100% Design Inteligente em ação no laboratório: a montagem do flagelo bacteriano

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Na tentativa de demonstrar a robustez científica de sua teoria da evolução, Darwin desafiou a comunidade científica do seu tempo da seguinte maneira:

“Se se pudesse demonstrar a existência de algum órgão complexo que não pudesse de maneira alguma ser formado através de modificações ligeiras, sucessivas e numerosas, minha teoria ruiria inteiramente por terra. Só que jamais consegui encontrar esse órgão.” [1]

Tarefa difícil para época. Darwin mesmo disse que jamais tinha conseguido encontrar tal órgão complexo que não pudesse ter sido formado pelo processo lento e gradual darwinista. Pobre Darwin, limitado pelos ínfimos recursos de seu microscópio, ele não pode achar esta evidência que “ruiria inteiramente por terra” a sua teoria.

Ciência e tecnologia devem andar de mãos dadas. Não somente para o benefício da humanidade, mas para o próprio bem da ciência. São recursos tecnológicos avançados como o microscópio eletrônico que ajudam os cientistas na corroboração de suas teorias.

Em 1996, Michael Behe, com as vantagens tecnológicas do século XX, aceitou o desafio centenário, e destacou para a comunidade científica o órgão complexo que Darwin não pudera encontrar: o flagelo bacteriano. Vide “A Caixa Preta de Darwin”, Rio de Janeiro, Zahar, 1997.

Self-Assembling NanoMachine: a film about flagellar biosynthesis
- 30:00 - Oct 5, 2008




Este é o filme mais recente de Keiichi Namba e seus colegas pesquisadores explicando seu trabalho de ponta na pesquisa da estrutura, função e montagem do flagelo bacteriano. Upload feito com a permissão de Namba e postado no Google.

Neste desafio epistêmico, Darwin perdeu para Behe no contexto de justificação teórica. No dia que a Nomenklatura científica, a Galera dos meninos e meninas de Darwin apresentarem a montagem do flagelo bacteriano por processos simplesmente estocásticos, a turma do Design Inteligente se retira de cena, e eu enfio a minha viola no saco! E vou pro Nordeste, pois lá é que está o meu tesouro!

Fui, rindo, nem sei por que, mas pensando no dia em que comprei o livro do Michael Behe num supermercado em Piracicaba em 1998. Metanóia pura, eu disse adeus a Darwin sem medo de ser feliz!

NOTA

1. DARWIN, Charles. Origem das Espécies. Trad. Eugênio Amado. Belo Horizonte, Villa Rica, 1994, p. 161.