Recebi este e-mail de Michael Behe, meu amigo desde 1998 quando informei-lhe que a leitura do seu primeiro livro “A Caixa Preta de Darwin”, Rio de Janeiro, Zahar, 1997, havia me despertado do meu sono epistemológico em relação ao fato, Fato, FATO da teoria geral da evolução.
Behe autorizou a tradução e publicação do seu e-mail neste blog:
A primeira resenha do meu novo livro, The Edge of Evolution [O Limite da Evolução], saiu no Publisher's Weekly (vide abaixo)... semana que vem a PW deve publicar um artigo sobre mim e o livro. O livro será lançado no começo de junho.
O ponto principal é que os dados disponíveis na última década das pesquisas de micróbios que ocorrem na natureza em número verdadeiramente astronômicos, tais como o parasita da malária e o HIV, demonstram que o conceito de mutação aleatória é incoerente, e os processos darwinianos são capazes apenas de mudanças triviais de sistemas preexistentes. Alguém ficou surpreso com isso? Extrapolar a partir desses dados permite que limites relativamente exatos e firmes sejam colocados naquilo que é razoável esperar tenha sido feito pelos processos não inteligentes durante o curso da vida na Terra. Resumindo, o design se estende muito profundamente na vida, ultrapassando tais Cadillacs de complexidade como o flagelo bacteriano, muito mais profundo do que eu teria imaginado há uns dez anos atrás.
Mike
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Resenha
The Edge of Evolution: The Search for the Limits of Darwinism [A fronteira da evolução: a busca dos limites do darwinismo] de Michael J. Behe. Free Press, US$ 28.00 (336p.) ISBN 978-0-7432-9620-5
Com o seu primeiro livro, “A Caixa Preta de Darwin”, Behe, professor de biologia na Universidade Lehigh, ajudou a definir o controverso movimento do design inteligente com o seu conceito de “complexidade irredutível.” Agora ele tenta estender a sua análise e definir o que a evolução é capaz de fazer o que está além do seu escopo. Behe afirma veementemente, provavelmente para o dissabor dos criacionistas da Terra jovem, que a Terra tem bilhões de anos e que o conceito de ancestral comum está correto. Mas começando com uma olhada na malária e na reação da célula falciforme nos humanos, Behe argumenta que a mutação genética resulta somente em soluções canhestras às pressões seletivas. Ele prossegue e conclui que a possibilidade estatística de certas mudanças evolutivas que acontecem é virtualmente zero. Embora Behe escreva com paixão e clareza, os seus cálculos de probabilidade ignoram a rejeição dos biólogos da premissa de que a evolução vem trabalhando para a produção de qualquer produto final particular. Além disso, ele repetidamente se refere das insuficiências “do poder da teoria da seleção natural de Darwin unida à mutação aleatória”, mas a atual teoria biológica abrange muito mais do que estão visão simplista. Muito mais importante, Behe chega à conclusão errônea de que as obras de um designer inteligente é a única alternativa razoável para a evolução, sem evidência afirmativa a seu favor.
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O que outros estão dizendo sobre o novo livro de Michael Behe:
“Com este livro, Michael Behe mostra que ele é verdadeiramente um pensador independente de primeira ordem. Ele examina cuidadosamente os dados da evolução, e em meio a isso argumenta a favor do ancestral comum universal que não fará amigos para ele entre os criacionistas da Terra jovem, e focaliza em novos fatos, especialmente sobre a malária, que não tem feito parte do debate público até agora. Este novo livro vai levar o debate do design inteligente para um novo território e representa uma contribuição única para a pergunta filosófica de muito tempo: A observação do mundo físico pode guiar o nosso pensamento sobre questões religiosas?”
Professor David Snoke, Departamento de Física e Astronomia, Universidade de Pittsburgh
“No livro The Edge of Evolution Michael Behe avalia cuidadosamente a evidência de que o mecanismo de mutação aleatória e seleção de Darwin pode realizar em casos bem documentados, e mostra que até nesses casos que maximizam o seu poder como uma força criadora ele somente tem sido capaz de gerar exemplos muito triviais de mudança evolutiva. Poderia tal força aparentemente impotente e inconsciente ter realmente construído os mecanismos moleculares sofisticados encontrados em toda a natureza? A resposta, ele insiste, é não. A única explicação de senso comum seria design inteligente.”
Michael Denton, M.D., Ph. D., autor de Nature's Destiny
“Em prosa cristalina Behe esfrangalha sistematicamente o dogma central da ciência ateísta, a doutrina de um universo randômico. Este livro, como os fenômenos naturais que descreve tão elegantemente, mostra os sinais inconfundíveis da ação de uma inteligência muito profunda.”
Jeffrey M. Schwartz, M.D., Pesquisador em Psiquiatria, UCLA, autor de The Mind & The Brain
“Até a década passada e a revolução da genômica, a teoria de Darwin se apoiava em evidência indireta e especulação razoável. Agora, contudo, nós começamos a arranhar a superfície da evidência direta, da qual este livro oferece o melhor tratamento possível. Embora muitos críticos não vão querer admitir, o livro The Edge of Evolution é muito equilibrado, cuidados, e devastador. Um livro tremendamente importante.”
Dr. Philip Skell, Professor da Cadeira Evan Pugh de Química, Emérito, Universidade Estadual da Pensilvânia, e membro da National Academy of Sciences [Academia Nacional de Ciências] dos Estados Unidos