Mae-Wan Ho ‘falou’ e ‘disse’: a Nomenklatura científica tira vantagens da ‘indústria de Darwin’
sábado, janeiro 31, 2009
"Esta teoria [neodarwinista] é muito confortável para aqueles que derivam o maior benefício do status quo, e eles são responsáveis por uma imensa ‘indústria de Darwin’ dedicada em ‘explicar’ porque este é o melhor de todos os mundos possíveis, que é mascarada como sendo ciência convencional.” [1]
NOTA:
1. Living with the Fluid Genome de Mae-Wan Ho. “This [neo-Darwinian] theory is very comforting for those who derive the most benefit from the status quo, and they are responsible for a huge ‘Darwin industry’ dedicated to ‘explaining’ why this is the best of all possible worlds, which is masquerading as mainstream science.”
A Dra. Mae-Wan Ho corajosamente critica o neodarwinismo há muito tempo. Ela é diretora e cofundadora do Institute of Science in Society.
A origem do mecanismo de reparo do DNA: acaso, necessidade, acidente congelado da natureza ou design inteligente?
Para pensar cum granum salis se o mecanismo de reparo do DNA se corrigir surgiu por acaso, necessidade, mutações aleatórias filtradas pela seleção natural (X, Y, Z, ou todo ABC de mecanismos evolutivos) gradualmente ao longo do tempo, ou se foi por design inteligente.
As etapas deste processo são identificadas abaixo:
1) Detectar o dano no DNA.
2) Chamar o mecanismo de reparo.
3) Montar a proteína em um longo filamento.
4) Localizá-la ao longo do segmento danificado/quebrado do DNA.
5) Esticar os filamentos espiralados.
6) Alinhar os filamentos correspondentes com a segunda cópia do cromossomo da célula.
7) Reconstruir usando o segundo cromossomo como cópia.
8) Proteína regulada por um gene.
9) Mecanismo não descoberto que regula o crescimento da proteína.
10) Motores de proteínas necessários para desalojar o Rad51 do DNA.
Cada uma dessas etapas exige configurações altamente seletivas de emparelhamento. Provavelmente existem mais etapas e regulamentações envolvidas. Esta série longa de etapas sugere mais um sistema de complexidade irredutível. E nós devemos aceitar que tudo isso ocorreu pelo processo neodarwiniano de mutações aleatórias não-guiadas filtradas pela seleção natural?
Como que o organismo sobrevive enquanto cria aleatoriamente este mecanismo? Se não existisse o mecanismo de reparo do DNA isso resultaria em morte. Vide SANFORD, J. C. 2006. Genetic Entropy and the Mystery of the Genome. Elim Publications. Elim, NY.
Foi por evidências assim como esta que em1998 eu dei adeus a Darwin como explicação da origem e evolução da complexidade e diversidade das coisas bióticas.
Darwin morreu, viva Darwin!!! Que venha logo a nova Síntese Evolutiva Ampliada.
+++++
Direct imaging of human Rad51 nucleoprotein dynamics on individual DNA molecules
Jovencio Hilario ab, Ichiro Amitani ab, Ronald J. Baskin b and Stephen C. Kowalczykowski ab 1
Author Affiliations
Contributed by Stephen C. Kowalczykowski, November 24, 2008 (received for review November 8, 2008)
Abstract
Rad51 protein (Rad51) is central to recombinational repair of double-strand DNA breaks. It polymerizes onto DNA and promotes strand exchange between homologous chromosomes. We visualized the real-time assembly and disassembly of human Rad51 nucleoprotein filaments on double-stranded DNA by single-molecule fluorescence microscopy. Rad51 assembly extends the DNA by ≈65%. Nucleoprotein filament formation occurs via rapid nucleation followed by growth from these nuclei. Growth does not continue indefinitely, however, and nucleoprotein filaments terminate when ≈2 μm in length. The dependence of nascent filament formation on Rad51 concentration suggests that 2–3 Rad51 monomers are involved in nucleation. Rad51 nucleoprotein filaments are stable and remain extended when ATP hydrolysis is prevented; however, when permitted, filaments decrease in length as a result of conversion to ADP-bound nucleoprotein complexes and partial protein dissociation. Dissociation of Rad51 from dsDNA is slow and incomplete, thereby rationalizing the need for other proteins that facilitate disassembly.
Keywords:
Nucleation RecA protein recombination self-assembly single-molecule
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PDF gratuito [Open Access] aqui.
Vídeo do reparo do DNA.
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Tirando o chapéu para DLH.
As etapas deste processo são identificadas abaixo:
1) Detectar o dano no DNA.
2) Chamar o mecanismo de reparo.
3) Montar a proteína em um longo filamento.
4) Localizá-la ao longo do segmento danificado/quebrado do DNA.
5) Esticar os filamentos espiralados.
6) Alinhar os filamentos correspondentes com a segunda cópia do cromossomo da célula.
7) Reconstruir usando o segundo cromossomo como cópia.
8) Proteína regulada por um gene.
9) Mecanismo não descoberto que regula o crescimento da proteína.
10) Motores de proteínas necessários para desalojar o Rad51 do DNA.
Cada uma dessas etapas exige configurações altamente seletivas de emparelhamento. Provavelmente existem mais etapas e regulamentações envolvidas. Esta série longa de etapas sugere mais um sistema de complexidade irredutível. E nós devemos aceitar que tudo isso ocorreu pelo processo neodarwiniano de mutações aleatórias não-guiadas filtradas pela seleção natural?
Como que o organismo sobrevive enquanto cria aleatoriamente este mecanismo? Se não existisse o mecanismo de reparo do DNA isso resultaria em morte. Vide SANFORD, J. C. 2006. Genetic Entropy and the Mystery of the Genome. Elim Publications. Elim, NY.
Foi por evidências assim como esta que em1998 eu dei adeus a Darwin como explicação da origem e evolução da complexidade e diversidade das coisas bióticas.
Darwin morreu, viva Darwin!!! Que venha logo a nova Síntese Evolutiva Ampliada.
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Direct imaging of human Rad51 nucleoprotein dynamics on individual DNA molecules
Jovencio Hilario ab, Ichiro Amitani ab, Ronald J. Baskin b and Stephen C. Kowalczykowski ab 1
Author Affiliations
Contributed by Stephen C. Kowalczykowski, November 24, 2008 (received for review November 8, 2008)
Abstract
Rad51 protein (Rad51) is central to recombinational repair of double-strand DNA breaks. It polymerizes onto DNA and promotes strand exchange between homologous chromosomes. We visualized the real-time assembly and disassembly of human Rad51 nucleoprotein filaments on double-stranded DNA by single-molecule fluorescence microscopy. Rad51 assembly extends the DNA by ≈65%. Nucleoprotein filament formation occurs via rapid nucleation followed by growth from these nuclei. Growth does not continue indefinitely, however, and nucleoprotein filaments terminate when ≈2 μm in length. The dependence of nascent filament formation on Rad51 concentration suggests that 2–3 Rad51 monomers are involved in nucleation. Rad51 nucleoprotein filaments are stable and remain extended when ATP hydrolysis is prevented; however, when permitted, filaments decrease in length as a result of conversion to ADP-bound nucleoprotein complexes and partial protein dissociation. Dissociation of Rad51 from dsDNA is slow and incomplete, thereby rationalizing the need for other proteins that facilitate disassembly.
Keywords:
Nucleation RecA protein recombination self-assembly single-molecule
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PDF gratuito [Open Access] aqui.
Vídeo do reparo do DNA.
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Tirando o chapéu para DLH.
Desconstruindo Darwin nos seus 200 anos
Pepino di Capri - Champagne
sexta-feira, janeiro 30, 2009
Eu sempre me lembro desta música de Pepino di Capri quando sinto saudades.
Parafraseando Rubem Alves: Sentir saudades é desejar ardentemente fazer presença grandes ausências.
Mais oportunidades para especialização em jornalismo científico
JC e-mail 3692, de 30 de Janeiro de 2009.
21. Oportunidades para especialização em jornalismo científico
No Rio, Fiocruz, UFRJ e Fundação Cecierj recebem inscrições para seu programa conjunto. Em SP, USP e Unicamp também oferecem vagas
Estão abertas, até 6 de março, as inscrições para a primeira turma do Curso de Especialização em Divulgação da Ciência, da Tecnologia e da Saúde (modalidade pós-graduação lato sensu), promovido pelo Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fundação Cecierj.
O curso é presencial pretende formar especialistas para responder à crescente demanda de mediação entre ciência & tecnologia e o conjunto da sociedade, tanto no campo profissional prático como no de pesquisa científica. Por isso, destina-se a um público diversificado: museólogos, comunicadores, jornalistas, cientistas, educadores, sociólogos, cenógrafos, produtores culturais, professores de ciências e demais profissionais que atuem na área, desde que sejam portadores de diploma de nível superior devidamente reconhecidos e registrados nos órgãos competentes.
Com carga horária de 360h, o curso buscará aprofundar a reflexão sobre a divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde, desenvolver a capacidade dos alunos para avaliar estratégias e produtos destinados a esse campo, além de proporcionar uma visão geral do atual panorama da divulgação nessas áreas, em nível nacional, latino-americano e internacional.
O programa tem apoio da Rede de Popularização da Ciência e da Tecnologia da América Latina e do Caribe (Red-Pop), da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência, da Associação Brasileira de Jornalismo Científico, do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia/Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social/Ministério da Ciência e Tecnologia e Departamento de Ciência e Tecnologia/Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos/Ministério da Saúde.
O curso é gratuito. A taxa de inscrição é de R$ 30 e o processo de seleção ocorrerá entre 16 e 20 de março.
As aulas começam em 30 de março e serão ministradas de segunda a quinta-feira, das 9h às 13h, em grande parte no Museu da Vida – Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro (eventualmente haverá aulas nas demais instituições parceiras).
Informações detalhadas sobre inscrições, cronograma, ementas e corpo docente estão disponíveis aqui. Para informações adicionais: curso_dc@fiocruz.br
Últimos dias de inscrições no Curso de Especialização em Divulgação Científica do NJR-ECA/USP
Começa na próxima segunda-feira, dia 2 de fevereiro, uma nova turma do Curso de Especialização em Divulgação Científica, promovido pelo Núcleo José Reis da ECA/USP. As inscrições continuam abertas. As aulas ocorrem duas vezes por semana (segundas e terças-feiras, a partir das 19h30), na Escola de Comunicações e Artes da USP, em São Paulo.
Podem se inscrever interessados com formações em quaisquer áreas do conhecimento - ciência humanas, exatas e biológicas, incluindo profissionais de comunicação e educação.
O curso é composto de duas vertentes: uma mais prática, coordenada pelos professores Glória Kreinz e José Arbex Jr.; e outra de cunho sobretudo teórico, sob a supervisão dos professores Crodowaldo Pavan e Caetano Ernesto Plastino. As disciplinas práticas incluem redação, internet, vídeo, rádio, museologia, entre outras, enquanto as teóricas abarcam temas como filosofia, história e ética da ciência.
Informações adicionais no site, email njr@usp.br ou pelos telefones (11) 3091-4021/4270 e 9185-8655.
Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo, da Unicamp, oferece vagas em curso de especialização
Foram prorrogadas, até o dia 2 de fevereiro, as inscrições os cursos de pós-graduação lato sensu em jornalismo científico e para o de Especialização - Modalidade extensão universitária – em divulgação científica e saúde: neurociências.
Mais informações.
21. Oportunidades para especialização em jornalismo científico
No Rio, Fiocruz, UFRJ e Fundação Cecierj recebem inscrições para seu programa conjunto. Em SP, USP e Unicamp também oferecem vagas
Estão abertas, até 6 de março, as inscrições para a primeira turma do Curso de Especialização em Divulgação da Ciência, da Tecnologia e da Saúde (modalidade pós-graduação lato sensu), promovido pelo Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fundação Cecierj.
O curso é presencial pretende formar especialistas para responder à crescente demanda de mediação entre ciência & tecnologia e o conjunto da sociedade, tanto no campo profissional prático como no de pesquisa científica. Por isso, destina-se a um público diversificado: museólogos, comunicadores, jornalistas, cientistas, educadores, sociólogos, cenógrafos, produtores culturais, professores de ciências e demais profissionais que atuem na área, desde que sejam portadores de diploma de nível superior devidamente reconhecidos e registrados nos órgãos competentes.
Com carga horária de 360h, o curso buscará aprofundar a reflexão sobre a divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde, desenvolver a capacidade dos alunos para avaliar estratégias e produtos destinados a esse campo, além de proporcionar uma visão geral do atual panorama da divulgação nessas áreas, em nível nacional, latino-americano e internacional.
O programa tem apoio da Rede de Popularização da Ciência e da Tecnologia da América Latina e do Caribe (Red-Pop), da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência, da Associação Brasileira de Jornalismo Científico, do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia/Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social/Ministério da Ciência e Tecnologia e Departamento de Ciência e Tecnologia/Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos/Ministério da Saúde.
O curso é gratuito. A taxa de inscrição é de R$ 30 e o processo de seleção ocorrerá entre 16 e 20 de março.
As aulas começam em 30 de março e serão ministradas de segunda a quinta-feira, das 9h às 13h, em grande parte no Museu da Vida – Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro (eventualmente haverá aulas nas demais instituições parceiras).
Informações detalhadas sobre inscrições, cronograma, ementas e corpo docente estão disponíveis aqui. Para informações adicionais: curso_dc@fiocruz.br
Últimos dias de inscrições no Curso de Especialização em Divulgação Científica do NJR-ECA/USP
Começa na próxima segunda-feira, dia 2 de fevereiro, uma nova turma do Curso de Especialização em Divulgação Científica, promovido pelo Núcleo José Reis da ECA/USP. As inscrições continuam abertas. As aulas ocorrem duas vezes por semana (segundas e terças-feiras, a partir das 19h30), na Escola de Comunicações e Artes da USP, em São Paulo.
Podem se inscrever interessados com formações em quaisquer áreas do conhecimento - ciência humanas, exatas e biológicas, incluindo profissionais de comunicação e educação.
O curso é composto de duas vertentes: uma mais prática, coordenada pelos professores Glória Kreinz e José Arbex Jr.; e outra de cunho sobretudo teórico, sob a supervisão dos professores Crodowaldo Pavan e Caetano Ernesto Plastino. As disciplinas práticas incluem redação, internet, vídeo, rádio, museologia, entre outras, enquanto as teóricas abarcam temas como filosofia, história e ética da ciência.
Informações adicionais no site, email njr@usp.br ou pelos telefones (11) 3091-4021/4270 e 9185-8655.
Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo, da Unicamp, oferece vagas em curso de especialização
Foram prorrogadas, até o dia 2 de fevereiro, as inscrições os cursos de pós-graduação lato sensu em jornalismo científico e para o de Especialização - Modalidade extensão universitária – em divulgação científica e saúde: neurociências.
Mais informações.
II Simpósio Internacional “Darwinismo Hoje” no Mackenzie
Onde?
Na Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo.
Quando?
13 a 16 de abril de 2009
Razão?
A realização da segunda edição do Simpósio Internacional “Darwinismo Hoje” se justifica, não somente por causa do 150º aniversário da publicação do livro de Darwin “A Origem das Espécies” em 2009, como também por causa do sucesso do I Simpósio.
Realizado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com o objetivo de promover um amplo debate sobre as interpretações do Darwinismo, do Design Inteligente e do criacionismo, o I Simpósio atraiu a atenção da mídia, dos estudiosos do assunto e de todos os interessados em questões como a origem da vida e o seu funcionamento.
Em que difere do I Simpósio?
O II Simpósio trata basicamente dos mesmos temas, mas avança um pouco, ao ampliar o número de palestrantes e debatedores representantes do Darwinismo, do Design inteligente e do criacionismo. Dessa forma, o Mackenzie procura manter o espírito da Academia como o local adequado para o debate, para o contraditório.
O que vai ser debatido?
Não se pode mais, diante do avanço científico e das recentes descobertas da bioquímica, insistir-se numa única teoria como a explicação exclusiva da realidade. É necessário que todas as vozes sejam ouvidas nessas questões fundamentais, que tocam praticamente em todas as áreas do conhecimento e nos mais diversos setores da nossa vida.
Detalhes e inscrições aqui.
Vejam algumas das palestras:
- Dr. John Lennox (Design Inteligente): “A Origem da Vida e os Novos Ateus”.
MA (Bioética), PhD, Professor de Matemática na Universidade de Oxford, Palestrante no Wycliffe-Hall, Universidade de Oxford.
Site pessoal.
- Dr. Aldo Mellender de Araújo, UFRGS Instituto de Biociências, Departamento de Genética (Evolucionismo): “Darwin Ontem e Hoje – 150 anos de Origem das espécies”.
Possui graduação em História Natural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1967) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1973). Realizou estágio pós-doutorado na University of Liverpool, Inglaterra (1975) e Universidade Estadual de Campinas (1978 - três meses). Estagiou também, por 1 mês, na Cornell University (1976) para trabalhar com história da genética, particularmente em relação ao papel de Theodosius Dobzhansky na formação da comunidade de geneticistas evolutivos no Brasil. Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Ecológica, atuando principalmente nos seguintes temas: lepidopteros, aranhas, evolução biológica, popul. naturais, polimorfismo. Atua também na área de história e epistemologia das idéias sobre evolução biológica.
- Dr. Paul Nelson (Design Inteligente): “A Árvore da Vida de Darwin”.
- Dr. Gustavo Andrés Caponi, UFSC Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Filosofia (Evolucionismo): “A Origem das Espécies – O livro”.
Formado em Filosofia na Universidad Nacional de Rosario (Argentina) em 1984, recebeu o grau de Doutor em Lógica e Filosofia da Ciência na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em 1992; e desde 1993 é Professor na Universidade Federal de Santa Catarina. Suas áreas de pesquisa são a Filosofia e a História da Biologia.
Página na Scientiaestudia.
- Dr. Marcos Nogueira Eberlin, UNICAMP (Design Inteligente): “Fomos Planejados – A maior descoberta de todos os tempos”.
Membro da Acadêmia Brasileira de Ciências (2002) e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (2005). É vice-presidente da Sociedade Brasileira (BrMASS) e Internacional de Espectrometria de Massas (IMSS). Orientou varios mestres, doutores e pos-doutores e já publicou cerca de 350 artigos científicos (2008) em áreas diversas da Química e Bioquímica, e Ciências dos Alimentos, Farmaceutica e dos Materiais.
- Jornalista Maurício Tuffani – “Tendências da Mídia quanto ao ensino de Design Inteligente nas Escolas e Universidades Públicas e Privadas”.
- Ms. Adauto J. B. Lourenço – “Criacionismo”.
O II Simpósio promete receber atenção da grande mídia por causa do “ano de Darwin” e por causa da polêmica sobre o ensino de criacionismo nas escolas confessionais acontecido no final do ano passado.
Na Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo.
Quando?
13 a 16 de abril de 2009
Razão?
A realização da segunda edição do Simpósio Internacional “Darwinismo Hoje” se justifica, não somente por causa do 150º aniversário da publicação do livro de Darwin “A Origem das Espécies” em 2009, como também por causa do sucesso do I Simpósio.
Realizado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com o objetivo de promover um amplo debate sobre as interpretações do Darwinismo, do Design Inteligente e do criacionismo, o I Simpósio atraiu a atenção da mídia, dos estudiosos do assunto e de todos os interessados em questões como a origem da vida e o seu funcionamento.
Em que difere do I Simpósio?
O II Simpósio trata basicamente dos mesmos temas, mas avança um pouco, ao ampliar o número de palestrantes e debatedores representantes do Darwinismo, do Design inteligente e do criacionismo. Dessa forma, o Mackenzie procura manter o espírito da Academia como o local adequado para o debate, para o contraditório.
O que vai ser debatido?
Não se pode mais, diante do avanço científico e das recentes descobertas da bioquímica, insistir-se numa única teoria como a explicação exclusiva da realidade. É necessário que todas as vozes sejam ouvidas nessas questões fundamentais, que tocam praticamente em todas as áreas do conhecimento e nos mais diversos setores da nossa vida.
Detalhes e inscrições aqui.
Vejam algumas das palestras:
- Dr. John Lennox (Design Inteligente): “A Origem da Vida e os Novos Ateus”.
MA (Bioética), PhD, Professor de Matemática na Universidade de Oxford, Palestrante no Wycliffe-Hall, Universidade de Oxford.
Site pessoal.
- Dr. Aldo Mellender de Araújo, UFRGS Instituto de Biociências, Departamento de Genética (Evolucionismo): “Darwin Ontem e Hoje – 150 anos de Origem das espécies”.
Possui graduação em História Natural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1967) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1973). Realizou estágio pós-doutorado na University of Liverpool, Inglaterra (1975) e Universidade Estadual de Campinas (1978 - três meses). Estagiou também, por 1 mês, na Cornell University (1976) para trabalhar com história da genética, particularmente em relação ao papel de Theodosius Dobzhansky na formação da comunidade de geneticistas evolutivos no Brasil. Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Ecológica, atuando principalmente nos seguintes temas: lepidopteros, aranhas, evolução biológica, popul. naturais, polimorfismo. Atua também na área de história e epistemologia das idéias sobre evolução biológica.
- Dr. Paul Nelson (Design Inteligente): “A Árvore da Vida de Darwin”.
- Dr. Gustavo Andrés Caponi, UFSC Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Filosofia (Evolucionismo): “A Origem das Espécies – O livro”.
Formado em Filosofia na Universidad Nacional de Rosario (Argentina) em 1984, recebeu o grau de Doutor em Lógica e Filosofia da Ciência na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em 1992; e desde 1993 é Professor na Universidade Federal de Santa Catarina. Suas áreas de pesquisa são a Filosofia e a História da Biologia.
Página na Scientiaestudia.
- Dr. Marcos Nogueira Eberlin, UNICAMP (Design Inteligente): “Fomos Planejados – A maior descoberta de todos os tempos”.
Membro da Acadêmia Brasileira de Ciências (2002) e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (2005). É vice-presidente da Sociedade Brasileira (BrMASS) e Internacional de Espectrometria de Massas (IMSS). Orientou varios mestres, doutores e pos-doutores e já publicou cerca de 350 artigos científicos (2008) em áreas diversas da Química e Bioquímica, e Ciências dos Alimentos, Farmaceutica e dos Materiais.
- Jornalista Maurício Tuffani – “Tendências da Mídia quanto ao ensino de Design Inteligente nas Escolas e Universidades Públicas e Privadas”.
- Ms. Adauto J. B. Lourenço – “Criacionismo”.
O II Simpósio promete receber atenção da grande mídia por causa do “ano de Darwin” e por causa da polêmica sobre o ensino de criacionismo nas escolas confessionais acontecido no final do ano passado.
Teste sobre a realidade do status epistêmico do darwinismo na mídia
Antes de começar as festas de louvaminhice, beija-mão e beija-pé de Darwin agora em Fevereiro, faça um teste sobre a realidade do status epistêmico do darwinismo retratado pela mídia.
Dica: Faça uma comparação do que você lê neste blog sobre as dificuldades do darwinismo e o que é publicado na Grande Mídia Tupiniquim.
Garantia deste blogger: Você não encontrará uma linha sequer que fale a respeito dos estertores epistêmico do darwinismo e de que brevemente teremos uma nova teoria da evolução.
Razão: Mesmo estando errado em alguns aspectos teóricos fundamentais que não são corroborados em um contexto de justificação teórica, Darwin está certo, capice?
A GMT vive uma relação incestuosa despudorada com a Nomenklatura científica que escrever uma linha que deponha contra o homem que teve a maior idéia que toda a humanidade já teve, soa como blasfêmia contra o Espírito de Down. Imperdoável nesta vida!
Dica: Faça uma comparação do que você lê neste blog sobre as dificuldades do darwinismo e o que é publicado na Grande Mídia Tupiniquim.
Garantia deste blogger: Você não encontrará uma linha sequer que fale a respeito dos estertores epistêmico do darwinismo e de que brevemente teremos uma nova teoria da evolução.
Razão: Mesmo estando errado em alguns aspectos teóricos fundamentais que não são corroborados em um contexto de justificação teórica, Darwin está certo, capice?
A GMT vive uma relação incestuosa despudorada com a Nomenklatura científica que escrever uma linha que deponha contra o homem que teve a maior idéia que toda a humanidade já teve, soa como blasfêmia contra o Espírito de Down. Imperdoável nesta vida!
Para que servem os journals?
Editorial
What are journals for?
http://jbiol.com/content/pdf/jbiol111.pdf
Miranda Robertson, Editor
editorial@jbiol.com
Published: 27 January 2009
Journal of Biology 2009, 8:1 (doi:10.1186/jbiol111)
The electronic version of this article is the complete one and can be found online at http://jbiol.com/content/8/1/1
© 2009 BioMed Central Ltd
++++
NOTA DESTE BLOGGER:
Os artigos publicados no Journal of Biology são de acesso livre. Basta apenas se inscrever: e-mail e criar uma senha.
What are journals for?
http://jbiol.com/content/pdf/jbiol111.pdf
Miranda Robertson, Editor
editorial@jbiol.com
Published: 27 January 2009
Journal of Biology 2009, 8:1 (doi:10.1186/jbiol111)
The electronic version of this article is the complete one and can be found online at http://jbiol.com/content/8/1/1
© 2009 BioMed Central Ltd
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NOTA DESTE BLOGGER:
Os artigos publicados no Journal of Biology são de acesso livre. Basta apenas se inscrever: e-mail e criar uma senha.
Pós-graduação em jornalismo científico na Unicamp
Extensão universitária
29/1/2009
Agência FAPESP – O Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está oferecendo dois cursos de pós-graduação, em nível de especialização: Jornalismo Científico (lato sensu) e Divulgação Científica e Saúde: Neurociências (modalidade extensão universitária). As inscrições estarão abertas até o dia 2 de fevereiro.
O curso de Jornalismo Científico é promovido em parceria com o Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências (IG) e com o Departamento de Multimeios do Instituto de Artes (IA). É destinado à formação de jornalistas, divulgadores da ciência e assessores de comunicação de universidades e de institutos de pesquisas de todo o país.
O objetivo do curso, que será oferecido de março de 2009 a junho de 2010, é formar profissionais com visão global sobre o sistema de ciência e tecnologia e sua relação com os meios de comunicação de massa.
O curso de Divulgação Científica e Saúde, por sua vez, será oferecido em parceria com o Departamento de Neurociências da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e com o programa Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas sobre o Cérebro (CInAPCe), apoiado pela FAPESP, que tem foco em pesquisas relacionadas ao estudo da epilepsia a partir de sistemas de ressonância magnética.
O objetivo do curso é formar profissionais com uma visão global sobre a divulgação científica na área da saúde, enfatizando as neurociências e a relação com o sistema de ciência e tecnologia. A grade curricular prevê a interação entre jornalistas e cientistas, além do incentivo à produção de notícias de divulgação científica para as mídias impressas, radiofônicas, televisivas e eletrônicas.
Mais informações: http://www.labjor.unicamp.br ou telefone 3521-5194.
NOTA ÓBVIA DESTE BLOGGER:
A Agência FAPESP não informou o código do DDD, mas sendo o curso realizado em Campinas o DDD é 19.
29/1/2009
Agência FAPESP – O Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está oferecendo dois cursos de pós-graduação, em nível de especialização: Jornalismo Científico (lato sensu) e Divulgação Científica e Saúde: Neurociências (modalidade extensão universitária). As inscrições estarão abertas até o dia 2 de fevereiro.
O curso de Jornalismo Científico é promovido em parceria com o Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências (IG) e com o Departamento de Multimeios do Instituto de Artes (IA). É destinado à formação de jornalistas, divulgadores da ciência e assessores de comunicação de universidades e de institutos de pesquisas de todo o país.
O objetivo do curso, que será oferecido de março de 2009 a junho de 2010, é formar profissionais com visão global sobre o sistema de ciência e tecnologia e sua relação com os meios de comunicação de massa.
O curso de Divulgação Científica e Saúde, por sua vez, será oferecido em parceria com o Departamento de Neurociências da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e com o programa Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas sobre o Cérebro (CInAPCe), apoiado pela FAPESP, que tem foco em pesquisas relacionadas ao estudo da epilepsia a partir de sistemas de ressonância magnética.
O objetivo do curso é formar profissionais com uma visão global sobre a divulgação científica na área da saúde, enfatizando as neurociências e a relação com o sistema de ciência e tecnologia. A grade curricular prevê a interação entre jornalistas e cientistas, além do incentivo à produção de notícias de divulgação científica para as mídias impressas, radiofônicas, televisivas e eletrônicas.
Mais informações: http://www.labjor.unicamp.br ou telefone 3521-5194.
NOTA ÓBVIA DESTE BLOGGER:
A Agência FAPESP não informou o código do DDD, mas sendo o curso realizado em Campinas o DDD é 19.
A Síntese Moderna: uma “crença científica” apoiada em três atos de fé
quinta-feira, janeiro 29, 2009
Quando uma teoria científica “engessa” no seu corpus explanatório, ela vira dogma por imposição da Nomenklatura científica para a prática da “ciência normal”. Como os dogmas religiosos. No contexto de justificação teórica, evidência robusta a favor do poder explicativo do adaptacionismo darwinista é escassa. O neodarwinismo engessou e virou dogma, crença científica.
Segundo Ulrich Mohrhoff, a crença na “Síntese Moderna” se apóia (em pelo menos) três atos de fé:
1. Embora o adaptacionismo possa explicar as mudanças no tamanho dos bicos dos tentilhões, a crença de que isso explique também como que os tentilhões surgiram é uma extrapolação não substanciada, é um ato de fé.
2. A crença na objetividade da aleatoriedade das “mutações randômicas” exige o apoio de outro ato de fé.
3. Supõe-se que uma teoria científica faça predições, em vez de apenas contar post hoc histórias. Para que o adaptacionismo seja uma teoria científica, deve haver leis que a capacite a predizer, em princípio, todo fenótipo possível e cada ambiente possível, se ou não o fenótipo irá sobreviver, ou toda característica possível, todo fenótipo possível no qual a característica está embutida, e todo ambiente possível, se ou não a característica será selecionada. Por último, o adaptacionismo deve estar em uma posição de predizer, em princípio, as probabilidades dos possíveis resultados. A crença na existência de tais leis exige um ato de fé de proporções bem épicas.
A Síntese Moderna virou dogma, “crendice científica” com muitas anomalias não respondidas satisfatoriamente, e que os avanços de diversas áreas científicas exigem a sua revisão teórica profunda. Especialmente a questão da informação genética.
+++++
Fodor on Adaptationism
Ulrich Mohrhoff
Sri Aurobindo International Centre of Education, Pondicherry, India
In a recent paper, Jerry Fodor argued that explanations of phenotypes in terms of their selection histories are not nomological and “don’t claim or even aspire to be”: adaptationist explanations are species of historical narratives. What is more, even if adaptationist explanations were true causal explanations, nothing would warrant the transition from a functional theory that explains behavior in terms of its function to a psychological theory that explains behavior in terms of intentions. In other words, evolutionary psychology is a nonstarter. The reduction to selection of evolutionary psychology in general and of intentionality in particular won’t work. The present paper gives the gist of Fodor’s argument minus some of the technicalities. It is intended not as a substitute but as an incentive to consult Fodor’s own paper.
++++
PDF gratuito aqui.
++++
NOTA DESTE BLOGGER:
Fodor é um dos 16 de Altenberg, Áustria, que se reuniram para discutir a necessidade de uma nova teoria da evolução: a Síntese Evolutiva Ampliada, que deve relegar a seleção natural a um papel evolutivo inferior.
Este blogger não endossa as teses propostas no Sri Aurobindo International Centre of Education.
Segundo Ulrich Mohrhoff, a crença na “Síntese Moderna” se apóia (em pelo menos) três atos de fé:
1. Embora o adaptacionismo possa explicar as mudanças no tamanho dos bicos dos tentilhões, a crença de que isso explique também como que os tentilhões surgiram é uma extrapolação não substanciada, é um ato de fé.
2. A crença na objetividade da aleatoriedade das “mutações randômicas” exige o apoio de outro ato de fé.
3. Supõe-se que uma teoria científica faça predições, em vez de apenas contar post hoc histórias. Para que o adaptacionismo seja uma teoria científica, deve haver leis que a capacite a predizer, em princípio, todo fenótipo possível e cada ambiente possível, se ou não o fenótipo irá sobreviver, ou toda característica possível, todo fenótipo possível no qual a característica está embutida, e todo ambiente possível, se ou não a característica será selecionada. Por último, o adaptacionismo deve estar em uma posição de predizer, em princípio, as probabilidades dos possíveis resultados. A crença na existência de tais leis exige um ato de fé de proporções bem épicas.
A Síntese Moderna virou dogma, “crendice científica” com muitas anomalias não respondidas satisfatoriamente, e que os avanços de diversas áreas científicas exigem a sua revisão teórica profunda. Especialmente a questão da informação genética.
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Fodor on Adaptationism
Ulrich Mohrhoff
Sri Aurobindo International Centre of Education, Pondicherry, India
In a recent paper, Jerry Fodor argued that explanations of phenotypes in terms of their selection histories are not nomological and “don’t claim or even aspire to be”: adaptationist explanations are species of historical narratives. What is more, even if adaptationist explanations were true causal explanations, nothing would warrant the transition from a functional theory that explains behavior in terms of its function to a psychological theory that explains behavior in terms of intentions. In other words, evolutionary psychology is a nonstarter. The reduction to selection of evolutionary psychology in general and of intentionality in particular won’t work. The present paper gives the gist of Fodor’s argument minus some of the technicalities. It is intended not as a substitute but as an incentive to consult Fodor’s own paper.
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PDF gratuito aqui.
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NOTA DESTE BLOGGER:
Fodor é um dos 16 de Altenberg, Áustria, que se reuniram para discutir a necessidade de uma nova teoria da evolução: a Síntese Evolutiva Ampliada, que deve relegar a seleção natural a um papel evolutivo inferior.
Este blogger não endossa as teses propostas no Sri Aurobindo International Centre of Education.
Uma iminente mudança paradigmática em biologia evolutiva?
V São Paulo Research Conference
"Teoria da Evolução: Princípios e Impactos"
18 a 20 de maio de 2006
Promoção: Pró-Reitoria de Pesquisas da USP
01.01
UMA IMINENTE MUDANÇA PARADIGMÁTICA EM BIOLOGIA EVOLUTIVA?
Almeida Filho, E. E.1 - 1PUC - SP - História da Ciência
O neodarwinismo (teoria sintética) é o paradigma atualmente aceito pela maioria dos cientistas para explicar cientificamente o fenômeno da evolução das espécies. Há, porém, um grupo crescente de cientistas (a quem nomeio de evolucionistas agnósticos) que questionaram a validade científica do modelo neodarwinista. Os historiadores de ciência D. Collingridge e M. Earthy descreveram o neodarwinismo como sendo um paradigma que perdeu a sua capacidade de resolver problemas científicos importantes. Em 1980, Stephen Jay Gould foi mais criticamente contundente - a síntese neodarwinista foi considerada efetivamente morta apesar de sua persistência como ortodoxia nos livros-texto de Biologia. Em junho de 2005, Massimo Pigliucci, professor no Departamento de Ecologia e Evolução na SUNY [State University of New York] escreveu numa resenha de um livro que o clamor de se revisar o neodarwinismo está se tornando tão alto que, espera-se, a maioria dos biólogos evolucionistas começará a prestar atenção. Por que a teoria sintética, apesar das discussões e debates sobre suas dificuldades teórico-empíricas tais como: (a) Questões de padrão (como os organismos são interrelacionados e como nós sabemos isso?); (b) Questões de processo (os mecanismos da evolução e os vários problemas em aberto naquela área), e (c) Questões sobre a questão central (a origem e a natureza da complexidade especificada de informação biológica) continua sendo o paradigma aceito pela maioria da comunidade científica? Quais foram/são as estratégias de divulgação (científica/popular), de convencimento e ensino utilizadas para manter o status quo científico para a teoria neodarwinista? Estas discussões e debates sobre as dificuldades estariam realmente apontando para o surgimento de uma nova teoria da evolução conforme sugerido por Stephen Jay Gould? Estamos assistindo a uma mudança paradigmática em Biologia à la Kuhn? Se assim for, qual é o significado histórico para o atual ensino da Biologia e da História da Ciência Biológica? Está na hora de abandonarmos Darwin? Revisar ou descartar o neodarwinismo? Estamos assistindo a uma iminente mudança paradigmática em Biologia Evolutiva?
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Fonte
"Teoria da Evolução: Princípios e Impactos"
18 a 20 de maio de 2006
Promoção: Pró-Reitoria de Pesquisas da USP
01.01
UMA IMINENTE MUDANÇA PARADIGMÁTICA EM BIOLOGIA EVOLUTIVA?
Almeida Filho, E. E.1 - 1PUC - SP - História da Ciência
O neodarwinismo (teoria sintética) é o paradigma atualmente aceito pela maioria dos cientistas para explicar cientificamente o fenômeno da evolução das espécies. Há, porém, um grupo crescente de cientistas (a quem nomeio de evolucionistas agnósticos) que questionaram a validade científica do modelo neodarwinista. Os historiadores de ciência D. Collingridge e M. Earthy descreveram o neodarwinismo como sendo um paradigma que perdeu a sua capacidade de resolver problemas científicos importantes. Em 1980, Stephen Jay Gould foi mais criticamente contundente - a síntese neodarwinista foi considerada efetivamente morta apesar de sua persistência como ortodoxia nos livros-texto de Biologia. Em junho de 2005, Massimo Pigliucci, professor no Departamento de Ecologia e Evolução na SUNY [State University of New York] escreveu numa resenha de um livro que o clamor de se revisar o neodarwinismo está se tornando tão alto que, espera-se, a maioria dos biólogos evolucionistas começará a prestar atenção. Por que a teoria sintética, apesar das discussões e debates sobre suas dificuldades teórico-empíricas tais como: (a) Questões de padrão (como os organismos são interrelacionados e como nós sabemos isso?); (b) Questões de processo (os mecanismos da evolução e os vários problemas em aberto naquela área), e (c) Questões sobre a questão central (a origem e a natureza da complexidade especificada de informação biológica) continua sendo o paradigma aceito pela maioria da comunidade científica? Quais foram/são as estratégias de divulgação (científica/popular), de convencimento e ensino utilizadas para manter o status quo científico para a teoria neodarwinista? Estas discussões e debates sobre as dificuldades estariam realmente apontando para o surgimento de uma nova teoria da evolução conforme sugerido por Stephen Jay Gould? Estamos assistindo a uma mudança paradigmática em Biologia à la Kuhn? Se assim for, qual é o significado histórico para o atual ensino da Biologia e da História da Ciência Biológica? Está na hora de abandonarmos Darwin? Revisar ou descartar o neodarwinismo? Estamos assistindo a uma iminente mudança paradigmática em Biologia Evolutiva?
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Fonte
Definindo matematicamente a informação funcional em biologia
quarta-feira, janeiro 28, 2009
Definindo Matematicamente a Informação Funcional em Biologia
DaveScot
Palestra de Kirk Durston, Doutorando em Biofísica, Universidade de Guelph, Canadá.
Clique aqui para baixar gratuitamente o PDF do artigo de Szostak mencionado no vídeo.
Tirando o chapéu para o leitor do UD, bornagain77 pelo vídeo e link para o artigo.
Inscrições para bolsas de doutorado na Alemanha
Inscrições para bolsas de doutorado na Alemanha vão até 2 de março
Pela primeira vez, o programa oferece a possibilidade de bolsas DAAD-Capes para duplo doutorado, além das tradicionais modalidades para doutorado integral e sanduíche.
Estão abertas até 2 de março as inscrições do programa conjunto DAAD-Capes-CNPq 2009/2010 para a seleção de bolsistas de doutorado para a Alemanha. Pela primeira vez, o programa oferece a possibilidade de bolsas DAAD-Capes para duplo doutorado, além das tradicionais modalidades para doutorado integral e sanduíche.
As bolsas de doutorado integral terão duração máxima de quatro anos; as sanduíches, dois anos; e as de duplo doutorado preveem até 24 meses de estada na Alemanha, que podem ser parcelados de acordo com a necessidade e o planejamento do projeto de pesquisa, a ser preparado em conjunto pelo orientador do Brasil com o da Alemanha.
O programa abrange todas as áreas de pesquisa. É exigido conhecimento do idioma alemão em nível intermediário apenas dos candidatos da área de ciências humanas. Entretanto, todos devem fazer teste prévio de nivelamento, conforme o edital e orientações no site do DAAD (vide abaixo).
Os candidatos devem ter mestrado (concluído no máximo até o fim do primeiro semestre de 2009) e, no caso das modalidades sanduíche e duplo doutorado, estar matriculados em programa de doutorado brasileiro. Para o duplo doutorado, é necessário que os regulamentos dos programas de pós-graduação das universidades brasileira (na qual o candidato está matriculado) e alemã (para a qual pretende ir) prevejam a possibilidade da dupla titulação.
Verifique os requisitos completos e a orientação para sua candidatura, bem como outras informações, no site do DAAD.
O DAAD é a maior organização de fomento ao intercâmbio acadêmico e científico do mundo. Seu orçamento atual ultrapassa os 280 milhões de euros e seus programas beneficiam anualmente mais de 56 mil estudantes, professores, pesquisadores e gestores universitários, alemães e estrangeiros.
Fonte: DAAD Assessoria de Marketing e Comunicação
Marcio Weichert
Telefax: +55 11 3083 3345
marcio@daad.org.br
Pela primeira vez, o programa oferece a possibilidade de bolsas DAAD-Capes para duplo doutorado, além das tradicionais modalidades para doutorado integral e sanduíche.
Estão abertas até 2 de março as inscrições do programa conjunto DAAD-Capes-CNPq 2009/2010 para a seleção de bolsistas de doutorado para a Alemanha. Pela primeira vez, o programa oferece a possibilidade de bolsas DAAD-Capes para duplo doutorado, além das tradicionais modalidades para doutorado integral e sanduíche.
As bolsas de doutorado integral terão duração máxima de quatro anos; as sanduíches, dois anos; e as de duplo doutorado preveem até 24 meses de estada na Alemanha, que podem ser parcelados de acordo com a necessidade e o planejamento do projeto de pesquisa, a ser preparado em conjunto pelo orientador do Brasil com o da Alemanha.
O programa abrange todas as áreas de pesquisa. É exigido conhecimento do idioma alemão em nível intermediário apenas dos candidatos da área de ciências humanas. Entretanto, todos devem fazer teste prévio de nivelamento, conforme o edital e orientações no site do DAAD (vide abaixo).
Os candidatos devem ter mestrado (concluído no máximo até o fim do primeiro semestre de 2009) e, no caso das modalidades sanduíche e duplo doutorado, estar matriculados em programa de doutorado brasileiro. Para o duplo doutorado, é necessário que os regulamentos dos programas de pós-graduação das universidades brasileira (na qual o candidato está matriculado) e alemã (para a qual pretende ir) prevejam a possibilidade da dupla titulação.
Verifique os requisitos completos e a orientação para sua candidatura, bem como outras informações, no site do DAAD.
O DAAD é a maior organização de fomento ao intercâmbio acadêmico e científico do mundo. Seu orçamento atual ultrapassa os 280 milhões de euros e seus programas beneficiam anualmente mais de 56 mil estudantes, professores, pesquisadores e gestores universitários, alemães e estrangeiros.
Fonte: DAAD Assessoria de Marketing e Comunicação
Marcio Weichert
Telefax: +55 11 3083 3345
marcio@daad.org.br
A seleção natural cada vez mais enfraquecida como mecanismo evolutivo
Eu não sei o que o Daniel Dennett vai fazer com a declaração dele de louvaminhice, beija-mão e beija-pé de Darwin que ele foi "o homem que teve a maior idéia que toda a humanidade já teve" - a evolução através da seleção natural. Não é isso que os cientistas encontram em suas pesquisas.
Eis aqui mais uma que enfraquece cada vez mais a seleção natural como mecanismo evolutivo.
Alô MEC/SEMTEC/PNLEM: Como é que vai ficar a abordagem nos livros didáticos de Biologia do ensino médio sobre o papel da seleção natural na evolução? Vai ficar como está? Se ficar, é desonestidade acadêmica e descompasso com a verdade das evidências que as pesquisas estão revelando, e flagrante violação da cidadania dos alunos terem acesso à informação científica objetiva e atualizada.
Olha que o neodarwinismo é uma teoria morta desde 1980 (segundo Stephen Jay Gould), mas os autores desses livros teimam manter este morto-vivo teórico favorecendo um naturalismo filosófico em detrimento da educação científica.
Fui, tchê, nem sei por que pensando que é melhor o Dennett enfiar a viola dele no saco...
+++++
Natural Selection Not The Only Process That Drives Evolution?
ScienceDaily (Jan. 28, 2009) — Why have some of our genes evolved rapidly? It is widely believed that Darwinian natural selection is responsible, but research led by a group at Uppsala University, suggests that a separate neutral (nonadaptive) process has made a significant contribution to human evolution.
Their results have been published January 27 in the journal PLoS Biology.
The researchers identified fast evolving human genes by comparing our genome with those of other primates. However, surprisingly, the patterns of molecular evolution in many of the genes they found did not contain signals of natural selection.
Instead, their evidence suggests that a separate process known as BGC (biased gene conversion) has speeded up the rate of evolution in certain genes. This process increases the rate at which certain mutations spread through a population, regardless of whether they are beneficial or harmful.
"The research not only increases our understanding of human evolution, but also suggests that many techniques used by evolutionary biologists to detect selection may be flawed," says Matthew Webster of the Department of Medical Biochemistry and Microbiology at Uppsala University.
BGC is thought to be strongest in regions of high recombination, and can cause harmful mutations can spread through populations. The results lead to the provocative hypothesis that, rather than being the result of Darwinian selection for new adaptations, many of the genetic changes leading to human-specific characters may be the result of the fixation of harmful mutations. This contrasts the traditional Darwinistic view that they are the result of natural selection in favour of adaptive mutations.
Abstract:
Hotspots of Biased Nucleotide Substitutions in Human Genes
Jonas Berglund1, Katherine S. Pollard2, Matthew T. Webster1*
1 Department of Medical Biochemistry and Microbiology, Uppsala University, Uppsala, Sweden, 2 Gladstone Institutes, University of California, San Francisco, California, United States of America.
Genes that have experienced accelerated evolutionary rates on the human lineage during recent evolution are candidates for involvement in human-specific adaptations.
To determine the forces that cause increased evolutionary rates in certain genes, we analyzed alignments of 10,238 human genes to their orthologues in chimpanzee and macaque. Using a likelihood ratio test, we identified protein-coding sequences with an accelerated rate of base substitutions along the human lineage. Exons evolving at a fast rate in humans have a significant tendency to contain clusters of AT-to-GC (weak-to-strong) biased substitutions. This pattern is also observed in noncoding sequence flanking rapidly evolving exons. Accelerated exons occur in regions with elevated male recombination rates and exhibit an excess of nonsynonymous substitutions relative to the genomic average. We next analyzed genes with significantly elevated ratios of nonsynonymous to synonymous rates of base substitution (dN/dS) along the human lineage, and those with an excess of amino acid replacement substitutions relative to human polymorphism. These genes also show evidence of clusters of weak-to-strong biased substitutions. These findings indicate that a recombination-associated process, such as biased gene conversion (BGC), is driving fixation of GC alleles in the human genome. This process can lead to accelerated evolution in coding sequences and excess amino acid replacement substitutions, thereby generating significant results for tests of positive selection.
Funding. JB and MTW were funded by The Swedish Research Council and Erik-Philip Sörensens Stiftelse. KSP was supported by National Institutes of Health (NIGMS) grant #GM82901-01A1. The funders had no role in study design, data collection and analysis, decision to publish, or preparation of the manuscript.
Competing interests. The authors have declared that no competing interests exist.
Academic Editor: Laurence D. Hurst, University of Bath, United Kingdom.
Citation: Berglund J, Pollard KS, Webster MT (2009) Hotspots of Biased Nucleotide Substitutions in Human Genes. PLoS Biol 7(1): e1000026 doi:10.1371/journal.pbio.1000026
Received: June 18, 2008; Accepted: December 11, 2008; Published: January 27, 2009
Copyright: © 2009 Berglund et al. This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author and source are credited.
Abbreviations: BGC, biased gene conversion; FET, Fisher's exact test; GO, gene ontology; HAR, human-accelerated region; LRT, likelihood ratio test; MK test, McDonald-Kreitman test; ML, maximum likelihood; PAR, pseudoautosomal region; W→S, weak-to-strong
* To whom correspondence should be addressed. E-mail: matthew.webster@imbim.uu.se
Journal reference:
1. Berglund J, Pollard KS, Webster MT. Hotspots of Biased Nucleotide Substitutions in Human Genes. PLoS Biology, 2009; 7 (1) PDF gratuito aqui.
Eis aqui mais uma que enfraquece cada vez mais a seleção natural como mecanismo evolutivo.
Alô MEC/SEMTEC/PNLEM: Como é que vai ficar a abordagem nos livros didáticos de Biologia do ensino médio sobre o papel da seleção natural na evolução? Vai ficar como está? Se ficar, é desonestidade acadêmica e descompasso com a verdade das evidências que as pesquisas estão revelando, e flagrante violação da cidadania dos alunos terem acesso à informação científica objetiva e atualizada.
Olha que o neodarwinismo é uma teoria morta desde 1980 (segundo Stephen Jay Gould), mas os autores desses livros teimam manter este morto-vivo teórico favorecendo um naturalismo filosófico em detrimento da educação científica.
Fui, tchê, nem sei por que pensando que é melhor o Dennett enfiar a viola dele no saco...
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Natural Selection Not The Only Process That Drives Evolution?
ScienceDaily (Jan. 28, 2009) — Why have some of our genes evolved rapidly? It is widely believed that Darwinian natural selection is responsible, but research led by a group at Uppsala University, suggests that a separate neutral (nonadaptive) process has made a significant contribution to human evolution.
Their results have been published January 27 in the journal PLoS Biology.
The researchers identified fast evolving human genes by comparing our genome with those of other primates. However, surprisingly, the patterns of molecular evolution in many of the genes they found did not contain signals of natural selection.
Instead, their evidence suggests that a separate process known as BGC (biased gene conversion) has speeded up the rate of evolution in certain genes. This process increases the rate at which certain mutations spread through a population, regardless of whether they are beneficial or harmful.
"The research not only increases our understanding of human evolution, but also suggests that many techniques used by evolutionary biologists to detect selection may be flawed," says Matthew Webster of the Department of Medical Biochemistry and Microbiology at Uppsala University.
BGC is thought to be strongest in regions of high recombination, and can cause harmful mutations can spread through populations. The results lead to the provocative hypothesis that, rather than being the result of Darwinian selection for new adaptations, many of the genetic changes leading to human-specific characters may be the result of the fixation of harmful mutations. This contrasts the traditional Darwinistic view that they are the result of natural selection in favour of adaptive mutations.
Abstract:
Hotspots of Biased Nucleotide Substitutions in Human Genes
Jonas Berglund1, Katherine S. Pollard2, Matthew T. Webster1*
1 Department of Medical Biochemistry and Microbiology, Uppsala University, Uppsala, Sweden, 2 Gladstone Institutes, University of California, San Francisco, California, United States of America.
Genes that have experienced accelerated evolutionary rates on the human lineage during recent evolution are candidates for involvement in human-specific adaptations.
To determine the forces that cause increased evolutionary rates in certain genes, we analyzed alignments of 10,238 human genes to their orthologues in chimpanzee and macaque. Using a likelihood ratio test, we identified protein-coding sequences with an accelerated rate of base substitutions along the human lineage. Exons evolving at a fast rate in humans have a significant tendency to contain clusters of AT-to-GC (weak-to-strong) biased substitutions. This pattern is also observed in noncoding sequence flanking rapidly evolving exons. Accelerated exons occur in regions with elevated male recombination rates and exhibit an excess of nonsynonymous substitutions relative to the genomic average. We next analyzed genes with significantly elevated ratios of nonsynonymous to synonymous rates of base substitution (dN/dS) along the human lineage, and those with an excess of amino acid replacement substitutions relative to human polymorphism. These genes also show evidence of clusters of weak-to-strong biased substitutions. These findings indicate that a recombination-associated process, such as biased gene conversion (BGC), is driving fixation of GC alleles in the human genome. This process can lead to accelerated evolution in coding sequences and excess amino acid replacement substitutions, thereby generating significant results for tests of positive selection.
Funding. JB and MTW were funded by The Swedish Research Council and Erik-Philip Sörensens Stiftelse. KSP was supported by National Institutes of Health (NIGMS) grant #GM82901-01A1. The funders had no role in study design, data collection and analysis, decision to publish, or preparation of the manuscript.
Competing interests. The authors have declared that no competing interests exist.
Academic Editor: Laurence D. Hurst, University of Bath, United Kingdom.
Citation: Berglund J, Pollard KS, Webster MT (2009) Hotspots of Biased Nucleotide Substitutions in Human Genes. PLoS Biol 7(1): e1000026 doi:10.1371/journal.pbio.1000026
Received: June 18, 2008; Accepted: December 11, 2008; Published: January 27, 2009
Copyright: © 2009 Berglund et al. This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author and source are credited.
Abbreviations: BGC, biased gene conversion; FET, Fisher's exact test; GO, gene ontology; HAR, human-accelerated region; LRT, likelihood ratio test; MK test, McDonald-Kreitman test; ML, maximum likelihood; PAR, pseudoautosomal region; W→S, weak-to-strong
* To whom correspondence should be addressed. E-mail: matthew.webster@imbim.uu.se
Journal reference:
1. Berglund J, Pollard KS, Webster MT. Hotspots of Biased Nucleotide Substitutions in Human Genes. PLoS Biology, 2009; 7 (1) PDF gratuito aqui.
A evolução deste blogger
A Open University de Londres tem uma página chamada "Devolve me" muito engraçada: você faz o upload de uma foto sua e, presto, Alakazam, as mutações filtradas pela seleção natural mais tempo realizam o prodígio de evolução em ação diante dos seus olhos.
Há quatro versões:
Australopithecus afarensis (3.7 milhões de anos atrás)
Homo habilis (2.2 milhões de anos atrás)
Homo erectus (1.8 milhões de anos atrás)
Homo heidelbergensis (500.000 anos atrás)
Vide a evolução deste blogger aqui.
Há quatro versões:
Australopithecus afarensis (3.7 milhões de anos atrás)
Homo habilis (2.2 milhões de anos atrás)
Homo erectus (1.8 milhões de anos atrás)
Homo heidelbergensis (500.000 anos atrás)
Vide a evolução deste blogger aqui.
Uma teoria geral de design biológico?
Na conclusão do artigo abaixo Koonin e Novozhilov, disseram:
“... é possível que qualquer cenário da origem e evolução do código [genético] permanecerá vazio se não for combinado com a compreensão da origem do próprio princípio de codificação e o sistema de tradução que isso caracteriza. No âmago deste problema, está um círculo vicioso enfadonho: qual teria sido a força seletiva por detrás da evolução do sistema de tradução extremamente complexo antes que existissem proteínas funcionais? E, é claro, não existiriam proteínas sem um sistema de tradução suficientemente efetivo. Uma variedade de hipóteses tem sido proposta em tentativas de se quebrar o círculo, mas até agora nenhuma delas parece ser suficientemente coerente ou goze de apoio suficiente para afirmar o status de uma verdadeira teoria.” [1]
“Portais de complexidade” que são verdadeiros, i.e., passíveis de serem descobertos, poderiam fornecer a base de uma teoria geral de design biológico, pois no parágrafo 5 deste artigo Koonin e Novozhilov descrevem “o portal de complexidade que é exigido para produzir proteínas funcionais” [2]
Koonin e Novozhilov são evolucionistas, e até onde eu sei, não são adeptos da teoria do Design Inteligente, mas estão elaborando aqui sobre “complexidade irredutível” e origem da informação genética. Não parecem teóricos do DI publicando suas teses em publicações científicas com revisão por pares?
Portais de complexidade? Eu acho que nós estamos à beira de uma teoria geral de design biológico.
Quem viver, verá!
+++++
IUBMB Life. 2008 Dec 31.
Koonin EV, Novozhilov AS.
“Origin and evolution of the genetic code: The universal enigma,” by Eugene V. Koonin and Artem S. Novozhilov, forthcoming in IUBMB Life, published online 31 Dec 2008.
National Center for Biotechnology Information, National Library of Medicine, National Institutes of Health, Bethesda, MD, USA.
The genetic code is nearly universal, and the arrangement of the codons in the standard codon table is highly nonrandom. The three main concepts on the origin and evolution of the code are the stereochemical theory, according to which codon assignments are dictated by physicochemical affinity between amino acids and the cognate codons (anticodons); the coevolution theory, which posits that the code structure coevolved with amino acid biosynthesis pathways; and the error minimization theory under which selection to minimize the adverse effect of point mutations and translation errors was the principal factor of the code's evolution. These theories are not mutually exclusive and are also compatible with the frozen accident hypothesis, that is, the notion that the standard code might have no special properties but was fixed simply because all extant life forms share a common ancestor, with subsequent changes to the code, mostly, precluded by the deleterious effect of codon reassignment. Mathematical analysis of the structure and possible evolutionary trajectories of the code shows that it is highly robust to translational misreading but there are numerous more robust codes, so the standard code potentially could evolve from a random code via a short sequence of codon series reassignments. Thus, much of the evolution that led to the standard code could be a combination of frozen accident with selection for error minimization although contributions from coevolution of the code with metabolic pathways and weak affinities between amino acids and nucleotide triplets cannot be ruled out. However, such scenarios for the code evolution are based on formal schemes whose relevance to the actual primordial evolution is uncertain. A real understanding of the code origin and evolution is likely to be attainable only in conjunction with a credible scenario for the evolution of the coding principle itself and the translation system. (c)
2008 IUBMB Life, 2008.
+++++
NOTAS
1. “...it stands to reason that any scenario of the code origin and evolution will remain vacuous if not combined with understanding of the origin of the coding principle itself and the translation system that embodies it. At the heart of this problem, is a dreary vicious circle: what would be the selective force behind the evolution of the extremely complex translation system before there were functional proteins? And, of course, there could be no proteins without a sufficiently effective translation system. A variety of hypotheses have been proposed in attempts to break the circle, but so far none of these seems to be sufficiently coherent or enjoys sufficient support to claim the status of a real theory.”
2. “the complexity threshold that is required to yield functional proteins”
As notas acima não correspondem às do artigo a ser publicado.
“... é possível que qualquer cenário da origem e evolução do código [genético] permanecerá vazio se não for combinado com a compreensão da origem do próprio princípio de codificação e o sistema de tradução que isso caracteriza. No âmago deste problema, está um círculo vicioso enfadonho: qual teria sido a força seletiva por detrás da evolução do sistema de tradução extremamente complexo antes que existissem proteínas funcionais? E, é claro, não existiriam proteínas sem um sistema de tradução suficientemente efetivo. Uma variedade de hipóteses tem sido proposta em tentativas de se quebrar o círculo, mas até agora nenhuma delas parece ser suficientemente coerente ou goze de apoio suficiente para afirmar o status de uma verdadeira teoria.” [1]
“Portais de complexidade” que são verdadeiros, i.e., passíveis de serem descobertos, poderiam fornecer a base de uma teoria geral de design biológico, pois no parágrafo 5 deste artigo Koonin e Novozhilov descrevem “o portal de complexidade que é exigido para produzir proteínas funcionais” [2]
Koonin e Novozhilov são evolucionistas, e até onde eu sei, não são adeptos da teoria do Design Inteligente, mas estão elaborando aqui sobre “complexidade irredutível” e origem da informação genética. Não parecem teóricos do DI publicando suas teses em publicações científicas com revisão por pares?
Portais de complexidade? Eu acho que nós estamos à beira de uma teoria geral de design biológico.
Quem viver, verá!
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IUBMB Life. 2008 Dec 31.
Koonin EV, Novozhilov AS.
“Origin and evolution of the genetic code: The universal enigma,” by Eugene V. Koonin and Artem S. Novozhilov, forthcoming in IUBMB Life, published online 31 Dec 2008.
National Center for Biotechnology Information, National Library of Medicine, National Institutes of Health, Bethesda, MD, USA.
The genetic code is nearly universal, and the arrangement of the codons in the standard codon table is highly nonrandom. The three main concepts on the origin and evolution of the code are the stereochemical theory, according to which codon assignments are dictated by physicochemical affinity between amino acids and the cognate codons (anticodons); the coevolution theory, which posits that the code structure coevolved with amino acid biosynthesis pathways; and the error minimization theory under which selection to minimize the adverse effect of point mutations and translation errors was the principal factor of the code's evolution. These theories are not mutually exclusive and are also compatible with the frozen accident hypothesis, that is, the notion that the standard code might have no special properties but was fixed simply because all extant life forms share a common ancestor, with subsequent changes to the code, mostly, precluded by the deleterious effect of codon reassignment. Mathematical analysis of the structure and possible evolutionary trajectories of the code shows that it is highly robust to translational misreading but there are numerous more robust codes, so the standard code potentially could evolve from a random code via a short sequence of codon series reassignments. Thus, much of the evolution that led to the standard code could be a combination of frozen accident with selection for error minimization although contributions from coevolution of the code with metabolic pathways and weak affinities between amino acids and nucleotide triplets cannot be ruled out. However, such scenarios for the code evolution are based on formal schemes whose relevance to the actual primordial evolution is uncertain. A real understanding of the code origin and evolution is likely to be attainable only in conjunction with a credible scenario for the evolution of the coding principle itself and the translation system. (c)
2008 IUBMB Life, 2008.
+++++
NOTAS
1. “...it stands to reason that any scenario of the code origin and evolution will remain vacuous if not combined with understanding of the origin of the coding principle itself and the translation system that embodies it. At the heart of this problem, is a dreary vicious circle: what would be the selective force behind the evolution of the extremely complex translation system before there were functional proteins? And, of course, there could be no proteins without a sufficiently effective translation system. A variety of hypotheses have been proposed in attempts to break the circle, but so far none of these seems to be sufficiently coherent or enjoys sufficient support to claim the status of a real theory.”
2. “the complexity threshold that is required to yield functional proteins”
As notas acima não correspondem às do artigo a ser publicado.
Darwin e a sua “Confissão de Westminster”
Das muitas louvaminhices, beija-mão e beija-pé de Darwin que eu já encontrei em uma década, a maior sem dúvida é a de que Darwin “teve a maior idéia que toda a humanidade já teve [Daniel Dennett, um filósofo ateu evolucionista, em “A idéia perigosa de Darwin”]. Nada mais falso!
Engraçado, por que Dennett, filósofo ateu tem ampla aceitação, livro de cabeceira, é bíblia entre os evolucionistas, quando outros filósofos de renome acadêmico, por serem teístas são desprezados e a Filosofia é considerada como não conhecimento? Non capice? Então aprenda, no mundo darwinista quem não é por nós é contra nós. Darwin é tutti cosa nostra, capice?
Darwin era teísta [deísta?] quando viajou no “Beagle”. Terminou a vida agnóstico [um tipo de cético que diz não poder afirmar a existência ou inexistência de Deus]. Para mim, o agnóstico é um ateu “enrustido” que se recusa “sair do armário”. É rejeição elegante e polida a Deus, mas é rejeição voluntária. No íntimo, o agnóstico é antes de tudo um ateu pragmático que sabe tirar vantagem dos dois lados.
Quem diria, Darwin, um ateu pragmático, oops agnóstico, foi enterrado na Abadia de Westminster bem próximo a Isaac Newton, um teísta unitarista [este sim poderia ser afirmado como sendo o homem que teve a maior idéia que toda a humanidade já teve: a gravidade].
Eu já li várias vezes o “Origem das Espécies” na primeira e sexta edições em inglês e português. A maior idéia, nas palavras de Darwin, é na verdade a maior crendice naturalista que alguém já imaginou. Eu vou deixar em inglês, pois quem quiser que consulte a obra original e ache o “Credo quia absurdum” de Darwin.
Ironia do destino, Darwin, o ateu enrustido, oops agnóstico nos legou a sua “Confissão de Westminster”. Os presbiterianos que me perdoem, mas eu não pude resistir a analogia.
Parte do "Credo quia absurdum":
“ I think it can be explained… I believe… I do not doubt… if we in imagination… as I believe… supposing… may have… must formerly have… will have… must assuredly have… it seems to me… therefore I see no difficulty… I can see no difficulty in supposing that… we cannot doubt that… nor can I see any insuperable difficulty in further believing it possible… it is conceivable that… we may conclude… thus, to return to our imaginary illustration… I can see no difficulty… we might expect… yet reason tells me… the difficulty of believing can hardly be considered real… I can see no very great difficulty in believing… he who will go thus far ought not to hesitate to go further… we ought in imagination… we must suppose… may we not believe… no doubt… we should be extremely cautious in concluding that an organ could not have been formed by numerous gradations of some kind… I can indeed hardly doubt… but it is conceivable… now I think no one will dispute… therefore I do not doubt… we are far too ignorant to argue that no transition of any kind is possible — we may attribute… I dare say… I have no doubt… no doubt… thus we may hardly believe… we may further venture to believe… therefore we may infer… we may also believe…”
Notaram a incidência do verbo “believe”? É acreditar em português. Dennett, explique agora para nós − Darwin teve a maior idéia que toda a humanidade já teve ou teve a maior crendice naturalista que toda a humanidade já teve?
O linguajar “religioso” [argh, isso é como cometer assassinato] do “Origem das Espécies” faz inveja a qualquer catecismo: crer, não duvidar, a dificuldade de crer, sem dúvida, etc. Darwin disse ser sua teoria “um longo argumento”. Eu afirmei neste blog que o livro dele é “um longo argumento teológico”. Essas poucas citações fazem lembrar catecismos de certas comunidades religiosas onde, se você ajoelhou, tem que rezar. Ajoelhar e rezar a Darwin.
No darwinismo também é assim: ajoelhou sem questionar Darwin, tem que rezar a “Confissão de Westminster” secularista. Ajoelhar diante do homem que teve a maior crendice naturalista que toda a humanidade já teve. Não é possível ser agnóstico de Darwin: é pecado mortal acadêmico, é blasfêmia contra o Espírito de Down, imperdoável nesta vida.
Fui, nem sei por que pensando, mas a seleção natural parece muito uma forma de “providência naturalista” que age diariamente em prol da existência e manutenção de suas criaturas em sua diversidade e complexidade. Tal qual a providência divina calvinista.
Cruz credo, João Calvino, oops Charles Robert Darwin, pereça tal pensamento...
Engraçado, por que Dennett, filósofo ateu tem ampla aceitação, livro de cabeceira, é bíblia entre os evolucionistas, quando outros filósofos de renome acadêmico, por serem teístas são desprezados e a Filosofia é considerada como não conhecimento? Non capice? Então aprenda, no mundo darwinista quem não é por nós é contra nós. Darwin é tutti cosa nostra, capice?
Darwin era teísta [deísta?] quando viajou no “Beagle”. Terminou a vida agnóstico [um tipo de cético que diz não poder afirmar a existência ou inexistência de Deus]. Para mim, o agnóstico é um ateu “enrustido” que se recusa “sair do armário”. É rejeição elegante e polida a Deus, mas é rejeição voluntária. No íntimo, o agnóstico é antes de tudo um ateu pragmático que sabe tirar vantagem dos dois lados.
Quem diria, Darwin, um ateu pragmático, oops agnóstico, foi enterrado na Abadia de Westminster bem próximo a Isaac Newton, um teísta unitarista [este sim poderia ser afirmado como sendo o homem que teve a maior idéia que toda a humanidade já teve: a gravidade].
Eu já li várias vezes o “Origem das Espécies” na primeira e sexta edições em inglês e português. A maior idéia, nas palavras de Darwin, é na verdade a maior crendice naturalista que alguém já imaginou. Eu vou deixar em inglês, pois quem quiser que consulte a obra original e ache o “Credo quia absurdum” de Darwin.
Ironia do destino, Darwin, o ateu enrustido, oops agnóstico nos legou a sua “Confissão de Westminster”. Os presbiterianos que me perdoem, mas eu não pude resistir a analogia.
Parte do "Credo quia absurdum":
“ I think it can be explained… I believe… I do not doubt… if we in imagination… as I believe… supposing… may have… must formerly have… will have… must assuredly have… it seems to me… therefore I see no difficulty… I can see no difficulty in supposing that… we cannot doubt that… nor can I see any insuperable difficulty in further believing it possible… it is conceivable that… we may conclude… thus, to return to our imaginary illustration… I can see no difficulty… we might expect… yet reason tells me… the difficulty of believing can hardly be considered real… I can see no very great difficulty in believing… he who will go thus far ought not to hesitate to go further… we ought in imagination… we must suppose… may we not believe… no doubt… we should be extremely cautious in concluding that an organ could not have been formed by numerous gradations of some kind… I can indeed hardly doubt… but it is conceivable… now I think no one will dispute… therefore I do not doubt… we are far too ignorant to argue that no transition of any kind is possible — we may attribute… I dare say… I have no doubt… no doubt… thus we may hardly believe… we may further venture to believe… therefore we may infer… we may also believe…”
Notaram a incidência do verbo “believe”? É acreditar em português. Dennett, explique agora para nós − Darwin teve a maior idéia que toda a humanidade já teve ou teve a maior crendice naturalista que toda a humanidade já teve?
O linguajar “religioso” [argh, isso é como cometer assassinato] do “Origem das Espécies” faz inveja a qualquer catecismo: crer, não duvidar, a dificuldade de crer, sem dúvida, etc. Darwin disse ser sua teoria “um longo argumento”. Eu afirmei neste blog que o livro dele é “um longo argumento teológico”. Essas poucas citações fazem lembrar catecismos de certas comunidades religiosas onde, se você ajoelhou, tem que rezar. Ajoelhar e rezar a Darwin.
No darwinismo também é assim: ajoelhou sem questionar Darwin, tem que rezar a “Confissão de Westminster” secularista. Ajoelhar diante do homem que teve a maior crendice naturalista que toda a humanidade já teve. Não é possível ser agnóstico de Darwin: é pecado mortal acadêmico, é blasfêmia contra o Espírito de Down, imperdoável nesta vida.
Fui, nem sei por que pensando, mas a seleção natural parece muito uma forma de “providência naturalista” que age diariamente em prol da existência e manutenção de suas criaturas em sua diversidade e complexidade. Tal qual a providência divina calvinista.
Cruz credo, João Calvino, oops Charles Robert Darwin, pereça tal pensamento...
Recado para a Rede Globo: sobre Darwin o povo não é mais bobo como vocês imaginam
terça-feira, janeiro 27, 2009
Globo News exibe série especial em homenagem aos 200 anos de Darwin
26/01/09
ADNEWS São Paulo 27/01/2009 - 14:55
No ano em que comemoram-se os 200 anos do nascimento do britânico Charles Robert Darwin, a ‘Globo News’ prepara uma série especial sobre o naturalista, suas teorias e todos os impactos que elas trouxeram para a humanidade. O especial estreia nesta quarta-feira, dia 28 de janeiro, às 23h30, e será dividido em quatro episódios.
O primeiro apresenta a história pessoal de Darwin. Serão mostrados a infância e a família, os estudos iniciais, os mentores e a famosa viagem a bordo do navio Beagle. Durante a expedição de quase cinco anos, Darwin esteve na Bahia, no Rio de Janeiro e em Fernando de Noronha. Depois foi até as ilhas Galápagos, no Equador, onde coletou vários dados e amostras de pequenas espécies, que contribuíram na construção de sua nova teoria. Em seguida, Darwin retornou para a Inglaterra para documentar os resultados e as conclusões das pesquisas feitas durante o tempo em que esteve fora.
Apesar de ter certeza da veracidade de seus estudos [SIC ULTRA PLUS 1: Darwin não tinha esta ‘certeza da veracidade de seus estudos’], Darwin passou 22 anos escrevendo. Ele estava apreensivo, pois sabia o vendaval que sua teoria iria causar na sociedade da época [SIC ULTRA PLUS 2: a apreensão de Darwin era mais como sua teoria seria recebida pela comunidade científica. A idéia de transformismo já era comum na Inglaterra e na Europa muito antes de Darwin. Ele temia que seu livro tivesse a mesma recepção que teve o “Vestiges of Creation”]. No segundo episódio do especial, será resgatada a figura de Alfred Wallace, o responsável por incentivá-lo a publicar seus estudos. Wallace, apesar de nunca ter falado com Darwin, depois de um tempo de viagens, chegou às mesmas conclusões que ele. Em 1858, escreveu uma carta ao naturalista com a idéia da seleção natural para explicar como surgem as novas espécies de plantas e de animais. Darwin, que ainda não havia divulgado nada sobre a teoria, ficou muito surpreso e concordou em finalmente publicar o trabalho e um livro, que foi um sucesso de vendas.
O segundo episódio também mostra como as teorias de Darwin causaram um grande impacto na época [SIC ULRA PLUS 3: não causaram e a historiografia registra isso. Até na Sociedade Linneana onde os trabalhos de Wallace (superior em conteúdo) e de Darwin (inferior de conteúdo) foram apresentados, o presidente disse que nada de interessante tinha acontecido]. As pessoas inicialmente rejeitavam as novas ideias e a Igreja Católica [SIC ULTRA PLUS 4: a igreja dominante na Inglaterra era a Igreja Anglicana] achava tudo aquilo um absurdo, já que a nova teoria negava o Criacionismo, em que Deus é o Criador de todas as espécies. Isso sem contar que até mesmo a comunidade científica se dividia nas opiniões. Apenas quando o gene é descoberto, no início do século XX, a teoria de Darwin é finalmente aceita pela comunidade científica. Em entrevista ao programa, o geneticista Sérgio Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais, defende a importância dos estudos de Darwin. “Sem ele, talvez não tivéssemos as terapias genéticas e os tratamentos com células-troncos que adotamos hoje, por exemplo”, destaca o geneticista. [SIC ULTRA PLUS 5: Discordo polidamente do evolucionista que mais admiro no Brasil, mas a maior e única contribuição científica que Darwin deu para a medicina foi a eugenia. Nada mais. A medicina já era praticada muito antes de Darwin].
O terceiro episódio da série é focado na teoria criacionista. O repórter Marcos Uchôa fez uma visita ao Museu do Criacionismo, nos Estados Unidos, onde está exposta toda a história do surgimento do ser humano de acordo com a Bíblia e as teorias religiosas. O museu, criado em 2007, nega a teoria da Evolução de Darwin e defende que o mundo foi criado segundo o que diz a Bíblia. [SIC ULTRA PLUS 6: a questão hoje em dia não é se as especulações transformistas de Darwin contestam os relatos de criação de concepções religiosas, mas se as evidências encontradas na natureza apóiam as suas teses. Não apóiam, pois uma nova teoria da evolução — a Síntese Evolutiva Ampliada — dizem, não será selecionista]
Para o último episódio do programa, preparou-se uma brincadeira. Vários estudiosos - médicos, biólogos, filósofos e cientistas - dão sua opinião a respeito do futuro da teoria evolucionista de Darwin.
Será que um dia a teoria dele será derrubada por uma nova ou continuará valendo para sempre? Será que o homem ainda vai evoluir e se tornar muito diferente do que é hoje? [SIC ULTRA PLUS 7: não existe Theoria perennis em ciência. Darwin já foi suplantado nos anos 30 e 40 do século XX e será muito mais ainda suplantado no século XXI. A biologia é uma ciência de informação, e não adianta adotar a síndrome de avestruz — enfiar a cabeça na terra diante do perigo, pois em ciência o que manda são as evidências e não as teorias. E as evidências estão dizendo um sonoro NÃO para as especulações de Darwin].
Há aqueles que acreditam que o homem terá ainda que se adaptar às novas condições da natureza , como o economista Sérgio Besserman. Já o geneticista Sergio Danilo Pena acredita que o homem já está pronto. “Do ponto de vista biológico não evoluímos há milhões de anos, não vamos evoluir mais”, destaca. Segundo Sérgio Danilo, para a espécie humana, a evolução ultrapassa a ciência e chega na cultura também. “O que vivemos hoje é um tipo de evolução cultural, onde as ideias mais fortes tendem a sobreviver, extinguindo as mais fracas e menos aptas. A evolução cultural é mais acelerada que a biológica e é ela que nos faz escolher entre DVDs ou fitas VHS, por exemplo”, defende Sérgio.
+++++
NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:
Alguém já leu alguma linha criticando Darwin em Pindorama? É que a Grande Mídia Tupiniquim vive uma relação incestuosa com a Nomenklatura científica: “O que Darwin tem de bom, a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde”.
26/01/09
ADNEWS São Paulo 27/01/2009 - 14:55
No ano em que comemoram-se os 200 anos do nascimento do britânico Charles Robert Darwin, a ‘Globo News’ prepara uma série especial sobre o naturalista, suas teorias e todos os impactos que elas trouxeram para a humanidade. O especial estreia nesta quarta-feira, dia 28 de janeiro, às 23h30, e será dividido em quatro episódios.
O primeiro apresenta a história pessoal de Darwin. Serão mostrados a infância e a família, os estudos iniciais, os mentores e a famosa viagem a bordo do navio Beagle. Durante a expedição de quase cinco anos, Darwin esteve na Bahia, no Rio de Janeiro e em Fernando de Noronha. Depois foi até as ilhas Galápagos, no Equador, onde coletou vários dados e amostras de pequenas espécies, que contribuíram na construção de sua nova teoria. Em seguida, Darwin retornou para a Inglaterra para documentar os resultados e as conclusões das pesquisas feitas durante o tempo em que esteve fora.
Apesar de ter certeza da veracidade de seus estudos [SIC ULTRA PLUS 1: Darwin não tinha esta ‘certeza da veracidade de seus estudos’], Darwin passou 22 anos escrevendo. Ele estava apreensivo, pois sabia o vendaval que sua teoria iria causar na sociedade da época [SIC ULTRA PLUS 2: a apreensão de Darwin era mais como sua teoria seria recebida pela comunidade científica. A idéia de transformismo já era comum na Inglaterra e na Europa muito antes de Darwin. Ele temia que seu livro tivesse a mesma recepção que teve o “Vestiges of Creation”]. No segundo episódio do especial, será resgatada a figura de Alfred Wallace, o responsável por incentivá-lo a publicar seus estudos. Wallace, apesar de nunca ter falado com Darwin, depois de um tempo de viagens, chegou às mesmas conclusões que ele. Em 1858, escreveu uma carta ao naturalista com a idéia da seleção natural para explicar como surgem as novas espécies de plantas e de animais. Darwin, que ainda não havia divulgado nada sobre a teoria, ficou muito surpreso e concordou em finalmente publicar o trabalho e um livro, que foi um sucesso de vendas.
O segundo episódio também mostra como as teorias de Darwin causaram um grande impacto na época [SIC ULRA PLUS 3: não causaram e a historiografia registra isso. Até na Sociedade Linneana onde os trabalhos de Wallace (superior em conteúdo) e de Darwin (inferior de conteúdo) foram apresentados, o presidente disse que nada de interessante tinha acontecido]. As pessoas inicialmente rejeitavam as novas ideias e a Igreja Católica [SIC ULTRA PLUS 4: a igreja dominante na Inglaterra era a Igreja Anglicana] achava tudo aquilo um absurdo, já que a nova teoria negava o Criacionismo, em que Deus é o Criador de todas as espécies. Isso sem contar que até mesmo a comunidade científica se dividia nas opiniões. Apenas quando o gene é descoberto, no início do século XX, a teoria de Darwin é finalmente aceita pela comunidade científica. Em entrevista ao programa, o geneticista Sérgio Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais, defende a importância dos estudos de Darwin. “Sem ele, talvez não tivéssemos as terapias genéticas e os tratamentos com células-troncos que adotamos hoje, por exemplo”, destaca o geneticista. [SIC ULTRA PLUS 5: Discordo polidamente do evolucionista que mais admiro no Brasil, mas a maior e única contribuição científica que Darwin deu para a medicina foi a eugenia. Nada mais. A medicina já era praticada muito antes de Darwin].
O terceiro episódio da série é focado na teoria criacionista. O repórter Marcos Uchôa fez uma visita ao Museu do Criacionismo, nos Estados Unidos, onde está exposta toda a história do surgimento do ser humano de acordo com a Bíblia e as teorias religiosas. O museu, criado em 2007, nega a teoria da Evolução de Darwin e defende que o mundo foi criado segundo o que diz a Bíblia. [SIC ULTRA PLUS 6: a questão hoje em dia não é se as especulações transformistas de Darwin contestam os relatos de criação de concepções religiosas, mas se as evidências encontradas na natureza apóiam as suas teses. Não apóiam, pois uma nova teoria da evolução — a Síntese Evolutiva Ampliada — dizem, não será selecionista]
Para o último episódio do programa, preparou-se uma brincadeira. Vários estudiosos - médicos, biólogos, filósofos e cientistas - dão sua opinião a respeito do futuro da teoria evolucionista de Darwin.
Será que um dia a teoria dele será derrubada por uma nova ou continuará valendo para sempre? Será que o homem ainda vai evoluir e se tornar muito diferente do que é hoje? [SIC ULTRA PLUS 7: não existe Theoria perennis em ciência. Darwin já foi suplantado nos anos 30 e 40 do século XX e será muito mais ainda suplantado no século XXI. A biologia é uma ciência de informação, e não adianta adotar a síndrome de avestruz — enfiar a cabeça na terra diante do perigo, pois em ciência o que manda são as evidências e não as teorias. E as evidências estão dizendo um sonoro NÃO para as especulações de Darwin].
Há aqueles que acreditam que o homem terá ainda que se adaptar às novas condições da natureza , como o economista Sérgio Besserman. Já o geneticista Sergio Danilo Pena acredita que o homem já está pronto. “Do ponto de vista biológico não evoluímos há milhões de anos, não vamos evoluir mais”, destaca. Segundo Sérgio Danilo, para a espécie humana, a evolução ultrapassa a ciência e chega na cultura também. “O que vivemos hoje é um tipo de evolução cultural, onde as ideias mais fortes tendem a sobreviver, extinguindo as mais fracas e menos aptas. A evolução cultural é mais acelerada que a biológica e é ela que nos faz escolher entre DVDs ou fitas VHS, por exemplo”, defende Sérgio.
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NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:
Alguém já leu alguma linha criticando Darwin em Pindorama? É que a Grande Mídia Tupiniquim vive uma relação incestuosa com a Nomenklatura científica: “O que Darwin tem de bom, a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde”.
Desmond e Moore bem que tentaram sanitizar o racismo de Darwin
Ódio à escravidão moveu idéias de Darwin, diz livro
Editora Abril
O Globo
23/01/2009 - 16:36
Mike Collett-White, da Reuters em Londres, escreveu pequena nota a respeito de novo livro sobre Charles Darwin cuja tese é: “um ódio passional à escravidão foi fundamental para que ele desenvolvesse a sua teoria da evolução” e que sua teoria foi contrária à suposição de muitos na época de que negros e brancos eram espécies diferentes.
No bicentenário de Darwin e nos 150 anos de publicação do “Origem das Espécies” este livro “Darwin's Sacred Cause” (A causa sagrada de Darwin) é um dos primeiros entre diversos trabalhos sobre o cientista do século XIX que deverão ser lançadas em 2009.
Adrian Desmond e James Moore são dois historiadores de ciência, autores de Darwin: A vida de um evolucionista atormentado (São Paulo, Geração Editorial, 1995)
À época ela foi considerada por muitos especialistas como a melhor, a mais ambiciosa, e definitiva biografia de Charles Darwin. Duarte Pereira disse que era “um livro magnífico, que prende o leitor ao narrar as grandes aventuras vividas pelo cientista. Desmond e Moore deslindam o paradoxo entre o homem tímido e o cientista ousado remontando não só a vida, mas também o contexto político e cultural de Darwin” (Revista VEJA).
Desmond e Moore acreditam que este livro será um dos mais polêmicos. Razão? Ele explora o humanitarismo de Darwin e contesta a noção de que suas conclusões tenham sido resultado apenas da busca científica.
Desmond disse à Reuters: “Deve haver razões para ele ter chegado a imagens da origem comum da evolução quando não havia precedentes para tanto na zoologia de seu tempo. Isso vem do antiescravagismo. Ninguém duvida que as ilhas Galápagos, os tentilhões, as preguiças gigantes e as tartarugas gigantes tenham sido absolutamente fundamentais para seus pontos de vista e para o que ele estava interessado. Mas é preciso observar um certo princípio norteador. Cada navio levava mais de um naturalista naqueles tempos — por que nenhum deles chegou a essa idéia da origem comum, ainda que a maioria deles tivesse exatamente a mesma evidência?”
Moore, contudo, disse que o livro não pretende simplificar o argumento para “sou contra a escravidão, portanto sou evolucionista”. Para esclarecer esta idéia, ele acrescentou: “Esse não é um argumento reducionista. Estamos ressaltando que era preciso que Darwin acreditasse em uma ‘ciência da fraternidade’ [SIC ULTRA PLUS] para ver a origem comum. Não podemos descobrir de onde mais ele teria tirado isso.”
Desmond e Moore voltam ao naturalista 18 anos após lançarem “Darwin: a vida de um evolucionista atormentado”, a biografia do homem que chegou à conclusão de que todas as espécies evoluíram de ancestrais comuns.
Segundo Collett-White, Darwin sabia que suas teorias eram revolucionárias, pois derrubou os humanos de seu pedestal ao sugerir que compartilhamos ancestrais com macacos e lesmas, e teria acabado com as pesquisas científicas sugerindo que brancos eram de uma espécie superior aos negros e contestou suposições criacionistas.
Neste novo livro, Desmond e Moore argumentam que ponto de vista deles é importante porque mostra Darwin sendo movido por desejos e necessidades humanas, e lançará nova luz sobre trabalhos atacados até hoje por serem considerados moralmente subversivos.
Bem, como lidar com um livro que você ainda nem leu? Como lidar com dois autores, historiadores da ciência de renome, que diferentemente do que biografaram de Darwin parecem estar agora sanitizando, oops ‘edulcorando’ o racismo de Darwin?
Darwin era contra a escravidão, mas esta posição não o exime de preconceitos racistas, pois ele acreditava piamente que o processo evolutivo tinha criado raças superiores e inferiores conforme encontramos no “The Descent of Man” (seu livro menos lido e menos pesquisado). Naquele livro Darwin manteve que o desenvolvimento intelectual humano era produto da seleção natural e que ela tinha produzido diferenças significantes nas faculdades mentais de “homens de distintas raças”. Vide The Descent of Man (1871), vol. I, pp.109-110, 160, 201, 216.
Além disso, Darwin depreciou aos negros, e destacou que a interrupção na história evolutiva entre os macacos-antropóides e humanos caiu justamente “entre o negro ou australiano, e o gorila”, dando a entender que ele considerava os negros como sendo os humanos mais parecidos com os macacos-antropóides. Ibid, p. 201.
Ser contra a escravidão é uma coisa. Ser antiracista é outra coisa. Darwin era racista. Será que Desmond e Moore desconhecem o que Darwin escreveu em “The Descent of Man”? De onde eles tiraram esta idéia de que o ódio à escravidão teria movido as idéias evolutivas de Darwin?
Nenhum livro saí assim num passe de mágica. É preciso pesquisar, indagar, formular hipóteses, sugerir respostas. E Desmond e Moore já vinham perseguindo esta hipótese desde 2004 conforme introdução provocante ao livro de Darwin “The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex. 2nd edition of 1874” (Londres, Penguin, 2004, 791 p.).
Esta introdução foi duramente criticada na resenha de Robert J. Richards, da Universidade de Chicago, no BJHS — British Journal for the History of Science, Dec. 2006, Vol. 39, 143, p. 615-617. Segundo Richards, “uma introdução admirável no seu detalhe social e implausível na sua tese deflacionária” [p. 615]
Naquela introdução, Desmond e Moore situaram a obra de Darwin no contexto do seu antiescravagismo desenvolvido em sua viagem a países então escravagistas como Brasil, e que no The Descent of Man Darwin tentou explicar a evolução humana e a diversidade racial através da seleção sexual. Segundo aqueles autores, este modo de seleção teria permitido a Darwin “estabelecer uma origem unificada da humanidade em predecessores tipo macacos antropóides, e explicar as variedades raciais através da seleção sexual em circunstâncias contingentes” [p. 615].
Qual é o problema com esta hipótese de Desmond e Moore? Segundo Roberts, ela é destituída de evidências, apesar de Darwin ter sido abolicionista. Pior de tudo, não há no The Descent of Man ou em qualquer outra obra ou escrito de Darwin qualquer evidência de que “ele formulou sua concepção de evolução humana a fim de solapar a peculiar instituição [da escravidão]” [p. 615].
Quase no final de sua resenha, Richards elogia, mas alfineta Desmond e Moore ao mesmo tempo: “a introdução de Moore e Desmond é robusta em detalhe social, mas hesitante em linha de argumento” [p. 617]
A ‘causa sagrada’ do historiador de ciência é ser fiel às fontes primárias e não elaborar teses infundadas como esta de Desmond e Moore. O livro vai ser polêmico justamente por isso: é mais uma “just-so story” em nome de Darwin, e esta tentando livrar a cara do homem que teve a maior idéia que toda a humanidade já teve de ter sido racista.
É Desmond e Moore, o livro de vocês vai ser bem polêmico mesmo!
Tirando o chapéu para Michael Flannery pela indicação da resenha de Richards
100% design inteligente: flagelo em neurocateter para salvar vidas
Dizem os críticos e oponentes que a tese da complexidade irredutível de sistemas biológicos de Michael Behe é pseudociência e que já foi refutada. Só que até agora eu e ninguém viu quais processos e etapas evolutivas 'produziram' o flagelo bacteriano.
Quando eu vi este vídeo, imediatamente me lembrei de Michael Behe e o quanto ele tem sido abusado com ataques pessoais, e até na Lehigh University onde trabalha. Valeu, Mike, e eles ainda dizem que o DI impede o desenvolvimento da ciência.
Fui, nem sei por que pensando, mas o flagelo bacteriano parece que deu uma baita rasteira epistêmica em Darwin.
Darwin vai se juntar a Marx e Freud no limbo da história???
segunda-feira, janeiro 26, 2009
Será que Darwin vai se juntar mesmo a Marx e Freud no limbo da história??
Eu achei esta resenha do livro Why Us?: How Science Rediscovered the Mystery of Ourselves, de James Le Fanu
Resenhas das obras de Le Fanu
Resenhas do livro “The Rise and Fall of Modern Medicine” [Ascensão e Queda da Medicina Moderna] (Little, Brown, 1999) ‘Erudito, cativante! Le Fanu escreve com clareza e autoridade, e tem o jeito de fazer os desenvolvimentos mais complexos excitantes e agradáveis’ SIR ROY PORTER, Observer; ‘Este livro excelente desafiou muitas de minhas opiniões’ DAVID OWEN, Spectator; ‘Interminavelmente fascinante’ Financial Times; ‘Tão lúcido quanto é compreensível fascinante' THOMAS STUTTAFORD, Literary Review
Descrição do produto
‘Conhece-te a ti mesmo’. É um dos mais básicos princípios humanos, e um dos mais difíceis. Pois como nós podemos nos conhecer tão bem a nós mesmos? Nesta exploração animada e provocadora de nosso legado científico, James Le Fanu combina uma exploração fascinante dos limites da ciência com uma celebração do mistério do que significa ser humano. Um século e meio depois da afirmativa de Charles Darwin de que nós nada somos mais do que a conseqüência de um processo evolutivo, nós estamos perto do entendimento da maravilha, da complexidade e do drama da condição humana? Nós últimos 150 anos, nós temos vivido na sombra de Darwin, encorajados em supor que não há nada sobre o nosso mundo ou nós mesmos que não possa ser explicado cientificamente. Recentemente, todavia, dois dos projetos científicos mais ambiciosos já concebidos, inesperadamente, revelaram o contrário. O Projeto do Genoma Humano mapeou todo o genoma humano. E mesmo assim, o Projeto não pode explicar o salto de uma sequência monótona de genes ao longo da hélice dupla até à beleza infinita e diversidade do mundo vivo. Os avanços fenomenais em imagens do cérebro agora permitem que os neurocientistas observem o cérebro ‘em ação’. Mesmo assim, nós nem estamos próximos de traduzir esta atividade elétrica nas riquezas e na criatividade da mente humana. Nós permanecemos, assim parece, um mistério para nós mesmos. Ao ficarmos na beira de uma mudança tectônica em nosso entendimento de nós mesmos, discordando da sabedoria científica recebida, Charles Darwin está destinado a tomar seu lugar junto com Karl Marx e Sigmund Freud em um grande triunvirato de teóricos desacreditados? Lúcido, convincente e profundamente envolvente, ‘Why Us?’ oferece uma nova visão convincente e provocadora da ciência de ser humano.
+++++
NOTA DESTE BLOGGER:
Segundo fonte segura, este livro de Le Fanu, para consternação e profundo desapontamento da Nomenklatura científica tupiniquim, será publicado brevemente pela Companhia das Letras.
Fiquem tranquilos, a Companhia das Letras jamais abandonará Darwin. Mesmo que ele esteja errado...
Eu achei esta resenha do livro Why Us?: How Science Rediscovered the Mystery of Ourselves, de James Le Fanu
Resenhas das obras de Le Fanu
Resenhas do livro “The Rise and Fall of Modern Medicine” [Ascensão e Queda da Medicina Moderna] (Little, Brown, 1999) ‘Erudito, cativante! Le Fanu escreve com clareza e autoridade, e tem o jeito de fazer os desenvolvimentos mais complexos excitantes e agradáveis’ SIR ROY PORTER, Observer; ‘Este livro excelente desafiou muitas de minhas opiniões’ DAVID OWEN, Spectator; ‘Interminavelmente fascinante’ Financial Times; ‘Tão lúcido quanto é compreensível fascinante' THOMAS STUTTAFORD, Literary Review
Descrição do produto
‘Conhece-te a ti mesmo’. É um dos mais básicos princípios humanos, e um dos mais difíceis. Pois como nós podemos nos conhecer tão bem a nós mesmos? Nesta exploração animada e provocadora de nosso legado científico, James Le Fanu combina uma exploração fascinante dos limites da ciência com uma celebração do mistério do que significa ser humano. Um século e meio depois da afirmativa de Charles Darwin de que nós nada somos mais do que a conseqüência de um processo evolutivo, nós estamos perto do entendimento da maravilha, da complexidade e do drama da condição humana? Nós últimos 150 anos, nós temos vivido na sombra de Darwin, encorajados em supor que não há nada sobre o nosso mundo ou nós mesmos que não possa ser explicado cientificamente. Recentemente, todavia, dois dos projetos científicos mais ambiciosos já concebidos, inesperadamente, revelaram o contrário. O Projeto do Genoma Humano mapeou todo o genoma humano. E mesmo assim, o Projeto não pode explicar o salto de uma sequência monótona de genes ao longo da hélice dupla até à beleza infinita e diversidade do mundo vivo. Os avanços fenomenais em imagens do cérebro agora permitem que os neurocientistas observem o cérebro ‘em ação’. Mesmo assim, nós nem estamos próximos de traduzir esta atividade elétrica nas riquezas e na criatividade da mente humana. Nós permanecemos, assim parece, um mistério para nós mesmos. Ao ficarmos na beira de uma mudança tectônica em nosso entendimento de nós mesmos, discordando da sabedoria científica recebida, Charles Darwin está destinado a tomar seu lugar junto com Karl Marx e Sigmund Freud em um grande triunvirato de teóricos desacreditados? Lúcido, convincente e profundamente envolvente, ‘Why Us?’ oferece uma nova visão convincente e provocadora da ciência de ser humano.
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NOTA DESTE BLOGGER:
Segundo fonte segura, este livro de Le Fanu, para consternação e profundo desapontamento da Nomenklatura científica tupiniquim, será publicado brevemente pela Companhia das Letras.
Fiquem tranquilos, a Companhia das Letras jamais abandonará Darwin. Mesmo que ele esteja errado...
Por que Darwin estava errado sobre a Árvore da Vida?
Será que Darwin, o homem que teve a maior idéia que toda a humanidade já teve, estava errado sobre a Árvore da Vida?
Ao contrário do que é pontificado pela Nomenklatura científica, eu afirmei e afirmo neste blog: Darwin acertou no varejo [microevolução] e errou no atacado [macroevolução].
Ao contrário do mantra de Dobzhansky, aqui neste blog nada em biologia faz sentido a não ser à luz das evidências.
Ao contrário do dogma defendido com unhas e dentes, especialmente pela Galera dos meninos e meninas de Darwin, a Árvore da Vida de Darwin está mais para gramado.
QED: Darwin estava errado sobre a descendência com modificação!
E vocês pensam que isso é novidade no meio da comunidade científica? Necas de pitibiribas! Há muito tempo que eles sabem que Darwin está nu epistemicamente no contexto de justificação teórica, mas isso não chega aos alunos e aos leigos não especializados. Nem sequer aparece nos livros didáticos aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM. Por que? Porque Darwin é tutti cosa nostra, capice?
Como Darwin está sendo homenageado do jeito que já foi outrora: todo mundo louvaminha, beija-mão, beija-pé de Darwin, mas depois desce o cacete nele, avec elegance é claro. É o que já fez a revista New Scientist com a sua edição especial “Darwin was wrong” [Darwin estava errado].
Eu não sei se isso ocorrerá nas demais romarias, oops, celebrações, mas é um padrão que nitidamente se percebe nas celebrações de 1909 e 1959. E ainda por cima vem por aí uma nova teoria da evolução — a tal de Síntese Evolutiva Ampliada que, dizem as más línguas e a turma perversa do Design Inteligente, não será selecionista [eu acho que ainda será, mas a maior idéia que toda a humanidade já teve, terá um papel secundário, e não tão mais importante como julgou Darwin].
Eu já destaquei este artigo, mas destaco novamente neste blog para reforçar a tese de que Darwin errou, e errou feio no que diz respeito à Árvore da Vida.
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Hypothesis
Universal Genome in the Origin of Metazoa
Thoughts About Evolution
Michael Sherman
Correspondence to: Michael Sherman; Department of Biochemistry; Boston University Medical School; 715 Albany St.; Boston, Massachusetts 02118 USA; Tel.: 617.638.5971; Fax: 617.638.5339; Email: sherma1@bu.edu
Original manuscript submitted: 04/05/07
Manuscript accepted: 06/06/07
Previously published online as a Cell Cycle E-publication
Key words
evolution, Darwinism, genome, development
Abstract
Recent advances in paleontology, genome analysis, genetics and embryology raise a number of questions about the origin of Animal Kingdom. These questions include:(1) seemingly simultaneous appearance of diverse Metazoan phyla in Cambrian period, (2) similarities of genomes among Metazoan phyla of diverse complexity, (3) seemingly excessive complexity of genomes of lower taxons and (4) similar genetic switches of functionally similar but non-homologous developmental programs. Here I propose an experimentally testable hypothesis of Universal Genome that addresses these questions. According to this model, (a) the Universal Genome that encodes all major developmental programs essential for various phyla of Metazoa emerged in a unicellular or a primitive multicellular organism shortly before the Cambrian period; (b) The Metazoan phyla, all having similar genomes, are nonetheless so distinct because they utilize specific combi¬nations of developmental programs. This model has two major predictions, first that a significant fraction of genetic information in lower taxons must be functionally useless but becomes useful in higher taxons, and second that one should be able to turn on in lower taxons some of the complex latent developmental programs, e.g., a program of eye development or antibody synthesis in sea urchin. An example of natural turning on of a complex latent program in a lower taxon is discussed.
PDF gratuito aqui.
+++++
Fui, nem sei por que, mas pensando que o machado epistêmico já foi posto à raiz da Árvore da Vida de Darwin, e o que é que a Nomenklatura científica vai colocar no lugar? Um conglomerado de LUCAS? Tem alguma coisa pra colocar? Sei lá, mas alguma coisa eles vão ter que colocar no lugar, pois a ciência abomina o vácuo epistêmico! especialmente no contexto de justificação teórica...
Ao contrário do que é pontificado pela Nomenklatura científica, eu afirmei e afirmo neste blog: Darwin acertou no varejo [microevolução] e errou no atacado [macroevolução].
Ao contrário do mantra de Dobzhansky, aqui neste blog nada em biologia faz sentido a não ser à luz das evidências.
Ao contrário do dogma defendido com unhas e dentes, especialmente pela Galera dos meninos e meninas de Darwin, a Árvore da Vida de Darwin está mais para gramado.
QED: Darwin estava errado sobre a descendência com modificação!
E vocês pensam que isso é novidade no meio da comunidade científica? Necas de pitibiribas! Há muito tempo que eles sabem que Darwin está nu epistemicamente no contexto de justificação teórica, mas isso não chega aos alunos e aos leigos não especializados. Nem sequer aparece nos livros didáticos aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM. Por que? Porque Darwin é tutti cosa nostra, capice?
Como Darwin está sendo homenageado do jeito que já foi outrora: todo mundo louvaminha, beija-mão, beija-pé de Darwin, mas depois desce o cacete nele, avec elegance é claro. É o que já fez a revista New Scientist com a sua edição especial “Darwin was wrong” [Darwin estava errado].
Eu não sei se isso ocorrerá nas demais romarias, oops, celebrações, mas é um padrão que nitidamente se percebe nas celebrações de 1909 e 1959. E ainda por cima vem por aí uma nova teoria da evolução — a tal de Síntese Evolutiva Ampliada que, dizem as más línguas e a turma perversa do Design Inteligente, não será selecionista [eu acho que ainda será, mas a maior idéia que toda a humanidade já teve, terá um papel secundário, e não tão mais importante como julgou Darwin].
Eu já destaquei este artigo, mas destaco novamente neste blog para reforçar a tese de que Darwin errou, e errou feio no que diz respeito à Árvore da Vida.
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Hypothesis
Universal Genome in the Origin of Metazoa
Thoughts About Evolution
Michael Sherman
Correspondence to: Michael Sherman; Department of Biochemistry; Boston University Medical School; 715 Albany St.; Boston, Massachusetts 02118 USA; Tel.: 617.638.5971; Fax: 617.638.5339; Email: sherma1@bu.edu
Original manuscript submitted: 04/05/07
Manuscript accepted: 06/06/07
Previously published online as a Cell Cycle E-publication
Key words
evolution, Darwinism, genome, development
Abstract
Recent advances in paleontology, genome analysis, genetics and embryology raise a number of questions about the origin of Animal Kingdom. These questions include:(1) seemingly simultaneous appearance of diverse Metazoan phyla in Cambrian period, (2) similarities of genomes among Metazoan phyla of diverse complexity, (3) seemingly excessive complexity of genomes of lower taxons and (4) similar genetic switches of functionally similar but non-homologous developmental programs. Here I propose an experimentally testable hypothesis of Universal Genome that addresses these questions. According to this model, (a) the Universal Genome that encodes all major developmental programs essential for various phyla of Metazoa emerged in a unicellular or a primitive multicellular organism shortly before the Cambrian period; (b) The Metazoan phyla, all having similar genomes, are nonetheless so distinct because they utilize specific combi¬nations of developmental programs. This model has two major predictions, first that a significant fraction of genetic information in lower taxons must be functionally useless but becomes useful in higher taxons, and second that one should be able to turn on in lower taxons some of the complex latent developmental programs, e.g., a program of eye development or antibody synthesis in sea urchin. An example of natural turning on of a complex latent program in a lower taxon is discussed.
PDF gratuito aqui.
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Fui, nem sei por que, mas pensando que o machado epistêmico já foi posto à raiz da Árvore da Vida de Darwin, e o que é que a Nomenklatura científica vai colocar no lugar? Um conglomerado de LUCAS? Tem alguma coisa pra colocar? Sei lá, mas alguma coisa eles vão ter que colocar no lugar, pois a ciência abomina o vácuo epistêmico! especialmente no contexto de justificação teórica...
O estranho silencio da Grande Mídia tupiniquim sobre a decisão do Conselho Estadual de Educação do Texas: a análise e avaliação da teoria da evolução
domingo, janeiro 25, 2009
Imprensa tupiniquim silencia sobre a decisão histórica do Conselho Estadual do Texas em relação à teoria da evolução de Darwin
O meu primeiro artigo no Observatório da Imprensa sobre a relação entre a Grande Mídia Tupiniquim [GMT] e a Nomenklatura científica [Desnudando Darwin: ciência ou ideologia? ou A relação incestuosa da mídia brasileira com a Nomenklatura científica 20/12/1998]demonstrava uma relação incestuosa da mídia — “o que Darwin tem de bom a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde”.
Arranjei inimigos gratuitos, mas eu estou pouco me lixando para isso, especialmente entre os ateus intelectuóides que são refratários à transparência sobre as muitas fraudes e distorções científica a favor do fato, Fato, FATO da evolução que aparecem em nossos melhores autores de livros didáticos, todos aprovados com a cumplicidade de uma comissão competente do MEC/SEMTEC/PNLEM, mas não isenta.
A história da ciência está do meu lado, e não deles: Darwin está epistemicamente nu, e há algo de podre na Nomenklatura científica que não ousa abordar a questão publicamente, e sem sanções ou destruição de carreiras acadêmicas.
Eu postei aqui neste blog a respeito da decisão do Conselho Estadual de Educação do Texas que aprovou no dia 22 de janeiro de 2009, a exigência de os alunos analisarem e avaliarem a teoria da evolução de Darwin em sala de aula.
Gente, eu esperei que esta notícia fosse veiculada e discutida na GMT. Eu pensei encontrá-la no caderno Mais! da FSP. Ledo engano meu. A relação de incesto é mais prostituída do que eu imaginara. Não saiu uma linha sequer. Não existe objetividade jornalística nas grandes editoriais de ciência da GMT: estão todas a soldo de Darwin. Nenhuma linha sequer foi publicada a respeito. Dá pra entender: a louvaminhice a Darwin começa logo na primeira semana de fevereiro, e uma notícia dessas destoaria o oba-oba, o beija-mão e beija-pé de Darwin.
Além desta notícia, teve outra que não teve nenhum destaque, mas publicada neste blog, de que Darwin está errado na hipótese da ancestralidade comum veiculada por uma revista de divulgação científica popular: The New Scientist. Eu não li nenhuma linha escrita pela GMT.
Aqui neste blog, a gente mata a cobra e mostra o pau: a aprovação da avaliação e análise da teoria da evolução de Darwin deu no The New York Times. A GMT, e especialmente a Folha de São Paulo, sempre publicam notícias deste jornal. Esta, compreendendo-se a relação incestuosa despudorada, não dá para esconder. Não publicaram porque estão de rabo preso com Darwin, e não com a objetividade jornalística e muito menos com a verdade.
Uma imprensa fajuta que esconde o que Darwin tem de ruim, e só mostra o que Darwin tem de bom, não merece respeito dos leitores. Muito menos que se compre nas bancas a VEJA, a Galileu, a SuperInteressante, a Época, a Folha de São Paulo, o Estado de São Paulo. Eu não recomendo boicote à GMT, mas que ela está mais podre do que pau de galinheiro, ah isso está!
Para os que falam, escrevem e leem inglês, tá aqui o link da notícia publicada no NYT que a Folha de São Paulo e o resto da GMT deixaram de publicar.
Imprensa fajuta e prostituta!
O meu primeiro artigo no Observatório da Imprensa sobre a relação entre a Grande Mídia Tupiniquim [GMT] e a Nomenklatura científica [Desnudando Darwin: ciência ou ideologia? ou A relação incestuosa da mídia brasileira com a Nomenklatura científica 20/12/1998]demonstrava uma relação incestuosa da mídia — “o que Darwin tem de bom a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde”.
Arranjei inimigos gratuitos, mas eu estou pouco me lixando para isso, especialmente entre os ateus intelectuóides que são refratários à transparência sobre as muitas fraudes e distorções científica a favor do fato, Fato, FATO da evolução que aparecem em nossos melhores autores de livros didáticos, todos aprovados com a cumplicidade de uma comissão competente do MEC/SEMTEC/PNLEM, mas não isenta.
A história da ciência está do meu lado, e não deles: Darwin está epistemicamente nu, e há algo de podre na Nomenklatura científica que não ousa abordar a questão publicamente, e sem sanções ou destruição de carreiras acadêmicas.
Eu postei aqui neste blog a respeito da decisão do Conselho Estadual de Educação do Texas que aprovou no dia 22 de janeiro de 2009, a exigência de os alunos analisarem e avaliarem a teoria da evolução de Darwin em sala de aula.
Gente, eu esperei que esta notícia fosse veiculada e discutida na GMT. Eu pensei encontrá-la no caderno Mais! da FSP. Ledo engano meu. A relação de incesto é mais prostituída do que eu imaginara. Não saiu uma linha sequer. Não existe objetividade jornalística nas grandes editoriais de ciência da GMT: estão todas a soldo de Darwin. Nenhuma linha sequer foi publicada a respeito. Dá pra entender: a louvaminhice a Darwin começa logo na primeira semana de fevereiro, e uma notícia dessas destoaria o oba-oba, o beija-mão e beija-pé de Darwin.
Além desta notícia, teve outra que não teve nenhum destaque, mas publicada neste blog, de que Darwin está errado na hipótese da ancestralidade comum veiculada por uma revista de divulgação científica popular: The New Scientist. Eu não li nenhuma linha escrita pela GMT.
Aqui neste blog, a gente mata a cobra e mostra o pau: a aprovação da avaliação e análise da teoria da evolução de Darwin deu no The New York Times. A GMT, e especialmente a Folha de São Paulo, sempre publicam notícias deste jornal. Esta, compreendendo-se a relação incestuosa despudorada, não dá para esconder. Não publicaram porque estão de rabo preso com Darwin, e não com a objetividade jornalística e muito menos com a verdade.
Uma imprensa fajuta que esconde o que Darwin tem de ruim, e só mostra o que Darwin tem de bom, não merece respeito dos leitores. Muito menos que se compre nas bancas a VEJA, a Galileu, a SuperInteressante, a Época, a Folha de São Paulo, o Estado de São Paulo. Eu não recomendo boicote à GMT, mas que ela está mais podre do que pau de galinheiro, ah isso está!
Para os que falam, escrevem e leem inglês, tá aqui o link da notícia publicada no NYT que a Folha de São Paulo e o resto da GMT deixaram de publicar.
Imprensa fajuta e prostituta!
Vitória da liberdade acadêmica e da razão no Texas: os alunos vão analisar e avaliar a teoria da evolução de Darwin
sexta-feira, janeiro 23, 2009
Don’t mess with Texas: os alunos vão analisar e avaliar a teoria da evolução de Darwin
O Conselho de Educação Estadual do Texas vota para exigir que os alunos analisem e avaliem a evolução
Robert Crowther
AUSTIN, TX — O Conselho de educação estadual do Texas votou hoje (22/01) para exigir que os alunos analisem e avaliem a descendência comum e a seleção natural, dois elementos principais da teoria moderna da evolução. O voto surpreendente veio depois que o Conselho não conseguiu restabelecer o texto nos parâmetros gerais de ciência explicitamente exigindo a cobertura de “fraqueza e robustez” das teorias científicas.
“Hoje o Conselho estadual de Educação do Texas deu um passo atrás e dois para frente,” disse o Dr. John West do Discovery Institute. “Embora nós desejássemos que eles tivessem retido o texto de fraqueza e robustez nos parâmetros gerais, hoje eles fizeram algo verdadeiramente notável. Eles votaram exigindo que os alunos analisem e avaliem alguns dos aspectos mais importantes e controversos da teoria da evolução moderna tais como o registro fóssil, a descendência comum e até a seleção natural.”
De acordo com West, estas mudanças no Texas Essential Knowledge and Skills [algo com os nossos PCNs] significa que os professores e alunos poderão discutir a evidência científica que apóia bem como a evidência que não apóia de todas as teorias científicas.
“Analisar, avaliar, qualquer escrutínio adicional somente pode ajudar os alunos a aprender mais sobre a teoria”, disse West, que é Diretor Associado do Center for Science & Culture do Discovery Institute.
Postado por Robert Crowther 3:37 PM
+++++
NOTA DESTE BLOGGER AO SR. MINISTRO DA EDUCAÇÃO:
Quando é que os nossos alunos terão este direito sagrado de analisar e avaliar uma teoria que os especialistas sabem ter dificuldades, mas que os autores de livros didáticos aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM omitem intencionalmente?
O nome disso, Sr. Ministro, é desonestidade acadêmica e violação da cidadania dos estudantes: o direito à informação científica conforme discutida na academia e nas publicações científicas.
Fui, pra Belo Horizonte curtir o meu filho Ariel. É por ele e todos os alunos do ensino médio do Brasil que eu desafio a Nomenklatura científica.
O Conselho de Educação Estadual do Texas vota para exigir que os alunos analisem e avaliem a evolução
Robert Crowther
AUSTIN, TX — O Conselho de educação estadual do Texas votou hoje (22/01) para exigir que os alunos analisem e avaliem a descendência comum e a seleção natural, dois elementos principais da teoria moderna da evolução. O voto surpreendente veio depois que o Conselho não conseguiu restabelecer o texto nos parâmetros gerais de ciência explicitamente exigindo a cobertura de “fraqueza e robustez” das teorias científicas.
“Hoje o Conselho estadual de Educação do Texas deu um passo atrás e dois para frente,” disse o Dr. John West do Discovery Institute. “Embora nós desejássemos que eles tivessem retido o texto de fraqueza e robustez nos parâmetros gerais, hoje eles fizeram algo verdadeiramente notável. Eles votaram exigindo que os alunos analisem e avaliem alguns dos aspectos mais importantes e controversos da teoria da evolução moderna tais como o registro fóssil, a descendência comum e até a seleção natural.”
De acordo com West, estas mudanças no Texas Essential Knowledge and Skills [algo com os nossos PCNs] significa que os professores e alunos poderão discutir a evidência científica que apóia bem como a evidência que não apóia de todas as teorias científicas.
“Analisar, avaliar, qualquer escrutínio adicional somente pode ajudar os alunos a aprender mais sobre a teoria”, disse West, que é Diretor Associado do Center for Science & Culture do Discovery Institute.
Postado por Robert Crowther 3:37 PM
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NOTA DESTE BLOGGER AO SR. MINISTRO DA EDUCAÇÃO:
Quando é que os nossos alunos terão este direito sagrado de analisar e avaliar uma teoria que os especialistas sabem ter dificuldades, mas que os autores de livros didáticos aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM omitem intencionalmente?
O nome disso, Sr. Ministro, é desonestidade acadêmica e violação da cidadania dos estudantes: o direito à informação científica conforme discutida na academia e nas publicações científicas.
Fui, pra Belo Horizonte curtir o meu filho Ariel. É por ele e todos os alunos do ensino médio do Brasil que eu desafio a Nomenklatura científica.
Desmesurada idolatria secularista: o homem Charles Darwin
O homem Charles Darwin
23/1/2009
Agência FAPESP – A Universidade do Estado de Rio de Janeiro (Uerj) promoverá, no dia 12 de fevereiro, em seu campus na capital fluminense, uma série de palestras em comemoração ao 200º Aniversário do Nascimento de Charles Darwin.
O evento, gratuito, ocorrerá das 16h às 19h, com vagas limitadas. As inscrições devem ser feitas até 1º de fevereiro.
As palestras programadas são “O homem Charles Darwin”, com Ricardo Campos da Paz, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “Efeitos astronômicos sobre a evolução biológica”, com Hélio Jaques Rocha Pinto, professor do Observatório do Valongo, e “Biologia evolutiva”, com Robson Vera Cruz de Carvalho, pesquisador do Museu Nacional.
Também será apresentada a palestra “Psicologia evolucionista: fundamentos e desenvolvimentos contemporâneos”, com Aline Melo de Aguiar e Rafael Vera Cruz de Carvalho, ambos pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Uerj.
Mais informações: dia.darwin.brasil@gmail.com
23/1/2009
Agência FAPESP – A Universidade do Estado de Rio de Janeiro (Uerj) promoverá, no dia 12 de fevereiro, em seu campus na capital fluminense, uma série de palestras em comemoração ao 200º Aniversário do Nascimento de Charles Darwin.
O evento, gratuito, ocorrerá das 16h às 19h, com vagas limitadas. As inscrições devem ser feitas até 1º de fevereiro.
As palestras programadas são “O homem Charles Darwin”, com Ricardo Campos da Paz, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “Efeitos astronômicos sobre a evolução biológica”, com Hélio Jaques Rocha Pinto, professor do Observatório do Valongo, e “Biologia evolutiva”, com Robson Vera Cruz de Carvalho, pesquisador do Museu Nacional.
Também será apresentada a palestra “Psicologia evolucionista: fundamentos e desenvolvimentos contemporâneos”, com Aline Melo de Aguiar e Rafael Vera Cruz de Carvalho, ambos pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Uerj.
Mais informações: dia.darwin.brasil@gmail.com
Ciência de ponta: Teletransporte quântico
Teletransporte quântico
23/1/2009
Agência FAPESP – Pela primeira vez, cientistas conseguiram teletransportar informação entre dois átomos isolados em compartimentos e distantes 1 metro um do outro. Trata-se de uma conquista importante na busca por um computador quântico.
O teletransporte de informação não deve ser confundido com o de pessoas, visto em filmes de ficção como a série Jornada nas Estrelas. Mas nem por isso deixa de ser algo inusitado, talvez a mais misteriosa forma de transporte possível na natureza.
No teletransporte quântico, a informação (como o spin de uma partícula ou a polarização de um fóton) é transferida de um local a outro sem que ocorra o deslocamento por um meio físico. Não há transferência de energia nem de matéria.
Estudos anteriores conseguiram realizar o teletransporte entre fótons por longas distâncias, entre fótons e grupos de átomos e entre dois átomos próximos por meio da ação de um intermediário. Mas nenhum desses casos ofereceu uma maneira viável de manter e controlar a informação quântica por longas distâncias.
Agora, o grupo do Joint Quantum Institute, das universidades de Maryland e Michigan, nos Estados Unidos, obteve sucesso no teletransporte de um estado quântico diretamente de um átomo para outro por uma distância expressiva para esse tipo de estudo.
Na edição desta sexta-feira (23/1) da revista Science, os pesquisadores descrevem um teletransporte com 90% de eficiência na recuperação da informação original.
“O sistema tem o potencial para formar a base de um ‘repetidor quântico’ em grande escala capaz de funcionar como uma rede para memórias quânticas em grandes distâncias. Os métodos que desenvolvemos poderão ser usados conjuntamente com operações de bit quânticos para criar um componente central necessário para a computação quântica”, afirmou Christopher Monroe, um dos autores do estudo.
Os cientistas estimam que o computador quântico será capaz de realizar tarefas complexas como cálculos relacionados a criptografia ou buscas em gigantescas bases de dados muito mais rapidamente do que as máquinas atuais.
A base de funcionamento do teletransporte quântico é um fenômeno conhecido como emaranhamento, que ocorre somente em escala atômica ou subatômica. Quando dois objetos são colocados em um estado emaranhado, suas propriedades se tormam inextricavelmente ligadas.
Embora essas propriedades sejam desconhecidas até que possam ser avaliadas, o simples ato de medir qualquer um dos objetos determina instantaneamente as características do outro, não importando a distância em que estejam separados.
Leis peculiares
No novo estudo, os pesquisadores emaranharam os estados quânticos de dois íons de itérbio (elemento químico da família dos lantanídeos) de modo que a informação contida na condição de um pudesse ser transferida para o outro.
Cada íon foi isolado em um invólucro no vácuo, suspenso em uma gaiola invisível formada por campos eletromagnéticos e envolta por eletrodos. Os cientistas identificaram dois estados discerníveis, de menor energia, dos íons, que serviriam como valores alternativos de um bit quântico (ou qubit).
Bits (dígitos binários) eletrônicos convencionais, como os de um computador pessoal, estão sempre em um de dois estados: ligado ou desligado, ou 0 ou 1. Os bits quânticos, entretanto, podem estar em alguma combinação (superposição) dos dois estados ao mesmo tempo – como uma moeda que ficasse simultaneamente tanto na cara como na coroa. E é justamente esse fenômeno inusitado que dá à computação quântica seu enorme potencial.
Cada íon foi inicializado em um estado básico. Em seguida, o primeiro (íon A) foi irradiado por uma emissão específica de micro-ondas de um dos eletrodos, ficando em uma superposição de estados, como se escrevesse em sua memória a informação a ser teletransportada.
Imediatamente, os dois íons foram excitados durante um trilionésimo de segundo por um laser. A duração do pulso foi tão pequena que cada íon emitiu apenas um único fóton à medida que recebeu a energia do laser e retornou a um dos estados quânticos iniciais.
Dependendo do estado, cada íon emitiu um fóton cuja cor (azul ou vermelha) estava perfeitamente relacionada com o estado quântico. É justamente esse emaranhamento entre cada bit quântico e seu fóton correspondente que permite que os átomos se entrelacem.
Os fótons emitidos foram capturados por lentes, encaminhados a fibras ópticas separadas e levados para lados opostos de um separador de saída da luz, no qual podiam passar diretamente ou ser refletidos. Nos lados do separador estavam posicionados detectores para registrar a chegada dos fótons.
Antes de alcançar o separador, cada fóton estava em uma superposição de estados. Depois, quatro combinações de cores se tornaram possível: azul-azul, vermelho-vermelho, azul-vermelho ou vermelho-azul. Na maior parte desses estados, cada fóton cancelou o outro de um lado do separador e ambos terminaram no mesmo detector do outro lado.
Mas houve uma combinação na qual os dois detectores registram o fóton exatamente no mesmo instante. Mas é fisicamente impossível determinar qual íon produz cada fóton, ou seja, qual foi a combinação, porque não dá para saber se o fóton que chega ao detector passou pelo separador de luz ou foi refletido por ele.
Graças às leis peculiares da mecânica quântica, essa incerteza inerente projeta os íons em um estado de emaranhamento. Ou seja, cada um deles fica em uma superposição dos dois possíveis estados. Como a detecção simultânea de fótons pelos detectores não ocorre com freqüencia, o estímulo do laser e o processo de emissão do fóton precisam ser repetidos milhares de vezes por segundo. Mas quando um fóton aparece em cada detector, é um sinal inconfundível do emaranhamento entre os íons.
Quando uma condição de emaranhamento foi identificada, os cientistas imediatamente mediram o íon A. O ato de medir fez com que ele saísse da superposição e assumisse uma condição definitiva, isto é, um dos dois estados do bit quântico. Mas como o estado do íon A estava irreversivelmente ligado ao do íon B, a medição do A também fez com que o B assumisse o estado complementar.
Dependendo de qual estado o íon A terminou, os cientistas conseguiram saber precisamente que tipo de pulso de micro-ondas devia ser aplicado ao íon B de modo que ele recuperasse a informação exata que foi armazenada originalmente no primeiro íon. Era o exato teletransporte da informação.
O que distingue esse resultado como teletransporte, e não como outra forma qualquer de comunicação, é que nenhuma informação contida na memória original realmente passou entre os íons. Em vez disso, a informação desapareceu quando o íon A foi medido e reapareceu quando o pulso de micro-ondas foi aplicado no íon B. “Um aspecto particularmente atraente de nosso método é que ele combina as vantagens únicas tanto dos fótons como dos átomos. Fótons são ideais para transferir informação por longas distâncias, enquanto que átomos oferecem um meio vantajoso para a memória quântica de longa duração”, disse Monroe.
“A combinação representa uma arquitetura promissora para um ‘repetidor quântico’ que permitirá com que informação quântica seja transferida em distâncias muito maiores do que seria possível apenas com fótons. Além disso, esse teletransporte de informação poderá constituir a base de uma internet quântica, capaz de superar em muito qualquer outro tipo de rede”, destacou.
O artigo Quantum teleportation between distant matter qubits, de Christopher Monroe e outros, pode ser lido por assinantes da Science em http://www.sciencemag.org.
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NOTA DO BLOGGER:
Eu não sei por que a Agência FAPESP não divulga em seu boletim, mas se você for professor, pesquisador e aluno de universidades públicas ou privadas o acesso à Science e outras publicações científicas é totalmente gratuito no site CAPES – Periódicos.
23/1/2009
Agência FAPESP – Pela primeira vez, cientistas conseguiram teletransportar informação entre dois átomos isolados em compartimentos e distantes 1 metro um do outro. Trata-se de uma conquista importante na busca por um computador quântico.
O teletransporte de informação não deve ser confundido com o de pessoas, visto em filmes de ficção como a série Jornada nas Estrelas. Mas nem por isso deixa de ser algo inusitado, talvez a mais misteriosa forma de transporte possível na natureza.
No teletransporte quântico, a informação (como o spin de uma partícula ou a polarização de um fóton) é transferida de um local a outro sem que ocorra o deslocamento por um meio físico. Não há transferência de energia nem de matéria.
Estudos anteriores conseguiram realizar o teletransporte entre fótons por longas distâncias, entre fótons e grupos de átomos e entre dois átomos próximos por meio da ação de um intermediário. Mas nenhum desses casos ofereceu uma maneira viável de manter e controlar a informação quântica por longas distâncias.
Agora, o grupo do Joint Quantum Institute, das universidades de Maryland e Michigan, nos Estados Unidos, obteve sucesso no teletransporte de um estado quântico diretamente de um átomo para outro por uma distância expressiva para esse tipo de estudo.
Na edição desta sexta-feira (23/1) da revista Science, os pesquisadores descrevem um teletransporte com 90% de eficiência na recuperação da informação original.
“O sistema tem o potencial para formar a base de um ‘repetidor quântico’ em grande escala capaz de funcionar como uma rede para memórias quânticas em grandes distâncias. Os métodos que desenvolvemos poderão ser usados conjuntamente com operações de bit quânticos para criar um componente central necessário para a computação quântica”, afirmou Christopher Monroe, um dos autores do estudo.
Os cientistas estimam que o computador quântico será capaz de realizar tarefas complexas como cálculos relacionados a criptografia ou buscas em gigantescas bases de dados muito mais rapidamente do que as máquinas atuais.
A base de funcionamento do teletransporte quântico é um fenômeno conhecido como emaranhamento, que ocorre somente em escala atômica ou subatômica. Quando dois objetos são colocados em um estado emaranhado, suas propriedades se tormam inextricavelmente ligadas.
Embora essas propriedades sejam desconhecidas até que possam ser avaliadas, o simples ato de medir qualquer um dos objetos determina instantaneamente as características do outro, não importando a distância em que estejam separados.
Leis peculiares
No novo estudo, os pesquisadores emaranharam os estados quânticos de dois íons de itérbio (elemento químico da família dos lantanídeos) de modo que a informação contida na condição de um pudesse ser transferida para o outro.
Cada íon foi isolado em um invólucro no vácuo, suspenso em uma gaiola invisível formada por campos eletromagnéticos e envolta por eletrodos. Os cientistas identificaram dois estados discerníveis, de menor energia, dos íons, que serviriam como valores alternativos de um bit quântico (ou qubit).
Bits (dígitos binários) eletrônicos convencionais, como os de um computador pessoal, estão sempre em um de dois estados: ligado ou desligado, ou 0 ou 1. Os bits quânticos, entretanto, podem estar em alguma combinação (superposição) dos dois estados ao mesmo tempo – como uma moeda que ficasse simultaneamente tanto na cara como na coroa. E é justamente esse fenômeno inusitado que dá à computação quântica seu enorme potencial.
Cada íon foi inicializado em um estado básico. Em seguida, o primeiro (íon A) foi irradiado por uma emissão específica de micro-ondas de um dos eletrodos, ficando em uma superposição de estados, como se escrevesse em sua memória a informação a ser teletransportada.
Imediatamente, os dois íons foram excitados durante um trilionésimo de segundo por um laser. A duração do pulso foi tão pequena que cada íon emitiu apenas um único fóton à medida que recebeu a energia do laser e retornou a um dos estados quânticos iniciais.
Dependendo do estado, cada íon emitiu um fóton cuja cor (azul ou vermelha) estava perfeitamente relacionada com o estado quântico. É justamente esse emaranhamento entre cada bit quântico e seu fóton correspondente que permite que os átomos se entrelacem.
Os fótons emitidos foram capturados por lentes, encaminhados a fibras ópticas separadas e levados para lados opostos de um separador de saída da luz, no qual podiam passar diretamente ou ser refletidos. Nos lados do separador estavam posicionados detectores para registrar a chegada dos fótons.
Antes de alcançar o separador, cada fóton estava em uma superposição de estados. Depois, quatro combinações de cores se tornaram possível: azul-azul, vermelho-vermelho, azul-vermelho ou vermelho-azul. Na maior parte desses estados, cada fóton cancelou o outro de um lado do separador e ambos terminaram no mesmo detector do outro lado.
Mas houve uma combinação na qual os dois detectores registram o fóton exatamente no mesmo instante. Mas é fisicamente impossível determinar qual íon produz cada fóton, ou seja, qual foi a combinação, porque não dá para saber se o fóton que chega ao detector passou pelo separador de luz ou foi refletido por ele.
Graças às leis peculiares da mecânica quântica, essa incerteza inerente projeta os íons em um estado de emaranhamento. Ou seja, cada um deles fica em uma superposição dos dois possíveis estados. Como a detecção simultânea de fótons pelos detectores não ocorre com freqüencia, o estímulo do laser e o processo de emissão do fóton precisam ser repetidos milhares de vezes por segundo. Mas quando um fóton aparece em cada detector, é um sinal inconfundível do emaranhamento entre os íons.
Quando uma condição de emaranhamento foi identificada, os cientistas imediatamente mediram o íon A. O ato de medir fez com que ele saísse da superposição e assumisse uma condição definitiva, isto é, um dos dois estados do bit quântico. Mas como o estado do íon A estava irreversivelmente ligado ao do íon B, a medição do A também fez com que o B assumisse o estado complementar.
Dependendo de qual estado o íon A terminou, os cientistas conseguiram saber precisamente que tipo de pulso de micro-ondas devia ser aplicado ao íon B de modo que ele recuperasse a informação exata que foi armazenada originalmente no primeiro íon. Era o exato teletransporte da informação.
O que distingue esse resultado como teletransporte, e não como outra forma qualquer de comunicação, é que nenhuma informação contida na memória original realmente passou entre os íons. Em vez disso, a informação desapareceu quando o íon A foi medido e reapareceu quando o pulso de micro-ondas foi aplicado no íon B. “Um aspecto particularmente atraente de nosso método é que ele combina as vantagens únicas tanto dos fótons como dos átomos. Fótons são ideais para transferir informação por longas distâncias, enquanto que átomos oferecem um meio vantajoso para a memória quântica de longa duração”, disse Monroe.
“A combinação representa uma arquitetura promissora para um ‘repetidor quântico’ que permitirá com que informação quântica seja transferida em distâncias muito maiores do que seria possível apenas com fótons. Além disso, esse teletransporte de informação poderá constituir a base de uma internet quântica, capaz de superar em muito qualquer outro tipo de rede”, destacou.
O artigo Quantum teleportation between distant matter qubits, de Christopher Monroe e outros, pode ser lido por assinantes da Science em http://www.sciencemag.org.
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NOTA DO BLOGGER:
Eu não sei por que a Agência FAPESP não divulga em seu boletim, mas se você for professor, pesquisador e aluno de universidades públicas ou privadas o acesso à Science e outras publicações científicas é totalmente gratuito no site CAPES – Periódicos.
New Scientist: a capa-presente para Darwin
quinta-feira, janeiro 22, 2009
A Nomenklatura científica finalmente reconhece: Darwin está errado
Gente, alguém me belisque. Não é verdade! E você? Está de bem com a vida? E o coração, como vai? Está sentado? Então agüenta firme que lá vem notícia ruim. Minha mãe dizia que notícia ruim chegava rápido. Mas esta é uma notícia boa. Vem rapidamente. Basta teclar no computador conectado na internet.
Eu não sei qual será a reação da Nomenklatura científica e da Grande Mídia tupiniquins. Na sua relação incestuosa quando a questão é Darwin, eles estão em um silencio muito estranho há muito tempo. Não saí nada do que eu publico aqui, e olha que eles tem acesso às mesmas publicações científicas e ao mesmo material jornalístico que eu, este simples ex-professorzinho do ensino médio, agora mestre em História da Ciência.
É pena que eu não vou poder blogar como gostaria porque viajo amanhã para Belo Horizonte onde irei visitar o meu filho Ariel. O que quero destacar aqui é que neste blog eu sempre mencionei que a Árvore da Vida de Darwin estava mais para gramado. A galera dos meninos e meninas de Darwin ria de mim na internet.
Alguns da Nomenklatura científica cerravam as sobrancelhas em desaprovação, mas sabendo que eu tinha razão. Como é bom ser vindicado pela Nomenklatura científica. Gente, eles estão arrancando de uma vez a Árvore da Vida de Darwin. Arrancando de maneira bem elegante.
O que mais me chamou atenção foi a capa da revista New Scientist. Uma contraposição da National Geographic (“Was Darwin Wrong?” – [Darwin estava errado?] e a resposta do artigo foi NÃO!): “Darwin was wrong” [Darwin estava errado].
Alô Galera dos meninos e meninas de Darwin, o degas do Tio Enézio estava certo o tempo todo. Muito mais agora com o aval ínclito e robusto da Nomenklatura científica, cáspita! Porpeta, mano!
Sorry, periferia, mas está em inglês!
1. Charles Darwin's tree of life is 'wrong and misleading', claim scientists
2. Editorial: Uprooting Darwin's tree
3. Why Darwin was wrong about the tree of life
NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:
Alguns ds artigos científicos mencionados na revista The New Scientist aparecem em minha bibliografia de um pôster que apresentei em uma conferência sobre evolução na USP em 2006 sobre a iminência de uma mudança paradigmática em biologia evolutiva.
Fui, rindo, nem sei por que...
Eu não sei qual será a reação da Nomenklatura científica e da Grande Mídia tupiniquins. Na sua relação incestuosa quando a questão é Darwin, eles estão em um silencio muito estranho há muito tempo. Não saí nada do que eu publico aqui, e olha que eles tem acesso às mesmas publicações científicas e ao mesmo material jornalístico que eu, este simples ex-professorzinho do ensino médio, agora mestre em História da Ciência.
É pena que eu não vou poder blogar como gostaria porque viajo amanhã para Belo Horizonte onde irei visitar o meu filho Ariel. O que quero destacar aqui é que neste blog eu sempre mencionei que a Árvore da Vida de Darwin estava mais para gramado. A galera dos meninos e meninas de Darwin ria de mim na internet.
Alguns da Nomenklatura científica cerravam as sobrancelhas em desaprovação, mas sabendo que eu tinha razão. Como é bom ser vindicado pela Nomenklatura científica. Gente, eles estão arrancando de uma vez a Árvore da Vida de Darwin. Arrancando de maneira bem elegante.
O que mais me chamou atenção foi a capa da revista New Scientist. Uma contraposição da National Geographic (“Was Darwin Wrong?” – [Darwin estava errado?] e a resposta do artigo foi NÃO!): “Darwin was wrong” [Darwin estava errado].
Alô Galera dos meninos e meninas de Darwin, o degas do Tio Enézio estava certo o tempo todo. Muito mais agora com o aval ínclito e robusto da Nomenklatura científica, cáspita! Porpeta, mano!
Sorry, periferia, mas está em inglês!
1. Charles Darwin's tree of life is 'wrong and misleading', claim scientists
2. Editorial: Uprooting Darwin's tree
3. Why Darwin was wrong about the tree of life
NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:
Alguns ds artigos científicos mencionados na revista The New Scientist aparecem em minha bibliografia de um pôster que apresentei em uma conferência sobre evolução na USP em 2006 sobre a iminência de uma mudança paradigmática em biologia evolutiva.
Fui, rindo, nem sei por que...
Duvide de Darwin sem sofrer sanções da Nomenklatura científica
Duvide de Darwin sem sofrer sanções da Nomenklatura científica. Sem medo de ser feliz!
Todas as Nomenklaturas são antropofágicas. Algumas eliminaram fisicamente seus críticos e oponentes. Outras enviaram milhões de pessoas para o Gulag. Uma outra, a mais terrível de todas, foi responsável pelo genocídio de mais de 6 milhões de pessoas.
As Nomenklaturas lançam mão da “Solução Final” porque não conseguem conviver pacifica e civilmente com discursos diferentes. A Nomenklatura científica do século XXI, apesar de antropofágica e destruidora de carreiras, ainda bem, não elimina fisicamente seus críticos e oponentes. Especialmente quando a questão é Darwin.
É, parece que esses dias estão contados. Nem sei por que deixei de blogar a respeito: agora é possível se duvidar de Darwin sem medo do bicho-papão, oops do tigre de papel “Nomenkcien”.
Duvide de Darwin sem sofrer sanções da Nomenklatura científica. Por favor, alguém me belisque. Não pode ser verdade. Ou eu estou delirando ou tendo um baita pesadelo. Daqueles que você acorda e não distingue mais o que é realidade e sonho.
Gente, isso é verdade, e vai causar muito pesadelos na galera dos meninos e meninas de Darwin em Pindorama. A Grande Mídia vai ter que tomar todos os ansiolíticos de tarja preta para poder viver com esta nova liberdade epistemológica.
Fui, sem medo de ser feliz e ter dito adeus a Darwin em 1998 após ler “A Caixa Preta de Darwin”, de Michael Behe (Rio de Janeiro, Zahar, 1997).
UMA NOTA DIRETA DESTE BLOGGER PARA O MINISTRO DA EDUCAÇÃO:
Nossos atuais PCNs permitem este tipo de liberdade acadêmica em sala de aula, mas isso somente será realidade quando nossos melhores autores de livros-textos deixarem de omitir intencionalmente essas dificuldades fundamentais da teoria da evolução no contexto de justificação teórica.
O nome disso é desonestidade acadêmica, e o pior de tudo, com o aval do MEC/SEMTEC/PNLEM que aprova a abordagem da teoria da evolução do jeito que está. Haja objetividade acadêmica e pedagógica.
+++++
A Louisiana aprova regras implementando histórico Ato de Liberdade Acadêmica
O Louisiana Board of Elementary and Secondary Education (BESE) [Conselho de Educação Elementar e Secundária da Louisiana] votou hoje unanimemente [Nota do blogger: Nelson Rodrigues que me perdoe, mas nem toda unanimidade é burra] adotar as regras implementando o Louisiana Science Education Act (LSEA) [Ato da educação em Ciência da Lousiana], a importante lei de liberdade acadêmica aprovada no verão passado.
As regras aprovadas pelo BESE efetiva o propósito da lei de liberdade acadêmica que permite aos professores utilizarem materiais suplementares no ensino de teorias científicas controversas sem a ameaça de recriminação.
Um subcomitê do Conselho removeu uma provisão proibindo o design inteligente antes de aprovar unanimemente as regras. A provisão legalmente redundante teria ido além da intenção da legislação e foi retirada após o subcomitê ouvir o testemunho dos defensores e oponentes do texto.
Ao adotar essas regras, o BESE reiterou seu apoio a favor da liberdade acadêmica dos professores ensinarem teorias científicas controversas.
De acordo com Casey Luskin, analista de política educacional do Discovery Institute, “Isto é outra vitória para os alunos e professores da Louisiana terem um clima de liberdade acadêmica para aprenderem sobre controvérsias científicas a respeito da evolução e outro tópicos na grade curricular.”
Diversos cientistas da Louisiana depuseram a favor da liberdade acadêmica da educação em evolução, inclusive o biólogo Wade Warren, a bioquímica Brenda Peirson, e o professor de química Joshua Williams.
A professora de biologia Patsy Peebles, da Louisiana, depôs a favor do texto proibindo o design inteligente. Quando ela falsamente afirmou que o DI tinha sido banido pela Suprema Corte dos Estados Unidos, o advogado John Wells a corrigiu, relembrando ao BESE que a Suprema Corte não legislou sobre o Design Inteligente.
Fique ligado no Evolution News & Views para mais informações assim que a história se desenrolar.
Postado por Anika Smith em 15/01/2009 às 8:59 AM Permalink
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Jambalaya (on the bayou) – Hank Williams
Todas as Nomenklaturas são antropofágicas. Algumas eliminaram fisicamente seus críticos e oponentes. Outras enviaram milhões de pessoas para o Gulag. Uma outra, a mais terrível de todas, foi responsável pelo genocídio de mais de 6 milhões de pessoas.
As Nomenklaturas lançam mão da “Solução Final” porque não conseguem conviver pacifica e civilmente com discursos diferentes. A Nomenklatura científica do século XXI, apesar de antropofágica e destruidora de carreiras, ainda bem, não elimina fisicamente seus críticos e oponentes. Especialmente quando a questão é Darwin.
É, parece que esses dias estão contados. Nem sei por que deixei de blogar a respeito: agora é possível se duvidar de Darwin sem medo do bicho-papão, oops do tigre de papel “Nomenkcien”.
Duvide de Darwin sem sofrer sanções da Nomenklatura científica. Por favor, alguém me belisque. Não pode ser verdade. Ou eu estou delirando ou tendo um baita pesadelo. Daqueles que você acorda e não distingue mais o que é realidade e sonho.
Gente, isso é verdade, e vai causar muito pesadelos na galera dos meninos e meninas de Darwin em Pindorama. A Grande Mídia vai ter que tomar todos os ansiolíticos de tarja preta para poder viver com esta nova liberdade epistemológica.
Fui, sem medo de ser feliz e ter dito adeus a Darwin em 1998 após ler “A Caixa Preta de Darwin”, de Michael Behe (Rio de Janeiro, Zahar, 1997).
UMA NOTA DIRETA DESTE BLOGGER PARA O MINISTRO DA EDUCAÇÃO:
Nossos atuais PCNs permitem este tipo de liberdade acadêmica em sala de aula, mas isso somente será realidade quando nossos melhores autores de livros-textos deixarem de omitir intencionalmente essas dificuldades fundamentais da teoria da evolução no contexto de justificação teórica.
O nome disso é desonestidade acadêmica, e o pior de tudo, com o aval do MEC/SEMTEC/PNLEM que aprova a abordagem da teoria da evolução do jeito que está. Haja objetividade acadêmica e pedagógica.
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A Louisiana aprova regras implementando histórico Ato de Liberdade Acadêmica
O Louisiana Board of Elementary and Secondary Education (BESE) [Conselho de Educação Elementar e Secundária da Louisiana] votou hoje unanimemente [Nota do blogger: Nelson Rodrigues que me perdoe, mas nem toda unanimidade é burra] adotar as regras implementando o Louisiana Science Education Act (LSEA) [Ato da educação em Ciência da Lousiana], a importante lei de liberdade acadêmica aprovada no verão passado.
As regras aprovadas pelo BESE efetiva o propósito da lei de liberdade acadêmica que permite aos professores utilizarem materiais suplementares no ensino de teorias científicas controversas sem a ameaça de recriminação.
Um subcomitê do Conselho removeu uma provisão proibindo o design inteligente antes de aprovar unanimemente as regras. A provisão legalmente redundante teria ido além da intenção da legislação e foi retirada após o subcomitê ouvir o testemunho dos defensores e oponentes do texto.
Ao adotar essas regras, o BESE reiterou seu apoio a favor da liberdade acadêmica dos professores ensinarem teorias científicas controversas.
De acordo com Casey Luskin, analista de política educacional do Discovery Institute, “Isto é outra vitória para os alunos e professores da Louisiana terem um clima de liberdade acadêmica para aprenderem sobre controvérsias científicas a respeito da evolução e outro tópicos na grade curricular.”
Diversos cientistas da Louisiana depuseram a favor da liberdade acadêmica da educação em evolução, inclusive o biólogo Wade Warren, a bioquímica Brenda Peirson, e o professor de química Joshua Williams.
A professora de biologia Patsy Peebles, da Louisiana, depôs a favor do texto proibindo o design inteligente. Quando ela falsamente afirmou que o DI tinha sido banido pela Suprema Corte dos Estados Unidos, o advogado John Wells a corrigiu, relembrando ao BESE que a Suprema Corte não legislou sobre o Design Inteligente.
Fique ligado no Evolution News & Views para mais informações assim que a história se desenrolar.
Postado por Anika Smith em 15/01/2009 às 8:59 AM Permalink
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Jambalaya (on the bayou) – Hank Williams
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