Um ultradarwinista fundamentalista irado escreveu cobras e lagartos deste escriba porque citou evolucionistas que não acreditam mais na suficiência epistêmica do neodarwinismo. Grosseiro e mal-educado, ele leu e não entendeu: fez ilação de que eu afirmara que esses cientistas pelas suas declarações agora não seriam mais evolucionistas.
Pode ficar tranqüilo, eles continuam evolucionistas cientificamente, enquanto que o meu detrator gratuito (nem o conheço e nem faço questão de conhecer esses tipos insolentes) continua um ultradarwinista ideológico e ferozmente rabioso.
Em junho de 2005, Massimo Pigliucci, professor no Departamento de Ecologia e Evolução na SUNY [State University of New York] escreveu numa resenha de um livro que o clamor de se revisar o neodarwinismo está se tornando tão alto que, espera-se, a maioria dos biólogos evolucionistas começará a prestar atenção.
Nota bene, Pigliucci ‘falou e disse’: há um clamor para se revisar o neodarwinismo. Para este bárbaro intelectualizado sugiro a leitura de “A Estrutura das Revoluções Científicas” de Thomas Kuhn (São Paulo: Perspectiva, 1998, 5ª. Ed.).
Eu costumo matar a cobra e mostrar o pau: Vide PIGLIUCCI, Massimo, “Expanding Evolution”, in Nature 435, 565-566, 2 June 2005. A broader view of inheritance puts pressure on the neo-darwinian synthesis. Book reviewed: “Evolution in Four Dimensions: Genetic, Epigenetic, Behavioral, and Symbolic Variation in the History of Life” by Eva Jablonka and Marion J. Lamb. Bradford Books: 2005. 462 pp.
Para não ser mais importunado por este desqualificado, o email foi bloqueado no meu provedor da Internet.