A teoria “tão bem estabelecida como a lei da gravidade” não é uma Brastemp

sexta-feira, maio 18, 2007

De vez em quando eu trago à baila a forte retórica da apologética darwinista quanto ao fato, Fato, FATO da teoria geral da evolução ser um fato científico inconteste assim como a Terra é redonda, não é o centro do universo, e tão bem estabelecida como a lei da gravidade, tudo isso devido a “uma montanha de evidências” inconteste.

Por ser pós-darwinista e proponente do Design Inteligente, dizem as más línguas, eu sou suspeito para falar, mas eu sempre afirmei neste blog que no contexto da justificação a teoria geral da evolução não é assim uma Brastemp.

Gente, vocês estão de bem com a vida? Saúde tranqüila? E a família, trabalho, estudos? E o coração? Este “simples professorzinho do ensino médio” [será???] vai ser vindicado mais uma vez por um evolucionista de carteirinha. Vou deixar que o meu amigo Dave Scott faça este trabalho “sujo” por mim:

Admissões cândidas sobre uma teoria tão-bem estabelecida quanto a gravidade

por DaveScot

Postado em 17 de maio de 2007

Wallace Arthur, chefe do Departamento de Zoologia na Universidade da Irlanda e pesquiador em biologia evolutiva, resenhou o livro From Embryology to Evo-Devo: A History of Developmental Evolution na revista Nature (Vol 447|17 May 2007). Houve algumas breaths de ar fresco na resenha:

Terceiro, a mais importante na minha opinião, a origem da novidade está se tornando os principais temas da evo-devo. A atenção está mudando da retenção do antigo (como na recapitulação) para a criação do novo (seja um olho, uma pena, ou até mesmo todo o corpo). Tanto a importância histórica e atual da novidade emerge repetidamente no livro.

Como surgem as novidades? Nós ainda não podemos concordar numa definição delas, muito menos responder esta questão fundamental. Mas nós podemos ver adiante a natureza do desafio. Wagner destaca que há uma grande conezão entre a evo-devo microevolutiva (intraespecífica) e a genética quantitativa (onde a variação intraespecífica é analisada em termos de características quantitativas de loci). Esta conexão é uma coisa positiva, embora ela talvez seja limitida em escopo porque ela pode não resolver o que muitos percebem como a raison d’être da evo-devo. Como Wagner diz: “Uma das principais fontes de excitamento intelectual em devo-evo (sic) é a perspectiva de entendimento das principais trasformações evolutivas.” Se essas transformações terminem sendo evento únicos ou acumulações de longo termo do mundano fica para ser visto, mas qualquer resposta será excitante à sua maneira.”

A primeira coisa de destaque é uma cândida admissão de que não existe uma explicação plausível agora mesmo para a origem da novidade. A evo-devo espera lançar luz no mistério da macroevolução. A segunda coisa de destaque é que o termo “microevolutivo” é usado. Nós sempre ouvimos dos clérigos da Igreja de São Charles Darwin que os verdadeiros cientistas evolucionistas não usam os termos microevolução e macroevolução. Ostensivamente porque todos eles têm a forte cença de que os dois descrevem o mesmo processo e separando-o em dois regimes é algo que somente criacionistas tediosos empregam para obscurecer uma teoria que é tão bem testada quanto a gravidade. Bem, aqui nós temos um biólogo evolucionista verdadeiro usando exatamente a linguagem que os proponentes do DI usam e perguntando exatamente a pergunta que nós fazemos − “Qual é a origem da novidade macroevolutiva?” Quão refrescante.

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Professor e aluno de universidades públicas e privadas podem acessar a Nature via portal de Periódicos da CAPES.