Hoje, 5 de novembro de 2008, este blog atingiu a marca de 170 mil visitantes. Eu preciso agradecer aos 11 entre 10 darwinistas, a maioria professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação de universidades públicas e privadas, e especialmente à galera dos meninos e meninas de Darwin que torcem pelo meu sucesso e são os meus agentes publicitários mais bem articulados do mundo: ao falarem mal deste blogger, eles sem querer querendo ampliam o meu universo de novos leitores. E, o que é melhor, este árduo e denodado trabalho deles não me custa um centavo de real! Aqui, quanto mais eles batem, mais eu cresço!
Muito obrigado pela fidelidade, mas peça aos seus amigos que visitem e promovam este blog. Afinal de contas, este é o único lugar midiático no Brasil onde você fica sabendo tudo aquilo que a Nomenklatura científica e a Grande Mídia não querem que você saiba sobre as insuficiências fundamentais das atuais teorias da origem e evolução do universo e da vida no contexto de justificação teórica.
Por que sou ‘pós-darwinista’? Porque já fui evolucionista de carteirinha. Hoje, sou cético da teoria macroevolutiva como verdade científica. Contudo, meu ceticismo ao ‘dogma central’ darwinista não é baseado em relatos da criação de textos sagrados. Foi a séria e conflituosa consideração do debate que ocorre intramuros e nas publicações científicas há muitos anos sobre a insuficiência epistêmica da teoria geral da evolução. Eu fui ateu marxista-leninista. Hoje, não tenho mais fé cega no ateísmo. Não creio mais na interpretação literal dos dogmas de Darwin aceitos ‘a priori’ e defendidos ideologicamente com unhas e dentes pela Nomenklatura científica. A Ciência me deu esta convicção. Aprendi na universidade: quando uma teoria científica não é apoiada pelas evidências, ela deve ser revista ou simplesmente descartada. Sou pós-darwinista me antecipando à iminente e eminente ruptura paradigmática em biologia evolutiva. Chegou a hora de dizer adeus a Darwin. Mestre em História da Ciência – PUC-SP. CV Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/6602620537249723