O ‘design não otimizado’ tem lá suas razões funcionais...

quarta-feira, maio 02, 2007

No debate ‘Darwin vs. Design’ os críticos da teoria do Design Inteligente geralmente apontam, erroneamente, para os exemplos de ‘mau design’ que um engenheiro um pouquinho inteligente jamais usaria. Exemplo dessa crítica é a retina invertida dos olhos de vertebrados.

Mas, em ciência, nada como um dia atrás do outro. Bem, vou deixar que o meu amigo William Dembski, Ph. D. (Cambridge University) dê aqui o seu recado sobre esta questão.

+++++

Outro ícone do “Mau Design” beija o pó

Postado por William Dembski 02/05/2007

Freqüentemente os darwinistas citam a retina invertida do olho de vertebrado como um exemplo principal de mau design, e portanto como evidência de que nenhum designer que pense claramente teria feito coisas dessa maneira. Do lado do DI, tem sido claro que aqui a sabedoria aceita dos darwinistas não é tão nítida, e que há boas razões funcionais para uma retina invertida (vide Michael Denton nesta questão aqui).





Artigo recente no PNAS indica agora que as fibras óticas vivas criam uma passagem livre para a luz para as células sensíveis à luz no fundo do olho. Sobre a sua pesquisa nesta área, Andreas Reichenbach destacou, “A natureza é tão inteligente. Isto significa que há bastante espaço no olho para todos os neurônios e sinapses e assim por diante, mas mesmo assim as células Müller podem capturar e transmitir tanta luz quanto possível.” Vá aqui para um resumo da pesquisa bem como para uma referência para o artigo relevante do PNAS. [30 de abril de 2007].



Pergunta: Este resultado é mais consistente com as pressuposições darwinistas ou do DI? Os darwinistas vêm constantemente afirmando que um designer competente não teria montado as nossas retinas do “jeito” errado. Bem, agora nós encontramos dentro das fibras óticas do olho que transmitem 100% através das camadas de material “ruim” em frente dos cones e dos bastonetes. Talvez nós precisamos de alguns fundos de pesquisas do Congresso [americano] destinados a lidar com todas as instâncias de “design ruim”, e demonstrar que na verdade eles se constituem em design legal demais − coisas para inspirar os engenheiros a construírem melhores aparelhos!