Quando o ‘fato’ da teoria geral da evolução [da evolução química através de uma ‘sopa primordial’ [inexistente] a Australopithecus até Homo sapiens sapiens] é questionado cientificamente, qual é a resposta que tenta intimidar e desqualificar os oponentes e tem aura de ‘verdade científica inquestionável’ enganando os incautos e os que não gostam de pensar?
No curso de Lógica Darwinista 101 a resposta apologética ensinada é: a suficiência epistêmica da teoria geral da evolução é comparada à lei da gravidade! Mas é justamente aqui o tendão de Aquiles, isto é, a insuficiência epistêmica da arrogância da Lógica Darwinista 101: que as maçãs caem isso é facilmente demonstrável, não somente aqui na Terra, mas em todo o Universo. E a hipótese de ancestralidade comum? E a hipótese da seleção natural em ação? William Provine (Cornell University) disse lá naquela conferência nas ilhas Galápagos em 2005 que a seleção natural nem é mecanismo evolutivo!
Explico: há uma certa ponta de inveja dos ultradarwinistas em relação à Física por esta ser uma ciência mais rigorosa. Você já viu? Eu ainda não vi os físicos defendendo suas teorias e trazendo a Biologia a reboque para legitimar a aceitação de suas teorias: A teoria da relatividade de Einstein é tão certa quanto o ‘princípio de seleção natural’! Eles nem são loucos de fazer isso...
Bem, nós não devemos ser assim tão epistemologicamente rigorosos com uma jovem teoria científica de apenas 150 anos, não é mesmo? Vamos dar um desconto. Afinal de contas, há métodos científicos e métodos científicos no smorgasbord da Nomenklatura científica à nossa disposição. Por que não haveria um ESPECIALMENTE elaborado para ‘a autonomia de uma disciplina científica’ [MAYR, Ernst, in Biologia, Ciência Única, São Paulo: Companhia das Letras, 2005] como a biologia evolutiva?
Como num passe de mágica (Argh! É como se eu tivesse cometido um assassinato aqui neste espaço cibernético!] – Tadá! Voilá – Epistemologia Histórica 101! E ninguém nada menos conhecido do que Ernst Mayr – o papa evolucionista do século XX e um pedacinho do XXI, com sua espada para resolver este difícil problema, o nó górdio epistemológico da biologia ser uma disciplina pouco rigorosa.
Naquele livro – “O decano dos evolucionistas sai em defesa da AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA, REABILITANDO AS NARRATIVAS HISTÓRICAS QUE RECONSTROEM O QUE NÃO SE PODE REPETIR – MÉTODO POR EXCELÊNCIA [SIC] DA BIOLOGIA, ciência única que habita a fronteira entre a física e as humanidades [Um nicho criado especialmente para posterior blindagem das críticas]”, comentário de Drauzio Varella na contracapa.
Mayr, onde você estiver, nós da Teoria do Design Inteligente fomos injustamente acusados de querer mudar o conceito de ciência. Que bando de colegas mais estranhos você foi arranjar, Mayr? Nós somos inimigos da ciência, e você Mayr, é o quê? Bem, para os amigos tudo, para os inimigos, ferro...
Atenção senhores da Nomenklatura científica, meninos da galera ultradarwinista, por uma questão de coerência lógica – por favor, não usem mais a analogia do ‘fato’ da evolução ser igual à lei da gravidade – um fenômeno facilmente demonstrável, quando Mayr disse que O MÉTODO PAR EXCELLENCE em Biologia é NARRATIVAS HISTÓRICAS QUE RECONSTROEM O QUE NÃO SE PODE REPETIR.
Durma-se com um barulho desses, os ultradarwinistas e a Nomenklatura científica estão falando e ficando cada vez mais parecidos com os seus antípodas – os criacionistas: NARRATIVAS HISTÓRICAS QUE RECONSTROEM O QUE NÃO SE PODE REPETIR!!!
Sem conotação racista, por favor, mas a Epistemologia Histórica 101 e Lógica Darwinista 101 estão mais para um verdadeiro ‘samba epistemológico do crioulo doido’ (Stanislaw Ponte Preta) do que scientia qua scientia!