Corre solto numa lista de debates na internet o seguinte comentário:
“E vejam agora, ‘teoria geral da evolução’ inclui agora ‘evolução química’. Teorias que lidam com diferentes processos naturais NÃO SÃO E NÃO PODEM SER MESMA TEORIA. Qualquer dia desse ele vai chamar big bang de darwinismo”[SNIP].
Explico porque inclui a “evolução química” na “teoria geral da evolução” no meu blog "Epistemologia Histórica 101 e Lógica Darwinista 101". Um recurso de retórica proposital para chocar especialmente os ultradarwinistas. Eu sabia que eles iriam reagir rapidamente. Razão? O termo “evolução” é um termo muito elástico, mas nunca por eles explicitado, como foi agora. Eu só fui desentocá-los... E consegui!
Pegue qualquer livro didático de Biologia do ensino médio de nossos melhores autores, e você verá que a “teoria da evolução química” aparece na abordagem das teorias especial e geral da evolução, apesar de afirmarem não ser a “evolução química” [a estória da carochinha de Oparin-Haldane, a tal de sopa primordial que ninguém sabe, ninguém viu onde está] importante para a suficiência epistêmica da “teoria geral da evolução”.
Ora, se a “evolução química” não é realmente importante, por que os autores não alertam os alunos para o fato de aqueles processos naturais estarem completamente desacreditado entre os mais capacitados cientistas da origem da vida? Alô MEC, estão com mutreta epistemológica e má fé na questão da origem da vida, e os nossos alunos estão sendo escancaradamente lesados na sua formação acadêmica! Ensino objetivo e atualizado? Isso não te pertence mais!!!
Por que trazer a “evolução química” junto com as teorias especial e geral da evolução, sem nenhuma distinção de exatidão de significado teórico que agora estou sendo cobrando se os alunos do ensino médio sequer são informados desta distinção necessária de significados?
Podem ficar tranqüilos, meninos, não vou chamar o Big Bang de Darwinismo, mas chamarei o Cambriano de “Big Bang da vida” e pedirei explicação plausível dos ultradarwinistas de “processos naturais” que expliquem a complexidade e diversidade de vida e a informação genética necessária para o surgimento abrupto de quase todos os filos, além do fenômeno de estase de pouco mais de 565 milhões de anos.
Eu já me antecipo – não vou viver por mais 565 milhões de anos – eles não têm uma resposta plausível. Só “notas promissórias epistêmicas” que nunca serão resgatadas. Algumas delas emitidas por Darwin há quase 150 anos atrás – p. ex.: a seleção natural em ação na natureza transformando uma espécie (Australopithecus) em outra (Darwin).
Sugiro que o FMI seja agora lido como "Fundo Macroevolutivo Inadimplente”, pois a dívida de Darwin está se tornando eterna... E não resgatável...
Pobre Darwin, pobre ciência!