para se inferir ancestralidade comum. 

WILLS, M. A., The tree of life and the rock of ages: are we getting better at estimating phylogeny, Bioessays, Vol. 24:203-207 (2002). WILLS discute neste artigo os conflitos entre as árvores filogenéticas construídas usando moléculas e aquelas usando fósseis e as características estruturais dos organismos. Ele concluiu que nós não estamos ficando melhor no entendimento da “Árvore da Vida” apesar do fato de que os cientistas terem coletado mais dados desde o tempo de Darwin. Isso tem fortes implicações se a ancestralidade comum é uma boa hipótese.

NARDI, F. et al., Hexapod Origins: Monophyletic or Paraphyletic?, Science, Vol. 299:1887-1889 (March 21, 2003). Neste artigo, NARDI et al descrevem os conflitos em tentar determinar a história evolutiva dos hexápodes (artrópodes com um tórax consolidado e três pares de pernas), onde as árvores baseadas em uma característica conflitam com as árvores baseadas em outra característica. Isso implica que esses grupos não resultam numa nítida árvore evolutiva.  

GRAUR, D.; MARTIN, W., Reading the entrails of chickens: molecular timescales of evolution and the illusion of precision, Trends in Genetics, Vol. 20(2):80-86 (February 2004). GRAUR e MARTIN relatam neste artigo os problemas extremos com as datas dadas na literatura especializada para a divergência alegada de vários grupos de organismos. Eles relatam que muitos erros têm sido feitos nos cálculos dessas datas, pois “all of these divergence-time estimates were generated through improper methodology on the basis of a single calibration point that has been unjustly denuded of error” e, portanto, há uma “illusion of precision” no que diz respeito a muitas datas de divergência. A conclusão deles é: “Our advice to the reader is: whenever you see a time estimate in the evolutionary literature, demand uncertainty!”

GLAZKO, G. et al., Eighty percent of proteins are different between humans and chimpanzees, Gene, Vol. 346:215-219 (2005). Neste artigo, GLAZKO et al desafiam o dogma comum das diferenças entre humanos e chimpanzés ao descobrirem que através de certas medidas, humanos e chimpanzés são diferentes em “80%”: “The early genome comparison by DNA hybridization techniques suggested a nucleotide difference of 1–2%. Recently, direct nucleotide sequencing confirmed this estimate. These findings generated the common belief that the human is extremely close to the chimpanzee at the genetic level. However, if one looks at proteins, which are mainly responsible for phenotypic differences, the picture is quite different, and about 80% of proteins are different between the two species.”

DAVISON, J. A., A Prescribed Evolutionary Hypothesis, Rivista di Biologia/Biology Forum, Vol. 98: 155-166 (2005). DAVISON é um biólogo que tenta descobrir novas explicações para a origem da convergência entre as formas biológicas. Ele afirma que os exemplos alegados de evolução convergente são, na verdade, projetos pré-formados, uma explicação científica que difere muito das tradicionais explicações neodarwinistas. Ele dá exemplos surpreendentes de convergência extrema entre formas biológicas que não são facilmente explicadas pelas explicações neodarwinistas atuais.

NEWMAN, S. A., The Developmental Genetic Toolkit and the Molecular Homology-Analogy Paradox, Biological Theory, Vol. 1(1):12-16 (2006). NEWMAN relata neste artigo que os cientistas foram surpreendidos em encontrar semelhanças genéticas entre organismos bem diferentes. Genes semelhantes aparecem em organismos usados para realizar funções completamente diferentes, indo de encontro a muitas expectativas da ancestralidade comum, algo que NEWMAN chama de um paradoxo. Ele salientou: “given the vastly different developmental processes leading to the compound and camera eyes, it was extremely puzzling to find that the same transcription factor would act as a master control molecule in such morphologically distinct organs in such evolutionarily distant taxa.”

DOOLITTLE, W. F.; BAPTESTE, E., Pattern pluralism and the Tree of Life hypothesis, Proceedings of the Biological Society of Washington USA, Vol. 104 (7):2043–2049 (February 13, 2007). Neste artigo, DOOLITTLE e BAPTESTE defendem que os dados fornecem um forte desafio para as noções darwinistas tradicionais de descendência com modificação: “Darwin claimed that a unique inclusively hierarchical pattern of relationships between all organisms based on their similarities and differences [the Tree of Life (TOL)] was a fact of nature, for which evolution, and in particular a branching process of descent with modification, was the explanation. explanation. However, there is no independent evidence that the natural order is an inclusive hierarchy, and incorporation of prokaryotes into the TOL is especially problematic. The only data sets from which we might construct a universal hierarchy including prokaryotes, the sequences of genes, often disagree and can seldom be proven to agree. Hierarchical structure can always be imposed on or extracted from such data sets by algorithms designed to do so, but at its base the universal TOL rests on an unproven assumption about pattern that, given what we know about process, is unlikely to be broadly true.”

DUNN, C. W. et al., Broad phylogenomic sampling improves resolution of the animal tree of life, Nature, Vol. 452(7188):745-749 (April 10, 2008). O artigo de DUNN et al admite os problemas severos encontrados quando se tenta usar dados moleculares para construir árvores filogenéticas: “Long-held ideas regarding the evolutionary relationships among animals have recently been upended by sometimes controversial hypotheses based largely on insights from molecular data. These new hypotheses include a clade of moulting animals (Ecdysozoa) and the close relationship of the lophophorates to molluscs and annelids (Lophotrochozoa). Many relationships remain disputed, including those that are required to polarize key features of character evolution, and support for deep nodes is often low.”  Embora DUNN et al nutram esperanças de que novas técnicas poderão ajudar a diminuir essas falhas encontradas durante a construção de árvores filogenéticas, a admissão feita por eles é surpreendente. 

LOPEZ, P.; BAPTESTE, E., Molecular phylogeny: reconstructing the forest, Comptes Rendus Biologies, doi:10.1016/j.crvi.2008.07.003 (2008). LOPEZ e BAPTESTE abandonam a caracterização da vida como uma “árvore” darwiniana. Os autores preferem uma metáfora de “floresta”. Eles afirmam no artigo: “instead of focusing on a elusive universal tree, biologists are now considering the whole forest corresponding to the multiple processes of inheritance, both vertical and horizontal. This constitutes the major challenge of evolutionary biology for the years to come.”  Assim, parece que as noções tradicionais de uma árvore da vida darwiniana está sendo abandonada.

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Não existem dúvidas plausíveis de que o processo evolutivo seja a melhor explicação para os fenômenos da vida, uma conclusão aceita há mais de um século e atualmente endossada inclusive por muitas instituições religiosas, como o Vaticano.

*FALSO* 

Existem muitas dúvidas fundamentais demonstrando que a teoria da evolução seja a melhor explicação para os fenômenos da vida: o contexto de justificação teórica não corrobora isso desde 1859! Especialmente no que diz respeito à origem da vida!

Os livros de biologia moderna costumam encobrir evidências científicas que divergem das linhas de evidência padrão - ou "ícones" - usados para apoiar a evolução darwiniana. Por exemplo, ao tentar demonstrar ancestralidade comum, os livros didáticos frequentemente apresentam desenhos de embriões de vertebrados que exageram de maneira imprecisa as semelhanças entre diferentes organismos em seus estágios iniciais de desenvolvimento.10 Os livros didáticos também costumam apresentar exemplos de "microevolução" em pequena escala e extrapolam as evidências para fazer alegações injustificadas sobre a "macroevolução". Eles discutem pequenas alterações no tamanho dos bicos nos tentilhões de Galápagos ou pequenas alterações nas cores das mariposas de Manchester (Biston betularia) 11 a alegam que fundamentalmente novos tipos de organismos podem evoluir via processos darwinistas.

Como Robert Carroll pergunta: “As mudanças nos caracteres individuais, como a frequência relativa dos genes das cores clara e escura das asas nas mariposas que se adaptam à poluição industrial, podem simplesmente ser multiplicadas ao longo do tempo para explicar a origem das mariposas e borboletas dentre os insetos, origem dos insetos dos artrópodes primitivos ou origem dos artrópodes a partir dos organismos multicelulares primitivos? ”12 Muitos cientistas acham que a resposta é “não” - mas os livros didáticos de biologia nunca informam os alunos sobre esse fato.

O Vaticano agora é régua epistêmica para validar a teoria da evolução? Mas outros de subjetividades religiosas diferentes não podem questioná-la? Darwin deve estar revirando em seu túmulo, pois afirmou que se sua teoria precisasse de “ajuda externa”, leia-se Deus, sua teoria seria bulshit! Além disso, a questão da evolução ser compatível com a religião não é uma questão científica, é essencialmente teológica, e as escolas públicas estão proibidas de endossar quaisquer posições teológicas sobre a evolução.

Bibliografia

10. J. Wells, “Haeckel’s Embryos & Evolution: Setting the Record Straight,” American Biology Teacher, 61(5):345-349 (May, 1999).

11. J. Wells, “Second Thoughts about Peppered Moths,” The Scientist, 13(11):13 (1999).

12. R. Carroll, Patterns and Processes of Vertebrate Evolution (Cambridge University Press, 1997), pp. 8-10.

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Uma bibliografia extensa sobre as dificuldades fundamentais da seleção natural e outros mecanismos de evolução na literatura científica com revisão por pares, a fim de que o Núcleo de Apoio à Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução “Charles Darwin” (NAP EDEVO-Darwin) faça seu dever de casa:



POLANYI, M., Life's Irreducible Structure: Live mechanisms and information in DNA are boundary conditions with a sequence of boundaries above them, Science, Vol. 160:1308-1312 (June 21, 1968). Neste artigo por POLANYI, famoso cientista e pensador, ele examina as implicações da descoberta que a informação da vida é transportada numa molécula de DNA que usa um código baseado numa linguagem. Isso implica que a informação no DNA é uma entidade separada das leis da física e química, e os trabalhos realizados pelo DNA e pelas células ele compara aos de máquinas.  



LEWIN, R., Evolutionary Theory Under Fire, Science, Vol. 210:883-887 (November, 1980). LEWIN relata neste artigo sobre uma importante conferência científica sobre a evolução e discute os conflitos entre os biólogos e os paleontólogos sobre o registro fóssil e a teoria do equilíbrio pontuado. Isso ajuda a mostrar por que a mudança evolutiva rápida defendida por alguns paleontólogos não é aceita por muitos biólogos.


SEWELL, G., Analysis of a Finite Element Method: PDE/PROTRAN, (Springer Verlag, 1985). Neste artigo, SEWELL, um matemático, explica como que mutações aleatórias e a seleção não guiada não podem produzir o tipo de complexidade tipo computador que nós vemos na vida.

THOMSON, K. S., Macroevolution: The Morphological Problem, American Zoologist, Vol. 32: 106-112 (1992). THOMSON reconhece neste artigo que não há base racional suficiente para justificar a afirmação de que mudanças fenotípicas de pequena escala possam ser acumuladas para produzir inovações macroevolutivas.

MIKLOS, G. L., Emergence of organizational complexities during metazoan evolution: perspectives from molecular biology, palaeontology and neo-Darwinism, Mem. Ass. Australas. Palaeontols, Vol. 15: 7-41 (1993). Neste artigo, MIKLOS, um eminente biólogo evolucionista explica que meras mudanças nas freqüências de genes (microevolução)são  insuficientes para explicar a origem de características biológicas complexas como os planos corporais e outras inovações de grande escala (macroevolução).

WELLS, J., Second Thoughts about Peppered Moths, The Scientist, Vol. 13(11):13 (May 24, 1999). WELLS discute neste artigo o famoso exemplo de seleção natural nos livros didáticos − as “mariposas de Manchester”, e reavalia a evidência da hipótese de que pássaros comendo mariposas em troncos de árvores fez com que as mariposas evoluíssem novos padrões de coloração. WELLS afirma que muitas afirmações comuns sobre as mariposas de Manchester—inclusive as que são feitas nos livros didáticos—estão erradas.

ERWIN, D., Macroevolution is more than repeated rounds of microevolution, Evolution & Development, Vol. 2(2):78-84 (March/April, 2000). ERWIN é um paleontólogo de renome. Ele reconhece neste artigo que os processos microevolutivos não são suficientes para explicar os padrões macroevolutivos, e sugere que mais pesquisas são necessárias para se entender como ocorre a macroevolução. Ele afirmou: “Microevolution provides no satisfactory explanation for the extraordinary burst of novelty during the late Neoproterozoic-Cambrian radiation (Valentine et al 1999; Knoll and Carroll 1999), nor the rapid production of novel plant architectures associated with the origin of land plants during the Devonian (Kendrick and Crane 1997), followed by the origination of most major insect groups (Labandeira and Sepkoski 1993). 

READ, A. F.; ALLEN, J. E., The Economics of Immunity, Science, Vol. 290 (5494):1104-1105 (November, 2000). A imunização animal aos invasores tóxicos é frequentemente citada como um exemplo maior de evolução, mas há limites em quanto uma espécie pode evoluir? De acordo com esta pesquisa de READ e ALLEN tais limites devem certamente existir, porque os organismos com resistência imunológica comumente experimentam um custo de aptidão onde eles são menos aptos no ambiente original do que o tipo não-resistente. Isso implica em limites possíveis à mudança evolutiva.

AXE, D. D., Extreme Functional Sensitivity to Conservative Amino Acid Changes on Enzyme Exteriors, Journal of Molecular Biology, Vol. 301:585-595 (2000). Neste artigo, AXE relata sobre pesquisas experimentais mostrando a natureza extremamente especificada das proteínas, implicando que as proteínas funcionais são raras, e assim, possivelmente difíceis de evoluírem.    

STADLER, B. M. R. et al., The Topology of the Possible: Formal Spaces Underlying Patterns of Evolutionary Change, Journal of Theoretical Biology, Vol. 213:241-274 (2001). STADLER et al  reconhecem que os mecanismos de evolução e genética da população comumente citados não explicam a mudança de grande escala e que os eventos importantes na história da vida podem ter se perdido para sempre e impossível de reconstruí-los usando explicações evolucionárias dentro da genética.

WEISS, K., We Hold These Truths to Be Self-Evident, Evolutionary Anthropology, Vol. 10:199-203 (December 26, 2001). Neste artigo WEISS reconhece as pressuposições sobre as quais repousa a evolução darwinista e desafia os cientistas a pensarem criticamente, e não aceitar simplesmente as pressuposições da evolução cegamente. Ele afirma que essas pressuposições são defendidas tão vigorosamente que, “An evolutionary worldview is as fervently held by biologists today as were the prevailing views that evolution displaced.”

SIMONS, A. M., The continuity of microevolution and macroevolution, Journal of Evolutionary Biology, Vol. 15:688–701 (2002). SIMONS reconhece neste artigo que há um debate científico sobre se processos microevolutivos podem explicar a macroevolução: “A persistent debate in evolutionary biology is one over the continuity of microevolution and macroevolution – whether macroevolutionary trends are governed by the principles of microevolution.”  Embora este autor creia que a disputa possa ser resolvida, mesmo assim ele admite que “The continuity of selective processes over microevolutionary and macroevolutionary time continues to be a source of disagreement in evolutionary biology (Solé et al, 1999; Erwin, 2000; Carroll, 2001; Plotnick & Sepkoski, 2001), one that Maynard Smith (1989)  described as ‘unsatisfactory.’ In dispute is whether the effects of selection operating over microevolutionary  time, or at the population level, account for observed  trends over macroevolutionary time.”

LÖNNIG, W.-E.; SAEDLER, H., Chromosome Rearrangement and Transposable Elements, Annual Review of Genetics, Vol. 36:389–410 (2002). Neste artigo, LÖNNIG reconhece que alguns sistemas biológicos são de “complexidade irredutível”, sendo um forte desafio à evolução neodarwinista. 

LÖNNIG, W.-E., Dynamic genomes, morphological stasis, and the origin of irreducible complexity, In Valerio Parisi, Valeria De Fonzo, and Filippo Aluffi-Pentini eds., Dynamical Genetics (2004). Neste capítulo, LÖNNIG explora as hipóteses e os dados (tais como complexidade irredutível) que coloca desafios explícitos à evolução biológica.  

BEHE, M.; SNOKE, D. W., Simulating evolution by gene duplication of protein features that require multiple amino acid residues, Protein Science, Vol. 13 (2004). BEHE e STOKE descrevem neste artigo como que as proteínas interagem com outras proteínas num sistema chave-fechadura. Utilizando simulações de computador, os autores mostram que é muito difícil para evoluir este tipo de sistema chave-fechadura usando somente meras mutações aleatórias e seleção natural não guiada.

SKELL, P. L., Why do we invoke Darwin?, The Scientist, Vol. 19(16):10 (August 29, 2005). SKELL é membro da National Academy of Sciences, Estados Unidos. Ele discute como que a evolução darwiniana é irrelevante para muitas pesquisas biológicas, e como que os biólogos, na sua maioria, não dependem das ideias de Darwin para conduzirem suas pesquisas. Ele concluiu: “Darwinian evolution—whatever its other virtues—does not provide a fruitful heuristic in experimental biology. This becomes especially clear when we compare it with a heuristic framework such as the atomic model, which opens up structural chemistry and leads to advances in the synthesis of a multitude of new molecules of practical benefit. None of this demonstrates that Darwinism is false. It does, however, mean that the claim that it is the cornerstone of modern experimental biology will be met with quiet skepticism from a growing number of scientists in fields where theories actually do serve as cornerstones for tangible breakthroughs.”

REYNOLDS, A., The cell’s journey: from metaphorical to literal factory, Endeavour, Vol. 31(2):65-70 (2007). Neste artigo, REYNOLDS conclui que a ideia de que a célula é uma fábrica não é apenas uma metáfora, mas uma verdade literal: “Today in the twenty-first century, the metaphorical imagery has become a reality, with cells acting as chemical factories for the synthesis of commercially valuable bio-products.”  Isso é consistente com as expectativas da evolução neodarwinista?  

LÖNNIG, W.-E. et al., Biodiversity and Dollo’s Law: To What Extent can the Phenotypic Differences between Misopates orontium and Antirrhinum majus be Bridged by Mutagenesis, Bioremediation, Biodiversity and Bioavailability, Vol. 1(1):1-30 (2007). LÖNNIG et al tentaram nesta pesquisa traçar a história evolutiva de dois taxa de plantas (que produzem flores) tidas como proximamente relacionadas. Eles concluíram que: “for the rise of these taxa as well as for the inception of irreducible complex systems, the debate continues whether mutations and selection alone will be sufficient to produce all the new genetic functions and innovations necessary for the cytoplasm, membranes, and cell walls.”  A complexidade irredutível é um grande desafio para a evolução neodarwiniana.

3 - É amplamente reconhecido que o chamado “design inteligente” é simples eufemismo do dito “criacionismo científico”, sendo que o mesmo exato termo (“intelligent design”) já era usado com o mesmo sentido no século dezoito por teólogos protestantes, como Joseph Butler (1692-1752 ).

*FALSO*

O “design inteligente” não é eufemismo do “criacionismo científico”. A teoria do design inteligente é um esforço para detectar empiricamente se o “design aparente” na natureza, reconhecido por praticamente todos os biólogos, é um design genuíno (o produto de uma causa inteligente) ou apenas o produto de um processo não direcionado, como a seleção natural agindo sobre variações aleatórias.

O criacionismo tipicamente começa com um texto religioso e tenta ver como as descobertas da ciência podem ser reconciliadas com ele. O DI começa com a evidência empírica da natureza e procura determinar quais inferências científicas podem ser extraídas dessa evidência. Diferentemente do criacionismo, a teoria científica do design inteligente não afirma que a biologia moderna possa identificar se a causa inteligente detectada pela ciência é sobrenatural. A acusação de que o DI é "criacionismo" é uma estratégia retórica por parte dos darwinistas que desejam deslegitimar o DI sem realmente abordar os méritos de seu caso.

*VERDADE*

A expressão foi utilizada originalmente naquele contexto de Butler para retomar as teses de Tomás de Aquino a fim de comprovar a existência de uma divindade criadora. do universo, o que deixa claro como as expressões têm exatamente o mesmo sentido conceitual.

*VERDADE E FALSO*

VERDADE quanto ao contexto de Butler, todavia, a ideia de que os seres humanos podem observar sinais de design inteligente na natureza remonta aos fundamentos da ciência e da civilização. FALSO quanto a atribuir a ideia original de design inteligente a Butler, pois na tradição greco-romana, Platão e Cícero já defendiam versões iniciais do design inteligente.

*VERDADE E FALSO*

4 - Apenas algumas denominações religiosas têm no criacionismo científico um de seus dogmas centrais, em especial as de maior expressão no chamado “cinturão evangélico” dos Estados Unidos, com tentativas de se introduzir o ensino do chamado “design inteligente” nos currículos escolares. 

*VERDADE* – algumas 

*FALSO* – O Movimento do Design Inteligente em vez de exigir o ensino do Design Inteligente, recomenda que os estados e os distritos escolares se concentrem em ensinar aos alunos mais sobre a teoria da evolução, inclusive contar aos alunos alguns dos problemas da teoria que foram e são discutidos em publicações científicas revisadas por pares. Em outras palavras, a evolução deve ser ensinada como uma teoria científica aberta ao escrutínio crítico, não como um dogma sagrado que não pode ser questionado como deseja ardentemente o Núcleo de Apoio à Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução “Charles Darwin” (NAP EDEVO-Darwin).

*VERDADE*

O ensino religioso é permitido no Brasil, mas deve ser restrito à disciplina de ensino religioso, que não é de frequência obrigatória, e não pode incluir proselitismo religioso (Lei 9394/1996, Art 33). A última manifestação do Supremo Tribunal Federal examinou o conteúdo do ensino religioso definido nesse artigo, não abordando a inclusão de dogmas religiosos nas disciplinas científicas;

*VERDADE*

5- Ao impor aulas de “criacionismo científico” desde os anos iniciais do ensino fundamental a todas as crianças, em disciplina de frequência obrigatória, configura-se uma afronta ao regramento legal brasileiro, por obrigar os filhos de todas as famílias a aprender o que algumas denominações religiosas estadunidenses conservadoras elegeram como dogmas centrais obrigatórios para seus seguidores. Trata-se, portanto, de proselitismo religioso estatal compulsório, vedado expressamente por lei federal. Lembre-se que essa prática também é proibida nas escolas públicas estadunidenses.

...

TODAVIA, ao impor e proibir que a teoria da evolução de Darwin seja analisada criticamente em salas de aulas, quando há farta literatura científica colocando em dúvida a robustez epistêmica evolucionária, configura-se uma afronta e violação de direitos humanos ao acesso à verdade científica sobre os dogmas centrais das origens e evolução da vida e do universo. Trata-se de doutrinação ideológica no materialismo filosófico que posa como se fosse a própria ciência. 

Consideremos o que vem sendo suprimido no ensino honesto e objetivo da teoria da evolução:

A evolução neodarwiniana é fortemente criticada pelos principais cientistas: a literatura científica de ponta e acadêmica estão ficando saturada de artigos que desafiam os princípios centrais da teoria neodarwinista. Um artigo de 2011 na Biological Theory afirmou: “O darwinismo em sua atual encarnação científica chegou ao fim de sua corda” 13 e em 2012, o notável filósofo ateu Thomas Nagel argumentou em um livro da Oxford University Press que “A concepção materialista neo-darwinista da natureza é quase certamente falsa.” 14

Um artigo publicado na Trends in Ecology and Evolution de 2008 reconhece existir um “debate saudável sobre a suficiência da teoria neodarwiniana para explicar a macroevolução.” 15 Em 2009, Günter Theißen escreveu na revista Theory in Biosciences que a moderna teoria darwiniana não explicou completamente a complexidade biológica: embora já tenhamos uma compreensão muito boa de como os organismos se adaptam ao ambiente, muito menos se sabe sobre os mecanismos por trás da origem das novidades evolutivas, um processo que é indiscutivelmente diferente da adaptação. Apesar dos inegáveis méritos de Darwin, explicar como a enorme complexidade e diversidade de seres vivos em nosso planeta se originou continua sendo um dos maiores desafios da biologia. 16

Uma crítica ainda mais contundente do que ele chamou de "ciência dogmática" do pensamento neodarwinista pode ser encontrada em um artigo de 2006 de Theißen: Explicar exatamente como a grande complexidade e diversidade da vida na Terra se originou ainda é um enorme desafio científico. . . . Existe uma atitude difundida na comunidade científica de que, apesar de alguns problemas detalhados, os relatos de livros didáticos sobre evolução já resolveram o problema. Na minha opinião, isso não está totalmente correto. 17

Em 2008, os cientistas se reuniram na conferência “Altenberg 16”, onde críticos do neodarwinismo se reuniram em Altenberg, na Áustria, para discutir as insuficiências da síntese moderna da evolução. A Nature publicou um artigo cobrindo a conferência Altenberg 16, 18, citando o biólogo Scott Gilbert, afirmando que “a síntese moderna é notavelmente boa em modelar a sobrevivência dos mais aptos, mas não é boa em modelar a chegada dos mais aptos.” Stuart Newman afirmou no mesmo artigo: “Você não pode negar a força da seleção na evolução genética. . . mas, na minha opinião, trata-se de formas estabilizadoras e ajustadas que se originam devido a outros processos ".

O paleobiólogo evolucionista Graham Budd foi igualmente aberto no artigo sobre as deficiências nas explicações das principais transições evolutivas: “Quando o público pensa em evolução, ele pensa na origem das asas e na invasão da terra. . . mas essas são coisas sobre as quais a teoria evolucionista pouco nos falou. ”

Também em 2008, William Provine, historiador de ciências e biólogo evolucionista da Universidade de Cornell, fez uma palestra perante a History of Science Society argumentando que “cada afirmação da síntese evolutiva abaixo é falsa”:



1. A seleção natural foi o mecanismo primário em todos os níveis do processo evolutivo.



2. A seleção natural causou adaptação genética.


3. A evolução de caracteres fenotípicos, como olhos e ouvidos, etc., foi um bom guia para a evolução de proteínas: ou, esperava-se que a evolução de proteínas imitasse a evolução fenotípica.

4. A evolução de proteínas foi um bom guia para a evolução da sequência de DNA. Até Lewontin e Hubby pensaram, a princípio, que entender a evolução das proteínas era a chave para entender a evolução do DNA.

5. A recombinação era muito mais importante que a mutação na evolução.

6. A macroevolução era uma extensão simples da microevolução.

7. A definição de "espécie" era clara - o conceito de espécie biológica de Dobzhansky e Mayr.

8. A especiação foi entendida em princípio.

9. A evolução é um processo de compartilhar ancestrais comuns de volta à origem da vida, ou seja, a evolução produz uma árvore da vida.

10. A herança de caracteres adquiridos era impossível em organismos biológicos.

11. A deriva genética aleatória era um conceito claro e invocado constantemente sempre que o tamanho da população era pequeno, incluindo organismos fósseis.

12. A síntese evolutiva era na verdade uma síntese. 19

No ano seguinte, Eugene Koonin, do Centro Nacional de Informações em Biotecnologia, declarou em Trends in Genetics que, devido à desintegração dos princípios neodarwinistas centrais, como o “conceito tradicional da árvore da vida” ou a visão de que “a seleção natural é o principal força motriz da evolução  indica que “a síntese moderna desmoronou, aparentemente, além da possibilidade de ser consertada” e “todos os principais princípios da síntese moderna foram, se não totalmente revertidos, substituídos por uma visão nova e incomparavelmente mais complexa dos aspectos-chave da evolução . ” Koonin conclui: “para não medir as palavras, a síntese moderna já era. ”20

Dada essa massa de dissidência científica credível do neodarwinismo depreende-se que tem havido uma grande disparidade entre a percepção popular da teoria da evolução, sua posição efetiva na literatura científica relevante revisada por pares.

Bibliografia

13. D. J. Depew and B. H. Weber, “The Fate of Darwinism: Evolution After the Modern Synthesis,” Biological Theory, 6: 89-102 (December 2011)

14. T. Nagel, Why the Materialist Conception of Nature Is Almost Certainly False (Oxford University Press, 2012).

15. M. A. Bell, “Gould’s Most Cherished Concept,” Trends in Ecology and Evolution, 23: 121-122 (2008).

16. G. Theißen, “Saltational Evolution: Hopeful Monsters are Here to Stay,” Theory in Biosciences, 128: 43-44 (2009).

17. G. Theißen, “The proper place of hopeful monsters in evolutionary biology,” Theory in Biosciences, 124: 349-369 (2006).

18. J. Whitfield, Biological Theory: Postmodern Evolution?, Nature, 455:281-283 (2008).

19. W. Provine, “Random Drift and the Evolutionary Synthesis, History of Science Society HSS Abstracts,”
www.hssonline.org/meeting/oldmeetings/archiveprogs/2008archiveMeeting/2008HSSAbstracts.html (última visita em 18 de dezembro de 2009).

20. E. V. Koonin, “The Origin at 150: Is a New Evolutionary Synthesis in Sight?,” Trends in Genetics, 25:473-474 (2009).

*VERDADE* 

6- Além de afrontar uma lei federal infraconstitucional, essa prática, se consumada, afrontará a própria Constituição Federal, ao colocar o estado brasileiro a favorecer certas denominações religiosas, em detrimento de outras. 

E ainda condenará o Brasil a caminhar de maneira cada vez mais lenta na trilha da melhoria da educação pública, comprometendo irremediavelmente a qualidade da educação, o que, aliás, contraria outro ditame constitucional;

*VERDADE E FALSO*

7- Não bastassem as afrontas às leis e à própria Constituição Federal, essa imposição, se implementada, condenará a juventude do país a não compreender questões científicas básicas acerca da vida no planeta, como a origem e a importância da conservação da biodiversidade, o desenvolvimento de resistência a antibióticos por parte de certas bactérias, e tantas outras questões que o mundo moderno veio a entender graças à teoria da evolução.

VERDADE quanto ao espírito da letra constitucional.

FALSO porque hoje o ensino das teorias das origens e evolução do universo e da vida vêm sendo ensinadas DOGMATICAMENTE e sem a liberdade de se questionar cientificamente essas teorias, impedindo assim os alunos de compreender as questões científicas básicas e ter a capacidade crítica de saber o que é CIÊNCIA e o que é IDEOLOGIA (Materialismo filosófico).

O Núcleo de Apoio à Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução “Charles Darwin” (NAP EDEVO-Darwin) 
deveria saber melhor que teóricos de educação em ciência apoiam o pensamento crítico em salas de aulas de ciência. Um artigo na Science refletiu essa ideia observando que os estudantes aprendem melhor a ciência quando eles “discriminam entre a evidência que apoia (inclusivo) ou não apoia (exclusivo)” um conceito. 21

Charles Darwin mesmo aprovaria tal política educacional: “Ora, não se pode chegar a um resultado satisfatório a não ser pelo exame dos dois lados da questão e pela discussão dos fatos e dos argumentos". 22

21. J. Osborne, “Arguing to Learn in Science: The Role of Collaborative, Critical Discourse,” Science, 328 (5977):463-466 (April 23, 2010). 

22. Charles Darwin, Origin of Species (1859).

*VERDADE E FALSO*

8- O desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro estará ainda mais comprometido se a anunciada iniciativa vier a ser consumada nas escolas brasileiras de educação básica.

VERDADE – O ESTADO É LAICO.

FALSO - pois é um exercício de futurologia, uma nota promissória a ser resgatada

Universidade de São Paulo, 24 de Janeiro de 2020.

Núcleo de Apoio à Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução “Charles Darwin” - EDEVO-Darwin/USP

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A iniciativa do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução “Charles Darwin” - EDEVO-Darwin/USP, se caracteriza mais como uma tentativa de "putsch" a quem foi indicado para assumir a presidência da CAPES. Tentativa essa rasteira, academicamente desonesta e ideologizada. Nem levei em conta a ignorância desses diversos cientistas atuantes na área da evolução biológica, principalmente no tocante à missão da CAPES, e o flagrante CRIME DE DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA E DE CONVICÇÕES FILOSÓFICAS cometido por eles, quando a nossa Constituição Federal declara que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza [...] (art. 5º caput)”.

Fosse eu, meteria um processo contra o Núcleo de Apoio à Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução “Charles Darwin” - EDEVO-Darwin/USP por danos morais e por discriminação religiosa e convicções filosóficas. Conhecendo o espírito conciliador do Dr. Benedito Guimarães Aguiar Neto, ele não fará isso. Se o fizer, estará coberto de razões.

Qual é mesmo a missão da CAPES? A expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação, com um sistema de avaliação, continuamente aperfeiçoado, serve de instrumento para a comunidade universitária na busca de um padrão de excelência acadêmica??? É isso? Sugestão deste blogger: Dr. Aguiar Neto, a USP e todas as universidades brasileiras precisam ser avaliadas no quesito atualização epistemológica da teoria da evolução de Darwin! Reveja principalmente a nota de conceito da USP!!! Se precisar de ajuda sobre essa questão, conte conosco! Teremos o maior prazer em ajudá-lo!

Enézio Eugênio de Almeida Filho, mestre em História da Ciência, Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, SP, um ex-evolucionista de carteirinha, ex-ateu comunista.

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Citações bibliográficas colhidas de materiais divulgados pelo Discovery Institute.

A síntese evolutiva estendida implica poder explicativo estendido?

sábado, janeiro 25, 2020

Does the extended evolutionary synthesis entail extended explanatory power?

Jan Baedke, Alejandro Fábregas-Tejeda & Francisco Vergara-Silva 

Biology & Philosophy volume 35, Article number: 20 (2020)

Abstract

Biologists and philosophers of science have recently called for an extension of evolutionary theory. This so-called ‘extended evolutionary synthesis’ (EES) seeks to integrate developmental processes, extra-genetic forms of inheritance, and niche construction into evolutionary theory in a central way. While there is often agreement in evolutionary biology over the existence of these phenomena, their explanatory relevance is questioned. Advocates of EES posit that their perspective offers better explanations than those provided by ‘standard evolutionary theory’ (SET). Still, why this would be the case is unclear. Usually, such claims assume that EES’s superior explanatory status arises from the pluralist structure of EES, its different problem agenda, and a growing body of evidence for the evolutionary relevance of developmental phenomena (including developmental bias, inclusive inheritance, and niche construction). However, what is usually neglected in this debate is a discussion of what the explanatory standards of EES actually are, and how they differ from prevailing standards in SET. In other words, what is considered to be a good explanation in EES versus SET? To answer this question, we present a theoretical framework that evaluates the explanatory power of different evolutionary explanations of the same phenomena. This account is able to identify criteria for why and when evolutionary explanations of EES are better than those of SET. Such evaluations will enable evolutionary biology to find potential grounds for theoretical integration.

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