Darwin, TU QUOQUE, oops bemoles

quarta-feira, maio 30, 2007



Mira, Darwin hablando en español viene exponer en Brasil los “bemoles” de la TDI.
Que pena! Usted no habla espãnol? No? Bem, como la mayoria de los brasileños usted deve hablar Portuñol. A palavra mais difícil no título acima é “bemoles”. E o que seria “bemoles”? Como usted no habla el idioma de Cervantes, vou dar uma mão. Traduzo: História e dificuldades do movimento do design não inteligente. Traduzo mais ainda: diseño no inteligente = darwinismo. Llamo com cariño de la teoria del relojero ciego inconsciente y inconsecuente [Dawkins].

Bemoles por bemoles, que tal empezar con los bemoles del darwinismo? Historia y bemoles del movimiento del diseño no inteligente. Você já participou de alguma conferência, seminário, ou simpósio onde o tema, uma palestra ou pôster foi denominado “História y “bemoles” del darwinismo”?

Eu já: V Sao Paulo Research Conference, Auditório da Faculdade de Medicina da USP − 18-20 de maio de 2006. Só que foi um pôster e teve um título mais provocador: “Uma iminente mudança paradigmática em biologia evolutiva?”. Lá na USP, este blogger, um “simples professorzinho do ensino médio” [será???] apresentou o pôster sobre os muitos “bemoles” que tem a teoria de Darwin, e que o movimento do design não inteligente está se vendo obrigado, forçado há mais de uma década pela denúncia desse “bemoles” pelo movimento do design inteligente [êta turma perversa, sô] a rever su preciosa y idolatrada teoria. Si no fuera nosotros, tudo continuaria como dantes no quartel de Darwin, oops de Abrantes!

Diante dos muito “bemoles” epistêmicos del diseño no inteligente, oops darwinismo, POR RAZÕES CIENTÍFICAS, eu disse adeus a Darwin em 1998: “A Caixa Preta de Darwin”, Michael Behe (Rio de Janeiro, Zahar, 1997). Se o design não inteligente não dá conta de uma “simples” bactéria, como daria conta da origem e da evolução da diversidade e complexidade da vida? Depois que li o livro de Behe, finalmente eu despertei de um profundo sono epistemológico (Mills). Bota sono nisso. Profundo estado cataléptico epistêmico.

Assim como não existe “Theoria perennis” em ciência, no existe teoria sin bemoles! Quer prova mais evidente disso? A teoria do Big Bang é uma delas, mas a teoria do diseño no inteligente, oops darwinismo, é uma teoria llena de “bemoles”. Desde 1859 não consegue encontrar os trilhões de elos transicionais que, segundo Darwin, no contexto da justificação teórica confirmaria o fato, Fato, FATO da teoria geral da evolução. Un bemol muy grande, sin duda [sem dúvida]! La explosión cambriana, pardiez!

Num rompante lingüístico, entre os muitos encontrados no Origem das Espécies, Darwin afirmou que sua teoria “ruiria por terra” se assim não fosse. Engraçado, o “bemol” aqui é que a teoria não se confirma no registro geológico desde 1859, pois os denodados caçadores de fósseis a la Indiana Jones até hoje não encontraram os trilhões de elos transicionais postulados pela teoria. Segundo Darwin, eles deveriam “enxamear” el planeta. Não vão encontrar o inexistente. É tão-somente uma projeção da mente. Doença infantil do materialismo filosófico que posa como ciência. Uma muleta psicológica para poder enfrentar o desconforto da vastidão do nada existencial.

Eu fico me perguntando: quão científico é realmente o método científico? Ele tem sido devida e rigorosamente aplicado à teoria do design não inteligente? A resposta é um sonoro NÃO! E o que seria necessário para a fundamentação epistêmica de uma teoria que se arvora explicar a origem e evolução da complexidade e diversidade de objetos bióticos?

Naquele pôster destaquei três grandes “bemoles”, oops questões epistemológicas essenciais que o darwinismo não atende mais satisfatoriamente, e que a nova teoria geral da evolução de 2010 vai ter que incorporar para ser realmente uma teoria científica:

(A) Questões de Padrão - diz respeito à grande escala geométrica da história
biológica: Como os organismos são inter-relacionados, e como que nós sabemos isso?

(B) Questões de Processo - diz respeito aos mecanismos de evolução, e os
vários problemas em aberto naquela área, e

(C) Questões sobre a questão central: a origem e a natureza da complexidade
biológica - a “complexidade biológica” diz respeito à origem daquilo que faz com que os organismos sejam claramente o que são: complexidade especificada da informação biológica.

Ao arrepio do método científico, o movimento del diseño no inteligente, oops o darwinismo ignora, e se recusa terminantemente submeter Darwin ao crivo rigoroso do método científico que a Nomneklatura científica demanda incisivamente das outras teorias científicas rivais:

1. Observação
2. Formulação de hipóteses
3. Predição
4. Teste das predições

Cual es la historia del movimiento de diseño no inteligente? É uma de diversas fraudes, de muitas perseguições e destruição de carreiras acadêmicas. St. George Jackson Mivart que o diga (1871). Eu poderia citar aqui outros exemplos muito mais contemporâneos de professores universitários que sofreram e sofrem sanções acadêmicas, e de alunos de pós-graduação impedidos de defenderem suas teses porque questionaram o dogma do fato, Fato, FATO da teoria geral da evolução.

Para reforçar o parágrafo acima, e se a TDI for uma heresia científica, uma citação pouco conhecida de James Lovelock: “As coisas tomaram um rumo estranho nos anos recentes; quase que o círculo completo desde a famosa luta de Galileo com o establishment teológico. Agora, é o establishment científico que proíbe a heresia.” [1]

Ao contrário do darwinismo que se arvora, entre todas as teorias científicas, ser a “Theoria perennis”, a TDI é uma teoria científica minimalista. Nós afirmamos que certos eventos do universo e dos seres bióticos são melhor explicados por causas inteligentes, e que essas causas são empiricamente detectadas na natureza. Nós del movimiento del diseño inteligente não desprezamos o acaso, a necessidade, nem as mutações filtradas pela seleção natural (y otras cositas mais), tampoco las causas naturales: pero el processo es télico.

Darwin, TU QUOQUE? Minha mãe, se fosse viva, traduziria esta frase latina para você, a mente mais inteligente de todo o universo [menos, Dennett, menos]: Quem usa cuecas que olhe primeiro o fundo da sua.

Que tal empezar mirando primero al culo de los calzoncillos de Darwin? Ellos están muy rotos y muy sucios. Por que están muy sucios? As incursões científicas dos séculos 20 e 21 em bioquímica, microbiologia, imunologia, ecologia, parasitologia, genética, microscopia, e até a mecânica quântica deixaram o caminho epistemológico do darwinismo em pandarecos e cheio de perigos heurísticos: poças, buracos, pedras soltas, areia movediça, desvios, e becos sem saídas. Kaput!

Oh, Darwin, TU QUOQUE, oops bemoles!!!


[1] “Things have taken a strange turn in recent years; almost the full circle from Galileo’s famous struggle with the theological establishment. It is the scientific establishment that now forbids heresy” in Gaia: A New Look at Life on Earth, Oxford, Oxford University Press, 1987.