A transferência horizontal de genes na evolução: fatos e desafios

sexta-feira, julho 30, 2010

Horizontal gene transfer in evolution: facts and challenges 

1. Luis Boto* 

-Author Affiliations 1. Departamento Biodiversidad y Biología Evolutiva , Museo Nacional Ciencias Naturales, CSIC, C/José Gutierrez Abascal 2, 28006 Madrid , Spain 

1. *mcnb119@mncn.csic.es 

Abstract 

The contribution of horizontal gene transfer to evolution has been controversial since it was suggested to be a force driving evolution in the microbial world. In this paper, I review the current standpoint on horizontal gene transfer in evolutionary thinking and discuss how important horizontal gene transfer is in evolution in the broad sense, and particularly in prokaryotic evolution. I review recent literature, asking, first, which processes are involved in the evolutionary success of transferred genes and, secondly, about the extent of horizontal gene transfer towards different evolutionary times. Moreover, I discuss the feasibility of reconstructing ancient phylogenetic relationships in the face of horizontal gene transfer. Finally, I discuss how horizontal gene transfer fits in the current neo-Darwinian evolutionary paradigm and conclude there is a need for a new evolutionary paradigm that includes horizontal gene transfer as well as other mechanisms in the explanation of evolution. 

· evolution · horizontal gene transfer · evolutionary mechanisms 

Footnotes 

o Received September 15, 2009. 

o Accepted October 9, 2009. 

· © 2009 The Royal Society

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NOTA TRIUNFANTE DESTE BLOGGER:

O autor destaca que há necessidade de uma mudança paradigmática em evolução. E quem levantou esta lebre em 1998 junto à editoria de ciência da Folha de São Paulo foi este simples professorzinho do ensino médio (um dos meninos e meninas da Galera de Darwin me nomeou assim. Tenho orgulho de ser educador), mas a Grande Mídia vive uma relação incestuosa com a Nomenklatura científica, e quando a questão é Darwin, é tutti cosa nostra, capice? O que Darwin tem de melhor, a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde. É a síndrome ricuperiana.

Fui, nem sei por que, pensando: nada se pode contra a verdade, e a verdade científica sobre o status epistêmico da teoria da evolução através da seleção natural é que a teoria do século 19, recauchutada no século 20, não fecha as contas no contexto de justificação teórica do século 21.

Senhores, a ciência abomina o vácuo teórico. Colocar uma década para elaborar uma nova teoria de evolução -- a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, é empurrar com a barriga que a biologia evolutiva vive uma crise paradigmática muito séria, e que Darwin já não serve mais como Norte na questão da origem das espécies, y otras cositas mais.

E o MEC/SEMTEC/PNLEM tem a cara de pau de engabelar os estudantes do ensino médio com uma teoria científica anunciada como morta em 1980 por ninguém nada menos do que Stephen Jay Gould. 

O nome disso é 171 epistêmico.

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