12. Coordenador de comunicação da UnB defende todas as formas de divulgação científica
Isaac Roitman, que também coordena o GT de Educação da SBPC, ressalta importância de aproximar mais a universidade da sociedade
"A ciência nos faz perceber o mundo de uma maneira mais próxima da veracidade". A declaração é de Isaac Roitman, coordenador de Comunicação Institucional da UnB, membro titular da Academia Brasileira de Ciências e coordenador do Grupo de Trabalho de Educação da SBPC.
Em palestra realizada em 24 de junho para pesquisadores do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da UnB, ele falou sobre a importância da divulgação científica, criticou a pouca importância dada para a ciência no processo de ensino no Brasil, citou algumas iniciativas contrárias a essa prática e de valorização da ciência, e mencionou ações que a Secretaria de Comunicação (Secom/UnB) pretende implantar para, entre outros objetivos, aproximar mais a universidade da sociedade.
Roitman destacou que a ciência é o melhor caminho para se entender o mundo. Justificou sua afirmação com os inúmeros conceitos hoje superados a partir da pesquisa e do desenvolvimento da ciência. Segundo ele, porém, a divulgação científica é fundamental.
"Se nós não divulgarmos a ciência para a sociedade, ela não vai saber da sua importância e a colocará sempre em segundo plano. Por isso, a divulgação é fundamental para a existência da própria ciência", ressaltou.
O coordenador de comunicação da UnB defendeu que a divulgação científica perpasse todo o ensino desde o fundamental. "Na realidade toda criança nasce um cientista, mas quando entra no ensino formal toda aquela curiosidade e ansiedade por saber é sepultada. Então, a criatividade e a espontaneidade vão se perdendo", lamentou.
Ele lembrou que é muito recente o despertar para a prática de valorização da ciência. "Só agora é que se está começando a dar importância. Mas mesmo a formação do professor da própria disciplina ciência ainda é muito precária", criticou.
Roitman destacou algumas iniciativas voltadas para mudar o atual cenário e que têm como foco os primeiros anos de aprendizagem. Entre elas o projeto "Mão na massa" da Academia Brasileira de Ciência, "Ciência em Foco", adotado no Distrito Federal desde 2008, e "Ciência, Arte e Magia", que estimula a criança a pesquisar sobre temas que sejam de seu interesse, com objetivo de produção de um livro.
"Nós temos o dever, dentro do Sistema Educacional, de estimular as habilidades das pessoas", disse Roitman, defendendo todas as formas de divulgação científica, como as feiras de ciências, museus interativos, revistas especializadas, sites e os jornais diários. Destacou como desafio atualmente a formação de jornalistas especializados nessa cobertura. "Para explicar ciência para um público que não é da academia tem que ter uma linguagem adequada", enfatizou.
Novos instrumentos na UnB
Roitman destacou que a Secom/UnB trabalha hoje em três dimensões: extensão da Semana de Boas Vindas, que hoje termina com a aula de inquietação, e que deve ser prolongada com o objetivo de criar condições para que o estudante aproveite melhor a universidade; a utilização da defesa das teses de mestrado e doutorado como espaço pedagógico, que hoje não é utilizado; e a integração maior da universidade com a sociedade, a partir de caravanas acadêmicas.
"Vamos invadir as escolas de ensino público levando produções científicas, e convidando-os a visitar a universidade", disse.
Ele lembrou que é muito recente o despertar para a prática de valorização da ciência. "Só agora é que se está começando a dar importância. Mas mesmo a formação do professor da própria disciplina ciência ainda é muito precária", criticou.
Roitman destacou algumas iniciativas voltadas para mudar o atual cenário e que têm como foco os primeiros anos de aprendizagem. Entre elas o projeto "Mão na massa" da Academia Brasileira de Ciência, "Ciência em Foco", adotado no Distrito Federal desde 2008, e "Ciência, Arte e Magia", que estimula a criança a pesquisar sobre temas que sejam de seu interesse, com objetivo de produção de um livro.
"Nós temos o dever, dentro do Sistema Educacional, de estimular as habilidades das pessoas", disse Roitman, defendendo todas as formas de divulgação científica, como as feiras de ciências, museus interativos, revistas especializadas, sites e os jornais diários. Destacou como desafio atualmente a formação de jornalistas especializados nessa cobertura. "Para explicar ciência para um público que não é da academia tem que ter uma linguagem adequada", enfatizou.
Novos instrumentos na UnB
Roitman destacou que a Secom/UnB trabalha hoje em três dimensões: extensão da Semana de Boas Vindas, que hoje termina com a aula de inquietação, e que deve ser prolongada com o objetivo de criar condições para que o estudante aproveite melhor a universidade; a utilização da defesa das teses de mestrado e doutorado como espaço pedagógico, que hoje não é utilizado; e a integração maior da universidade com a sociedade, a partir de caravanas acadêmicas.
"Vamos invadir as escolas de ensino público levando produções científicas, e convidando-os a visitar a universidade", disse.
(Portal do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da UnB)
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