Quando uma teoria científica entra em crise, o comportamento da Nomenklatura científica é fazer de conta que tudo vai bem no quartel de Darwin, oops de Abrantes:
1. Joga-se para debaixo do tapete epistêmico as dificuldades fundamentais que dificultam a corroboração da teoria no contexto de justificação teórica; e afirmação solene, de pés juntos e dedos cruzados, de que não existe 'crise' com a teoria aceita pela comunidade científica;
2. A elaboração de novas teorias ad hoc tentando 'salvar' a teoria 'konsensual' do vexame epistêmico. Afinal de contas, a maior ideia que toda a humanidade já teve não pode ser execrada assim publicamente;
3. A eliminação das ideias teóricas que vão de encontro ao paradigma vigente ou que propõem novas incursões epistêmicas nunca dantes permitidas.
4. O silenciamento dos críticos e oponentes do paradigma: inquisição sem fogueiras y otras cositas mais.
5. Silêncio pétreo da Nomenklatura científica sobre tudo o que ocorre nas publicações científicas questionando o paradigma, e as ações por detrás dos bastidores da KGB, oops peer-reviewers é très chic, chérie, très chic, protegendo o paradigma contra inovações, revisões parciais ou até o simples descarte.
A foto acima explica o angst da Nomenklatura científica em 2009, ano Darwin 200, sobre o que dizer e não dizer, e o que fazer na elaboração de uma nova teoria geral da evolução que livre a cara de Darwin do fragoroso vexame epistêmico em 2010.
Devaneios deste blogger em inglês sobre esta questão:
"Contemporary Western attitudes toward the fall of the Darwinian paradigm suggest that ideological beliefs endure when they are widely shared and can satisfy important emotional needs."
Uau!!! Crenças ideológicas amplamente compartilhadas para satisfazer importantes necessidades emocionais...
HT [Hat tip]/TC [Tirando o chapéu] para Wesley J. Smith.
