Favor não confundir a banda famosa KLB com o famigerado KGB (Komitet Gosudarstvennoye Bezopastnosti). Os leitores com mais idade sabem o que isso significa. Alguns brasileiros tiveram experiências pessoais com a KGB quando viveram e estudaram em Moscou, então capital do ‘Paraíso do Proletariado Internacional’. Quase fui para a Universidade Patrice Lumumba. Ainda bem que não fui!
A KGB foi o antigo Comitê da Segurança do Estado da antiga URSS, formado em 1954, responsável pela segurança do Estado comunista e pelas ações de espionagem no exterior, especialmente nas nações do mundo livre. Era conhecido pelas suas ações truculentas contra os dissidentes internos de Marx e pelas tentativas fracassadas para derrubar o inimigo mortal: o capitalismo.
A KGB falhou fragorosamente nas duas tentativas, mesmo tendo sucesso na eliminação física de centenas de milhares de dissidentes: o espírito humano em busca da liberdade não se dobra, apesar dos exílios forçados nos campos de prisioneiros do Gulag.
Alexander Solzhenitsyn, prêmio Nobel de Literatura de 1970, retratou detalhadamente esta tentativa do esmagamento das liberdades humanas nos seus livros ‘Um dia na vida de Ivan Denisovich’ e ‘O Arquipélago Gulag’ - leitura obrigatória para se apreciar realmente o que é a liberdade. A lição que nos deu Solzhenitsyn é que ficamos mais forte mesmo quando presos ou perseguidos, porque ficamos sabendo que o nosso inimigo, apesar de forte, não é livre!
Fui ateu marxista-leninista, e acreditei piamente na minha juventude de que o meu engajamento político na universidade estava promovendo um mundo mais livre, justo e fraterno. Ledo engano. A verdade era outra bem diferente, apesar de termos fechado nossos olhos para ‘a face verdadeira e cruel’ da Nomenklatura com suas atrocidades cometidas contra povos indefesos nas invasões da Hungria, da Tchecoslováquia e da Polônia.
Veio a Glasnost (o desejo de agir abertamente e discutir publicamente seu comportamento e ações) e a Perestroika (reconstrução) de Gorbatchev, redundando com a Queda do Muro de Berlim e o desmoronamento do impensável: a queda do império comunista sem uma guerra nuclear!
A razão de todo este enfoque histórico é para denunciar que o espírito da Nomenklatura tão bem descrito por Milovan Djilas, Milovan Djilas (1911-1995), líder comunista dissidente e escritor, nascido em Polja, Montenegro, ainda continua vivo e bem atuante entre nós. As críticas de Djilas ao Partido Comunista, em 1954, levaram à sua expulsão e prisão entre 1956 e 1966.
O que Djilas contestava foram os dogmas ideológicos de uma classe dominante. É nesse sentido que eu emprego o termo ‘Nomenklatura científica’: eu contesto veementemente os dogmas ideológicos do materialismo/naturalismo filosófico que se utiliza do darwinismo para ganhar ares de ciência e impor, se possível, pela truculência o seu ponto-de-vista teórico.
O blog “Desafiando a Nomenklatura científica” incomoda e ainda vai incomodar muito os defensores do paradigma morto que reluta ser enterrado. Buscam todos os meios lícitos e ilícitos para me intimidar e, se possível, tirar de circulação através de ações execráveis. Quem está antenado no webespaço sabe do que estou falando. Uma busca no Google basta.
A KGB não morreu, está muito bem viva e agindo entre nós agora como a ‘KGB da Nomenklatura científica’, intimidando os dissidentes de Darwin nos departamentos e laboratórios das universidades públicas e privadas, e os dissidentes mais vocais e públicos como este escriba ousado e abusado.
Ledo engano deles e dos seus paus-mandados. Não vou ficar intimidado. Se tem uma coisa boa que aprendi com meu velho pai é não ser covarde e nem fugir da luta. Especialmente da boa luta e quando o inimigo é mordaz, mas mesquinho. Quando alguém na Academia lança mão de meios escusos para denegrir e intimidar os defensores de idéias científicas oponentes, duas coisas ficam bem nítidas: é abominável e revela o desespero a que chegou quem deveria estar bem seguro de suas teorias. Isso também revela duas coisas: Darwin está nu, e há algo de podre no reino da Nomenklatura científica.
Vasculhem a minha vida, seus covardes, façam e divulguem dossiês, eu nem estou me lixando com isso. Neste sentido eu não temo, e ninguém deve temer, a KGB da Nomenklatura científica: ela não tem a evidência necessária e fundamental para apoiar suas estórias mirabolantes de transformismo. São alguns apequenados e mesquinhos querendo fazer escada para subir na vida acadêmica execrando a outros seres humanos. Façam scientia qua scientia!
A KGB quem diria, era ‘tigre de papel’! A versão da KGB da Nomenklatura científica tupiniquim não é diferente. A Perestroika e a Glasnost são dois fenômenos históricos que ainda vão acontecer dentro da Nomenklatura científica, apesar da KGB e quejandos! Quem viver, verá!