A ciência não explica tudo
Pier Luigi Luisi é um bioquímico italiano, da Universidade de Estudos de Roma III. Na entrevista publicada no jornal “O Estado de São Paulo” em 25/06/2006, ele ‘falou e disse’ verdade e bobagem:
“A idéia de que a ciência pode explicar tudo é tão fundamentalista quanto a dos criacionistas que querem banir o ensino da evolução. Há muitas coisas que a ciência não consegue explicar. A ciência é uma ferramenta boa para algumas coisas, mas não para outras, assim como um garfo é bom para comer spaguetti, mas não para tomar sopa”.
A verdade que Luisi falou é da idéia de que a ciência poder explicar tudo ser uma atitude fundamentalista. Neste blog, Luisi, sempre denunciamos este ‘fundamentalismo’. Realmente há muitas coisas que a ciência não pode explicar.
A bobagem que Luisi falou, e aqui eu não tenho procuração para defender os criacionistas, mas é para apontar a improbidade do raciocínio do bioquímico italiano: os criacionistas não podem banir o ensino da evolução, ponto final. Por quê? Os Estados Unidos, um estado laico e a maior democracia do mundo, por força de legislação da Corte Suprema, fica garantido somente o ensino de teorias científicas.
O que Luisi talvez tenha em mente, e confundiu a ‘bioquímica’ do que está realmente acontecendo nos Estados Unidos, é o ensino objetivo nas escolas públicas abordando as evidências a favor e contra a teoria da evolução. Ateus e agnósticos que se sentirem lesados no ensino objetivo de ciências naquele país podem buscar esses direitos.
Realmente a ciência não pode explicar tudo, mas como ferramenta ela precisa ser objetiva e exata, não podendo ser fundamentada em fraudes e distorções de evidências como tem sido o caso costumeiro da turma da teoria geral da evolução.
O garfo é bom para comer spaguetti sem dúvida, mas há muito tempo nos livros-texto de Biologia do ensino médio estão ‘vendendo gato por lebre’ na abordagem da origem e evolução da vida no Brasil e no mundo inteiro [vide aqui, aqui,
e aqui]
O nome disso, Luisi, não é a utilidade de uma ferramenta para comer, mas DESONESTIDADE ACADÊMICA!
“Favor não importunar Darwin moribundo com notícias de evidências científicas contrárias e devastadoras à sua teoria!”
quinta-feira, junho 29, 2006
Darwin se encontra gravemente enfermo há mais de um século numa UTI no GHNF – Grande Hospital Naturalista Filosófico de Londres. Como Darwin inspira sérios cuidados, o porta-voz da equipe médica leu o seu boletim médico, e emitiu a seguinte nota para a Grande Mídia Internacional [GMI]:
Apesar do tratamento da Nova Síntese ter sido aplicado no século XX numa tentativa ad hoc de recuperá-lo, a saúde epistêmica do nosso venerando paciente Darwin inspira cuidados extremos. Favor não importunar Darwin moribundo com essas notícias de evidências científicas contrárias e devastadoras à sua teoria geral da evolução! Fica terminantemente proibido tecer comentários publicamente sobre o seguinte (especialmente nas escolas):
1. Informação Complexa Especificada.
2. Código Digital ao longo do DNA [se o olho causava calafrios em Darwin, senhores, isso pode matá-lo de apoplexia epistemológica].
3. Um registro fóssil que demonstra o surgimento abrupto de todos os principais filos [isso não é obra dos criacionistas obtusos nem da turma perversa do Design Inteligente, mas do ‘registro fóssil’ mais do que perfeito].
4. Maquinaria molecular de complexidade irredutível [Darwin e seus pares sequer sabiam o que hoje qualquer aluno do ensino médio sabe realmente sobre uma célula].
5. Um mecanismo natural que não tem poder criativo [é tão-somente conservador – o mais apto sobrevive, sempre!].
6. Como a hipótese do ancestral comum pode ser falseada?
7. A evolução é um FATO, só que nós não sabemos qual foi exatamente o mecanismo [ou os mecanismos – se não for ‘x’ então é ‘y’, se não for ‘y’ então é ‘z’, se não for ‘z’ acabou o abc]...
8. A biologia evolutiva depende de uma epistemologia especialmente criada para si: reconstruções históricas de eventos que não podem se repetir e que precisam ser aceitos pela fé (oops, axiomas a priori, pois cada vez mais os evolucionistas estão falando como os criacionistas...).
9. Design Inteligente (argh, isso é assassinar Darwin de vez...).
Enquanto isso no mercado das idéias, Dawkins, Dennett, e outros lépidos garotos-propaganda de Darwin quase órfãos anunciam na Grande Mídia Internacional: “Por favor, aceitem nossas ‘notas promissórias epistêmicas’, nossos ‘cartões de créditos Natura non Facit Saltum’, e continuem confiando em Darwin, pois ele tem crédito e aval a longuíssimo prazo do FMI [Fundo Macroevolutivo Inadimplente]...”
O Dr. Episteme Kuhn Popper Feyerabend faz mais uma leitura dos aparelhos epistemológicos de última geração que sustentam Darwin moribundo na UTI [Último Tratamento Inútil], olha ternamente para a quase viúva Nomenklatura científica e não vê mais recursos científicos para mantê-lo vivo...
Apesar do tratamento da Nova Síntese ter sido aplicado no século XX numa tentativa ad hoc de recuperá-lo, a saúde epistêmica do nosso venerando paciente Darwin inspira cuidados extremos. Favor não importunar Darwin moribundo com essas notícias de evidências científicas contrárias e devastadoras à sua teoria geral da evolução! Fica terminantemente proibido tecer comentários publicamente sobre o seguinte (especialmente nas escolas):
1. Informação Complexa Especificada.
2. Código Digital ao longo do DNA [se o olho causava calafrios em Darwin, senhores, isso pode matá-lo de apoplexia epistemológica].
3. Um registro fóssil que demonstra o surgimento abrupto de todos os principais filos [isso não é obra dos criacionistas obtusos nem da turma perversa do Design Inteligente, mas do ‘registro fóssil’ mais do que perfeito].
4. Maquinaria molecular de complexidade irredutível [Darwin e seus pares sequer sabiam o que hoje qualquer aluno do ensino médio sabe realmente sobre uma célula].
5. Um mecanismo natural que não tem poder criativo [é tão-somente conservador – o mais apto sobrevive, sempre!].
6. Como a hipótese do ancestral comum pode ser falseada?
7. A evolução é um FATO, só que nós não sabemos qual foi exatamente o mecanismo [ou os mecanismos – se não for ‘x’ então é ‘y’, se não for ‘y’ então é ‘z’, se não for ‘z’ acabou o abc]...
8. A biologia evolutiva depende de uma epistemologia especialmente criada para si: reconstruções históricas de eventos que não podem se repetir e que precisam ser aceitos pela fé (oops, axiomas a priori, pois cada vez mais os evolucionistas estão falando como os criacionistas...).
9. Design Inteligente (argh, isso é assassinar Darwin de vez...).
Enquanto isso no mercado das idéias, Dawkins, Dennett, e outros lépidos garotos-propaganda de Darwin quase órfãos anunciam na Grande Mídia Internacional: “Por favor, aceitem nossas ‘notas promissórias epistêmicas’, nossos ‘cartões de créditos Natura non Facit Saltum’, e continuem confiando em Darwin, pois ele tem crédito e aval a longuíssimo prazo do FMI [Fundo Macroevolutivo Inadimplente]...”
O Dr. Episteme Kuhn Popper Feyerabend faz mais uma leitura dos aparelhos epistemológicos de última geração que sustentam Darwin moribundo na UTI [Último Tratamento Inútil], olha ternamente para a quase viúva Nomenklatura científica e não vê mais recursos científicos para mantê-lo vivo...
EXTRA! EXTRA! Marcelo Gleiser ‘quase acertou na mosca’: O mito da guerra ‘ciência versus religião’!
terça-feira, junho 27, 2006
Em artigo muito bem escrito, e bem diplomático para agradar a gregos e troianos – “Conciliando ciência e religião”, Marcelo Gleiser ‘quase acertou na mosca’: o mito da guerra ‘ciência versus religião’. O texto da FSP de 25 de junho de 2006 pode ser lido no JC E-Mail.
Muito suspeito este artigo. A Grande Mídia Tupiniquim, e especialmente a editoria de ciência da Folha de São Paulo sempre foi hostil às críticas feitas à ‘falsa ciência’ por críticos de tradições religiosas. Marcelo Leite disse que ‘não damos espaço’ para os críticos de Darwin. Isto é, os pequenos ditadores de corações e mentes mandam os de tradições religiosas para os seus devidos lugares culturais que são as suas catacumbas e guetos eclesiásticos...
Não sei não, mas este tipo de artigo do Marcelo Gleiser está ‘cheirando’ muito mais a uma ‘encomenda’ da Templeton Foundation...
Gleiser poderia ter ido direto na jugular da Nomenklatura científica quando a ciência é questionada empiricamente em algumas de suas mais ‘adoradas’ teorias – a teoria geral da evolução. Não foi porque ele não é doido de colocar o seu pescoço na guilhotina da KGB [revisão por pares – peer-review é mais chique...]. Bem, como existem outros cientistas bem mais corajosos do que Marcelo Gleiser et al. e que nada têm a perder – não dependem da Academia para o seu sustento material, eis aqui um artigo interessante sobre esta questão:
O Mito da Guerra
Cornelius Hunter
No século dezenove os evolucionistas defenderam o que se tornaria conhecido aos historiadores de ciência como a tese da guerra. A tese da guerra é um modelo de relação entre a ciência e a religião e algo mais ou menos assim. A ciência é religiosamente neutra e ocasionalmente suas novas verdades menosprezam crenças religiosas. Embora muitos dos fiéis possam se adaptar às novas descobertas da ciência, aqueles fundamentalistas cabeças-duras não têm escolha a não ser o de se tornarem obstrucionistas, combatendo o progresso científico em cada etapa.
É claro que nem tudo da ciência é religiosamente neutro (a teoria da evolução é um exemplo óbvio). Desempacotando a tese da guerra, como eu faço no meu livro (a ser publicado) Science’s Blindspot [algo como “O que a ciência não pode ver”], é um exercício interessante, mas longo demais para publicar num blog. Basta dizer que a tese da guerra é um bom exemplo de um mito de um dia moderno. E como qualquer bom mito, a tese da guerra tem boas razões para a sua existência. Os evolucionistas usaram o mito para ornar a evolução como sendo “somente ciência”, e os evolucionistas de hoje continuam a usar o mito pelo mesmo propósito.
Divirtam-se com a ironia. A crítica científica é repudiada como um dogma religioso enquanto que a evolução, uma teoria que é religiosamente impulsionada com problemas científicos monumentais, é dada um alto fundamento baconiano. Embora os evolucionistas usem o mito da guerra para reivindicar objetividade científica, é na verdade a teoria da evolução que é, por qualquer definição do termo, uma teoria religiosa.
A tese da guerra é uma generalização demasiadamente simplista de um debate de muito mais nuance. Mas as descrições de nuances não são engraçadas porque elas forçam as pessoas a lidarem com o ponto de vista de seus oponentes, e considerarem os problemas com a sua própria posição. As generalizações simplistas, por outro lado, são úteis para argumentar a favor de sua própria legitimidade e desconsiderar a dos oponentes.
Daí o mito da guerra. Hoje nós o encontramos até na literatura técnica. Por exemplo, em artigo recente no Plos Biology, Lisa Gross, citando liberalmente a Jon D. Miller da Northwestern University Medical School, descreve as controvérsias atuais usando as caricaturas do mito da guerra dignas de qualquer polêmica do século dezenove. Os americanos, nós somos informados, têm reservas de cunho religioso sobre a ciência e “a ideologia religiosa se esparramou na esfera pública”. Ela adverte sobre “Grupos Religiosos” dispostos a coisas ruins e pinta um quadro ameaçador:
Miller há muito tem se preocupado sobre um crescente movimento anticiência. O clima atual é ainda mais perturbador, diz ele, com o surgimento de ataques organizados contra a ciência em oposição ao pano de fundo das novas guerras culturais.
“Um crescente movimento anticiência” e “o surgimento de ataques organizados contra a ciência”? Isso parece pior do que o crime organizado. E quem são realmente estes vilões? Quem que pensa que a evolução não é um fato. Não são eles religiosos fanáticos dispostos a corromper a ciência?
Os evolucionistas fazem prosperar o mito da guerra. Eles promoveram o mito um século atrás e eles perpetuam o mito hoje. Eles estão bem atentos quanto as premissas religiosas no debate das origens quando eles próprios estão atolados de premissas religiosas.
Questione a evolução e você é “anticiência”. Peça uma demonstração da evidência empírica que toque a evolução e você está voltando o relógio para a idade das trevas. E tais ameaças à ciência devem ser tratadas. Como Miller observa, “A era da ciência apartidária já foi”, como se o darwinismo fosse meramente boa ciência e solidamente empírica. O que nós devemos lembrar é que para Miller e o mito da guerra, os apartidários são aqueles que apóiam a evolução, e os partidários são aqueles que a consideram problemática.
A aparição do artigo de Lisa Gross em uma publicação técnica não é um sinal de obscuridade, mas antes de ubiqüidade. O mito da guerra é agora tão prevalente que alcança até as páginas daquelas publicações especializadas monótonas que do contrário são cheias de artigos técnicos. Na literatura popular, a tese do mito da guerra está num baticum constante, moldando o debate para os evolucionistas então trombetearem a sua justiça. Como o crítico leal do design Paul Gross escreveu recentemente numa resenha:
“A guerra (deve ser assim chamada) entre a ciência e o Movimento do Design Inteligente guiado pela fé fundamentalista é de uma importância profundamente preocupante para a educação em ciência, e para a própria ciência – e assim, inevitavelmente, para a cultura contemporânea. A seriedade das implicações somente foi reconhecida recentemente, provavelmente tarde demais para um cessar razoável das hostilidades”.
O uso e a aceitação ampla do mito da guerra são lamentáveis, mas não surpreendente considerando-se o ponto de vista evolutivo. O mito da guerra não é um erro ingênuo ou uma tática secreta. Como eu discuto no Science’s Blindspot [“O que a ciência não pode ver”], o mito da guerra é uma conseqüência natural das premissas metafísicas embutidas na evolução. Os evolucionistas não estão sendo matreiros ou estúpidos; antes, considerando-se as suas premissas o mito da guerra é a explicação lógica para a crítica de sua teoria. A prevalência do mito é simplesmente um reflexo de sua teologia subjacente.
Postado por Cornelius Hunter em 19 de junho de 2006, 01:54 PM
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Marcelo Gleiser bem que tentou...
Muito suspeito este artigo. A Grande Mídia Tupiniquim, e especialmente a editoria de ciência da Folha de São Paulo sempre foi hostil às críticas feitas à ‘falsa ciência’ por críticos de tradições religiosas. Marcelo Leite disse que ‘não damos espaço’ para os críticos de Darwin. Isto é, os pequenos ditadores de corações e mentes mandam os de tradições religiosas para os seus devidos lugares culturais que são as suas catacumbas e guetos eclesiásticos...
Não sei não, mas este tipo de artigo do Marcelo Gleiser está ‘cheirando’ muito mais a uma ‘encomenda’ da Templeton Foundation...
Gleiser poderia ter ido direto na jugular da Nomenklatura científica quando a ciência é questionada empiricamente em algumas de suas mais ‘adoradas’ teorias – a teoria geral da evolução. Não foi porque ele não é doido de colocar o seu pescoço na guilhotina da KGB [revisão por pares – peer-review é mais chique...]. Bem, como existem outros cientistas bem mais corajosos do que Marcelo Gleiser et al. e que nada têm a perder – não dependem da Academia para o seu sustento material, eis aqui um artigo interessante sobre esta questão:
O Mito da Guerra
Cornelius Hunter
No século dezenove os evolucionistas defenderam o que se tornaria conhecido aos historiadores de ciência como a tese da guerra. A tese da guerra é um modelo de relação entre a ciência e a religião e algo mais ou menos assim. A ciência é religiosamente neutra e ocasionalmente suas novas verdades menosprezam crenças religiosas. Embora muitos dos fiéis possam se adaptar às novas descobertas da ciência, aqueles fundamentalistas cabeças-duras não têm escolha a não ser o de se tornarem obstrucionistas, combatendo o progresso científico em cada etapa.
É claro que nem tudo da ciência é religiosamente neutro (a teoria da evolução é um exemplo óbvio). Desempacotando a tese da guerra, como eu faço no meu livro (a ser publicado) Science’s Blindspot [algo como “O que a ciência não pode ver”], é um exercício interessante, mas longo demais para publicar num blog. Basta dizer que a tese da guerra é um bom exemplo de um mito de um dia moderno. E como qualquer bom mito, a tese da guerra tem boas razões para a sua existência. Os evolucionistas usaram o mito para ornar a evolução como sendo “somente ciência”, e os evolucionistas de hoje continuam a usar o mito pelo mesmo propósito.
Divirtam-se com a ironia. A crítica científica é repudiada como um dogma religioso enquanto que a evolução, uma teoria que é religiosamente impulsionada com problemas científicos monumentais, é dada um alto fundamento baconiano. Embora os evolucionistas usem o mito da guerra para reivindicar objetividade científica, é na verdade a teoria da evolução que é, por qualquer definição do termo, uma teoria religiosa.
A tese da guerra é uma generalização demasiadamente simplista de um debate de muito mais nuance. Mas as descrições de nuances não são engraçadas porque elas forçam as pessoas a lidarem com o ponto de vista de seus oponentes, e considerarem os problemas com a sua própria posição. As generalizações simplistas, por outro lado, são úteis para argumentar a favor de sua própria legitimidade e desconsiderar a dos oponentes.
Daí o mito da guerra. Hoje nós o encontramos até na literatura técnica. Por exemplo, em artigo recente no Plos Biology, Lisa Gross, citando liberalmente a Jon D. Miller da Northwestern University Medical School, descreve as controvérsias atuais usando as caricaturas do mito da guerra dignas de qualquer polêmica do século dezenove. Os americanos, nós somos informados, têm reservas de cunho religioso sobre a ciência e “a ideologia religiosa se esparramou na esfera pública”. Ela adverte sobre “Grupos Religiosos” dispostos a coisas ruins e pinta um quadro ameaçador:
Miller há muito tem se preocupado sobre um crescente movimento anticiência. O clima atual é ainda mais perturbador, diz ele, com o surgimento de ataques organizados contra a ciência em oposição ao pano de fundo das novas guerras culturais.
“Um crescente movimento anticiência” e “o surgimento de ataques organizados contra a ciência”? Isso parece pior do que o crime organizado. E quem são realmente estes vilões? Quem que pensa que a evolução não é um fato. Não são eles religiosos fanáticos dispostos a corromper a ciência?
Os evolucionistas fazem prosperar o mito da guerra. Eles promoveram o mito um século atrás e eles perpetuam o mito hoje. Eles estão bem atentos quanto as premissas religiosas no debate das origens quando eles próprios estão atolados de premissas religiosas.
Questione a evolução e você é “anticiência”. Peça uma demonstração da evidência empírica que toque a evolução e você está voltando o relógio para a idade das trevas. E tais ameaças à ciência devem ser tratadas. Como Miller observa, “A era da ciência apartidária já foi”, como se o darwinismo fosse meramente boa ciência e solidamente empírica. O que nós devemos lembrar é que para Miller e o mito da guerra, os apartidários são aqueles que apóiam a evolução, e os partidários são aqueles que a consideram problemática.
A aparição do artigo de Lisa Gross em uma publicação técnica não é um sinal de obscuridade, mas antes de ubiqüidade. O mito da guerra é agora tão prevalente que alcança até as páginas daquelas publicações especializadas monótonas que do contrário são cheias de artigos técnicos. Na literatura popular, a tese do mito da guerra está num baticum constante, moldando o debate para os evolucionistas então trombetearem a sua justiça. Como o crítico leal do design Paul Gross escreveu recentemente numa resenha:
“A guerra (deve ser assim chamada) entre a ciência e o Movimento do Design Inteligente guiado pela fé fundamentalista é de uma importância profundamente preocupante para a educação em ciência, e para a própria ciência – e assim, inevitavelmente, para a cultura contemporânea. A seriedade das implicações somente foi reconhecida recentemente, provavelmente tarde demais para um cessar razoável das hostilidades”.
O uso e a aceitação ampla do mito da guerra são lamentáveis, mas não surpreendente considerando-se o ponto de vista evolutivo. O mito da guerra não é um erro ingênuo ou uma tática secreta. Como eu discuto no Science’s Blindspot [“O que a ciência não pode ver”], o mito da guerra é uma conseqüência natural das premissas metafísicas embutidas na evolução. Os evolucionistas não estão sendo matreiros ou estúpidos; antes, considerando-se as suas premissas o mito da guerra é a explicação lógica para a crítica de sua teoria. A prevalência do mito é simplesmente um reflexo de sua teologia subjacente.
Postado por Cornelius Hunter em 19 de junho de 2006, 01:54 PM
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Marcelo Gleiser bem que tentou...
EXTRA! EXTRA! Os visigodos estão atacando a fortaleza da Nomenklatura científica!!!
sábado, junho 24, 2006
Lá nos Estados Unidos, como era de se esperar, foi publicado mais um livro crítico à Teoria do Design Inteligente – Intelligent Design Thought: Science vs. the Intelligent Design Movement, editado por John Brockman, Vintage Press, Maio de 2006.
Como era de se esperar a galera ultradarwinista da Nomenklatura científica está presente: Daniel Dennett, Richard Dawkins, Jerry Coyne e outros. A introdução do livro e uma sinopse de cada capítulo estão disponíveis no site The Edge.
O resultado do livro é: somente o Darwinismo [i.e., o naturalismo filosófico] é a única abordagem científica da origem e evolução da vida, e as afirmações ‘bizarras’ sobre ‘os fundamentalistas’ com as suas ‘crenças consistentes com aquelas da Idade Média’ devem ser vigorosamente resistidas. Teria sido isso que motivou a realização da V São Paulo Research Conference sobre a teoria da evolução (18-20 de maio de 2006, Faculdade de Medicina da USP)???
‘Os visigodos estão nos portões’ da ciência, gritando que as escolas devem ensinar a controvérsia, ‘quando na verdade não há debate e nem controvérsia’ [sobre o FATO da teoria geral da evolução]. Vide meu pôster naquela conferência demonstrando haver ‘debate’ e ‘controvérsia’ intramuros em publicações especializadas.
Uma pequena lição de História da Europa para aqueles luminares ultradarwinistas – os visigodos foi uma tribo dos godos sábios ou godos do Oeste surgida no século IV na região do Danúbio (Alemanha). Em 410 eles conquistaram Roma, em 476 a Espanha. Se a analogia foi para espezinhar a turma do DI, a galera ultradarwinista deu um tiro no próprio pé: eles já nos consideram ‘conquistadores’!!!
E para celebrar – eu já estou de saco cheio com cientistas de caras fechadas, taciturnos, que nunca riem de si mesmos – a turma do DI nos Estados Unidos resolveu lançar uma camiseta sobre este inusitado, mas bem-vindo apelido de “Visigodos”:
Galera ultradarwinista ajudem e dêem uma mão para a turma do DI desconstruir a Darwin comprando uma camiseta. Façam os seus pedidos.
Gandhi ‘falou e disse’ – “Primeiro eles ignoram vocês, depois riem de vocês, depois lutam contra vocês, e então vocês vencem”.
Falou Gandhi! E eu estou muito orgulhoso de ser um ‘visigodo’. Eu que pensava ser somente o Super Neddy…
Como era de se esperar a galera ultradarwinista da Nomenklatura científica está presente: Daniel Dennett, Richard Dawkins, Jerry Coyne e outros. A introdução do livro e uma sinopse de cada capítulo estão disponíveis no site The Edge.
O resultado do livro é: somente o Darwinismo [i.e., o naturalismo filosófico] é a única abordagem científica da origem e evolução da vida, e as afirmações ‘bizarras’ sobre ‘os fundamentalistas’ com as suas ‘crenças consistentes com aquelas da Idade Média’ devem ser vigorosamente resistidas. Teria sido isso que motivou a realização da V São Paulo Research Conference sobre a teoria da evolução (18-20 de maio de 2006, Faculdade de Medicina da USP)???
‘Os visigodos estão nos portões’ da ciência, gritando que as escolas devem ensinar a controvérsia, ‘quando na verdade não há debate e nem controvérsia’ [sobre o FATO da teoria geral da evolução]. Vide meu pôster naquela conferência demonstrando haver ‘debate’ e ‘controvérsia’ intramuros em publicações especializadas.
Uma pequena lição de História da Europa para aqueles luminares ultradarwinistas – os visigodos foi uma tribo dos godos sábios ou godos do Oeste surgida no século IV na região do Danúbio (Alemanha). Em 410 eles conquistaram Roma, em 476 a Espanha. Se a analogia foi para espezinhar a turma do DI, a galera ultradarwinista deu um tiro no próprio pé: eles já nos consideram ‘conquistadores’!!!
E para celebrar – eu já estou de saco cheio com cientistas de caras fechadas, taciturnos, que nunca riem de si mesmos – a turma do DI nos Estados Unidos resolveu lançar uma camiseta sobre este inusitado, mas bem-vindo apelido de “Visigodos”:
Galera ultradarwinista ajudem e dêem uma mão para a turma do DI desconstruir a Darwin comprando uma camiseta. Façam os seus pedidos.
Gandhi ‘falou e disse’ – “Primeiro eles ignoram vocês, depois riem de vocês, depois lutam contra vocês, e então vocês vencem”.
Falou Gandhi! E eu estou muito orgulhoso de ser um ‘visigodo’. Eu que pensava ser somente o Super Neddy…
Questões abertas e embaraçosas em Evolução Morfológica 101
São estas algumas questões fundamentais abertas e embaraçosas em Evolução Morfológica 101
1. Efeito do Folhelho de Burgess: Por que os planos corporais do Metazoa surgiram abruptamente?
2. Homoplasia: Por que morfologias semelhantes surgem independente e repetidamente?
3. Convergência: Por que as linhagens distantemente relacionadas produzem designs semelhantes?
4. Homologia: Por que os elementos construtores organizaram planos corporais e formas de órgãos fixos?
5. Novidade: Como os novos elementos são introduzidos nos planos corporais existentes?
6. Modularidade: Por que as unidades de designs são reutilizadas repetidamente?
Resposta dogmática e clássica da Nomenklatura científica: “Vocês não sabem do que a evolução é capaz de fazer. A onipotente, onisciente, onipresente e inerrante seleção natural atuando gradualmente sobre as mutações ‘pontuais’ ao longo de milhões de anos, blah, blah, blah.... Perguntas assim são feitas apenas por criacionistas e inimigos da ciência!!!”
Vide “Open Questions Concerning Morphological Evolution”, introdução (pp. 3-10) de Origination of Organismal Form: Beyond the Gene in Developmental and Evolutionary Biology, Gerd B. Muller e Stuart A. Newman, eds., Cambridge, MA, MIT Press, 2003, p. 5.
Müller e Newman são evolucionistas, mas evolucionistas academicamente honestos e que seguem objetivamente as evidências aonde elas forem dar…
Como podemos ver o FATO da teoria geral da evolução não é assim tão certo assim como a Terra gira em torno do Sol, que a Terra não é o centro do Universo, como a lei da gravidade, como 2 mais 2 são 4, que o Homem não é o ápice das espécies [isso não é ciência, é subjetivismo ideológico filtrado pelo naturalismo filosófico]...
Continuem contando suas estórias da carochinha que eu vou continuar sendo um cético salutar da teoria geral da evolução. São essas evidências na natureza que fortalecem o meu ceticismo em relação às especulações transformistas de Darwin, naturalista inglês alçado à condição de cientista tão-somente porque tinha um grande QI [Quem Indica] ao seu lado: Thomas Huxley [responsável pela ascensão e queda acadêmica de St. George Jackson Mivart]. E eu que pensava que o ‘jeitinho’ era tupiniquim...
1. Efeito do Folhelho de Burgess: Por que os planos corporais do Metazoa surgiram abruptamente?
2. Homoplasia: Por que morfologias semelhantes surgem independente e repetidamente?
3. Convergência: Por que as linhagens distantemente relacionadas produzem designs semelhantes?
4. Homologia: Por que os elementos construtores organizaram planos corporais e formas de órgãos fixos?
5. Novidade: Como os novos elementos são introduzidos nos planos corporais existentes?
6. Modularidade: Por que as unidades de designs são reutilizadas repetidamente?
Resposta dogmática e clássica da Nomenklatura científica: “Vocês não sabem do que a evolução é capaz de fazer. A onipotente, onisciente, onipresente e inerrante seleção natural atuando gradualmente sobre as mutações ‘pontuais’ ao longo de milhões de anos, blah, blah, blah.... Perguntas assim são feitas apenas por criacionistas e inimigos da ciência!!!”
Vide “Open Questions Concerning Morphological Evolution”, introdução (pp. 3-10) de Origination of Organismal Form: Beyond the Gene in Developmental and Evolutionary Biology, Gerd B. Muller e Stuart A. Newman, eds., Cambridge, MA, MIT Press, 2003, p. 5.
Müller e Newman são evolucionistas, mas evolucionistas academicamente honestos e que seguem objetivamente as evidências aonde elas forem dar…
Como podemos ver o FATO da teoria geral da evolução não é assim tão certo assim como a Terra gira em torno do Sol, que a Terra não é o centro do Universo, como a lei da gravidade, como 2 mais 2 são 4, que o Homem não é o ápice das espécies [isso não é ciência, é subjetivismo ideológico filtrado pelo naturalismo filosófico]...
Continuem contando suas estórias da carochinha que eu vou continuar sendo um cético salutar da teoria geral da evolução. São essas evidências na natureza que fortalecem o meu ceticismo em relação às especulações transformistas de Darwin, naturalista inglês alçado à condição de cientista tão-somente porque tinha um grande QI [Quem Indica] ao seu lado: Thomas Huxley [responsável pela ascensão e queda acadêmica de St. George Jackson Mivart]. E eu que pensava que o ‘jeitinho’ era tupiniquim...
Phillip Johnson ‘falou e disse’: se o DI triunfar a vaca do naturalismo filosófico vai pro brejo!
“Se o DI triunfar, a ciência vai continuar – mas alguns cientistas se interessarão por questões diferentes. A evolução química provavelmente será abandonada pelas mesmas razões que a alquimia foi abandonada, e o Darwinismo vai se juntar aos seus primos Marxismo e Freudianismo na lata do lixo da história intelectual. Mas decifrar o código genético será muito mais interessante do que nunca”. – “The Rhetorical Challenge of Intelligent Design”, in Darwinism, Design, and Public Education, Michigan State Press, 2003, p. 353.
Como fui ateu e marxista-leninista militante, eu sei que a Nomenklatura científica dominada pelo K[omitet]
G[osudarstvennoye] B[ezopastnosti] – dos peer-reviewers [revisores], dos chefes de departamentos e institutos não vai entregar tudo isso de mão beijada. Kuhn disse que a ‘solução biológica natural’ é que vai dar lugar para os portadores de idéias revolucionárias e polêmicas, hoje considerados hereges.
Nós do DI somos pacientes, mas aguardamos ansiosamente pela ‘solução biológica natural’, enquanto a vaca do naturalismo filosófico vai pro brejo...
Como fui ateu e marxista-leninista militante, eu sei que a Nomenklatura científica dominada pelo K[omitet]
G[osudarstvennoye] B[ezopastnosti] – dos peer-reviewers [revisores], dos chefes de departamentos e institutos não vai entregar tudo isso de mão beijada. Kuhn disse que a ‘solução biológica natural’ é que vai dar lugar para os portadores de idéias revolucionárias e polêmicas, hoje considerados hereges.
Nós do DI somos pacientes, mas aguardamos ansiosamente pela ‘solução biológica natural’, enquanto a vaca do naturalismo filosófico vai pro brejo...
A bobagem do argumento de fóssil de coelho lá no Cambriano
Outro dia eu estava matutando com os meus botões e me lembrei de um velho argumento muito usado contra os críticos do FATO da teoria geral da evolução: encontrem um fóssil de coelho no Cambriano. Isso intimidou e colocou muitos críticos do naturalista inglês [não era caçador de borboletas???] para correr.
Não se sintam mais intimidados com este argumento, pois o Super Neddy [eu aqui, ó] vai lhe ajudar responder a mais um frágil argumento dos ultradarwinistas: Não existe caminho natural ligando diretamente os cordados do Cambriano aos mamíferos. NOTA BENE: Não existe caminho natural ligando diretamente os cordados do Cambriano com os mamíferos. É por isso que nós nunca encontraremos fósseis de coelhos lá no Cambriano.
E se forem encontrados??? Bem, eu duvido, e a natureza não irá me pregar esta peça kafkiana, mas vamos supor que eles sejam ‘encontrados’ um dia. O que a Nomenklatura científica vai dizer? Algo mais ou menos assim: “A seleção natural agiu sobre pequenas populações num curto espaço de tempo geológico de uns cinco a dez milhões de anos no Cambriano, blah, blah, blah. Nós estamos bem surpresos, pois não esperávamos encontrar esse fóssil de coelho aqui, mas a evolução é muito mais capaz do que nós imaginamos, blah, blah, blah...”
Qual foi mesmo o cientista que elaborou este argumento pra boi dormir? Ninguém nada menos do que J. B. S. Haldane. Ah, eu ia me esquecendo, mas este argumento bobo apareceu duas ou três vezes na V São Paulo Research Conference sobre evolução na USP (18-20 de maio de 2006).
Pobre ciência...
Não se sintam mais intimidados com este argumento, pois o Super Neddy [eu aqui, ó] vai lhe ajudar responder a mais um frágil argumento dos ultradarwinistas: Não existe caminho natural ligando diretamente os cordados do Cambriano aos mamíferos. NOTA BENE: Não existe caminho natural ligando diretamente os cordados do Cambriano com os mamíferos. É por isso que nós nunca encontraremos fósseis de coelhos lá no Cambriano.
E se forem encontrados??? Bem, eu duvido, e a natureza não irá me pregar esta peça kafkiana, mas vamos supor que eles sejam ‘encontrados’ um dia. O que a Nomenklatura científica vai dizer? Algo mais ou menos assim: “A seleção natural agiu sobre pequenas populações num curto espaço de tempo geológico de uns cinco a dez milhões de anos no Cambriano, blah, blah, blah. Nós estamos bem surpresos, pois não esperávamos encontrar esse fóssil de coelho aqui, mas a evolução é muito mais capaz do que nós imaginamos, blah, blah, blah...”
Qual foi mesmo o cientista que elaborou este argumento pra boi dormir? Ninguém nada menos do que J. B. S. Haldane. Ah, eu ia me esquecendo, mas este argumento bobo apareceu duas ou três vezes na V São Paulo Research Conference sobre evolução na USP (18-20 de maio de 2006).
Pobre ciência...
Salthe ‘falou e disse’: o darwinismo é um veneno cognitivo à la Borges?
sexta-feira, junho 23, 2006
O biólogo Stanley Salthe, da Binghamton University está no topo da lista dos dissidentes de Darwin.
“Eu sou crítico da teoria evolutiva darwiniana — que foi a minha área de especialização em biologia. A minha oposição é fundamentalmente em relação à sua única dependência na competição como um princípio explanatório (num pano de fundo de acaso). Com a exceção de ser um pouco fraca face aos sistemas complexos, ela tem a desvantagem, no contexto mitológico de explicação de onde nós viemos, reduzindo toda a evolução aos efeitos da competição. Sendo materialmente vazia, ela parece ser capaz de explicar quase tudo, e por isso nós devemos ser cautelosos sobre o seu uso. Ela é um veneno cognitivo Borgesiano?
A ironia deste “veneno cognitivo” é que ele vem sendo doutrinado às mentes jovens sem nenhum direito a um ensino objetivo das evidências a favor e contra a teoria geral da evolução de Darwin.
Mas fica aqui o desafio para as mentes verdadeiramente livres de acessarem e discutirem este bom artigo devastador de Salthe sobre a idéia que um dia ele estudou e defendeu diligentemente...
E ainda dizem que sou radical, cripto-criacionista, "anta do Enézio", quando afirmo sem dó nem piedade neste blog que a teoria geral da evolução de Darwin está mais furada do que queijo suíço!
Pro bonum scientia, que venha logo um novo paradigma! Eu já estou farto de tanta desonestidade e enrolação acadêmica!
“Eu sou crítico da teoria evolutiva darwiniana — que foi a minha área de especialização em biologia. A minha oposição é fundamentalmente em relação à sua única dependência na competição como um princípio explanatório (num pano de fundo de acaso). Com a exceção de ser um pouco fraca face aos sistemas complexos, ela tem a desvantagem, no contexto mitológico de explicação de onde nós viemos, reduzindo toda a evolução aos efeitos da competição. Sendo materialmente vazia, ela parece ser capaz de explicar quase tudo, e por isso nós devemos ser cautelosos sobre o seu uso. Ela é um veneno cognitivo Borgesiano?
A ironia deste “veneno cognitivo” é que ele vem sendo doutrinado às mentes jovens sem nenhum direito a um ensino objetivo das evidências a favor e contra a teoria geral da evolução de Darwin.
Mas fica aqui o desafio para as mentes verdadeiramente livres de acessarem e discutirem este bom artigo devastador de Salthe sobre a idéia que um dia ele estudou e defendeu diligentemente...
E ainda dizem que sou radical, cripto-criacionista, "anta do Enézio", quando afirmo sem dó nem piedade neste blog que a teoria geral da evolução de Darwin está mais furada do que queijo suíço!
Pro bonum scientia, que venha logo um novo paradigma! Eu já estou farto de tanta desonestidade e enrolação acadêmica!
Colin Patterson ‘falou e disse’: a teoria da evolução por seleção natural é pseudocientífica!
terça-feira, junho 20, 2006
Se Colin Patterson ainda fosse vivo, eu gostaria de ver a reação dele sobre a afirmação bombástica de Mayr de que a ÚNICA COISA que Darwin nos legou foi a introdução do historicismo em ciência – fatos históricos que não podem ser repetidos. Bem como a louvação feita a Mayr por Drauzio Varella:
“A teoria da evolução por seleção natural se encontra mais uma vez sob ataque, um século e meio após a publicação de Origem das espécies. Ninguém melhor do que Ernst Mayr, o “Darwin do século XX”, para mostrar que ela está e continua de pé. A evolução é fato, não só teoria, repete Mayr nos doze ensaios deste volume de combate contra a noção de que a biologia seja uma disciplina pouco rigorosa. O decano dos evolucionistas sai em defesa da ampliação do conceito de investigação científica, reabilitando as narrativas históricas que reconstroem o que não se pode repetir – método por excelência da biologia [ênfase inexistente], ciência única que habita a fronteira entre a física e as humanidades”. Drauzio Varella, contracapa do livro “Biologia, Ciência Única”, de Ernst Mayr, São Paulo, Companhia das Letras, 2005.
Parece que Mayr não leu este livro de Patterson:
“Nós primeiro devemos perguntar se a teoria da evolução pela seleção natural é científica ou pseudocientífica... Tomando-se a primeira parte da teoria, de que a evolução aconteceu, ela afirma que a história da vida é um processo único de divisão das espécies e progressão. Este processo deve ser único e irrepetível, como a história da Inglaterra. Esta parte da teoria, portanto, é uma teoria histórica, sobre eventos únicos, e eventos únicos, por definição, não fazem parte da ciência, pois eles são irrepetíveis e, portanto, não suscetíveis a teste”.
Patterson, Colin. Evolution, Londres, British Museum of Natural History, 1978, pp. 145-46.
O Dr. Patterson foi simplesmente Senior Principal Scientific Officer of the Paleontology Department of the British Museum of Natural History in London. Pelo visto, academicamente Patterson foi pouca merreca…! E Mayr é que é o "Darwin do século XX"...
“A teoria da evolução por seleção natural se encontra mais uma vez sob ataque, um século e meio após a publicação de Origem das espécies. Ninguém melhor do que Ernst Mayr, o “Darwin do século XX”, para mostrar que ela está e continua de pé. A evolução é fato, não só teoria, repete Mayr nos doze ensaios deste volume de combate contra a noção de que a biologia seja uma disciplina pouco rigorosa. O decano dos evolucionistas sai em defesa da ampliação do conceito de investigação científica, reabilitando as narrativas históricas que reconstroem o que não se pode repetir – método por excelência da biologia [ênfase inexistente], ciência única que habita a fronteira entre a física e as humanidades”. Drauzio Varella, contracapa do livro “Biologia, Ciência Única”, de Ernst Mayr, São Paulo, Companhia das Letras, 2005.
Parece que Mayr não leu este livro de Patterson:
“Nós primeiro devemos perguntar se a teoria da evolução pela seleção natural é científica ou pseudocientífica... Tomando-se a primeira parte da teoria, de que a evolução aconteceu, ela afirma que a história da vida é um processo único de divisão das espécies e progressão. Este processo deve ser único e irrepetível, como a história da Inglaterra. Esta parte da teoria, portanto, é uma teoria histórica, sobre eventos únicos, e eventos únicos, por definição, não fazem parte da ciência, pois eles são irrepetíveis e, portanto, não suscetíveis a teste”.
Patterson, Colin. Evolution, Londres, British Museum of Natural History, 1978, pp. 145-46.
O Dr. Patterson foi simplesmente Senior Principal Scientific Officer of the Paleontology Department of the British Museum of Natural History in London. Pelo visto, academicamente Patterson foi pouca merreca…! E Mayr é que é o "Darwin do século XX"...
EXTRA! EXTRA! Finalmente novamente foi encontrado o ‘elo perdido’ da evolução das aves!
sexta-feira, junho 16, 2006
Durma-se com um barulho desse – a revista Nature acabou de publicar que ‘finalmente’ o elo perdido da evolução das aves foi encontrado.
Pera aí, macacada! Eu acho que todos nós devemos estar sofrendo de um gravíssimo caso de dissonância cognitiva – afinal de contas, todos nós não aprendemos nos livros-texto de Biologia (autor até com Ph. D. em Genética e professor de renomada universidade pública) e fomos, somos e seremos bombardeados continuamente pela Grande Mídia Tupiniquim de que existe ‘massiva evidência’ de gradualismo darwiniano no registro fóssil??? Como então somente agora ‘o elo perdido da evolução das aves’ foi encontrado???
E o Archeopteryx como é que fica??? Alô MEC-SEMTEC, fiquem de olho para a devida atualização dos livros didáticos de Biologia do ensino médio ano que vem. Alô autores desses livros didáticos, não se esqueçam de atualizarem o seu texto e jogar o Archeopteryx na lata do lixo da História da Ciência como mais um ícone do ‘fato da evolução’ que foi para o saco!!! Afinal de contas exatidão e objetividade é o que espera no ensino de ciências, mas isso não te pertence mais...
Será que eu não estou entendendo realmente??? Será que não estou exigindo demais em termos epistêmicos de uma ‘jovem teoria científica’ de quase 150 anos??? Por que tão-somente agora este ‘elo perdido’ da evolução das aves foi encontrado quando nos ensinaram que isso já tinha sido resolvido??? Será que houve estardalhaço na GMT??? Soltaram rojões???
Sniff, sniff, tchau, Archeopteryx, e eu que tinha desenvolvido um ‘elo’ afetivo com você, como é que fico??? De volta à realidade, acho que sou estúpido demais para acompanhar e entender o curso de Epistemologia Histórica 101 e Lógica Darwinista 101...
Pera aí, macacada! Eu acho que todos nós devemos estar sofrendo de um gravíssimo caso de dissonância cognitiva – afinal de contas, todos nós não aprendemos nos livros-texto de Biologia (autor até com Ph. D. em Genética e professor de renomada universidade pública) e fomos, somos e seremos bombardeados continuamente pela Grande Mídia Tupiniquim de que existe ‘massiva evidência’ de gradualismo darwiniano no registro fóssil??? Como então somente agora ‘o elo perdido da evolução das aves’ foi encontrado???
E o Archeopteryx como é que fica??? Alô MEC-SEMTEC, fiquem de olho para a devida atualização dos livros didáticos de Biologia do ensino médio ano que vem. Alô autores desses livros didáticos, não se esqueçam de atualizarem o seu texto e jogar o Archeopteryx na lata do lixo da História da Ciência como mais um ícone do ‘fato da evolução’ que foi para o saco!!! Afinal de contas exatidão e objetividade é o que espera no ensino de ciências, mas isso não te pertence mais...
Será que eu não estou entendendo realmente??? Será que não estou exigindo demais em termos epistêmicos de uma ‘jovem teoria científica’ de quase 150 anos??? Por que tão-somente agora este ‘elo perdido’ da evolução das aves foi encontrado quando nos ensinaram que isso já tinha sido resolvido??? Será que houve estardalhaço na GMT??? Soltaram rojões???
Sniff, sniff, tchau, Archeopteryx, e eu que tinha desenvolvido um ‘elo’ afetivo com você, como é que fico??? De volta à realidade, acho que sou estúpido demais para acompanhar e entender o curso de Epistemologia Histórica 101 e Lógica Darwinista 101...
Darwin versus Adão ou A Natureza versus Darwin? Parte 1/2
quinta-feira, junho 15, 2006
Revista Fapesp
Edição 124 Junho de 2006
Ciência Paradigmas
Darwin versus Adão
“Avanço do criacionismo mobiliza cientistas na defesa da Teoria da Evolução”
O estardalhaço do título da Revista Fapesp teve dois objetivos – um espúrio: desqualificar todas e quaisquer críticas à Teoria da Evolução e o outro foi o de ‘jogar confetes’: apresentar os cientistas como sendo verdadeiros ‘paladinos da verdade’.
Não desqualifica as críticas, é falso, e deu um tiro no próprio pé: a História da Ciência revela ser a Teoria da Evolução a área científica mais pródiga em fraudes na tentativa de provar o FATO da teoria geral da evolução (um Australopithecus se transformar em Darwin).
A mobilização dos cientistas em defesa da Teoria da Evolução (termo por demais elástico e nunca explicitado) devido ao ‘avanço do criacionismo’ é um exagero, pois nos países laicos, especialmente o Brasil, o criacionismo não pode ser ensinado nas escolas públicas por razões constitucionais e legais.
Realmente “O Grande Debate” não perdeu fôlego nem a paixão de evolucionistas e antievolucionistas. As especulações transformistas de Darwin receberam críticas dos religiosos, mas a mais importante e nunca mencionada críticas veio de cientistas de sua época, tanto que Darwin se viu obrigado a escrever 4 capítulos no Origem das Espécies (30% da obra) tentando refutá-los. Assim sendo, o transformismo das espécies não é um embate somente de ‘idéias fundamentalistas’ versus ‘idéias não fundamentalistas’, mas o embate da interpretação das evidências encontradas na natureza se elas apóiam ou não as ‘idéias fundamentalistas evolutivas’ do naturalista inglês e seus discípulos.
Há três falsidades históricas gritantes da Revista Fapesp. Não tenho procuração dos criacionistas para defendê-los, mas eles sempre aceitaram e aceitam a tese da seleção natural como princípio conservador – o mais apto sempre sobrevive – mas não responsável por toda diversidade e complexidade dos objetos bióticos.
A Revista Fapesp está mal informada e má intencionada a respeito da Teoria do Design Inteligente. Fazendo parte da Nomenklatura científica, o que se podia esperar? O DI não foi, não é, e nunca será criacionismo e nem afirma que “a complexidade do homem e a sua perfeição são resultados – e a prova concreta – de um projeto divino.
A Revista Fapesp mentiu escancaradamente ao afirmar que o Design Inteligente “até tem status de disciplina em escolas públicas”. Faltou indicar quais escolas públicas deram esse status de disciplina para o DI. A revista teria sido mais séria jornalisticamente se tivesse informado aos seus leitores que a TDI já é considerada em curso de 36 universidades americanas! Como teoria científica, a TDI afirma tão-somente que certos eventos no universo são melhor explicados por causas inteligentes e que o design pode ser empiricamente detectado na natureza.
A Revista Fapesp repetiu neste artigo o velho, cansado e manjado mantra de que o Design Inteligente é ‘criacionismo em smoking barato’. Além de fingir não saber, ou é tática defensiva junto com a Grande Mídia Tupiniquim de polarizar, apresentou novamente a questão como sendo uma de religião (considerada como irracionalidade), versus ciência (tida como única racionalidade). A questão hoje em dia não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam os relatos de criação de textos sagrados de tradições religiosas, mas se elas são apoiadas pelas evidências encontradas na natureza. Não são e apontam noutra direção – Design Inteligente.
O tema da V São Paulo Research Conference, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), entre os dias 18 e 20 de maio de 2006, não foi somente esta inquietação dos cientistas com o ‘avanço do criacionismo’, mas “como as contribuições que modernas abordagens, tais como, por exemplo, a bio-informática e a biologia molecular estão trazendo para a compreensão e eventual reinterpretação dos mecanismos de evolução”. Esta conferência teve o apoio da Faculdade de Medicina da USP, da Sociedade Brasileira de Imunologia e da Sociedade Brasileira de Química, menos da Sociedade Brasileira de Biologia. Estranho, não é mesmo?
As palestras foram bem técnicas, mas somente sobre pesquisas em nível de teoria especial da evolução (microevolução) e nenhuma em teoria geral da evolução (macroevolução). Por quê? Alguns palestrantes afirmaram: “Não esperávamos encontrar este resultado”, “Parece que a seleção natural não funciona aqui”, mas não indicaram como seria esta “reinterpretação” que se faz necessária nestes “mecanismos de evolução”.
Apresentei o pôster polêmico: “Uma Iminente Mudança Paradigmática em Biologia Evolutiva?” baseado na literatura científica especializada indicando que o neodarwinismo é um paradigma em crise há mais de 25 anos e precisa ser revisto e descartado. O artigo da Revista Fapesp nem mencionou os pôsteres. Alô, Ricardo Waizbort (FIOCRUZ), o seu pôster estava quase ao lado do meu. Foi um imenso prazer.
Apresentei-me ao Dr. Francisco Salzano e disse para ele que tenho alguns livros dele, e ele muito surpreso disse: “Ah, então é você o Enézio de Almeida?” Leu o meu crachá e perguntou: “Qual é a sua função na universidade ‘xyz’?” Respondi que era apenas um mestrando. “Quem é o seu orientador?” Eu declinei o nome, e ele ficou em silêncio. Não sei o que dizer dessa pequena e estranha ‘inquisição’. O tempo dirá...
Outros passaram ao largo intrigados, desconfortáveis e até irritados. O Dr. Aldo Mellender de Araújo foi o único dos palestrantes que leu atentamente o pôster e me perguntou: “Você tem uma outra teoria para repor o neodarwinismo?”. Respondi que o tema do pôster era um registro historiográfico da necessidade de revisão ou descarte de uma teoria científica em crise epistêmica e que era a função dele e dos demais biólogos elaborarem as revisões e/ou uma nova teoria da evolução.
Amabis foi um palestrante darwinista entusiasmado que em algumas ocasiões de sua palestra me pareceu mais um pastor neopentecostal entusiasmado do que cientista. Será que ele desconhece que a “Árvore da Vida” de Darwin está mais para ‘grama’ do que uma só árvore? E que LUCA (Last Universal Common Ancestor) é uma entidade biológica fruto mais da imaginação do que de evidências empíricas? A afirmação de que “somos assim por acaso, e não por conta de um projeto inteligente”, não é uma afirmação científica, é ideológica.
A ira fundamentalista da Nomenklatura científica darwinista contra os oponentes, especialmente nós do movimento do Design Inteligente, é compreensível: o darwinismo funciona como uma religião (Michael Ruse, renomado filósofo de biologia evolutiva, canadense radicado nos Estados Unidos). Nós do Design Inteligente estamos decretando a “morte de Darwin” na Academia. Quando exponho as entranhas carcomidas e putrefatas do neodarwinismo aqui neste blog, “é como confessar um crime”...
Darwin não esperou 20 anos para publicar a sua “teoria” por causa da “ira fundamentalista” – isso é fenômeno religioso muito recente. Agnóstico que era, Darwin não teria nenhuma dificuldade em levar adiante a sua tese. Dizem por aí que Darwin esperou todo este tempo temendo ser apanhado com ‘a mão na cumbuca’ por ter plagiado a idéia de seleção natural já vista em artigos de Edward Blyth – The Varieties of Animals publicado no Magazine of Natural History em 1835 (Darwin and the Mysterious Mr. X, Loren Eiseley. J. M. Dent & Sons, Londres, 1979, p. 89).
Ao contrário de Darwin, Blyth considerava a seleção natural como uma influência conservadora tendendo a preservar o status quo. Dizem que Blyth era criacionista...
A idéia de evolução é muito antiga: vem desde os gregos antigos. Apesar de ser idéia corrente na Europa do tempo de Darwin, os cientistas não ficaram com um pé atrás com essa idéia, mas com a seleção natural ser o mecanismo evolutivo. Corrijo aqui o erro em História da Ciência da Revista Fapesp, mas Darwin não esperou ‘cinco edições subseqüentes’ para ser ‘obrigado a dialogar com seus críticos’. Desde o longo processo de elaboração de sua ‘obra mais famosa’ (não seria ‘confusa’), Darwin ‘viu-se obrigado a dialogar com seus críticos’ – escreveu 4 capítulos respondendo às objeções científicas dos seus pares. Não conseguiu. Nem ele e nem seus discípulos até hoje...
A ciência sempre revisa os erros tidos como verdades em determinadas teorias. Isso às vezes demora muito tempo. No caso de Darwin, ele se viu obrigado a corrigir os seus erros imediatamente em cinco edições posteriores. É falsa a afirmação de que ‘avanço da biologia, da genética e da biologia molecular no século 20’ deram a Darwin ‘um status semelhante ao de Copérnico no panteão da ciência’. São justamente essas áreas científicas que estão ‘destronando’ Darwin da posição de “theoria perennis” em ciência. Por quê? A tese de Copérnico é facilmente comprovada, já as de Darwin... Mayr disse que elas são ‘reconstruções históricas de eventos que não podem se repetir’. É preciso aceitar ‘pela fé’...
Alguém pode me explicar o que essa tal de ‘posição do Homem em relação ao Universo’ tem a ver com ciência qua ciência? É mais um clichê ideológico. Não é ciência! É engana trouxa!
Por que a Revista Fapesp não mencionou o ‘eclipse da teoria da evolução’ logo após Darwin? Quais as razões desse ‘eclipse’? Foram questões científicas ou meramente de um bando de ‘fundamentalistas’? Kuhn disse que quando surgem anomalias que o paradigma não consegue responder, os que praticam ciência normal não abandonam o paradigma, mas tentam salvá-lo criando teorias ad-hoc. O neodarwinismo dos anos 30 e 50 foi justamente isso – uma teoria ad-hoc tentando salvar as teses transformistas de uma teoria científica do século 19.
Estranho, mas a conferência iria considerar ‘a eventual reinterpretação dos mecanismos de evolução’. Nenhum dos palestrantes sequer comentou as muitas dificuldades fundamentais de suficiência epistêmica do neodarwinismo por mim destacadas no pôster embasado na literatura científica atualizada de diversos especialistas de renome científico: (a) Questões de padrão (como os organismos são inter-relacionados e como nós sabemos isso?); (b) Questões de processo (os mecanismos da evolução e os vários problemas em aberto naquela área), e (c) Questões sobre a questão central – a origem e a natureza da complexidade especificada de informação biológica.
A pesquisa de Salzano sobre o DNA de várias tribos brasileiras vai tão-somente corroborar ‘variações’ dentro da espécie humana, mas nunca uma especiação, i.e. um Homo sapiens sapiens transmutando-se em sabe-se sei lá o quê. Além disso, pesquisas mais recentes já estão destronando o DNA como ‘mapa da vida’. Aguardem trabalho de um teórico do Design Inteligente sobre esta questão.
Edição 124 Junho de 2006
Ciência Paradigmas
Darwin versus Adão
“Avanço do criacionismo mobiliza cientistas na defesa da Teoria da Evolução”
O estardalhaço do título da Revista Fapesp teve dois objetivos – um espúrio: desqualificar todas e quaisquer críticas à Teoria da Evolução e o outro foi o de ‘jogar confetes’: apresentar os cientistas como sendo verdadeiros ‘paladinos da verdade’.
Não desqualifica as críticas, é falso, e deu um tiro no próprio pé: a História da Ciência revela ser a Teoria da Evolução a área científica mais pródiga em fraudes na tentativa de provar o FATO da teoria geral da evolução (um Australopithecus se transformar em Darwin).
A mobilização dos cientistas em defesa da Teoria da Evolução (termo por demais elástico e nunca explicitado) devido ao ‘avanço do criacionismo’ é um exagero, pois nos países laicos, especialmente o Brasil, o criacionismo não pode ser ensinado nas escolas públicas por razões constitucionais e legais.
Realmente “O Grande Debate” não perdeu fôlego nem a paixão de evolucionistas e antievolucionistas. As especulações transformistas de Darwin receberam críticas dos religiosos, mas a mais importante e nunca mencionada críticas veio de cientistas de sua época, tanto que Darwin se viu obrigado a escrever 4 capítulos no Origem das Espécies (30% da obra) tentando refutá-los. Assim sendo, o transformismo das espécies não é um embate somente de ‘idéias fundamentalistas’ versus ‘idéias não fundamentalistas’, mas o embate da interpretação das evidências encontradas na natureza se elas apóiam ou não as ‘idéias fundamentalistas evolutivas’ do naturalista inglês e seus discípulos.
Há três falsidades históricas gritantes da Revista Fapesp. Não tenho procuração dos criacionistas para defendê-los, mas eles sempre aceitaram e aceitam a tese da seleção natural como princípio conservador – o mais apto sempre sobrevive – mas não responsável por toda diversidade e complexidade dos objetos bióticos.
A Revista Fapesp está mal informada e má intencionada a respeito da Teoria do Design Inteligente. Fazendo parte da Nomenklatura científica, o que se podia esperar? O DI não foi, não é, e nunca será criacionismo e nem afirma que “a complexidade do homem e a sua perfeição são resultados – e a prova concreta – de um projeto divino.
A Revista Fapesp mentiu escancaradamente ao afirmar que o Design Inteligente “até tem status de disciplina em escolas públicas”. Faltou indicar quais escolas públicas deram esse status de disciplina para o DI. A revista teria sido mais séria jornalisticamente se tivesse informado aos seus leitores que a TDI já é considerada em curso de 36 universidades americanas! Como teoria científica, a TDI afirma tão-somente que certos eventos no universo são melhor explicados por causas inteligentes e que o design pode ser empiricamente detectado na natureza.
A Revista Fapesp repetiu neste artigo o velho, cansado e manjado mantra de que o Design Inteligente é ‘criacionismo em smoking barato’. Além de fingir não saber, ou é tática defensiva junto com a Grande Mídia Tupiniquim de polarizar, apresentou novamente a questão como sendo uma de religião (considerada como irracionalidade), versus ciência (tida como única racionalidade). A questão hoje em dia não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam os relatos de criação de textos sagrados de tradições religiosas, mas se elas são apoiadas pelas evidências encontradas na natureza. Não são e apontam noutra direção – Design Inteligente.
O tema da V São Paulo Research Conference, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), entre os dias 18 e 20 de maio de 2006, não foi somente esta inquietação dos cientistas com o ‘avanço do criacionismo’, mas “como as contribuições que modernas abordagens, tais como, por exemplo, a bio-informática e a biologia molecular estão trazendo para a compreensão e eventual reinterpretação dos mecanismos de evolução”. Esta conferência teve o apoio da Faculdade de Medicina da USP, da Sociedade Brasileira de Imunologia e da Sociedade Brasileira de Química, menos da Sociedade Brasileira de Biologia. Estranho, não é mesmo?
As palestras foram bem técnicas, mas somente sobre pesquisas em nível de teoria especial da evolução (microevolução) e nenhuma em teoria geral da evolução (macroevolução). Por quê? Alguns palestrantes afirmaram: “Não esperávamos encontrar este resultado”, “Parece que a seleção natural não funciona aqui”, mas não indicaram como seria esta “reinterpretação” que se faz necessária nestes “mecanismos de evolução”.
Apresentei o pôster polêmico: “Uma Iminente Mudança Paradigmática em Biologia Evolutiva?” baseado na literatura científica especializada indicando que o neodarwinismo é um paradigma em crise há mais de 25 anos e precisa ser revisto e descartado. O artigo da Revista Fapesp nem mencionou os pôsteres. Alô, Ricardo Waizbort (FIOCRUZ), o seu pôster estava quase ao lado do meu. Foi um imenso prazer.
Apresentei-me ao Dr. Francisco Salzano e disse para ele que tenho alguns livros dele, e ele muito surpreso disse: “Ah, então é você o Enézio de Almeida?” Leu o meu crachá e perguntou: “Qual é a sua função na universidade ‘xyz’?” Respondi que era apenas um mestrando. “Quem é o seu orientador?” Eu declinei o nome, e ele ficou em silêncio. Não sei o que dizer dessa pequena e estranha ‘inquisição’. O tempo dirá...
Outros passaram ao largo intrigados, desconfortáveis e até irritados. O Dr. Aldo Mellender de Araújo foi o único dos palestrantes que leu atentamente o pôster e me perguntou: “Você tem uma outra teoria para repor o neodarwinismo?”. Respondi que o tema do pôster era um registro historiográfico da necessidade de revisão ou descarte de uma teoria científica em crise epistêmica e que era a função dele e dos demais biólogos elaborarem as revisões e/ou uma nova teoria da evolução.
Amabis foi um palestrante darwinista entusiasmado que em algumas ocasiões de sua palestra me pareceu mais um pastor neopentecostal entusiasmado do que cientista. Será que ele desconhece que a “Árvore da Vida” de Darwin está mais para ‘grama’ do que uma só árvore? E que LUCA (Last Universal Common Ancestor) é uma entidade biológica fruto mais da imaginação do que de evidências empíricas? A afirmação de que “somos assim por acaso, e não por conta de um projeto inteligente”, não é uma afirmação científica, é ideológica.
A ira fundamentalista da Nomenklatura científica darwinista contra os oponentes, especialmente nós do movimento do Design Inteligente, é compreensível: o darwinismo funciona como uma religião (Michael Ruse, renomado filósofo de biologia evolutiva, canadense radicado nos Estados Unidos). Nós do Design Inteligente estamos decretando a “morte de Darwin” na Academia. Quando exponho as entranhas carcomidas e putrefatas do neodarwinismo aqui neste blog, “é como confessar um crime”...
Darwin não esperou 20 anos para publicar a sua “teoria” por causa da “ira fundamentalista” – isso é fenômeno religioso muito recente. Agnóstico que era, Darwin não teria nenhuma dificuldade em levar adiante a sua tese. Dizem por aí que Darwin esperou todo este tempo temendo ser apanhado com ‘a mão na cumbuca’ por ter plagiado a idéia de seleção natural já vista em artigos de Edward Blyth – The Varieties of Animals publicado no Magazine of Natural History em 1835 (Darwin and the Mysterious Mr. X, Loren Eiseley. J. M. Dent & Sons, Londres, 1979, p. 89).
Ao contrário de Darwin, Blyth considerava a seleção natural como uma influência conservadora tendendo a preservar o status quo. Dizem que Blyth era criacionista...
A idéia de evolução é muito antiga: vem desde os gregos antigos. Apesar de ser idéia corrente na Europa do tempo de Darwin, os cientistas não ficaram com um pé atrás com essa idéia, mas com a seleção natural ser o mecanismo evolutivo. Corrijo aqui o erro em História da Ciência da Revista Fapesp, mas Darwin não esperou ‘cinco edições subseqüentes’ para ser ‘obrigado a dialogar com seus críticos’. Desde o longo processo de elaboração de sua ‘obra mais famosa’ (não seria ‘confusa’), Darwin ‘viu-se obrigado a dialogar com seus críticos’ – escreveu 4 capítulos respondendo às objeções científicas dos seus pares. Não conseguiu. Nem ele e nem seus discípulos até hoje...
A ciência sempre revisa os erros tidos como verdades em determinadas teorias. Isso às vezes demora muito tempo. No caso de Darwin, ele se viu obrigado a corrigir os seus erros imediatamente em cinco edições posteriores. É falsa a afirmação de que ‘avanço da biologia, da genética e da biologia molecular no século 20’ deram a Darwin ‘um status semelhante ao de Copérnico no panteão da ciência’. São justamente essas áreas científicas que estão ‘destronando’ Darwin da posição de “theoria perennis” em ciência. Por quê? A tese de Copérnico é facilmente comprovada, já as de Darwin... Mayr disse que elas são ‘reconstruções históricas de eventos que não podem se repetir’. É preciso aceitar ‘pela fé’...
Alguém pode me explicar o que essa tal de ‘posição do Homem em relação ao Universo’ tem a ver com ciência qua ciência? É mais um clichê ideológico. Não é ciência! É engana trouxa!
Por que a Revista Fapesp não mencionou o ‘eclipse da teoria da evolução’ logo após Darwin? Quais as razões desse ‘eclipse’? Foram questões científicas ou meramente de um bando de ‘fundamentalistas’? Kuhn disse que quando surgem anomalias que o paradigma não consegue responder, os que praticam ciência normal não abandonam o paradigma, mas tentam salvá-lo criando teorias ad-hoc. O neodarwinismo dos anos 30 e 50 foi justamente isso – uma teoria ad-hoc tentando salvar as teses transformistas de uma teoria científica do século 19.
Estranho, mas a conferência iria considerar ‘a eventual reinterpretação dos mecanismos de evolução’. Nenhum dos palestrantes sequer comentou as muitas dificuldades fundamentais de suficiência epistêmica do neodarwinismo por mim destacadas no pôster embasado na literatura científica atualizada de diversos especialistas de renome científico: (a) Questões de padrão (como os organismos são inter-relacionados e como nós sabemos isso?); (b) Questões de processo (os mecanismos da evolução e os vários problemas em aberto naquela área), e (c) Questões sobre a questão central – a origem e a natureza da complexidade especificada de informação biológica.
A pesquisa de Salzano sobre o DNA de várias tribos brasileiras vai tão-somente corroborar ‘variações’ dentro da espécie humana, mas nunca uma especiação, i.e. um Homo sapiens sapiens transmutando-se em sabe-se sei lá o quê. Além disso, pesquisas mais recentes já estão destronando o DNA como ‘mapa da vida’. Aguardem trabalho de um teórico do Design Inteligente sobre esta questão.
EXTRA! EXTRA! O website do NBDI vem aí, gente!
quarta-feira, junho 14, 2006
O NBDI – Núcleo Brasileiro de Design Inteligente tem o prazer de informar que o seu website será lançado no mês de julho de 2006.
Aguardem o http://www.nbdi.org.br
Aguardem o http://www.nbdi.org.br
Um teste de Lógica 101: Design aparente ou design inteligente?
domingo, junho 11, 2006
Considere estas duas imagens e decida. Você não precisa ser um Ph. D. em Biologia para decidir. Basta ter o nível fundamental de ensino, e com todo o respeito aos deficientes visuais, não ser cego, e seguir objetivamente as evidências aonde elas forem dar...
Design aparente ou design inteligente?
E esta aqui:
Design inteligente ou design aparente?
Dawkins disse que “a biologia é o estudo das coisas complexas [p. ex.: este olho] que dão a impressão de ter um design intencional*”, in O Relojoeiro Cego, São Paulo, Companhia das Letras, p. 18, 2001.
O olho causava calafrios em Darwin. E causa até hoje calafrios em darwinistas sinceros e honestos. Não é para menos – o olho só pode ter a sua origem e evolução por design inteligente!
Até hoje a teoria da evolução não explica a origem e a evolução do olho. Não explica sequer o flagelo de uma ‘simples’ bactéria (Behe, “A Caixa Preta de Darwin”, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997). O que temos nos trabalhos científicos veiculados nas publicações especializadas e até na popularização pela Grande Mídia são apenas ‘just-so stories’ (Stephen Jay Gould – foi ele quem certa vez chamou os darwinistas de ‘fundamentalistas’). Gould, cara, pela sua honestidade em reconhecer ‘dificuldades fundamentais’ na teoria da evolução, você está fazendo muita falta neste debate.
* O movimento do Design Inteligente no Brasil agradece profundamente à tradutora Laura Teixeira Motta que traduziu fielmente a palavra ‘design’ no seu uso universal. Ela manteve a grafia de ‘design’, apesar da sua nota à pp. 9-10. Não existe nenhum curso universitário de “Planejamento”, [a não ser em economia e outras áreas] mas o curso de “Design” é “Design” com todas as letras.
A Teoria do Design Inteligente não atribui o design a um “Criador sobrenatural”, mas a causas inteligentes que os naturalistas filosóficos em nome da ciência negam existir. Pobre ciência!
Design aparente ou design inteligente?
E esta aqui:
Design inteligente ou design aparente?
Dawkins disse que “a biologia é o estudo das coisas complexas [p. ex.: este olho] que dão a impressão de ter um design intencional*”, in O Relojoeiro Cego, São Paulo, Companhia das Letras, p. 18, 2001.
O olho causava calafrios em Darwin. E causa até hoje calafrios em darwinistas sinceros e honestos. Não é para menos – o olho só pode ter a sua origem e evolução por design inteligente!
Até hoje a teoria da evolução não explica a origem e a evolução do olho. Não explica sequer o flagelo de uma ‘simples’ bactéria (Behe, “A Caixa Preta de Darwin”, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997). O que temos nos trabalhos científicos veiculados nas publicações especializadas e até na popularização pela Grande Mídia são apenas ‘just-so stories’ (Stephen Jay Gould – foi ele quem certa vez chamou os darwinistas de ‘fundamentalistas’). Gould, cara, pela sua honestidade em reconhecer ‘dificuldades fundamentais’ na teoria da evolução, você está fazendo muita falta neste debate.
* O movimento do Design Inteligente no Brasil agradece profundamente à tradutora Laura Teixeira Motta que traduziu fielmente a palavra ‘design’ no seu uso universal. Ela manteve a grafia de ‘design’, apesar da sua nota à pp. 9-10. Não existe nenhum curso universitário de “Planejamento”, [a não ser em economia e outras áreas] mas o curso de “Design” é “Design” com todas as letras.
A Teoria do Design Inteligente não atribui o design a um “Criador sobrenatural”, mas a causas inteligentes que os naturalistas filosóficos em nome da ciência negam existir. Pobre ciência!
EXTRA! EXTRA! Os novos parâmetros curriculares de ciência permitirão a análise crítica da teoria da evolução!
sábado, junho 10, 2006
A Nomenklatura científica e a galera ultradarwinista podem ficar tranqüilas [por ora], mas esta liberdade prevista em parâmetros curriculares de se ensinar objetiva e honestamente a teoria geral da evolução com suas evidência a favor e contra [ainda] não está cogitada na Grande Taba Tupiniquim onde questionar Darwin é considerado crime hediondo de lésè majesté.
Do site Evolution News & Views:
No dia 12 de junho de 2006, o estado da Carolina do Sul, provavelmente se tornará o quinto estado americano a adotar parâmetros curriculares de ciência exigindo a análise crítica da evolução*. Quatro outros estados cujos parâmetros curriculares de ciência exigem divulgação total da evidência sobre a evolução incluem os estados do Novo México, Minnesota, Kansas, e Pensilvânia. Anteriormente o estado de Ohio também tinha parâmetros curriculares exigindo a análise crítica da evolução.
No dia 31 de maio de 2006, o Conselho Estadual de Educação do estado da Carolina do Sul aprovou unanimemente os parâmetros curriculares de ciência que exigem dos alunos “Resumam os modos como os cientistas usam os dados de uma variedade de fontes para investigar e analisar criticamente aspectos da teoria evolucionária”. No dia 12 de junho os parâmetros curriculares irão para o Comitê Estadual de Fiscalização da Educação do estado da Carolina do Sul para aprovação final.
Perguntas gerais:
P. Qual é o parâmetro curricular que tem sido adotado pelo Conselho Estadual de Educação do estado da Carolina do Sul?
R. O parâmetro curricular exige que os alunos: “Resumam os modos como os cientistas usam os dados de uma variedade de fontes para investigar e analisar criticamente aspectos da teoria evolucionária”.
P. Os parâmetros curriculares enfraquecem ou suavizam o ensino da eovlução?
R. Não. Na verdade os parâmetros curriculares aumentam a cobertura da evolução exigindo que os alunos aprendam tanto sobre os pontos científicos fortes e fracos da evolução em vez de um currículo dogmático, parcial e somente a favor de Darwin.
P. Qual é a importância de permitir a análise crítica?
R. A análise crítica permite aos alunos ganharem habilidades de pensamento crítico quando eles forem ensinados um entendimento mais exato da evidência aprendendo tanto a evidência que apóia a evolução, e também a evidência que desafia a evolução.
P. Os parâmetros curriculares do estado da Caroliona do Sul incluem o design inteligente?
R. Não. Os parâmetros curriculares simplesmente exigem que os alunos aprendam sobre os pontos científicos fortes e fracos do neodarwinismo sem exigir qualquer discussão ou menção de “conceitos de substituição alternativos” para a evolução.
P. Qual é a diferença entre um desafio científico à evolução darwiniana e a teoria do design inteligente?
R. Os desafios à evolução darwiniana não são iguais como soluções propostas, tais como a teoria científica do design inteligente.
Desafios científicos à teoria darwiniana incluem debates não resolvidos entre os cientistas sobre questões tais como as mariposas de Manchester, o mito das ranhuras de guelras humanas, os embriões de Haeckel, e a experiência de Miller-Urey. Os desafios científicos à evolução darwiniana abordam problemas para os quais soluções adequadas não têm sido apresentadas.
A teoria científica do design inteligente afirma que certas características do universo e das coisas vivas são melhor explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não guiado como a seleção natural. A teoria do design inteligente então é uma solução alternativa para resolver os problemas com a evolução darwiniana.
P. Há ‘scholars’ estabelecidos na comunidade científica que desafiam a evolução darwiniana em base científica?
R. Sim. Vários princípios da evolução darwiniana, e a evidência colocada para apoiá-la tem sido desafiada cientificamente por cientistas com Ph. D., pesquisadores e teóricos em várias universidade, faculdades, e institutos de pesquisa ao redor do mundo. Mais de 500 cientistas assinaram a declaração Scientific Dissent from Darwin [Dissensão Científica a Darwin] desde que ela surgiu em 2001. Esses ‘scholars’ incluem o biólogo evolucionário e autor de livro-texto Dr. Stanley Salthe, Giuseppe Sermonti, editor do Rivista di Biologia / Biology Forum, o biólogo Scott Minnich na Universidade de Idaho, o biólogo Paul Chien na Universidade de San Francisco, o biólogo emérito Dean Kenyon na Universidade Estadual de San Francisco, e o químico Henry Schaefer na Universidade da Geórgia.
P. O que é esta lista "Scientific Dissent from Darwin" [Dissensão Científica a Darwin]?
R. Desde que o Discovery Institute publicou primeiro a sua Declaração de Dissensão a Darwin em 2001, mais de 500 cientistas** corajosamente deram um passo à frente e assinaram uma crescente lista de cientistas de todas as disciplinas manifestando seu ceticismo sobre os princípios centrais da teoria da evolução de Darwin. A declaração completa é: “Nós somos céticos das afirmações da capacidade da mutação aleatória e a seleção natural serem responsáveis pela complexidade da vida. Exame cuidadoso da evidência a favor da teoria darwiniana deve ser encorajado”. Proeminentes cientistas que assinaram a lista incluem o biólogo evolucionista e autor de livros didáticos, Dr. Stanley Salthe, o químico Henry Schaefer na Universidade da Geórgia, e Giuseppe Sermonti, editor da Rivista di Biologia / Biology Forum. A lista também inclui cientistas das universidades de Princeton, Cornell, Califórnia-Berkeley, UCLA, da Universidade Estadual de Ohio, Purdue e a Universidade de Washington entre outras. Para ver a lista com outra informação sobre ela, clique aqui: http://www.dissentfromdarwin.org.
P. O público apóia este tipo de decisão?
R. Sim. As pesquisas mostram consistententemente que cerca de 70% dos americanos querem que tanto a evidência a favor e contra a teoria de Darwin sejam ensinadas.
Postado por Robert Crowther em 9 de junho de 9, 2006 às 10:45 AM
* Alô MEC em 2003 e 2005 enviei e entreguei pessoalmente no SEMTEC uma análise crítica sobre o neodarwinismo em nossos melhores livros didáticos de Biologia do ensino médio [postado neste blog em janeiro de 2006]. Quando nós teremos aulas de ciência com objetividade e honestidade científicas?
Você que se interessa por uma escola de qualidade para os seus filhos, escreva para o MEC cobrando uma resposta sobre este silêncio comprometedor:
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
Departamento de Políticas de Ensino Médio
Esplanada dos Ministérios – Bloco L – S 419
70047-902 BRASÍLIA - DF
** Fonte segura me garante que dois professores de importantes universidades públicas do Brasil assinaram corajosamente esta lista. Sei de outros que ainda não fizeram por temerem represálias da Nomenklatura científica tupiniquim. Chamam isso de liberdade acadêmica...
Do site Evolution News & Views:
No dia 12 de junho de 2006, o estado da Carolina do Sul, provavelmente se tornará o quinto estado americano a adotar parâmetros curriculares de ciência exigindo a análise crítica da evolução*. Quatro outros estados cujos parâmetros curriculares de ciência exigem divulgação total da evidência sobre a evolução incluem os estados do Novo México, Minnesota, Kansas, e Pensilvânia. Anteriormente o estado de Ohio também tinha parâmetros curriculares exigindo a análise crítica da evolução.
No dia 31 de maio de 2006, o Conselho Estadual de Educação do estado da Carolina do Sul aprovou unanimemente os parâmetros curriculares de ciência que exigem dos alunos “Resumam os modos como os cientistas usam os dados de uma variedade de fontes para investigar e analisar criticamente aspectos da teoria evolucionária”. No dia 12 de junho os parâmetros curriculares irão para o Comitê Estadual de Fiscalização da Educação do estado da Carolina do Sul para aprovação final.
Perguntas gerais:
P. Qual é o parâmetro curricular que tem sido adotado pelo Conselho Estadual de Educação do estado da Carolina do Sul?
R. O parâmetro curricular exige que os alunos: “Resumam os modos como os cientistas usam os dados de uma variedade de fontes para investigar e analisar criticamente aspectos da teoria evolucionária”.
P. Os parâmetros curriculares enfraquecem ou suavizam o ensino da eovlução?
R. Não. Na verdade os parâmetros curriculares aumentam a cobertura da evolução exigindo que os alunos aprendam tanto sobre os pontos científicos fortes e fracos da evolução em vez de um currículo dogmático, parcial e somente a favor de Darwin.
P. Qual é a importância de permitir a análise crítica?
R. A análise crítica permite aos alunos ganharem habilidades de pensamento crítico quando eles forem ensinados um entendimento mais exato da evidência aprendendo tanto a evidência que apóia a evolução, e também a evidência que desafia a evolução.
P. Os parâmetros curriculares do estado da Caroliona do Sul incluem o design inteligente?
R. Não. Os parâmetros curriculares simplesmente exigem que os alunos aprendam sobre os pontos científicos fortes e fracos do neodarwinismo sem exigir qualquer discussão ou menção de “conceitos de substituição alternativos” para a evolução.
P. Qual é a diferença entre um desafio científico à evolução darwiniana e a teoria do design inteligente?
R. Os desafios à evolução darwiniana não são iguais como soluções propostas, tais como a teoria científica do design inteligente.
Desafios científicos à teoria darwiniana incluem debates não resolvidos entre os cientistas sobre questões tais como as mariposas de Manchester, o mito das ranhuras de guelras humanas, os embriões de Haeckel, e a experiência de Miller-Urey. Os desafios científicos à evolução darwiniana abordam problemas para os quais soluções adequadas não têm sido apresentadas.
A teoria científica do design inteligente afirma que certas características do universo e das coisas vivas são melhor explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não guiado como a seleção natural. A teoria do design inteligente então é uma solução alternativa para resolver os problemas com a evolução darwiniana.
P. Há ‘scholars’ estabelecidos na comunidade científica que desafiam a evolução darwiniana em base científica?
R. Sim. Vários princípios da evolução darwiniana, e a evidência colocada para apoiá-la tem sido desafiada cientificamente por cientistas com Ph. D., pesquisadores e teóricos em várias universidade, faculdades, e institutos de pesquisa ao redor do mundo. Mais de 500 cientistas assinaram a declaração Scientific Dissent from Darwin [Dissensão Científica a Darwin] desde que ela surgiu em 2001. Esses ‘scholars’ incluem o biólogo evolucionário e autor de livro-texto Dr. Stanley Salthe, Giuseppe Sermonti, editor do Rivista di Biologia / Biology Forum, o biólogo Scott Minnich na Universidade de Idaho, o biólogo Paul Chien na Universidade de San Francisco, o biólogo emérito Dean Kenyon na Universidade Estadual de San Francisco, e o químico Henry Schaefer na Universidade da Geórgia.
P. O que é esta lista "Scientific Dissent from Darwin" [Dissensão Científica a Darwin]?
R. Desde que o Discovery Institute publicou primeiro a sua Declaração de Dissensão a Darwin em 2001, mais de 500 cientistas** corajosamente deram um passo à frente e assinaram uma crescente lista de cientistas de todas as disciplinas manifestando seu ceticismo sobre os princípios centrais da teoria da evolução de Darwin. A declaração completa é: “Nós somos céticos das afirmações da capacidade da mutação aleatória e a seleção natural serem responsáveis pela complexidade da vida. Exame cuidadoso da evidência a favor da teoria darwiniana deve ser encorajado”. Proeminentes cientistas que assinaram a lista incluem o biólogo evolucionista e autor de livros didáticos, Dr. Stanley Salthe, o químico Henry Schaefer na Universidade da Geórgia, e Giuseppe Sermonti, editor da Rivista di Biologia / Biology Forum. A lista também inclui cientistas das universidades de Princeton, Cornell, Califórnia-Berkeley, UCLA, da Universidade Estadual de Ohio, Purdue e a Universidade de Washington entre outras. Para ver a lista com outra informação sobre ela, clique aqui: http://www.dissentfromdarwin.org.
P. O público apóia este tipo de decisão?
R. Sim. As pesquisas mostram consistententemente que cerca de 70% dos americanos querem que tanto a evidência a favor e contra a teoria de Darwin sejam ensinadas.
Postado por Robert Crowther em 9 de junho de 9, 2006 às 10:45 AM
* Alô MEC em 2003 e 2005 enviei e entreguei pessoalmente no SEMTEC uma análise crítica sobre o neodarwinismo em nossos melhores livros didáticos de Biologia do ensino médio [postado neste blog em janeiro de 2006]. Quando nós teremos aulas de ciência com objetividade e honestidade científicas?
Você que se interessa por uma escola de qualidade para os seus filhos, escreva para o MEC cobrando uma resposta sobre este silêncio comprometedor:
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
Departamento de Políticas de Ensino Médio
Esplanada dos Ministérios – Bloco L – S 419
70047-902 BRASÍLIA - DF
** Fonte segura me garante que dois professores de importantes universidades públicas do Brasil assinaram corajosamente esta lista. Sei de outros que ainda não fizeram por temerem represálias da Nomenklatura científica tupiniquim. Chamam isso de liberdade acadêmica...
Por que inclui a “evolução química” na “teoria geral da evolução”?
sexta-feira, junho 09, 2006
Corre solto numa lista de debates na internet o seguinte comentário:
“E vejam agora, ‘teoria geral da evolução’ inclui agora ‘evolução química’. Teorias que lidam com diferentes processos naturais NÃO SÃO E NÃO PODEM SER MESMA TEORIA. Qualquer dia desse ele vai chamar big bang de darwinismo”[SNIP].
Explico porque inclui a “evolução química” na “teoria geral da evolução” no meu blog "Epistemologia Histórica 101 e Lógica Darwinista 101". Um recurso de retórica proposital para chocar especialmente os ultradarwinistas. Eu sabia que eles iriam reagir rapidamente. Razão? O termo “evolução” é um termo muito elástico, mas nunca por eles explicitado, como foi agora. Eu só fui desentocá-los... E consegui!
Pegue qualquer livro didático de Biologia do ensino médio de nossos melhores autores, e você verá que a “teoria da evolução química” aparece na abordagem das teorias especial e geral da evolução, apesar de afirmarem não ser a “evolução química” [a estória da carochinha de Oparin-Haldane, a tal de sopa primordial que ninguém sabe, ninguém viu onde está] importante para a suficiência epistêmica da “teoria geral da evolução”.
Ora, se a “evolução química” não é realmente importante, por que os autores não alertam os alunos para o fato de aqueles processos naturais estarem completamente desacreditado entre os mais capacitados cientistas da origem da vida? Alô MEC, estão com mutreta epistemológica e má fé na questão da origem da vida, e os nossos alunos estão sendo escancaradamente lesados na sua formação acadêmica! Ensino objetivo e atualizado? Isso não te pertence mais!!!
Por que trazer a “evolução química” junto com as teorias especial e geral da evolução, sem nenhuma distinção de exatidão de significado teórico que agora estou sendo cobrando se os alunos do ensino médio sequer são informados desta distinção necessária de significados?
Podem ficar tranqüilos, meninos, não vou chamar o Big Bang de Darwinismo, mas chamarei o Cambriano de “Big Bang da vida” e pedirei explicação plausível dos ultradarwinistas de “processos naturais” que expliquem a complexidade e diversidade de vida e a informação genética necessária para o surgimento abrupto de quase todos os filos, além do fenômeno de estase de pouco mais de 565 milhões de anos.
Eu já me antecipo – não vou viver por mais 565 milhões de anos – eles não têm uma resposta plausível. Só “notas promissórias epistêmicas” que nunca serão resgatadas. Algumas delas emitidas por Darwin há quase 150 anos atrás – p. ex.: a seleção natural em ação na natureza transformando uma espécie (Australopithecus) em outra (Darwin).
Sugiro que o FMI seja agora lido como "Fundo Macroevolutivo Inadimplente”, pois a dívida de Darwin está se tornando eterna... E não resgatável...
Pobre Darwin, pobre ciência!
“E vejam agora, ‘teoria geral da evolução’ inclui agora ‘evolução química’. Teorias que lidam com diferentes processos naturais NÃO SÃO E NÃO PODEM SER MESMA TEORIA. Qualquer dia desse ele vai chamar big bang de darwinismo”[SNIP].
Explico porque inclui a “evolução química” na “teoria geral da evolução” no meu blog "Epistemologia Histórica 101 e Lógica Darwinista 101". Um recurso de retórica proposital para chocar especialmente os ultradarwinistas. Eu sabia que eles iriam reagir rapidamente. Razão? O termo “evolução” é um termo muito elástico, mas nunca por eles explicitado, como foi agora. Eu só fui desentocá-los... E consegui!
Pegue qualquer livro didático de Biologia do ensino médio de nossos melhores autores, e você verá que a “teoria da evolução química” aparece na abordagem das teorias especial e geral da evolução, apesar de afirmarem não ser a “evolução química” [a estória da carochinha de Oparin-Haldane, a tal de sopa primordial que ninguém sabe, ninguém viu onde está] importante para a suficiência epistêmica da “teoria geral da evolução”.
Ora, se a “evolução química” não é realmente importante, por que os autores não alertam os alunos para o fato de aqueles processos naturais estarem completamente desacreditado entre os mais capacitados cientistas da origem da vida? Alô MEC, estão com mutreta epistemológica e má fé na questão da origem da vida, e os nossos alunos estão sendo escancaradamente lesados na sua formação acadêmica! Ensino objetivo e atualizado? Isso não te pertence mais!!!
Por que trazer a “evolução química” junto com as teorias especial e geral da evolução, sem nenhuma distinção de exatidão de significado teórico que agora estou sendo cobrando se os alunos do ensino médio sequer são informados desta distinção necessária de significados?
Podem ficar tranqüilos, meninos, não vou chamar o Big Bang de Darwinismo, mas chamarei o Cambriano de “Big Bang da vida” e pedirei explicação plausível dos ultradarwinistas de “processos naturais” que expliquem a complexidade e diversidade de vida e a informação genética necessária para o surgimento abrupto de quase todos os filos, além do fenômeno de estase de pouco mais de 565 milhões de anos.
Eu já me antecipo – não vou viver por mais 565 milhões de anos – eles não têm uma resposta plausível. Só “notas promissórias epistêmicas” que nunca serão resgatadas. Algumas delas emitidas por Darwin há quase 150 anos atrás – p. ex.: a seleção natural em ação na natureza transformando uma espécie (Australopithecus) em outra (Darwin).
Sugiro que o FMI seja agora lido como "Fundo Macroevolutivo Inadimplente”, pois a dívida de Darwin está se tornando eterna... E não resgatável...
Pobre Darwin, pobre ciência!
Aos ‘neo-buldogues de Darwin’ com carinho...
quarta-feira, junho 07, 2006
Nem sei por que, mas eu resolvi dar uma olhada no Google para ver as reações sobre os artigos que venho postando aqui neste blog e em outras mídias. Fiquei maravilhado e espantado com o que encontrei.
Se você fizer uma busca em http://www.google.com.br por “enezio almeida filho design inteligente”, “enezio almeida filho teoria design inteligente”, ou “desafiando nomenklatura científica” páginas do Brasil, encontrará os sites que acolheram e lidaram com alguns dos meus artigos.
As reações, como eram de se esperar, foram positivas e negativas. As positivas me deixam envaidecidos. As negativas (a maioria mal educada) indicam que estou no caminho certo com as minhas críticas às especulações transformistas de um mero naturalista inglês caçador de borboletas (Argh, é quase como cometer um assassinato falar assim tão desairosamente de Darwin-ídolo).
Fora os e-mails mal educados, e alguns bem sutis e ardilosos que de vez em quando recebo. Com alguns e-mails eu nem me importo, pois que está na chuva é para se queimar mesmo (saudoso Vicente Mateus, ex-presidente do meu glorioso Corinthians, quando ainda era Timão).
Eu posso entender este tipo de reação abjeta. Eu já fui evolucionista de carteirinha. St. George Jackson Mivart também. Eu nunca fiz parte da Academia, talvez nem faça devido a estes ‘neo-buldogues’ de Darwin e à KGB da Nomenklatura científica que não querem a desconstrução de Darwin. Mivart, evolucionista, fez parte da Academia. Darwin disse que ele era o seu crítico mais contundente.
No dia em que Mivart se tornou antidarwinista [meu caso] ele foi expulso e execrado pela Nomenklatura científica de seu tempo. Thomas Huxley, o ‘buldogue’ de Darwin que não me deixa mentir. Foi ele quem apresentou Mivart para as sociedades científicas inglesas, e ele mesmo quem ajudou a destruiu Mivart por meios escusos. Um reles covarde! E ainda deixou uma grande prole moderna... Razão maior para não abrir espaço neste blog para esta ‘raça’ de ‘neo-buldogues’.
A minha extrema hostilidade subjetiva ao Darwinismo [ideologia] vai ser sempre expressa nitidamente aqui neste blog. Darwin-ídolo também, se eu puder, vai ser aqui destruído. Os ídolos foram feitos para destruição. Não se esqueçam de citar isso a posteriori sobre o meu subjetivismo em relação a Darwin da mesma forma como vocês tentaram destruir a vida acadêmica de Jonathan Wells nos Estados Unidos. Darwin-cientista será discutido e defendido: sua teoria especial da evolução (microevolução) procede. Darwin-theoria-perennis será discutido e contestado: sua teoria geral da evolução (macroevolução) não passa por um simples exame do rigoroso método científico. Nem precisa, não é Mayr? – é epistemologia histórica de eventos que não podem ser reconstruídos. São aceitos pela ‘fé’!
Vamos às evidências? Como falsificar a hipótese da ancestralidade comum se a árvore da vida parece mais um gramado polifilético? Onde está a informação genômica responsável pela transmutação de uma espécie em outra (um dinossauro em ave, ou um ungulado em baleia)? E outras questões epistêmicas fundamentais para o estabelecimento da teoria geral da evolução.
A reação hostil dos ‘neo-buldogues de Darwin’ me fez lembrar uma frase de Konrad Adenauer (1876-1967), um estadista alemão. Ele foi chanceler da então República Federal da Alemanha (de 1949 a 1963), extremamente hostil ao marxismo [ideologia] como eu sou extremamente hostil ao Darwinismo (ideologia). A frase de Adenauer é a chave para o sucesso: “Primeiro, torne-se impopular, depois as pessoas vão levar você a sério”.
Eu acho que neste blog já cheguei na primeira parte do conselho de Adenauer. A segunda é conseqüência e eu nem devo me importar. Por quê? Os ultradarwinistas e a Nomenklatura científica já estão me levando a sério – afinal de contas, 10 entre 10 darwinistas lêem este blog.
Vocês vão ter que me engolir (Zagallo, Enézio Eugênio tem 13 letras!). E eu vou continuar ignorando os ‘neo-buldogues de Darwin’ pela insignificância deles para o debate acadêmico.
Se você fizer uma busca em http://www.google.com.br por “enezio almeida filho design inteligente”, “enezio almeida filho teoria design inteligente”, ou “desafiando nomenklatura científica” páginas do Brasil, encontrará os sites que acolheram e lidaram com alguns dos meus artigos.
As reações, como eram de se esperar, foram positivas e negativas. As positivas me deixam envaidecidos. As negativas (a maioria mal educada) indicam que estou no caminho certo com as minhas críticas às especulações transformistas de um mero naturalista inglês caçador de borboletas (Argh, é quase como cometer um assassinato falar assim tão desairosamente de Darwin-ídolo).
Fora os e-mails mal educados, e alguns bem sutis e ardilosos que de vez em quando recebo. Com alguns e-mails eu nem me importo, pois que está na chuva é para se queimar mesmo (saudoso Vicente Mateus, ex-presidente do meu glorioso Corinthians, quando ainda era Timão).
Eu posso entender este tipo de reação abjeta. Eu já fui evolucionista de carteirinha. St. George Jackson Mivart também. Eu nunca fiz parte da Academia, talvez nem faça devido a estes ‘neo-buldogues’ de Darwin e à KGB da Nomenklatura científica que não querem a desconstrução de Darwin. Mivart, evolucionista, fez parte da Academia. Darwin disse que ele era o seu crítico mais contundente.
No dia em que Mivart se tornou antidarwinista [meu caso] ele foi expulso e execrado pela Nomenklatura científica de seu tempo. Thomas Huxley, o ‘buldogue’ de Darwin que não me deixa mentir. Foi ele quem apresentou Mivart para as sociedades científicas inglesas, e ele mesmo quem ajudou a destruiu Mivart por meios escusos. Um reles covarde! E ainda deixou uma grande prole moderna... Razão maior para não abrir espaço neste blog para esta ‘raça’ de ‘neo-buldogues’.
A minha extrema hostilidade subjetiva ao Darwinismo [ideologia] vai ser sempre expressa nitidamente aqui neste blog. Darwin-ídolo também, se eu puder, vai ser aqui destruído. Os ídolos foram feitos para destruição. Não se esqueçam de citar isso a posteriori sobre o meu subjetivismo em relação a Darwin da mesma forma como vocês tentaram destruir a vida acadêmica de Jonathan Wells nos Estados Unidos. Darwin-cientista será discutido e defendido: sua teoria especial da evolução (microevolução) procede. Darwin-theoria-perennis será discutido e contestado: sua teoria geral da evolução (macroevolução) não passa por um simples exame do rigoroso método científico. Nem precisa, não é Mayr? – é epistemologia histórica de eventos que não podem ser reconstruídos. São aceitos pela ‘fé’!
Vamos às evidências? Como falsificar a hipótese da ancestralidade comum se a árvore da vida parece mais um gramado polifilético? Onde está a informação genômica responsável pela transmutação de uma espécie em outra (um dinossauro em ave, ou um ungulado em baleia)? E outras questões epistêmicas fundamentais para o estabelecimento da teoria geral da evolução.
A reação hostil dos ‘neo-buldogues de Darwin’ me fez lembrar uma frase de Konrad Adenauer (1876-1967), um estadista alemão. Ele foi chanceler da então República Federal da Alemanha (de 1949 a 1963), extremamente hostil ao marxismo [ideologia] como eu sou extremamente hostil ao Darwinismo (ideologia). A frase de Adenauer é a chave para o sucesso: “Primeiro, torne-se impopular, depois as pessoas vão levar você a sério”.
Eu acho que neste blog já cheguei na primeira parte do conselho de Adenauer. A segunda é conseqüência e eu nem devo me importar. Por quê? Os ultradarwinistas e a Nomenklatura científica já estão me levando a sério – afinal de contas, 10 entre 10 darwinistas lêem este blog.
Vocês vão ter que me engolir (Zagallo, Enézio Eugênio tem 13 letras!). E eu vou continuar ignorando os ‘neo-buldogues de Darwin’ pela insignificância deles para o debate acadêmico.
Como é fácil teorizar sobre eventos históricos de bilhões de anos atrás!
Eu achei interessante o título da notícia publicada na revista Analytical Chemistry de 1º. De junho de 2006: “Resolvendo o mistério do sistema solar – A análise de cometa da NASA irá reescrever a história astronômica?”, de Barry E. Di Gregorio, p. 3498.
Como é de uma revista científica, eu vou só despertar a atenção dos interessados para os dois primeiros parágrafos descrevendo a atual ‘teoria’ [1] da origem do sistema solar:
“O nosso sistema solar é considerado como tendo sido formado de uma espessa nuvem de gás e poeira deixados para trás por uma antiga estrela que explodiu. Depois, através de um processo de atração gravitacional mútua entre as partículas, a nuvem começou a condensar e colapsar, dando origem eventualmente a uma nova proto-estrela – o nosso Sol... Embora esta teoria de como surgiu o sistema solar seja aceita geralmente, os cientistas têm pouca evidência disponível para apoiá-la [sic]”.
Depois desta inusitada introdução-confissão descrevendo o que é corriqueiro em ciência – a existência de uma teoria com ‘pouca evidência disponível para apoiá-la ’ [Eu não sei não, mas acho que tem uma teoria histórica que parece encaixar muito bem nesta classificação. Que tem, tem!], Di Gregorio relata a atual pesquisa da NASA sobre os cometas e a esperança dos cientistas que esta pesquisa possa trazer sobre a origem de nosso sistema solar.
Serviço de utilidade pública em benefício dos alunos do ensino médio: Atenção autores de livros-texto de Biologia e Física, vocês vão ter que atualizar novamente o conhecimento sobre a origem do universo e continuar dizendo com humildade científica – “Nós ainda não sabemos como tudo começou”.
Esta notícia interessante está disponível em PDF neste site e gratuitamente até julho de 2006 na Analytical Chemistry:
Fica aqui uma solene advertência, apesar de Ernst Mayr, o decano, ter favorecido a biologia evolutiva com uma tal de ‘epistemologia histórica’ [Não foi uma ação epistemológica maquiavélica para blindar Darwin de quaisquer críticas?] – Como é difícil escrever a história de eventos que ocorreram há bilhões de anos atrás! E que ‘consenso’ não é ‘ciência’... É chute epistemológico!
[1] Existem ‘teorias científicas’ que não têm evidências para apoiá-las, mas aceitas pela Academia esperando que ‘notas promissórias epistêmicas’ sejam resgatadas.
Como é de uma revista científica, eu vou só despertar a atenção dos interessados para os dois primeiros parágrafos descrevendo a atual ‘teoria’ [1] da origem do sistema solar:
“O nosso sistema solar é considerado como tendo sido formado de uma espessa nuvem de gás e poeira deixados para trás por uma antiga estrela que explodiu. Depois, através de um processo de atração gravitacional mútua entre as partículas, a nuvem começou a condensar e colapsar, dando origem eventualmente a uma nova proto-estrela – o nosso Sol... Embora esta teoria de como surgiu o sistema solar seja aceita geralmente, os cientistas têm pouca evidência disponível para apoiá-la [sic]”.
Depois desta inusitada introdução-confissão descrevendo o que é corriqueiro em ciência – a existência de uma teoria com ‘pouca evidência disponível para apoiá-la ’ [Eu não sei não, mas acho que tem uma teoria histórica que parece encaixar muito bem nesta classificação. Que tem, tem!], Di Gregorio relata a atual pesquisa da NASA sobre os cometas e a esperança dos cientistas que esta pesquisa possa trazer sobre a origem de nosso sistema solar.
Serviço de utilidade pública em benefício dos alunos do ensino médio: Atenção autores de livros-texto de Biologia e Física, vocês vão ter que atualizar novamente o conhecimento sobre a origem do universo e continuar dizendo com humildade científica – “Nós ainda não sabemos como tudo começou”.
Esta notícia interessante está disponível em PDF neste site e gratuitamente até julho de 2006 na Analytical Chemistry:
Fica aqui uma solene advertência, apesar de Ernst Mayr, o decano, ter favorecido a biologia evolutiva com uma tal de ‘epistemologia histórica’ [Não foi uma ação epistemológica maquiavélica para blindar Darwin de quaisquer críticas?] – Como é difícil escrever a história de eventos que ocorreram há bilhões de anos atrás! E que ‘consenso’ não é ‘ciência’... É chute epistemológico!
[1] Existem ‘teorias científicas’ que não têm evidências para apoiá-las, mas aceitas pela Academia esperando que ‘notas promissórias epistêmicas’ sejam resgatadas.
Epistemologia Histórica 101 e Lógica Darwinista 101
terça-feira, junho 06, 2006
Quando o ‘fato’ da teoria geral da evolução [da evolução química através de uma ‘sopa primordial’ [inexistente] a Australopithecus até Homo sapiens sapiens] é questionado cientificamente, qual é a resposta que tenta intimidar e desqualificar os oponentes e tem aura de ‘verdade científica inquestionável’ enganando os incautos e os que não gostam de pensar?
No curso de Lógica Darwinista 101 a resposta apologética ensinada é: a suficiência epistêmica da teoria geral da evolução é comparada à lei da gravidade! Mas é justamente aqui o tendão de Aquiles, isto é, a insuficiência epistêmica da arrogância da Lógica Darwinista 101: que as maçãs caem isso é facilmente demonstrável, não somente aqui na Terra, mas em todo o Universo. E a hipótese de ancestralidade comum? E a hipótese da seleção natural em ação? William Provine (Cornell University) disse lá naquela conferência nas ilhas Galápagos em 2005 que a seleção natural nem é mecanismo evolutivo!
Explico: há uma certa ponta de inveja dos ultradarwinistas em relação à Física por esta ser uma ciência mais rigorosa. Você já viu? Eu ainda não vi os físicos defendendo suas teorias e trazendo a Biologia a reboque para legitimar a aceitação de suas teorias: A teoria da relatividade de Einstein é tão certa quanto o ‘princípio de seleção natural’! Eles nem são loucos de fazer isso...
Bem, nós não devemos ser assim tão epistemologicamente rigorosos com uma jovem teoria científica de apenas 150 anos, não é mesmo? Vamos dar um desconto. Afinal de contas, há métodos científicos e métodos científicos no smorgasbord da Nomenklatura científica à nossa disposição. Por que não haveria um ESPECIALMENTE elaborado para ‘a autonomia de uma disciplina científica’ [MAYR, Ernst, in Biologia, Ciência Única, São Paulo: Companhia das Letras, 2005] como a biologia evolutiva?
Como num passe de mágica (Argh! É como se eu tivesse cometido um assassinato aqui neste espaço cibernético!] – Tadá! Voilá – Epistemologia Histórica 101! E ninguém nada menos conhecido do que Ernst Mayr – o papa evolucionista do século XX e um pedacinho do XXI, com sua espada para resolver este difícil problema, o nó górdio epistemológico da biologia ser uma disciplina pouco rigorosa.
Naquele livro – “O decano dos evolucionistas sai em defesa da AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA, REABILITANDO AS NARRATIVAS HISTÓRICAS QUE RECONSTROEM O QUE NÃO SE PODE REPETIR – MÉTODO POR EXCELÊNCIA [SIC] DA BIOLOGIA, ciência única que habita a fronteira entre a física e as humanidades [Um nicho criado especialmente para posterior blindagem das críticas]”, comentário de Drauzio Varella na contracapa.
Mayr, onde você estiver, nós da Teoria do Design Inteligente fomos injustamente acusados de querer mudar o conceito de ciência. Que bando de colegas mais estranhos você foi arranjar, Mayr? Nós somos inimigos da ciência, e você Mayr, é o quê? Bem, para os amigos tudo, para os inimigos, ferro...
Atenção senhores da Nomenklatura científica, meninos da galera ultradarwinista, por uma questão de coerência lógica – por favor, não usem mais a analogia do ‘fato’ da evolução ser igual à lei da gravidade – um fenômeno facilmente demonstrável, quando Mayr disse que O MÉTODO PAR EXCELLENCE em Biologia é NARRATIVAS HISTÓRICAS QUE RECONSTROEM O QUE NÃO SE PODE REPETIR.
Durma-se com um barulho desses, os ultradarwinistas e a Nomenklatura científica estão falando e ficando cada vez mais parecidos com os seus antípodas – os criacionistas: NARRATIVAS HISTÓRICAS QUE RECONSTROEM O QUE NÃO SE PODE REPETIR!!!
Sem conotação racista, por favor, mas a Epistemologia Histórica 101 e Lógica Darwinista 101 estão mais para um verdadeiro ‘samba epistemológico do crioulo doido’ (Stanislaw Ponte Preta) do que scientia qua scientia!
No curso de Lógica Darwinista 101 a resposta apologética ensinada é: a suficiência epistêmica da teoria geral da evolução é comparada à lei da gravidade! Mas é justamente aqui o tendão de Aquiles, isto é, a insuficiência epistêmica da arrogância da Lógica Darwinista 101: que as maçãs caem isso é facilmente demonstrável, não somente aqui na Terra, mas em todo o Universo. E a hipótese de ancestralidade comum? E a hipótese da seleção natural em ação? William Provine (Cornell University) disse lá naquela conferência nas ilhas Galápagos em 2005 que a seleção natural nem é mecanismo evolutivo!
Explico: há uma certa ponta de inveja dos ultradarwinistas em relação à Física por esta ser uma ciência mais rigorosa. Você já viu? Eu ainda não vi os físicos defendendo suas teorias e trazendo a Biologia a reboque para legitimar a aceitação de suas teorias: A teoria da relatividade de Einstein é tão certa quanto o ‘princípio de seleção natural’! Eles nem são loucos de fazer isso...
Bem, nós não devemos ser assim tão epistemologicamente rigorosos com uma jovem teoria científica de apenas 150 anos, não é mesmo? Vamos dar um desconto. Afinal de contas, há métodos científicos e métodos científicos no smorgasbord da Nomenklatura científica à nossa disposição. Por que não haveria um ESPECIALMENTE elaborado para ‘a autonomia de uma disciplina científica’ [MAYR, Ernst, in Biologia, Ciência Única, São Paulo: Companhia das Letras, 2005] como a biologia evolutiva?
Como num passe de mágica (Argh! É como se eu tivesse cometido um assassinato aqui neste espaço cibernético!] – Tadá! Voilá – Epistemologia Histórica 101! E ninguém nada menos conhecido do que Ernst Mayr – o papa evolucionista do século XX e um pedacinho do XXI, com sua espada para resolver este difícil problema, o nó górdio epistemológico da biologia ser uma disciplina pouco rigorosa.
Naquele livro – “O decano dos evolucionistas sai em defesa da AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA, REABILITANDO AS NARRATIVAS HISTÓRICAS QUE RECONSTROEM O QUE NÃO SE PODE REPETIR – MÉTODO POR EXCELÊNCIA [SIC] DA BIOLOGIA, ciência única que habita a fronteira entre a física e as humanidades [Um nicho criado especialmente para posterior blindagem das críticas]”, comentário de Drauzio Varella na contracapa.
Mayr, onde você estiver, nós da Teoria do Design Inteligente fomos injustamente acusados de querer mudar o conceito de ciência. Que bando de colegas mais estranhos você foi arranjar, Mayr? Nós somos inimigos da ciência, e você Mayr, é o quê? Bem, para os amigos tudo, para os inimigos, ferro...
Atenção senhores da Nomenklatura científica, meninos da galera ultradarwinista, por uma questão de coerência lógica – por favor, não usem mais a analogia do ‘fato’ da evolução ser igual à lei da gravidade – um fenômeno facilmente demonstrável, quando Mayr disse que O MÉTODO PAR EXCELLENCE em Biologia é NARRATIVAS HISTÓRICAS QUE RECONSTROEM O QUE NÃO SE PODE REPETIR.
Durma-se com um barulho desses, os ultradarwinistas e a Nomenklatura científica estão falando e ficando cada vez mais parecidos com os seus antípodas – os criacionistas: NARRATIVAS HISTÓRICAS QUE RECONSTROEM O QUE NÃO SE PODE REPETIR!!!
Sem conotação racista, por favor, mas a Epistemologia Histórica 101 e Lógica Darwinista 101 estão mais para um verdadeiro ‘samba epistemológico do crioulo doido’ (Stanislaw Ponte Preta) do que scientia qua scientia!
A ‘seleção natural em ação’ em alguns livros-didáticos de Biologia do ensino médio é uma fraude!
segunda-feira, junho 05, 2006
Inicio este blog destacando dois aspectos importantes e necessários num livro didático: exatidão e objetividade científicas.
Entre as muitas evidências a favor do ‘fato’ da teoria geral da evolução, o caso das mariposas de Manchester (Biston betularia) – Melanismo industrial, é apresentado em nossos melhores livros-texto de Biologia do ensino médio como evidência de ‘evolução em ação’. Nada mais falso e mais uma das muitas fraudes a favor do ‘fato’ da teoria geral da evolução acobertada pela Nomenklatura científica até recentemente.
Na análise crítica enviada duas vezes ao MEC/SEMTEC pedindo o ensino objetivo das teorias da origem e evolução da vida, em 2003 e 2005 (sem resposta até agora de quais providências seriam tomadas) destaquei o livro Fundamentos da Biologia Moderna, de AMABIS & MARTHO (1997 e 2002) por ter melhor traduzido o espírito dos atuais PCNs. Mesmo assim eles mantiveram algumas evidências científicas distorcidas a favor do fato da teoria da evolução geral e não abordaram as "inúmeras zonas de incerteza... que surgiram nas ciências da evolução biológica” (MORIN, 2000:16), e propedeuticamente não atingiram o preconizado pela LDB 9.394/96, pelos atuais PCNs (1999) e nem à proposição da educação para o futuro feita por Edgar Morin à UNESCO (MORIN, 2000).
Esta análise-crítica foi enviada a sete das principais editoras de livros didáticos do Brasil.
Vamos aos fatos, pois neste blog nós matamos a cobra e mostramos o pau!
AMABIS & MARTHO (1997), Cap. 27 Teorias da evolução, p.548-68, especialmente a p. 558.
Para a segunda parte de sua teoria, “modificação”, Darwin apoiou-se principalmente na seleção natural como o mecanismo da evolução. O próprio Darwin não tinha evidência direta da seleção natural, então ele se apoiou nos exemplos de cruzamento doméstico e “um ou dois exemplos imaginários” da natureza (in Origem das Espécies, capítulo 4, p. 95).
Foi somente um século após a publicação de Origem das Espécies que o médico britânico Bernard Kettlewell afirmou ter encontrado a “evidência perdida de Darwin” nas mariposas de Manchester (Biston betularia).
Antes do início dos anos 1800s, quase todas as mariposas eram claras. Contudo, durante a Revolução Industrial as populações de mariposas mudaram para uma coloração mais escura. De acordo com a teoria da evolução, a mudança ocorreu porque as mariposas escuras ficavam melhor camufladas nos troncos das árvores escurecidos pela poluição, e assim mais prováveis de sobreviver a aves predadoras. No começo dos anos 1950s, Kettlewell realizou vários experimentos nos quais ele liberou as mariposas cativas claras e escuras nos troncos de árvores claros e escuros, e observou à medida que as aves comiam as mais visíveis, e no dia seguinte calculou as porcentagens das mariposas sobreviventes. Os seus dados pareciam apoiar a teoria de Darwin. As mariposas de Manchester tornaram-se a história clássica da seleção natural em ação, geralmente ilustrada com fotografias de mariposas claras e escuras em troncos de árvores claros e escuros.
Nos anos 1960s a legislação do meio-ambiente na Grã-Bretanha reduziu a poluição, e as mariposas claras retornaram. Contudo, retorno delas em muitas localidades precedeu às mudanças significantes na cor dos troncos das árvores, levantando questões sobre a história clássica. Pelos idos dos anos 1980s, ficou claro que as mariposas (Biston betularia) normalmente não repousam em troncos de árvores. Em diversas décadas de pesquisa de campo, envolvendo dezenas de milhares de mariposas, somente 47 foram encontradas repousando ao ar livre e apenas 6 daquelas foram encontradas em posições expostas nos troncos das árvores. As fotografias dos livros didáticos, descobriu-se, foram ‘montadas’ – em muitos casos espetando-se ou colando-se as mariposas mortas aos troncos das árvores. O que uma fraude aqui e ali não faz para apoiar o ‘fato’ da evolução, não é mesmo?
Nos anos 1950s, quando os especialistas ainda acreditavam que as mariposas do gênero Biston betularia repousavam naturalmente nos troncos das árvores, os experimentos de Kettlewell pareciam válidos e não havia nada de errado com a ‘montagem’ das fotografias. Mas quando se tornou evidente que a história clássica era falsa, os livros didáticos deveriam ter começado a alertar os alunos para o fato. As fotografias ‘montadas’ deveriam ter sido retiradas ou pelo menos serem apropriadamente rotuladas. Exige-se legalmente dos empreendimentos comercias que rotulem honestamente seus produtos e propagandas, os autores de livros de ciência não deveriam fazer menos do que isso.
A verdade sobre a história das mariposas Biston betularia é conhecida há muitos anos (vide a bibliografia abaixo). Artigos em publicações científicas especializadas e jornais populares têm noticiado a respeito desde 1998, e a história foi até o assunto de um livro popular em 2002. Em outubro de 2002, o jornal The New York Times incluiu as fotografias ‘montadas’ de mariposas Biston betularia numa galeria de exemplos famosos de “fraude científica”. A Grande Mídia Tupiniquim foi alertada, mas ficou ‘muda’ acobertando o fraudador e os autores de livros didáticos.
Simplesmente não cabia mais desculpa para AMABIS & MARTHO continuarem a dar informações erradas para os estudantes sobre a história das mariposas de Manchester, muito menos acompanhando a história com ilustrações falsas e enganadoras (1997, p. 558).
AMABIS & MARTHO (2002) não reproduziram mais esta ‘fraude científica’ a favor do ‘fato’ da seleção natural em ação, MAS NÃO INFORMAM A RAZÃO POR QUE DA OMISSÃO desse ícone da evolução. Ora, isso não capacita os alunos compreenderem a existência das 'zonas de incertezas' existentes na biologia evolutiva, nem o que isso significa para a suficiência epistêmica da teoria geral da evolução e tampouco como “as ciências como construções humanas... se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas...”. Aqui era uma questão de uma fraude usada antes por AMABIS & MARTHO (1997), talvez sem conhecimento de causa (eu duvido), e depois omitida em 2002.
Por que os alunos não podem saber dessa fraude sobre a seleção natural – um dos principais e mais incensado dos ‘mecanismos’ evolutivos, como ficaram sabendo da famosa fraude do Homem de Piltdown?
Fica aqui o desafio: Qual será a evidência de seleção natural em ação que os Autores irão colocar agora nos livros didáticos de Biologia do ensino médio?
Bibliografia:
LDB 9.394/96. Brasília: Congresso Nacional, 20 de dezembro de 1996.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000.
PCN - Pârametros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC, 1999.
Artigos em publicações científicas:
COYNE, Jerry, “Not black and white”, a review of Michael Majerus’s Melanism: Evolution in Action, Nature 396 (1998): 35-36.
DOVER, Gabby, "Mothbusters", EMBO Reports 4 (2003): 235.
HERBERT, Roy, "Fly by nights", New Scientist, 21 de setembro de 2002, p.52.
SARGENT, Theodore D., MILLAR, Craig D. & LAMBERT, David M., “The ‘Classical’ Explanation of Industrial Melanism: Assessing the Evidence”, Evolutionary Biology 30 (1998): 299-322.
WELLS, Jonathan, “Second Thoughts about Peppered Moths”, The Scientist, 24 de maio de 1999, p. 13.
Artigos em jornais:
CHANG, Kenneth, "On Scientific Fakery and the Systems to Catch It", The New York Times, 15 de outubro de 2002, p. D1.
KENNEY, Michael, "Evolution takes wings in Moths", The Boston Globe, 20 de agosto de 2002, p. C17.
NORMAN, Geoffrey, "A Flight From the Truth", The Wall Street Journal, 20 de agosto de 2002, p. D10.
RAEBURN, Paul, "'Of Moths and Men': The Moth That Failed", The New York Times, 25 de agosto de 2002, Section 7, p. 12.
WADE, Nicholas, "Staple of Evolutionary Teaching May Not Be Textbook Case", The New York Times, 18 de junho de 2002, p. D1.
WITHAM, Larry, “Darwinism icons disputed”, The Washington Times (National Weekly Edition), 25-31 de janeiro de 1999, p. 28.
Livro:
HOOPER, Judith, “Of Moths and Men: An Evolutionary Tale”, (New York: W.W. Norton, 2002).
Entre as muitas evidências a favor do ‘fato’ da teoria geral da evolução, o caso das mariposas de Manchester (Biston betularia) – Melanismo industrial, é apresentado em nossos melhores livros-texto de Biologia do ensino médio como evidência de ‘evolução em ação’. Nada mais falso e mais uma das muitas fraudes a favor do ‘fato’ da teoria geral da evolução acobertada pela Nomenklatura científica até recentemente.
Na análise crítica enviada duas vezes ao MEC/SEMTEC pedindo o ensino objetivo das teorias da origem e evolução da vida, em 2003 e 2005 (sem resposta até agora de quais providências seriam tomadas) destaquei o livro Fundamentos da Biologia Moderna, de AMABIS & MARTHO (1997 e 2002) por ter melhor traduzido o espírito dos atuais PCNs. Mesmo assim eles mantiveram algumas evidências científicas distorcidas a favor do fato da teoria da evolução geral e não abordaram as "inúmeras zonas de incerteza... que surgiram nas ciências da evolução biológica” (MORIN, 2000:16), e propedeuticamente não atingiram o preconizado pela LDB 9.394/96, pelos atuais PCNs (1999) e nem à proposição da educação para o futuro feita por Edgar Morin à UNESCO (MORIN, 2000).
Esta análise-crítica foi enviada a sete das principais editoras de livros didáticos do Brasil.
Vamos aos fatos, pois neste blog nós matamos a cobra e mostramos o pau!
AMABIS & MARTHO (1997), Cap. 27 Teorias da evolução, p.548-68, especialmente a p. 558.
Para a segunda parte de sua teoria, “modificação”, Darwin apoiou-se principalmente na seleção natural como o mecanismo da evolução. O próprio Darwin não tinha evidência direta da seleção natural, então ele se apoiou nos exemplos de cruzamento doméstico e “um ou dois exemplos imaginários” da natureza (in Origem das Espécies, capítulo 4, p. 95).
Foi somente um século após a publicação de Origem das Espécies que o médico britânico Bernard Kettlewell afirmou ter encontrado a “evidência perdida de Darwin” nas mariposas de Manchester (Biston betularia).
Antes do início dos anos 1800s, quase todas as mariposas eram claras. Contudo, durante a Revolução Industrial as populações de mariposas mudaram para uma coloração mais escura. De acordo com a teoria da evolução, a mudança ocorreu porque as mariposas escuras ficavam melhor camufladas nos troncos das árvores escurecidos pela poluição, e assim mais prováveis de sobreviver a aves predadoras. No começo dos anos 1950s, Kettlewell realizou vários experimentos nos quais ele liberou as mariposas cativas claras e escuras nos troncos de árvores claros e escuros, e observou à medida que as aves comiam as mais visíveis, e no dia seguinte calculou as porcentagens das mariposas sobreviventes. Os seus dados pareciam apoiar a teoria de Darwin. As mariposas de Manchester tornaram-se a história clássica da seleção natural em ação, geralmente ilustrada com fotografias de mariposas claras e escuras em troncos de árvores claros e escuros.
Nos anos 1960s a legislação do meio-ambiente na Grã-Bretanha reduziu a poluição, e as mariposas claras retornaram. Contudo, retorno delas em muitas localidades precedeu às mudanças significantes na cor dos troncos das árvores, levantando questões sobre a história clássica. Pelos idos dos anos 1980s, ficou claro que as mariposas (Biston betularia) normalmente não repousam em troncos de árvores. Em diversas décadas de pesquisa de campo, envolvendo dezenas de milhares de mariposas, somente 47 foram encontradas repousando ao ar livre e apenas 6 daquelas foram encontradas em posições expostas nos troncos das árvores. As fotografias dos livros didáticos, descobriu-se, foram ‘montadas’ – em muitos casos espetando-se ou colando-se as mariposas mortas aos troncos das árvores. O que uma fraude aqui e ali não faz para apoiar o ‘fato’ da evolução, não é mesmo?
Nos anos 1950s, quando os especialistas ainda acreditavam que as mariposas do gênero Biston betularia repousavam naturalmente nos troncos das árvores, os experimentos de Kettlewell pareciam válidos e não havia nada de errado com a ‘montagem’ das fotografias. Mas quando se tornou evidente que a história clássica era falsa, os livros didáticos deveriam ter começado a alertar os alunos para o fato. As fotografias ‘montadas’ deveriam ter sido retiradas ou pelo menos serem apropriadamente rotuladas. Exige-se legalmente dos empreendimentos comercias que rotulem honestamente seus produtos e propagandas, os autores de livros de ciência não deveriam fazer menos do que isso.
A verdade sobre a história das mariposas Biston betularia é conhecida há muitos anos (vide a bibliografia abaixo). Artigos em publicações científicas especializadas e jornais populares têm noticiado a respeito desde 1998, e a história foi até o assunto de um livro popular em 2002. Em outubro de 2002, o jornal The New York Times incluiu as fotografias ‘montadas’ de mariposas Biston betularia numa galeria de exemplos famosos de “fraude científica”. A Grande Mídia Tupiniquim foi alertada, mas ficou ‘muda’ acobertando o fraudador e os autores de livros didáticos.
Simplesmente não cabia mais desculpa para AMABIS & MARTHO continuarem a dar informações erradas para os estudantes sobre a história das mariposas de Manchester, muito menos acompanhando a história com ilustrações falsas e enganadoras (1997, p. 558).
AMABIS & MARTHO (2002) não reproduziram mais esta ‘fraude científica’ a favor do ‘fato’ da seleção natural em ação, MAS NÃO INFORMAM A RAZÃO POR QUE DA OMISSÃO desse ícone da evolução. Ora, isso não capacita os alunos compreenderem a existência das 'zonas de incertezas' existentes na biologia evolutiva, nem o que isso significa para a suficiência epistêmica da teoria geral da evolução e tampouco como “as ciências como construções humanas... se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas...”. Aqui era uma questão de uma fraude usada antes por AMABIS & MARTHO (1997), talvez sem conhecimento de causa (eu duvido), e depois omitida em 2002.
Por que os alunos não podem saber dessa fraude sobre a seleção natural – um dos principais e mais incensado dos ‘mecanismos’ evolutivos, como ficaram sabendo da famosa fraude do Homem de Piltdown?
Fica aqui o desafio: Qual será a evidência de seleção natural em ação que os Autores irão colocar agora nos livros didáticos de Biologia do ensino médio?
Bibliografia:
LDB 9.394/96. Brasília: Congresso Nacional, 20 de dezembro de 1996.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000.
PCN - Pârametros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC, 1999.
Artigos em publicações científicas:
COYNE, Jerry, “Not black and white”, a review of Michael Majerus’s Melanism: Evolution in Action, Nature 396 (1998): 35-36.
DOVER, Gabby, "Mothbusters", EMBO Reports 4 (2003): 235.
HERBERT, Roy, "Fly by nights", New Scientist, 21 de setembro de 2002, p.52.
SARGENT, Theodore D., MILLAR, Craig D. & LAMBERT, David M., “The ‘Classical’ Explanation of Industrial Melanism: Assessing the Evidence”, Evolutionary Biology 30 (1998): 299-322.
WELLS, Jonathan, “Second Thoughts about Peppered Moths”, The Scientist, 24 de maio de 1999, p. 13.
Artigos em jornais:
CHANG, Kenneth, "On Scientific Fakery and the Systems to Catch It", The New York Times, 15 de outubro de 2002, p. D1.
KENNEY, Michael, "Evolution takes wings in Moths", The Boston Globe, 20 de agosto de 2002, p. C17.
NORMAN, Geoffrey, "A Flight From the Truth", The Wall Street Journal, 20 de agosto de 2002, p. D10.
RAEBURN, Paul, "'Of Moths and Men': The Moth That Failed", The New York Times, 25 de agosto de 2002, Section 7, p. 12.
WADE, Nicholas, "Staple of Evolutionary Teaching May Not Be Textbook Case", The New York Times, 18 de junho de 2002, p. D1.
WITHAM, Larry, “Darwinism icons disputed”, The Washington Times (National Weekly Edition), 25-31 de janeiro de 1999, p. 28.
Livro:
HOOPER, Judith, “Of Moths and Men: An Evolutionary Tale”, (New York: W.W. Norton, 2002).
Quem disse há um ano atrás: Nós precisamos de outra teoria da evolução?
Na última megaconferência internacional sobre evolução realizada em 2005 [pouco divulgada, mas nós ficamos sabendo e fomos...] no ‘lugar sagrado’ para onde todos os ultradarwinistas fundamentalistas dirigem suas ‘orações’, oops, atenções – as ilhas Galápagos, um eminente evolucionista, professor de uma das mais importantes universidades americanas, disse, para surpresa, consternação e silêncio pétreo da audiência [ William Calvin, Daniel Dennett, Niles Eldredge, Douglas Futuyma, Peter e Rosemary Grant, Antonio Lazcano, Lynn Margulis, William Schopf, Frank Sulloway, Timothy White, entre outros, estavam presentes e não me deixam mentir]: “We need another theory of evolution” [Nós precisamos de outra teoria da evolução].
Isso não foi mencionado na Grande Mídia Internacional e nem na Grande Mídia Tupiniquim. Eu posso entender – elas intencionalmente não dão espaço para esse tipo de questionamento. Mesmo procedendo de um evolucionista academicamente respeitado pelos seus pares. Jornalismo objetivo, apartidário e crítico? Isso não te pertence mais!
Convenientemente, a audiência ficou muda. Estatelada! Silêncio comprometedor. Entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Ele disse ‘Shibolet’ ou ‘Sibolet’??? Nenhum evolucionista questionou ou repreendeu o eminente palestrante. E o que eles vão dizer agora? A Nomenklatura científica ainda tem a cara de pau de continuar dizendo – ‘não existe crise na teoria da evolução’. Então por que um darwinista de carteirinha disse isso?
Susan Sontag (1933-2004), uma das maiores intelectuais da segunda metade do século XX, disse: “O compromisso do intelectual é com a verdade”, in revista Época 346, de 03.01.05, p. 89.
Senhores, meninos da galera ultradarwinista, está faltando muita, mas muita coragem feminina para vocês questionarem a Darwin. Sontag, Mulher, você está fazendo muita falta!
Se você souber quem teve a ousadia de proferir tamanha ‘blasfêmia’ contra Darwin na sua ‘cidade sagrada’, e que [ainda] não foi ‘excomungado’ pela ‘inquisição sem fogueiras’ da Nomenklatura científica, me escreva: neddy@uol.com.br
Isso não foi mencionado na Grande Mídia Internacional e nem na Grande Mídia Tupiniquim. Eu posso entender – elas intencionalmente não dão espaço para esse tipo de questionamento. Mesmo procedendo de um evolucionista academicamente respeitado pelos seus pares. Jornalismo objetivo, apartidário e crítico? Isso não te pertence mais!
Convenientemente, a audiência ficou muda. Estatelada! Silêncio comprometedor. Entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Ele disse ‘Shibolet’ ou ‘Sibolet’??? Nenhum evolucionista questionou ou repreendeu o eminente palestrante. E o que eles vão dizer agora? A Nomenklatura científica ainda tem a cara de pau de continuar dizendo – ‘não existe crise na teoria da evolução’. Então por que um darwinista de carteirinha disse isso?
Susan Sontag (1933-2004), uma das maiores intelectuais da segunda metade do século XX, disse: “O compromisso do intelectual é com a verdade”, in revista Época 346, de 03.01.05, p. 89.
Senhores, meninos da galera ultradarwinista, está faltando muita, mas muita coragem feminina para vocês questionarem a Darwin. Sontag, Mulher, você está fazendo muita falta!
Se você souber quem teve a ousadia de proferir tamanha ‘blasfêmia’ contra Darwin na sua ‘cidade sagrada’, e que [ainda] não foi ‘excomungado’ pela ‘inquisição sem fogueiras’ da Nomenklatura científica, me escreva: neddy@uol.com.br
Quem disse há 20 anos atrás: O neodarwinismo não é mais defensável?
sábado, junho 03, 2006
“A questão da evolução está gerando mais controvérsia e discussão hoje do que em qualquer tempo desde o “Grande Debate” no século dezenove. Em simpósios internacionais de prestígio, nas páginas de publicações científicas importantes e até nas galerias sóbrias do Museu Britânico de História Natural, cada aspecto da teoria da evolução está sendo debatido com uma intensidade que tem sido raramente vista recentemente em qualquer outro ramo de ciência.
Não é difícil entender por que a questão da evolução deveria atrair tanta atenção. A idéia tem chegado a tocar todo aspecto do pensamento moderno; e nenhuma teoria em tempos recentes tem feito mais para modelar o modo como nós nos vemos a nós mesmos e a nossa relação com o mundo ao nosso redor. A aceitação da idéia há cem anos atrás iniciou uma revolução intelectual mais significante e mais abrangente do que até as revoluções copernicana e newtoniana nos séculos dezesseis e dezessete.
O triunfo da evolução significou o fim da crença tradicional no mundo como uma ordem criada com propósito – a tão-chamada perspectiva teleológica que tinha sido predominante no mundo ocidental por dois milênios. De acordo com Darwin, todo o design, ordem e complexidade da vida e a estranha intencionalidade dos sistemas vivos eram o resultado de um simples processo cego e aleatório – seleção natural. Antes de Darwin, os homens acreditavam que uma inteligência providencial tinha imposto o seu misterioso design sobre a natureza, mas agora o acaso reinava supremo. A vontade de Deus foi substituída pelo capricho de uma roleta. O rompimento com o passado foi completo.
Por causa de sua influência em áreas bem distantes da biologia, os problemas atuais na teoria da evolução têm sido amplamente divulgados e têm cativado a imaginação pública a ponto de tópicos como as lacunas no registro fóssil ou as metodologias competidoras em taxonomia – assuntos que normalmente seriam considerados obscuros ou esotéricos – são discutidos em detalhe em revistas populares e até nos jornais diários. Qualquer sugestão de que possa haver algo seriamente errado com a visão darwiniana da natureza está destinado a excitar a atenção pública, pois se os biólogos não podem substanciar as assertivas fundamentais do darwinismo, sobre as quais repousam tanto da textura do pensamento do século vinte, então claramente as implicações intelectuais e filosóficas são imensas. Não é de admirar, então, que o atual tumulto em biologia esteja despertando tão difundido interesse.
Praticamente há duas posturas filosóficas diferentes para o debate. Por um lado, alguém pode adotar a posição conservadora e considerar as dificuldades como anomalias essencialmente triviais e meramente enigmáticas, que serão todas eventualmente reconciliadas de algum modo com o referencial teórico tradicional. De modo alternativo, alguém pode adotar uma posição radical e considerar os problemas não como quebra-cabeças, mas como instâncias contrárias ou paradoxos que nunca serão explicados adequadamente dentro do referencial teórico ortodoxo, e, portanto indicativo de que há algo fundamentalmente errado com o atual ponto de vista de evolução aceito.
Enquanto a maioria dos biólogos que escreveram recentemente sobre a evolução admita que os problemas sejam sérios, quase todos adotam uma posição definitivamente conservadora, crendo que eles podem ser resolvidos fazendo somente pequenos ajustes ao referencial teórico darwiniano.
Neste livro eu adotei a postura radical. Ao apresentar uma crítica ao atual modelo darwiniano, desde a paleontologia à biologia molecular, eu tentei demonstrar porque eu creio que os problemas são por demais severos e por demais intratáveis para oferecer qualquer esperança de resolução em termos do referencial teórico darwiniano ortodoxo, e que, conseqüentemente, a visão ortodoxa não é mais defensável”.
Duvido que algum ultradarwinista fundamentalista douto ou alguém da Nomenklatura científica saiba qual foi o cientista evolucionista que escreveu este prefácio. Este livro foi sugerido a várias editoras tupiniquins que rejeitaram publicá-lo em português em 1998.
Nota bene: o ceticismo científico da teoria da evolução é um fenômeno desde o tempo Darwin. Sua teoria foi remendada pelo neodarwinismo nos anos 1930s. A síntese moderna vem enfrentando dificuldades desde então. Se você souber qual foi o evolucionista cético de renome que escreveu este prefácio, escreva-me:
neddy@uol.com.br
Não é difícil entender por que a questão da evolução deveria atrair tanta atenção. A idéia tem chegado a tocar todo aspecto do pensamento moderno; e nenhuma teoria em tempos recentes tem feito mais para modelar o modo como nós nos vemos a nós mesmos e a nossa relação com o mundo ao nosso redor. A aceitação da idéia há cem anos atrás iniciou uma revolução intelectual mais significante e mais abrangente do que até as revoluções copernicana e newtoniana nos séculos dezesseis e dezessete.
O triunfo da evolução significou o fim da crença tradicional no mundo como uma ordem criada com propósito – a tão-chamada perspectiva teleológica que tinha sido predominante no mundo ocidental por dois milênios. De acordo com Darwin, todo o design, ordem e complexidade da vida e a estranha intencionalidade dos sistemas vivos eram o resultado de um simples processo cego e aleatório – seleção natural. Antes de Darwin, os homens acreditavam que uma inteligência providencial tinha imposto o seu misterioso design sobre a natureza, mas agora o acaso reinava supremo. A vontade de Deus foi substituída pelo capricho de uma roleta. O rompimento com o passado foi completo.
Por causa de sua influência em áreas bem distantes da biologia, os problemas atuais na teoria da evolução têm sido amplamente divulgados e têm cativado a imaginação pública a ponto de tópicos como as lacunas no registro fóssil ou as metodologias competidoras em taxonomia – assuntos que normalmente seriam considerados obscuros ou esotéricos – são discutidos em detalhe em revistas populares e até nos jornais diários. Qualquer sugestão de que possa haver algo seriamente errado com a visão darwiniana da natureza está destinado a excitar a atenção pública, pois se os biólogos não podem substanciar as assertivas fundamentais do darwinismo, sobre as quais repousam tanto da textura do pensamento do século vinte, então claramente as implicações intelectuais e filosóficas são imensas. Não é de admirar, então, que o atual tumulto em biologia esteja despertando tão difundido interesse.
Praticamente há duas posturas filosóficas diferentes para o debate. Por um lado, alguém pode adotar a posição conservadora e considerar as dificuldades como anomalias essencialmente triviais e meramente enigmáticas, que serão todas eventualmente reconciliadas de algum modo com o referencial teórico tradicional. De modo alternativo, alguém pode adotar uma posição radical e considerar os problemas não como quebra-cabeças, mas como instâncias contrárias ou paradoxos que nunca serão explicados adequadamente dentro do referencial teórico ortodoxo, e, portanto indicativo de que há algo fundamentalmente errado com o atual ponto de vista de evolução aceito.
Enquanto a maioria dos biólogos que escreveram recentemente sobre a evolução admita que os problemas sejam sérios, quase todos adotam uma posição definitivamente conservadora, crendo que eles podem ser resolvidos fazendo somente pequenos ajustes ao referencial teórico darwiniano.
Neste livro eu adotei a postura radical. Ao apresentar uma crítica ao atual modelo darwiniano, desde a paleontologia à biologia molecular, eu tentei demonstrar porque eu creio que os problemas são por demais severos e por demais intratáveis para oferecer qualquer esperança de resolução em termos do referencial teórico darwiniano ortodoxo, e que, conseqüentemente, a visão ortodoxa não é mais defensável”.
Duvido que algum ultradarwinista fundamentalista douto ou alguém da Nomenklatura científica saiba qual foi o cientista evolucionista que escreveu este prefácio. Este livro foi sugerido a várias editoras tupiniquins que rejeitaram publicá-lo em português em 1998.
Nota bene: o ceticismo científico da teoria da evolução é um fenômeno desde o tempo Darwin. Sua teoria foi remendada pelo neodarwinismo nos anos 1930s. A síntese moderna vem enfrentando dificuldades desde então. Se você souber qual foi o evolucionista cético de renome que escreveu este prefácio, escreva-me:
neddy@uol.com.br
“Duela a quien duela”: a Teoria do Design Inteligente está chamando a atenção do mundo!
Ao tentar explicar a origem das espécies tão-somente por meio de causas naturais, Darwin teria alijado o design (teleologia – as causas inteligentes) em Biologia. Mas será que a teoria da evolução de Darwin (são 5 teorias segundo Ernst Mayr, in “Biologia, Ciência Única”, São Paulo, Companhia das Letras, 2005), alijou de vez a idéia de design intencional em Biologia? Parece que não, pois a nova teoria do Design Inteligente já está no pedaço há mais de uma década. No Brasil desde 1998, não é mesmo Gilberto Dimenstein [1º. ombudsman da Folha de São Paulo]?
Geralmente a Grande Mídia Internacional [GMI] e a Grande Mídia Tupiniquim [GMT] reportam o questionamento e oposição à teoria geral da evolução de Darwin como sendo um fenômeno meramente americano de tradições religiosas fundamentalistas localizadas no “Bible Belt” [Cinturão da Bíblia], sul dos Estados Unidos. Não seria, portanto, uma questão a ser considerada seriamente pela mídia e nem pela comunidade científica.
Nada mais falso, e intencionalmente reportado com o objetivo único de silenciar e desqualificar seus mais sérios oponentes científicos e blindar a Darwin de todas e quaisquer críticas. Marcelo Leite [Folha de São Paulo], a GMT e a GMI sabem que a questão hoje em dia não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam os relatos de criação de textos sagrados, mas se as evidências consideradas científicas apóiam ou não a teoria geral da evolução. Apóiam? Então por que este medo infantil de abordar uma importante controvérsia na mídia? Por que esta atitude de “NÃO DAMOS ESPAÇO”? É o medo e a vergonha, que nem Freud explicaria, de servir de veículo para mostrar que Darwin está nu!
Feyerabend é um dos cientistas do século XX muito admirado e desprezado pelo seu liberalismo epistemológico. Alguns o chamam de anarquista epistemológico, mas lendo Feyerabend entende-se por que ele ‘alfinetava’ a Nomenklatura científica que se arvora ‘dogmaticamente’ na detenção e explicação da única forma de compreensão da realidade do universo e humana. Feyerabend acolhia quaisquer idéias, pois entendia sermos meros Sísifos do conhecimento científico parcial. Um pouco de Feyerabend e Bacon deve ser aplicado, sem dó nem piedade, sobre o naturalismo filosófico que posa como ‘episteme’ na Academia há muito tempo. Engraçado que os acadêmicos não percebem essa distinção entre o naturalismo metodológico e o naturalismo filosófico. Ou fingem não saber desse posicionamento ideológico ativo permeando o fazer ciência deles.
O interesse pela Teoria do Design Inteligente e saber mais sobre a insuficiência epistemológica das atuais teorias da origem e evolução do universo e da vida não é apenas um ‘fenômeno’ americano “hillbilly” [Jeca Tatu], mas um fenômeno mundial. Quanto mais a GMI, a GMT e a Nomenklatura científica ‘negam espaço’, mais a internet serve de mídia “Samizdat” para veicular idéias inovadoras proibidas. [N. deste blogger: Há raras exceções – José Monserrat Filho, editor, que até recentemente publicou nossos artigos e réplicas no JC E-Mail, e o jornalista Maurício Tuffani, ex-Folha de São Paulo, hoje na UNESP]. Essas publicações “Samizdat” ajudaram a derrubar a antiga URSS. Com Darwin seria diferente? Acho que não.
Vide estas duas imagens ClustrMaps dos sites http://www.arn.org e http://pos-darwinista.blogspot.com demonstrando que esta questão é de interesse INTERNACIONAL e que a GMI, a GMT e a Nomenklatura científica não vão ter como impedir isso por muito tempo porque a ciência – busca da verdade, vai se estabelecer um dia – “Duela a quien duela” (ex-presidente Collor):
Senhores, e meninos da galera ultradarwinista, está mais do que na hora de dar ouvidos ao convite presunçoso e ousado de Darwin na introdução ao Origem das Espécies:
“Estou bem a par do fato de existirem neste volume pouquíssimas afirmativas [presunção] acerca das quais não se possam invocar diversos fatos passíveis de levar a conclusões diametralmente opostas àquelas às quais cheguei. Uma conclusão satisfatória só poderá ser alcançada através do exame e confronto dos fatos e argumentos [ousadia] deste ou daquele ponto de vista [design aparente ou intencional], e tal coisa seria impossível de se fazer na presente obra” [Origem das Espécies, Belo Horizonte, Villa Rica, 1994, Introdução, p. 36 ].
É preciso debater e fazer uma auditoria epistêmica objetiva para verificarmos se “o longo argumento” de Darwin ainda é plausível ou não...
Geralmente a Grande Mídia Internacional [GMI] e a Grande Mídia Tupiniquim [GMT] reportam o questionamento e oposição à teoria geral da evolução de Darwin como sendo um fenômeno meramente americano de tradições religiosas fundamentalistas localizadas no “Bible Belt” [Cinturão da Bíblia], sul dos Estados Unidos. Não seria, portanto, uma questão a ser considerada seriamente pela mídia e nem pela comunidade científica.
Nada mais falso, e intencionalmente reportado com o objetivo único de silenciar e desqualificar seus mais sérios oponentes científicos e blindar a Darwin de todas e quaisquer críticas. Marcelo Leite [Folha de São Paulo], a GMT e a GMI sabem que a questão hoje em dia não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam os relatos de criação de textos sagrados, mas se as evidências consideradas científicas apóiam ou não a teoria geral da evolução. Apóiam? Então por que este medo infantil de abordar uma importante controvérsia na mídia? Por que esta atitude de “NÃO DAMOS ESPAÇO”? É o medo e a vergonha, que nem Freud explicaria, de servir de veículo para mostrar que Darwin está nu!
Feyerabend é um dos cientistas do século XX muito admirado e desprezado pelo seu liberalismo epistemológico. Alguns o chamam de anarquista epistemológico, mas lendo Feyerabend entende-se por que ele ‘alfinetava’ a Nomenklatura científica que se arvora ‘dogmaticamente’ na detenção e explicação da única forma de compreensão da realidade do universo e humana. Feyerabend acolhia quaisquer idéias, pois entendia sermos meros Sísifos do conhecimento científico parcial. Um pouco de Feyerabend e Bacon deve ser aplicado, sem dó nem piedade, sobre o naturalismo filosófico que posa como ‘episteme’ na Academia há muito tempo. Engraçado que os acadêmicos não percebem essa distinção entre o naturalismo metodológico e o naturalismo filosófico. Ou fingem não saber desse posicionamento ideológico ativo permeando o fazer ciência deles.
O interesse pela Teoria do Design Inteligente e saber mais sobre a insuficiência epistemológica das atuais teorias da origem e evolução do universo e da vida não é apenas um ‘fenômeno’ americano “hillbilly” [Jeca Tatu], mas um fenômeno mundial. Quanto mais a GMI, a GMT e a Nomenklatura científica ‘negam espaço’, mais a internet serve de mídia “Samizdat” para veicular idéias inovadoras proibidas. [N. deste blogger: Há raras exceções – José Monserrat Filho, editor, que até recentemente publicou nossos artigos e réplicas no JC E-Mail, e o jornalista Maurício Tuffani, ex-Folha de São Paulo, hoje na UNESP]. Essas publicações “Samizdat” ajudaram a derrubar a antiga URSS. Com Darwin seria diferente? Acho que não.
Vide estas duas imagens ClustrMaps dos sites http://www.arn.org e http://pos-darwinista.blogspot.com demonstrando que esta questão é de interesse INTERNACIONAL e que a GMI, a GMT e a Nomenklatura científica não vão ter como impedir isso por muito tempo porque a ciência – busca da verdade, vai se estabelecer um dia – “Duela a quien duela” (ex-presidente Collor):
Senhores, e meninos da galera ultradarwinista, está mais do que na hora de dar ouvidos ao convite presunçoso e ousado de Darwin na introdução ao Origem das Espécies:
“Estou bem a par do fato de existirem neste volume pouquíssimas afirmativas [presunção] acerca das quais não se possam invocar diversos fatos passíveis de levar a conclusões diametralmente opostas àquelas às quais cheguei. Uma conclusão satisfatória só poderá ser alcançada através do exame e confronto dos fatos e argumentos [ousadia] deste ou daquele ponto de vista [design aparente ou intencional], e tal coisa seria impossível de se fazer na presente obra” [Origem das Espécies, Belo Horizonte, Villa Rica, 1994, Introdução, p. 36 ].
É preciso debater e fazer uma auditoria epistêmica objetiva para verificarmos se “o longo argumento” de Darwin ainda é plausível ou não...
Darwin ‘falou e disse’: eu só tenho dois exemplos imaginários de seleção natural!
sexta-feira, junho 02, 2006
Darwin ‘falou e disse’: eu só tenho dois exemplos imaginários de seleção natural!
A idéia de transmutação – uma espécie transformando-se em outra [p. ex.: um Australopithecus transformando-se em antropólogo] é muito antiga na humanidade. O ‘como’ este fenômeno ocorre na natureza é que é o ‘X’ do problema. Não faltou e nem falta imaginação (faz parte da ciência) para os cientistas buscarem o(s) mecanismo(s)/processo(s) evolutivos.
A teoria da evolução já era aceita por muitos no tempo de Darwin, mas ele é considerado como quem desatou finalmente o nó górdio epistêmico transmutacionista: a seleção natural. Há especialistas dizendo que Darwin citou centenas de exemplos de seleção natural, quando na verdade ele citou centenas de exemplos de seleção artificial no seu opus magnum, porque não tinha nenhuma evidência direta (somente hipóteses) da seleção natural na natureza transformando uma espécie em outra: um dinossauro em ave.
Como a maioria dos biólogos e cientistas, bem como a galera ultradarwinista nunca leram o livro Origem das Espécies, vamos ao Cap. 4 – Seleção Natural, e deixemos o próprio Darwin falar a respeito deste assunto epistêmico fundamental:
“No intuito de explicar melhor a maneira como acredito [sic] que a seleção natural aja [na natureza], peço permissão para apresentar um ou dois exemplos imaginários [sic]. Tomemos o caso de um lobo... Agora, vamos examinar um caso mais complexo. Certas plantas... Mas voltemos ao nosso exemplo imaginário [sic]... Retomemos agora o caso dos insetos que se alimentam de pólen, dos quais falávamos em nosso exemplo imaginário [sic]... Tenho inteira consciência de que esta teoria da seleção natural, aqui ilustrada com os exemplos imaginários [sic]...”, in Origem das Espécies, Belo Horizonte, Villa Rica, 1994, pp. 96, 98 e 99.
Nota bene: os lobos e as plantas ‘privilegiados’ pela seleção natural continuaram lobos e plantas! Darwin explicou apenas que os mais aptos sobreviveram, mas não como surgiram novas espécies [um ungulado se transformar numa baleia].
Embora Darwin não tivesse um só exemplo direto de seleção natural em ação, mesmo assim ela seria “o principal meio de modificação, mas não o único” (Introdução, p. 38), e este “Fator Predominante” (p. 63) continua sendo o carro-chefe do neodarwinismo. O que um pouco de ‘imaginação’ não faz para a elaboração e sustentação de uma teoria...
A primeira evidência, aparentemente direta de seleção natural em ação na natureza foi o caso das mariposas de Manchester (Biston betularia) nos anos 1950s (um século após o Origem das Espécies!!!). Nós sabemos agora que a pesquisa de Kettlewell estava fundamentalmente errada, mas alguns autores de livros didáticos teimam em apresentá-las como prova do ‘fato’ da evolução. Alô MEC, propaganda enganosa é crime. Não podemos exigir menos de cientistas: honestidade acadêmica!
Outros exemplos (ex.: as mudanças oscilantes nos bicos dos tentilhões de Galápagos) têm sido descobertos, mas as mariposas continuam mariposas e os tentilhões continuam tentilhões. Não houve transformismo de espécies que Darwin tentou explicar com a sua teoria de seleção natural.
Nós ficamos somente com “um ou dois exemplos imaginários” de seleção natural. O resto do capítulo 4 é cheio de ‘suposições’ e ‘acredito’. Pobre Darwin! Pobre ciência!
A idéia de transmutação – uma espécie transformando-se em outra [p. ex.: um Australopithecus transformando-se em antropólogo] é muito antiga na humanidade. O ‘como’ este fenômeno ocorre na natureza é que é o ‘X’ do problema. Não faltou e nem falta imaginação (faz parte da ciência) para os cientistas buscarem o(s) mecanismo(s)/processo(s) evolutivos.
A teoria da evolução já era aceita por muitos no tempo de Darwin, mas ele é considerado como quem desatou finalmente o nó górdio epistêmico transmutacionista: a seleção natural. Há especialistas dizendo que Darwin citou centenas de exemplos de seleção natural, quando na verdade ele citou centenas de exemplos de seleção artificial no seu opus magnum, porque não tinha nenhuma evidência direta (somente hipóteses) da seleção natural na natureza transformando uma espécie em outra: um dinossauro em ave.
Como a maioria dos biólogos e cientistas, bem como a galera ultradarwinista nunca leram o livro Origem das Espécies, vamos ao Cap. 4 – Seleção Natural, e deixemos o próprio Darwin falar a respeito deste assunto epistêmico fundamental:
“No intuito de explicar melhor a maneira como acredito [sic] que a seleção natural aja [na natureza], peço permissão para apresentar um ou dois exemplos imaginários [sic]. Tomemos o caso de um lobo... Agora, vamos examinar um caso mais complexo. Certas plantas... Mas voltemos ao nosso exemplo imaginário [sic]... Retomemos agora o caso dos insetos que se alimentam de pólen, dos quais falávamos em nosso exemplo imaginário [sic]... Tenho inteira consciência de que esta teoria da seleção natural, aqui ilustrada com os exemplos imaginários [sic]...”, in Origem das Espécies, Belo Horizonte, Villa Rica, 1994, pp. 96, 98 e 99.
Nota bene: os lobos e as plantas ‘privilegiados’ pela seleção natural continuaram lobos e plantas! Darwin explicou apenas que os mais aptos sobreviveram, mas não como surgiram novas espécies [um ungulado se transformar numa baleia].
Embora Darwin não tivesse um só exemplo direto de seleção natural em ação, mesmo assim ela seria “o principal meio de modificação, mas não o único” (Introdução, p. 38), e este “Fator Predominante” (p. 63) continua sendo o carro-chefe do neodarwinismo. O que um pouco de ‘imaginação’ não faz para a elaboração e sustentação de uma teoria...
A primeira evidência, aparentemente direta de seleção natural em ação na natureza foi o caso das mariposas de Manchester (Biston betularia) nos anos 1950s (um século após o Origem das Espécies!!!). Nós sabemos agora que a pesquisa de Kettlewell estava fundamentalmente errada, mas alguns autores de livros didáticos teimam em apresentá-las como prova do ‘fato’ da evolução. Alô MEC, propaganda enganosa é crime. Não podemos exigir menos de cientistas: honestidade acadêmica!
Outros exemplos (ex.: as mudanças oscilantes nos bicos dos tentilhões de Galápagos) têm sido descobertos, mas as mariposas continuam mariposas e os tentilhões continuam tentilhões. Não houve transformismo de espécies que Darwin tentou explicar com a sua teoria de seleção natural.
Nós ficamos somente com “um ou dois exemplos imaginários” de seleção natural. O resto do capítulo 4 é cheio de ‘suposições’ e ‘acredito’. Pobre Darwin! Pobre ciência!
EXTRA! EXTRA! Geneticista da Cornell University rejeita o Darwinismo!!!
quinta-feira, junho 01, 2006
A Cornell University está entre as 12 melhores universidades dos Estados Unidos. Nos seus quadros ela conta com professores e cientistas de renome. Gente como o geneticista John Sanford.
O que você vai ler aqui neste blog, não lerá na Grande Mídia Tupiniquim, pois como Marcelo Leite disse na V São Paulo Research Conference – a GMT “não dá espaço” para os que questionam a Darwin.
Mesmo que as críticas sejam cientificamente embasadas. Os ‘guarda-cancelas’ de Darwin são truculentos censores. Verdadeiros ditadores de corações e mentes.
Em 2005 Sanford escreveu o livro “Genetic Entropy & the Mystery of the Genome”.
Abaixo alguns trechos deste pequeno livro:
Fazendo uma retrospectiva, eu chego à conclusão de que gastei muito da minha vida discutindo sobre coisas que realmente não importam. É minha sincera expectativa que este livro possa verdadeiramente abordar algo que realmente importe. A questão de quem nós somos, de onde nós viemos, e aonde estamos indo parecem para mim de enorme importância. Este é o verdadeiro assunto deste livro…
O Darwinismo Moderno está construído sobre o que eu chamarei de “O Axioma Principal”. O Axioma Principal [N. deste blogger: Parafraseando com inveja a Thomas Huxley, o ‘buldogue de Darwin’, por que eu não pensei nisso antes?] é que o Homem é meramente o produto de mutações aleatórias mais seleção natural. Na academia de nossa sociedade, o Axioma Principal é ensinado universalmente, e quase que aceito universalmente [N. deste blogger: o Autor se refere aos Estados Unidos, mas se aplica internacionalmente]. É o mantra constantemente verbalizado, repetido infindavelmente em cada campus universitário. É muito difícil encontrar algum professor em algum campus universitário que até considerasse (ou devo dizer – ousasse) questionar o Axioma Principal...
[N. deste blogger: O fenômeno é mundial, pois quando é o Darwinismo em questão a KGB (os guarda-cancelas) da Nomenklatura científica ‘elimina’ qualquer ‘discurso desviante’ da ‘síndrome dos soldadinhos-de-chumbo’!].
Mais tarde na minha carreira, eu fiz algo que para um professor da Cornell University professor parecia impensável. Eu comecei a questionar o Axioma Principal. Eu fiz isso com grande temor e tremor. Fazendo isso, eu sabia que estaria em desacordo com “a vaca mais sagrada” da Academia moderna. Entre outras coisas, poderia até resultar na minha expulsão do mundo acadêmico.
[N. deste blogger: A situação não difere muito aqui em nossas tabas acadêmicas, onde os caciques e pajés controlam ideologicamente os departamentos e institutos e ‘trucidam’ vozes acadêmicas dissonantes...]
Embora eu tivesse obtido considerável sucesso e notoriedade dentro de minha própria especialidade (genética aplicada), isso significaria que eu estava deixando a segurança de meu próprio nicho pequeno. Eu teria de começar a explorar algumas grandes coisas, incluindo aspectos de genética teórica que eu sempre tinha aceitado somente pela fé [sic]. Eu me senti obrigado a fazer tudo isso – mas eu devo confessar que eu esperava simplesmente bater contra um muro.
Para minha própria surpresa, eu percebi gradualmente que a aparentemente “grande e inexpugnável fortaleza” que tinha sido construída em torno do Axioma Principal é realmente uma casa de cartas de baralho. O Axioma Principal é na verdade uma teoria extremamente vulnerável – de fato é essencialmente indefensável [sic]. A sua aparente invencibilidade deriva na maior parte de barulho, fumaça, e espelhos. Uma grande parte do que mantém o Axioma em pé é uma fé quase mística [Alô, Michael Ruse, parece que o John Sanford andou lendo você, eh, eh, eh], que os verdadeiros crentes têm na onipotência da seleção natural.
Além disso, eu comecei a perceber que esta fé enraizada na seleção natural era tipicamente associada com um grau de compromisso ideológico – que somente pode ser descrito como religioso [Alô de novo, Michael Ruse, acho que o Sanford é seu leitor de carteirinha]. Eu comecei a perceber (novamente com temor) que eu podia estar ofendendo a religião de muita gente!
Para questionar o Axioma Principal exigiu de mim o reexaminar virtualmente tudo que eu pensava que sabia sobre genética. Provavelmente, este foi o mais difícil esforço intelectual de minha vida. Padrão de pensamento profundamente entrincheirado só muda muito vagarosamente (e eu devo acrescentar - penosamente). O que eu experimentei eventualmente foi um completo descarte de minhas prévias compreensões. Vários anos de luta pessoal resultaram em um novo entendimento, e uma convicção muito forte de que o Axioma Principal era, na maior parte, definitivamente errado.
Muito mais importante, eu fiquei convencido de que o Axioma podia ser demonstrado estar errado a qualquer indivíduo racional e de mente aberta. Esta compreensão foi animadora, mas de novo - assustadora. Eu entendi que eu tinha a obrigação moral de desafiar abertamente esta mais sagrada das vacas [N. deste blogger: Seja bem-vindo a este grupo crescente de dissidentes internacionais de Darwin]. Fazendo isso, eu entendi que eu iria ganhar o desdém mais intenso da maioria de meus colegas na Academia – sem mencionar a oposição e a ira muito intensas de outras altas posições.
O que eu deveria fazer? Era minha convicção que o Axioma Principal é insidioso no mais alto nível – tendo impacto catastrófico sobre incontáveis vidas humanas. Além disso, cada forma de análise objetiva que eu realizei me convenceu que o Axioma é nitidamente falso. Bem, agora, independente das conseqüências, eu tenho de bradar: o Rei está nu!
…Na medida em que o Axioma Principal pode ser demonstrado falso, ele deve ter um impacto maior na sua vida – e em todo o mundo. Por esta razão, eu ousei escrever este pequeno humilde livro – que algumas pessoas receberão como uma traição blasfema, e outras como – uma revelação.
Se o Axioma Principal estiver errado, então há uma conseqüência muito surpreendente e prática. Quando submetido somente a forças naturais, o genoma humano deve, ao longo do tempo, degenerar irrevogavelmente. Tal constatação sóbria deve ter significância mais do que intelectual ou histórica. Ela deveria verdadeiramente fazer com que nós reconsiderássemos pessoalmente onde nós racionalmente deveríamos colocar a nossa esperança para o futuro.
Pequena biodata de Sanford: Professor da Cornell University por 25 anos (é semi-aposentado [sic] desde 1998). Ele é Ph.D. pela University of Wisconsin na área de plantas e genética. Ele fundou duas firmas de biotecnologia de sucesso, a Biolistics e a Sanford Scientific. A maior parte das plantações transgênicas no mundo hoje foram geneticamente modificadas utilizando a tecnologia do ‘gene gun’ desenvolvido por Sanford. Ele ainda mantém a posição de Professor Associado de Cortesia na Cornell University.
O que você vai ler aqui neste blog, não lerá na Grande Mídia Tupiniquim, pois como Marcelo Leite disse na V São Paulo Research Conference – a GMT “não dá espaço” para os que questionam a Darwin.
Mesmo que as críticas sejam cientificamente embasadas. Os ‘guarda-cancelas’ de Darwin são truculentos censores. Verdadeiros ditadores de corações e mentes.
Em 2005 Sanford escreveu o livro “Genetic Entropy & the Mystery of the Genome”.
Abaixo alguns trechos deste pequeno livro:
Fazendo uma retrospectiva, eu chego à conclusão de que gastei muito da minha vida discutindo sobre coisas que realmente não importam. É minha sincera expectativa que este livro possa verdadeiramente abordar algo que realmente importe. A questão de quem nós somos, de onde nós viemos, e aonde estamos indo parecem para mim de enorme importância. Este é o verdadeiro assunto deste livro…
O Darwinismo Moderno está construído sobre o que eu chamarei de “O Axioma Principal”. O Axioma Principal [N. deste blogger: Parafraseando com inveja a Thomas Huxley, o ‘buldogue de Darwin’, por que eu não pensei nisso antes?] é que o Homem é meramente o produto de mutações aleatórias mais seleção natural. Na academia de nossa sociedade, o Axioma Principal é ensinado universalmente, e quase que aceito universalmente [N. deste blogger: o Autor se refere aos Estados Unidos, mas se aplica internacionalmente]. É o mantra constantemente verbalizado, repetido infindavelmente em cada campus universitário. É muito difícil encontrar algum professor em algum campus universitário que até considerasse (ou devo dizer – ousasse) questionar o Axioma Principal...
[N. deste blogger: O fenômeno é mundial, pois quando é o Darwinismo em questão a KGB (os guarda-cancelas) da Nomenklatura científica ‘elimina’ qualquer ‘discurso desviante’ da ‘síndrome dos soldadinhos-de-chumbo’!].
Mais tarde na minha carreira, eu fiz algo que para um professor da Cornell University professor parecia impensável. Eu comecei a questionar o Axioma Principal. Eu fiz isso com grande temor e tremor. Fazendo isso, eu sabia que estaria em desacordo com “a vaca mais sagrada” da Academia moderna. Entre outras coisas, poderia até resultar na minha expulsão do mundo acadêmico.
[N. deste blogger: A situação não difere muito aqui em nossas tabas acadêmicas, onde os caciques e pajés controlam ideologicamente os departamentos e institutos e ‘trucidam’ vozes acadêmicas dissonantes...]
Embora eu tivesse obtido considerável sucesso e notoriedade dentro de minha própria especialidade (genética aplicada), isso significaria que eu estava deixando a segurança de meu próprio nicho pequeno. Eu teria de começar a explorar algumas grandes coisas, incluindo aspectos de genética teórica que eu sempre tinha aceitado somente pela fé [sic]. Eu me senti obrigado a fazer tudo isso – mas eu devo confessar que eu esperava simplesmente bater contra um muro.
Para minha própria surpresa, eu percebi gradualmente que a aparentemente “grande e inexpugnável fortaleza” que tinha sido construída em torno do Axioma Principal é realmente uma casa de cartas de baralho. O Axioma Principal é na verdade uma teoria extremamente vulnerável – de fato é essencialmente indefensável [sic]. A sua aparente invencibilidade deriva na maior parte de barulho, fumaça, e espelhos. Uma grande parte do que mantém o Axioma em pé é uma fé quase mística [Alô, Michael Ruse, parece que o John Sanford andou lendo você, eh, eh, eh], que os verdadeiros crentes têm na onipotência da seleção natural.
Além disso, eu comecei a perceber que esta fé enraizada na seleção natural era tipicamente associada com um grau de compromisso ideológico – que somente pode ser descrito como religioso [Alô de novo, Michael Ruse, acho que o Sanford é seu leitor de carteirinha]. Eu comecei a perceber (novamente com temor) que eu podia estar ofendendo a religião de muita gente!
Para questionar o Axioma Principal exigiu de mim o reexaminar virtualmente tudo que eu pensava que sabia sobre genética. Provavelmente, este foi o mais difícil esforço intelectual de minha vida. Padrão de pensamento profundamente entrincheirado só muda muito vagarosamente (e eu devo acrescentar - penosamente). O que eu experimentei eventualmente foi um completo descarte de minhas prévias compreensões. Vários anos de luta pessoal resultaram em um novo entendimento, e uma convicção muito forte de que o Axioma Principal era, na maior parte, definitivamente errado.
Muito mais importante, eu fiquei convencido de que o Axioma podia ser demonstrado estar errado a qualquer indivíduo racional e de mente aberta. Esta compreensão foi animadora, mas de novo - assustadora. Eu entendi que eu tinha a obrigação moral de desafiar abertamente esta mais sagrada das vacas [N. deste blogger: Seja bem-vindo a este grupo crescente de dissidentes internacionais de Darwin]. Fazendo isso, eu entendi que eu iria ganhar o desdém mais intenso da maioria de meus colegas na Academia – sem mencionar a oposição e a ira muito intensas de outras altas posições.
O que eu deveria fazer? Era minha convicção que o Axioma Principal é insidioso no mais alto nível – tendo impacto catastrófico sobre incontáveis vidas humanas. Além disso, cada forma de análise objetiva que eu realizei me convenceu que o Axioma é nitidamente falso. Bem, agora, independente das conseqüências, eu tenho de bradar: o Rei está nu!
…Na medida em que o Axioma Principal pode ser demonstrado falso, ele deve ter um impacto maior na sua vida – e em todo o mundo. Por esta razão, eu ousei escrever este pequeno humilde livro – que algumas pessoas receberão como uma traição blasfema, e outras como – uma revelação.
Se o Axioma Principal estiver errado, então há uma conseqüência muito surpreendente e prática. Quando submetido somente a forças naturais, o genoma humano deve, ao longo do tempo, degenerar irrevogavelmente. Tal constatação sóbria deve ter significância mais do que intelectual ou histórica. Ela deveria verdadeiramente fazer com que nós reconsiderássemos pessoalmente onde nós racionalmente deveríamos colocar a nossa esperança para o futuro.
Pequena biodata de Sanford: Professor da Cornell University por 25 anos (é semi-aposentado [sic] desde 1998). Ele é Ph.D. pela University of Wisconsin na área de plantas e genética. Ele fundou duas firmas de biotecnologia de sucesso, a Biolistics e a Sanford Scientific. A maior parte das plantações transgênicas no mundo hoje foram geneticamente modificadas utilizando a tecnologia do ‘gene gun’ desenvolvido por Sanford. Ele ainda mantém a posição de Professor Associado de Cortesia na Cornell University.
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