Outro dia eu estava matutando com os meus botões e me lembrei de um velho argumento muito usado contra os críticos do FATO da teoria geral da evolução: encontrem um fóssil de coelho no Cambriano. Isso intimidou e colocou muitos críticos do naturalista inglês [não era caçador de borboletas???] para correr.
Não se sintam mais intimidados com este argumento, pois o Super Neddy [eu aqui, ó] vai lhe ajudar responder a mais um frágil argumento dos ultradarwinistas: Não existe caminho natural ligando diretamente os cordados do Cambriano aos mamíferos. NOTA BENE: Não existe caminho natural ligando diretamente os cordados do Cambriano com os mamíferos. É por isso que nós nunca encontraremos fósseis de coelhos lá no Cambriano.
E se forem encontrados??? Bem, eu duvido, e a natureza não irá me pregar esta peça kafkiana, mas vamos supor que eles sejam ‘encontrados’ um dia. O que a Nomenklatura científica vai dizer? Algo mais ou menos assim: “A seleção natural agiu sobre pequenas populações num curto espaço de tempo geológico de uns cinco a dez milhões de anos no Cambriano, blah, blah, blah. Nós estamos bem surpresos, pois não esperávamos encontrar esse fóssil de coelho aqui, mas a evolução é muito mais capaz do que nós imaginamos, blah, blah, blah...”
Qual foi mesmo o cientista que elaborou este argumento pra boi dormir? Ninguém nada menos do que J. B. S. Haldane. Ah, eu ia me esquecendo, mas este argumento bobo apareceu duas ou três vezes na V São Paulo Research Conference sobre evolução na USP (18-20 de maio de 2006).
Pobre ciência...