De vez em quando eu pondero sobre os mitos da antiguidade e, pasmem os leitores, eu consigo ver algumas analogias entre algumas ‘teorias’ científicas atuais e os mitos antigos. O mito é uma forma de dar ordem à realidade. É uma característica do ser humano nomear a realidade. Agora, se tem uma coisa que os cientistas não conseguem me convencer, e eles tentam enfiar goela abaixo, é que nas suas mirabolantes ‘teorias’ eles dizem para o resto de nós mortais que eles realmente ‘sabem’ que foi assim.
Um dos mitos científicos pós-moderno é o contexto teórico de Oparin-Haldane e o contexto de justificação pela experiência de Urey-Miller e mais de 50 anos de pesquisas na área: as teorias da origem da vida. Haja imaginação. Não vejo muita diferença entre os mitos dos povos primitivos e essa arrotância, oops arrogância dos cientistas dizerem saber que a origem da vida realmente se deu assim.
MikeGene, escreveu o seguinte texto: “Citação de sexta-feira: quando as teorias colidem” :
Há duas escolas básicas de pensamento concernente a abiogênese. Uma é a especulação convencional da sopa prebiótica defendida por gente como Miller e Bada. A outra é a pioneira especulação metabólica que pressupõe um fluxo vulcânico quente que interage com metais de transição catalisadores, que é defendida por Wachtershauser.
As duas escolas descrevem as suas especulações e hipótese como teorias. E as duas escolas estão brigando novamente uma com a outra nas páginas da revista Science (16-02-07:
Neste caso, Miller, Bada, e muitos outros escreveram uma carta respondendo à pesquisa publicada por Wachtershauser e Huber, declarando que a pesquisa se apoiara em diversas pressuposições falsas. Wachtershauser e Huber responderam argumentando que isso dependia da perspectiva. Eles também fornecem a citação da Sexta-feira:
“Do ponto de vista da teoria da sopa prebiótica, os nossos críticos vêem os nossos produtos de reação entrando o oceano primitivo para se tornarem ingredientes adicionais da sopa prebiótica, e assim após alguns milhares ou milhões de anos, e sob todas as maneiras de influências diversas, a mágica [UAU! SIC ULTRA PLUS CÓSMICO] da auto-organização é crida como tendo de algum modo gerado uma primeira forma de vida não especificada.”
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NOTA DESTE BLOGGER: Desde 1998 venho notificando a Nomenklatura científica, a Grande Mídia tupiniquim, e desde 2003 o MEC/SEMTEC e agora o PNLEM, de que a abordagem das teorias da origem e evolução da vida encontradas em nossos melhores livros didáticos de Biologia do ensino médio está desatualizado e distorce as evidências científicas em favor do fato, Fato, FATO da evolução química. Nada mais falso.
Há mais de uma década eles vêm engabelando os alunos por causa de um câncer epistêmico chamado de “consenso dos cientistas”. Este tipo de assentimento epistêmico é válido, mas é preciso ficar com um pé atrás porque ele pode estar errado. Já foi consenso acadêmico que a Terra era estática e o centro do universo. Galileu Galilei foi condenado com o aval do “consenso” da Akademia. Que o éter existia. E otras cositas mais que a História da Ciência registra, mas os livros-texto de Biologia omitem. São devidamente sanitizados por razões ideológicas e não por amor à verdade científica.
Senhores autores de livros didáticos de Biologia do ensino médio, sejam mais honestos para com seus alunos e digam que na questão das origens da vida o que o “consenso científico” tem atualmente não são teorias, mas sim MÁGICA!!! David Copperfield, quem diria, hein? Consenso científico! Ou "ciência Harry Potter" ???