Talvez nunca na História da Ciência tanta evidência de qualidade foi acumulada contra um modelo tão amplamente aceito dentro de uma área científica. Até os elementos mais básicos da teoria, a expansão do universo, e a radiação remanescente da bola de fogo, permaneçam interpretações com explicações alternativas críveis. Alguém deve se perguntar por que, nesta circunstância, que os quatro bons modelos alternativos nem estão sendo comparativamente discutidos pela maioria dos astrônomos.
Tom Van Flandern faleceu em 9 de janeiro de 2009. Ele era astrônomo e foi membro ativo da Natural Philosophy Alliance, uma organização “devotada principalmente para críticas amplas e totalmente liberais dos níveis mais fundamentais, das doutrinas frequentemente irracionais e não realistas da física e cosmologia modernas e para a substituição definitiva dessas doutrinas por idéias mais adequadas e desenvolvidas com total respeito pela evidência, lógica, e objetividade.”
Por que sou ‘pós-darwinista’? Porque já fui evolucionista de carteirinha. Hoje, sou cético da teoria macroevolutiva como verdade científica. Contudo, meu ceticismo ao ‘dogma central’ darwinista não é baseado em relatos da criação de textos sagrados. Foi a séria e conflituosa consideração do debate que ocorre intramuros e nas publicações científicas há muitos anos sobre a insuficiência epistêmica da teoria geral da evolução. Eu fui ateu marxista-leninista. Hoje, não tenho mais fé cega no ateísmo. Não creio mais na interpretação literal dos dogmas de Darwin aceitos ‘a priori’ e defendidos ideologicamente com unhas e dentes pela Nomenklatura científica. A Ciência me deu esta convicção. Aprendi na universidade: quando uma teoria científica não é apoiada pelas evidências, ela deve ser revista ou simplesmente descartada. Sou pós-darwinista me antecipando à iminente e eminente ruptura paradigmática em biologia evolutiva. Chegou a hora de dizer adeus a Darwin. Mestre em História da Ciência – PUC-SP. CV Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/6602620537249723