Na seção Datas da revista VEJA 2004, p. 91 de 18/04/07 foi noticiada a morte do escritor americano Kurt Vonnegut [Matadouro 5 (sua obra-prima), Cama-de-Gato e Almoço dos Campeões] em 11/04 com 84 anos, em Nova York.
Alguns aspectos biográficos de Vonnegut foram destacados no necrológio de VEJA: prisioneiro na II Guerra e ter testemunhado o bombardeio de Dresden − “experiência que marcou profundamente sua literatura”.
O que VEJA não disse sobre Vonnegut − um humanista secularista, foi o seu ceticismo em relação ao darwinismo. Ele chamou os corpos humanos de “milagres de design”, criticou os cientistas por “imaginarem que eles têm a resposta sobre como que nós nos tornamos assim quando a seleção natural possivelmente não poderia ter produzido tais máquinas.”
Ao ser questionado se com esta afirmação ele não estaria favorecendo o ensino do design inteligente nas escolas secundárias americanas, Vonnegut respondeu:
Se eu fosse um professor de física ou de ciência, isso estaria o tempo todo na minha mente sobre como que nós realmente chegamos a este ponto. É um pensamento humano perfeitamente natural e, bem, se você entrar na sala de ciência você não pode pensar isso?
Vide a entrevista “Kurt Vonnegut judges Modern Society” [Kurt Vonnegut julga a sociedade moderna] aqui.