Docentes brasileiros condenam ataques do Hamas a Israel
DA REPORTAGEM LOCAL
Indo na contramão da Nomenklatura científica, um grupo de acadêmicos brasileiros lançou um corajoso abaixo-assinado em protesto contra os constantes bombardeios que atingiram a Universidade de Jerusalém no dia 30 de dezembro de 2008.
A instituição, fundada em 1925, foi atacada sob a acusação dos dirigentes do Hamas de fabricar, em seus laboratórios, armas para uso genocida contra os palestinos – o que foi negado pelo presidente da universidade, Prof. Menachem Magidor.
Os mais de 120 signatários do abaixo-assinado, que atuam em diversas áreas de instituições como USP, UFRJ e PUC-SP, criticam os constantes ataques do Hamas a Israel e o seu direito de existir pacificamente como nação.
“Não podemos aceitar calados que seja lançado literalmente aos escombros o direito à educação, à dignidade, à vida nesse pequeno país, o único democrático na região, e onde há vários anos a população vive no mais absoluto temor de serem mortas pelos foguetes Qasam lançados pelos terroristas do Hamas”, diz o abaixo-assinado.
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NOTA DESTE BLOGGER:
Na vida nós temos que tomar posições. Eu vou sair da linha editorial deste blog e, conforme já dei sinais bem nítidos aqui, eu sou sionista, mas entendo que os palestinos também têm o direito de viverem como nação. Que convivam pacificamente com Israel.
Agora, o que não dá para aguentar, e dá até vontade de vomitar, é ver um pequeno grupo de cassandras radicais dentro das universidades públicas se arvorarem agora como os pontificadores do que é certo e errado nesta questão, e falarem por toda a comunidade científica. Os neo-Mengeles precisam saber: Israel tem sim o direito de existir e de se defender.
Nesta questão do seu direito à existência, eu estou com Israel e não abro. Quanto a essas cassandras, ora, que vão lecionar nas suas universidades, pois para isso (no caso das federais) nós lhe pagamos salários, em alguns casos, régios salários para serem professores. Assinar manifesto, ora vão se catar, o Brasil precisa e espera muito mais de vocês do que simplesmente assinar manifestos.
Esse grupelho, (devo ter amigos que assinaram) que não representa toda a comunidade científica, deve ler cum granum salis o artigo "Mudar as palavras" de João Pereira Coutinho, Folha de São Paulo, 06/01/2009, sobre o imaginar o Brasil sendo atacado por potências na América Latina, que desejavam aniquilar cada um dos brasileiros. Foi o que eu fiz no texto do manifesto: mudei as palavras Hamas por Israel.
Assinantes de manifestos, o buraco é mais embaixo!!!
Relação dos signatários postada em 09/01/2009.