Há uma década após a leitura do livro “A caixa preta de Darwin”, de Michael Behe, (Rio de Janeiro, Zahar, 1997) este blogger tentou junto à editoria de ciência da Folha de São Paulo que publicasse alguma nota sobre a teoria do Design Inteligente. Após insistentes e-mails ao jornalista Maurício Tuffani, finalmente a FSP publicou um especial sobre evolução no caderno Mais! intitulado “Visões extremas da evolução” onde Michael Behe e William Dembski, os principais teóricos do DI tiveram algumas linhas enquanto que Richard Dawkins e Daniel Dennett quase a página toda daquele especial.
Dawkins e Dennett foram entrevistados por e-mail. Behe e Dembski não foram, apesar de eu ter fornecido os e-mails daqueles cientistas. Bem, o que importa é que a teoria do Design Inteligente foi divulgada no Brasil pela FSP. De lá pra cá, com o avanço do criacionismo e do Design Inteligente no Brasil, mais a gritante e imperiosa necessidade de revisão ou descarte do darwinismo, a editoria de ciência da FSP é useira e vezeira em publicar distorções sobre a TDI: equipara a teoria de detecção de sinais de inteligência encontrados na natureza com o criacionismo.
Ao equiparar a TDI com o criacionismo, a redação da Folha “Pravda” de São Paulo confunde novamente alhos com bugalhos: a TDI parte da natureza (complexidade irredutível de sistemas complexos e a informação complexa especificada), o criacionismo, de relatos de criação de textos sagrados.
Ron Numbers, historiador de ciência, ex-adventista (ateu agora?) disse que os críticos da TDI usam este argumento, na verdade demonização, contra a TDI porque este é o melhor expediente para desacreditá-la junto ao público.
Claudio Ângelo, Marcelo Leite, está mais do que na hora da editoria de ciência da FSP praticar jornalismo objetivo e isento. Está mais do que na hora de vocês lerem as obras dos teóricos da TDI, e “ouvir o outro lado”. Mas, como Marcelo Leite disse em conferência sobre a evolução na USP em 2006: não damos espaço!
A FSP novamente confunde alhos com bugalhos: o Design Inteligente é criacionismo.
Valha-nos, Darwin!
Teoria da evolução criou diferentes reações religiosas
Uma abordagem mais crítica ao evolucionismo é encampada pelo design inteligente: para seus defensores, a geração de espécies como os mamíferos é complexa demais para ter ocorrido por acaso ao longo dos tempos. Somente uma inteligência superior (Deus) poderia tê-la projetado.