JC e-mail 4058, de 22 de Julho de 2010.
A hipótese da herança de caracteres adquiridos sustenta que uma característica obtida por um ser vivo durante sua existência - pelo uso ou desuso de alguma parte do corpo ou por mutilações - seria transmitida a seus descendentes
Essa ideia, que explicaria as alterações que as espécies sofrem com o tempo, é geralmente associada ao francês Jean Baptiste de Lamarck, mas não foi o naturalista que a criou. Ela já aparecia em textos atribuídos a Hipócrates e era defendida por Aristóteles, na Antiguidade grega.
Em ensaio publicado na Ciência Hoje de julho, Arthur Henrique de Oliveira, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, fala sobre os equívocos que ainda cercam essa antiga hipótese a respeito da evolução.
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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:
Quando que a Nomenklatura científica vai dar a mão à palmatória e reconhecer que Darwin na sexta edição do Origem das Espécies se mostra muito mais lamarckista do que o próprio Lamarck? Como é que eu sei? Lidei com esta edição na minha dissertação de mestrado em História da Ciência na PUC de São Paulo.
Darwin mais lamarckista do que Lamarck, quem diria, hein??? Pensei que Darwin desceu o cacete em todos os que o precederam no pensamento evolutivo, inclusive seu avô Erasmus Darwin. É, gente, o Daniel Dennett exagerou, e pisou na bola historicamente quando disse que Darwin teve a maior ideia que toda a humanidade já teve quando muitos outros já tinham pensado nisso. Traduzindo em graúdos, o que era a maior ideia que toda humanidade já teve, não é esta Coca-Cola toda não, oops, não é assim nenhum Brastemp epistêmica num contexto de justificação teórica.
Argh, isso é como cometer um holocausto cósmico em todos os multiversos imaginados e inimagináveis...
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