Em 1859 Darwin publicou sua teoria da evolução através da seleção natural, mas deixou bem claro que, apesar de a seleção natural ser o mecanismo evolutivo mais importante, não era o único a explicar o fato, Fato, FATO da evolução. Desde o começo: se não for X, então Y; se não for Y, então Z; se não for Z, então todo o ABC.
Darwin revisou o seu livro “Origem das Espécies” cinco vezes, e em cada edição revista ele comprometeu a capacidade criativa do único mecanismo proposto por ele e Wallace. A História da Ciência objetiva e não atrelada à Nomenklatura científica revela que nem Darwin acreditava tanto no poder criativo desse mecanismo. Seus discípulos mais próximos como Thomas Huxley e Joseph Hooker tinham reservas quanto a seleção natural. Charles Lyell também era cético desse mecanismo. Wallace e Mivart acreditavam na seleção natural, mas eram céticos quanto a explicar a mente e alma humana.
Nas duas celebrações em 1909 e 1959, o papel da seleção natural foi analisado, discutido e repensado pelos darwinistas. Agora em 2009, não vai ser diferente: há o agravante da reunião dos 16 de Altenberg (Áustria) onde foi considerada a necessidade de uma nova teoria geral da evolução que não será selecionista.
Agora, sem mais nem menos, vem o editor da revista Nature, em desespero de causa, disponibilizar gratuitamente um artigo sobre o que é o fato, Fato, FATO da evolução através da seleção natural: 15 pedras preciosas evolutivas.
Eu já disse adeus a Darwin em 1998 depois que li “A caixa preta de Darwin” de Michael Behe, Rio de Janeiro, Zahar, e não aposto mais no pangaré decrépito “Seleção Natural” do século XIX para explicar o fato, Fato, FATO da evolução. Eu estou apostando nos dois corcéis “Complexidade Irredutível” e “Informação Complexa Especificada” dos séculos XX e XXI porque apoiados pelas recentes descobertas científicas em diversas áreas científicas que apontam para o design inteligente. Afinal de contas, a Biologia é uma ciência de informação.
Bem, como este blog é um blog científico, a gente “ouve” e “promove” o outro lado, coisa que a Nomenklatura científica e nem a Grande Mídia internacional e tupiniquim fazem com o Design Inteligente.
Sorry, periferia, mas está em inglês.
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Editorial
Nature 457, 8 (1 January 2009) | doi:10.1038/457008b; Published online 31 December 2008
Announcement: Evolutionary gems
About a year ago, an Editorial in these pages urged scientists and their institutions to 'spread the word' and highlight reasons why scientists can treat evolution by natural selection as, in effect, an established fact (see Nature 451, 108; 2008).
This week we are following our own prescription. Readers will find at http://www.nature.com/evolutiongems a freely accessible resource for biologists and others who wish to explain to students, friends or loved ones just what is the evidence for evolution by natural selection.
Entitled '15 evolutionary gems', the document summarizes 15 lines of evidence from papers published in Nature over the past 10 years. The evidence is drawn from the fossil record, from studies of natural and artificial habitats, and from research on molecular biological processes.
In a year in which Darwin is being celebrated amid uncertainty and hostility about his ideas among citizens, being aware of the cumulatively incontrovertible evidence for those ideas is all the more important. We trust that this document will help.
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PDF gratuito aqui [348.65 KB].