Só que Berlinck está numa situação epistêmica complicada. Se for aplicado o conceito popperiano de ciência, ao tentar demonstrar a falsificação das teses da TDI, ele afirma a condição científica da TDI, pois Popper disse que somente teorias científicas é que se submetem à sua tese de falseabilidade.
Alegar que a tese da complexidade irredutível de sistemas biológicos de Michael Behe já foi falsificada há tempo, é de uma inocência epistêmica evangélica, ou apenas retórica vazia. Muito pelo contrário, a complexidade irredutível continua de vento em popa e com os avanços de diversas áreas científicas, cada vez mais descobrimos complexidade onde os cientistas menos esperavam encontrar alguma coisa biologicamente funcional.
Além disso, muitas das questões ali levantadas refletem uma realidade americana que já foram respondidas pelos teóricos do Design Inteligente. Tentar respondê-las novamente é pura perda de tempo. Tanto é que nem demos importância pelo 'café requentado' sobre o DI que está sendo servido no blog Quiprona.
Quem quiser ouvir o 'outro lado' desta controvérsia entre evolução e Design Inteligente visite os seguintes sites (em inglês):
1. Access Research Network
2. Biologic Institute
3. Blog do Michael Behe
4. Design Inference - Blog do William Dembski
5. Discovery Institute - CSC
6. Evolution News
7. Evolutionary Informatics
8. Uncommon Descent
9. Telic Thoughts - Um blog sobre DI - independente
A Nomenklatura científica já deve ter percebido que o blog do Prof. Dr. Berlinck está dando um 'verniz' de cientificidade à TDI no Brasil, e nós agradecemos a exposição de nossas ideias.
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NOTA DESTE BLOGGER 1:
Curiosidade: assim como o Prof. Dr. Berlinck, o Prof. Dr. Marcos Eberlin, membro do Núcleo Brasileiro de Design Inteligente é químico com graduação (1982), mestrado (1984) e doutorado (1988) em Química pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (1984) e pós-doutorado no Laboratório Aston de Espectrometria de Massas da Universidade de Purdue, USA (1989-1991). Atualmente é professor titular MS-6 da Universidade Estadual de Campinas, onde coordena o Laboratório ThoMSon de Espectrometria de Massas. É membro da Acadêmia Brasileira de Ciências (2002) e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (2005). É vice-presidente da Sociedade Brasileira (BrMASS) e Internacional de Espectrometria de Massas (IMSS). Orientou varios mestres, doutores e pos-doutores e já publicou cerca de 310 artigos científicos (2008) em áreas diversas da Química e Bioquímica, e Ciências dos Alimentos, Farmaceutica e dos Materiais.
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NOTA DESTE BLOGGER 2:
Berlinck está servindo café requentado da polêmica sobre a TDI lá nos Estados Unidos. I have no time for trifling, pois o que se discute hoje é a revisão mais do que necessária da teoria da evolução -- a Síntese Evolutiva Ampliada, que pela montanha de evidências negativas, não deve ser selecionista.
Isso, o Berlinck não aborda no seu blog, e foge da questão como o Diabo foge da Cruz! Também pudera, Berlinck não pode debater livremente esta questão: a Nomenklatura científica comeria o fígado dele, pois não permite o livre debate de ideias que vão de encontro ao paradigma aceito consensualmente pela comunidade acadêmica.
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Vote neste blog para o prêmio TOPBLOG 2010.
