Agência FAPESP – Estão abertas as inscrições para o Programa “Para Mulheres na Ciência”, promovido pela L’Oréal Brasil, pela Organização das Nações Unidas para a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela Academia Brasileira de Ciências (ABC).
L’Oréal, Unesco e ABC premiarão sete pesquisadoras brasileiras com bolsas de US$ 20 mil
Trata-se de uma premiação voltada a jovens pesquisadoras brasileiras que tenham completado o doutorado entre 2004 e 2010. As candidatas vão disputar sete bolsas-auxílio, cada uma no valor equivalente a US$ 20 mil e destinadas a quatro áreas do conhecimento: ciências biomédicas, biológicas e da saúde (quatro bolsas), ciências matemáticas, ciências físicas e ciências químicas.
A comissão julgadora será coordenada pelo professor Jacob Palis Júnior, presidente da ABC, e terá um representante da Unesco, um da L’Oréal e oito pesquisadores indicados pela ABC, entre eles quatro brasileiras contempladas pelo L’Oréal/Unesco for Women in Science Internacional: a geneticista Mayana Zatz, a física Belita Koiller, a bióloga Lucia Previato e a astrônoma Beatriz Barbuy.
Criada em 1988, a versão internacional do programa premia anualmente uma pesquisadora em cada continente com o valor de US$ 100 mil. Em 2000, foi lançado o L'Oréal/Unesco Fellowship Program, que oferece três bolsas de pesquisa e especialização, por continente, para jovens cientistas.
O programa brasileiro foi iniciado em 2006 e já premiou 26 pesquisadoras. Seu objetivo é estimular a presença da mulher no desenvolvimento científico mundial e fornecer incentivo a projetos de pesquisa que apresentem relevância.
Por que sou ‘pós-darwinista’? Porque já fui evolucionista de carteirinha. Hoje, sou cético da teoria macroevolutiva como verdade científica. Contudo, meu ceticismo ao ‘dogma central’ darwinista não é baseado em relatos da criação de textos sagrados. Foi a séria e conflituosa consideração do debate que ocorre intramuros e nas publicações científicas há muitos anos sobre a insuficiência epistêmica da teoria geral da evolução. Eu fui ateu marxista-leninista. Hoje, não tenho mais fé cega no ateísmo. Não creio mais na interpretação literal dos dogmas de Darwin aceitos ‘a priori’ e defendidos ideologicamente com unhas e dentes pela Nomenklatura científica. A Ciência me deu esta convicção. Aprendi na universidade: quando uma teoria científica não é apoiada pelas evidências, ela deve ser revista ou simplesmente descartada. Sou pós-darwinista me antecipando à iminente e eminente ruptura paradigmática em biologia evolutiva. Chegou a hora de dizer adeus a Darwin. Mestre em História da Ciência – PUC-SP. CV Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/6602620537249723