20. Radiação ultravioleta em Campina Grande preocupa, diz estudo
O índice de radiação ultravioleta na região de Campina Grande (PB) é preocupante, segundo estudo divulgado nesta sexta-feira, dia 26, pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa)
O responsável pela pesquisa é o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pós-doutorando do Insa, Fernando Moreira da Silva. Ele explica que os dados vêm sendo coletados desde janeiro de 2010, por meio de uma Estação Meteorológica instalada no distrito de São José da Mata, no Planalto da Borborema.
As análises estatísticas mostraram que durante o mês de fevereiro, por exemplo, o índice ultravioleta (IUV) apresentou-se de moderado (64,3%) a extremo (35,7%), indicando que a população deve tomar sérias medidas de proteção, como o uso do bloqueador solar, chapéu e evitar exposição ao sol, especialmente nas horas próximas ao meio-dia. Conforme o pesquisador, este fator se deve, também, à situação geográfica em baixa latitude que a região apresenta, resultando em alta intensidade na incidência da radiação.
Para Moreira, uma das preocupações mais evidentes e atuais, não apenas no meio científico, mas também de conhecimento popular, está diretamente associada ao processo de trocas e geração de energia, bem como a problemas de saúde pública. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) 25% dos casos de câncer no Brasil são de pele.
"Uma pessoa de pele sensível exposta a uma intensidade extrema leva, no máximo, 4 minutos para sofrer queimaduras do sol, ao passo que para um indivíduo de pele menos sensível leva cerca de 20 minutos", alerta.
Fernando também destaca que, quanto maior for esse índice de radiação, maior o risco de danos e aparecimento de câncer. "Especialmente para aquelas pessoas que fazem caminhada ou gostam de pedalar diariamente, a dica é escolher horários antes das 9h e após as 16h", aconselha.
(Aline Guedes, Assessoria de Comunicação do Insa)
Para Moreira, uma das preocupações mais evidentes e atuais, não apenas no meio científico, mas também de conhecimento popular, está diretamente associada ao processo de trocas e geração de energia, bem como a problemas de saúde pública. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) 25% dos casos de câncer no Brasil são de pele.
"Uma pessoa de pele sensível exposta a uma intensidade extrema leva, no máximo, 4 minutos para sofrer queimaduras do sol, ao passo que para um indivíduo de pele menos sensível leva cerca de 20 minutos", alerta.
Fernando também destaca que, quanto maior for esse índice de radiação, maior o risco de danos e aparecimento de câncer. "Especialmente para aquelas pessoas que fazem caminhada ou gostam de pedalar diariamente, a dica é escolher horários antes das 9h e após as 16h", aconselha.
(Aline Guedes, Assessoria de Comunicação do Insa)