Cassini-Huygens: ciência com um sujeito de pesquisa

quinta-feira, novembro 30, 2006

A revista National Geographic (online nos Estados Unidos) acabou de publicar uma série de fotos sobre Saturno como essas aqui:



Isto sim é que é ciência com 'sujeito' objeto de pesquisa.

Fonte: NASA

E todos nós estamos aqui neste pequeno ponto à direita ao alto (mas destacado à esquerda ao alto) que aparece nesta foto tirada de Saturno:



Fonte: NASA

Astrobiologia: uma ciência milionária sem sujeito de pesquisa

quarta-feira, novembro 29, 2006

O JC e-mail 3152, de 29 de Novembro de 2006, publicou a seguinte entrevista de Cristina Amorim (O Estado de São Paulo) com a astrofísica britânica Monica Grady, intitulada “Estudo da terra ajuda na busca por vida externa”.

Leiam a entrevista do OESP e depois exerçam uma pequena dose de ceticismo salutar em relação a astrobiologia – ciência que não tem sujeito de pesquisa – com algumas citações de renomados especialistas mais abalizados do que Monica Grady.

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Para cientista britânica, só vamos encontrar outras civilizações no universo ao entender como a nossa foi formada neste planeta.

Cristina Amorim escreve para “O Estado de SP”:

Quando pequena, a astrofísica britânica Monica Grady, da Open University, olhava para o céu e para a Terra com a mesma paixão. Crescida, uniu os dois extremos na astrobiologia, campo da ciência que estuda a possibilidade de existir vida fora deste planeta.

Se antigamente era papo de maluco, hoje milhões de dólares são investidos para responder à pergunta se estamos sozinhos no universo. “Seria um milagre sermos a única civilização existente”.

Monica participa na Grã-Bretanha de um projeto de educação científica - em setembro, esteve no Brasil para apresentar o tema a estudantes em São Paulo e no Rio. Leia a entrevista:

- O que é prioridade para a ciência: a busca por vida fora da Terra ou o entendimento do que é o universo e como ele se formou?

Mônica - É a pergunta da galinha e do ovo: temos de entender como a Terra surgiu, como a matéria se uniu, por que outros planetas são diferentes se vieram do mesmo disco de gases e poeira. São perguntas difíceis que precisam de respostas. Aí, ao analisar o que há lá fora, podemos dizer: ‘eis uma estrela com planetas grandes ao redor, e talvez esse planetinha rochoso aqui mostre as mesmas condições que nós temos’.

- Por que usar a Terra como modelo para outros planetas?

Mônica - Só podemos procurar por vida em outros lugares entendendo a do nosso planeta. Precisamos estar abertos para outros padrões, outros lugares entendendo a do nosso planeta. Precisamos estar abertos para outros padrões, mas o modelo ajuda. À medida que olhamos para o sistema solar e procuramos planetas fora dele, o foco é voltado para determinados itens: um planeta redondo que orbite uma estrela e se pareça com a Terra, onde a água seja estável e onde não há muita radiação. É o que precisamos aqui.

- Então você parte do pressuposto de que a vida seguiria o mesmo padrão da terrestre?

Mônica - Não tenho essa pretensão, apesar de haver sim um pressuposto. Interpretamos os dados tendo como referência o que conhecemos. Sabemos que a vida na Terra é baseada em carbono e DNA, então buscamos carbono em Marte e em meteoritos marcianos, mas não necessariamente DNA. O carbono é quimicamente especial. Por causa da grande variedade de compostos que pode formar, assume-se que a vida é baseada nele. Isso não significa que em Marte o carbono se agrupe na forma de uma hélice dupla para formar o DNA.

- Já foi achado carbono em Marte?

Mônica - Nenhum dos instrumentos usados até hoje foi capaz de procurar por quantidades pequenas de carbono, e os níveis seriam muito baixos.

- Havia carbono nos meteoritos marcianos que chegaram à Terra?

Mônica - Sim. Encontramos tipos diferentes, como carbonato. Talvez em Marte ele esteja enterrado. Há um tipo, por exemplo, encontrado dissolvido em quantidades muito pequenas em minerais. Sua detecção é difícil porque exige temperatura elevada, o que pede muita energia - algo que não pode ser manejado pelos robôs que vão para lá. Quanto ao carbono orgânico achado nos meteoritos, há um problema. Uma vez que a Terra é cheia dele, não sabemos se houve contaminação aqui ou se é original de Marte.

- A vida pode ter surgido na Terra depois que um meteorito trouxe material orgânico de Marte?

Mônica - Sinto-me bastante confortável em acreditar que os tijolos moleculares da vida foram trazidos talvez por cometas, talvez por meteoritos.

- Se todos os planetas do sistema solar são passíveis de receber meteoritos, por que houve o florescimento da vida só aqui?

Mônica - A Terra é o único planeta hoje com a composição correta de atmosfera, temperatura e radiação. No tempo que a Terra não tinha condições, Marte era um lugar interessante, com água e atmosfera. Só que Marte perdeu esse ambiente. Há outras possibilidades, como o satélite Titã, em Saturno. Mas onde existem condições muito extremas não vamos encontrar formas complexas de vida, talvez só formas simples.

- Há um cálculo famoso, a equação de Drake, que estima a possibilidade de vida civilizada fora da Terra. Ela continua atual?

Mônica - Sim. E pode gerar um número grande só ao considerar nossa galáxia. Existem 100 bilhões de galáxias no universo - e algumas pessoas ainda falam que existe mais de um universo. Seria um milagre sermos a única civilização existente.

- Como exatamente funciona esta equação?

Mônica - Ela tem como resposta no mínimo 1, porque sabemos que existe pelo menos um planeta no universo com civilização: a Terra. O cálculo começa com o número das estrelas na galáxia, 100 bilhões. Uma fração delas suporta planetas ao redor, e uma fração destas tem planetas como a Terra. Deles, uma parte apresenta as condições certas, e só uma fração existe há tempo suficiente para a vida ter se desenvolvido. Desses, uma fração evoluiu em uma civilização com tecnologia, e uma fração delas gostaria de se comunicar.

- Se existe outra civilização além da nossa com tecnologia e vontade de se comunicar, por que ela não entra em contato com a Terra?
Mônica - Na verdade, não sabemos. Algumas pessoas alegam ter tido contato com seres extraterrestres, mas geralmente elas moram no meio da zona rural, não em cidades grandes. Talvez precisemos viver em locais escuros para que os alienígenas possam se aproximar.

- Há preconceito em relação à busca de vida fora da Terra?

Mônica - Falar disso costumava ser coisa de gente maluca. Carl Sagan era um grande cientista e morreu anos atrás muito triste. Ele foi um dos primeiros astrobiólogos e na época dele havia muito riso sobre seu trabalho. Hoje somos respeitados. Nos últimos dez anos cientistas de disciplinas diferentes começaram a trabalhar juntos e houve um aumento gradual da percepção do que fazemos.
(O Estado de SP, 29/11)

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Robert Jastrow, fundador e ex-diretor do Goddard Institute for Space Studies da NASA, Professor de Geofísica na Universidade Columbia, e diretor emérito do Observatório de Monte Wilson, na sua resenha do livro The Biological Universe [O universo biológico] de Resenha do livro The Biological Universe by Steven J. Dick, Cambridge University Press, 1996. Sky & Telescope, Vol. 93, No.6, June 1997, pp.62-63, p.62.

Na resenha do livro
Rare Earth (2000) [Terra rara: Por que a vida complexa é incomum no universo], que discute a possibilidade de que “Afinal de contas, talvez nós não estejamos sozinhos no universo”:

“Nas últimas décadas, um número crescente de astrônomos têm promulgado a opinião de que civilizações alienígenas são tão prováveis de estarem espalhadas entre as estrelas como grãos de areia, isoladas umas das outras pelo vazio do espaço interestelar. Somente para a própria galáxia da Terra, a Via Láctea, os especialistas calcularam que deve haver perto de um milhão de sociedades avançadas. Esta crença extraterrestre tem motivado não somente incontáveis livros, filmes e seriados de televisão – sem deixar de mencionar a horda de Klingons, Wookies e Romulans – mas uma longa busca científica que usa grande antenas parabólicas para vasculharem o céu em busca de débeis sinais de rádio de alienígenas inteligentes. Bem, agora dois eminentes cientistas dizem que o conhecimento convencional está errado. A busca por alienígenas, eles acrescentam, provavelmente deve falhar. Baseando-se em novas descobertas em astronomia, geologia e paleontologia, os dois argumentam que os humanos podem estar sozinhos, pelo menos na vizinhança estelar, e talvez em todo o cosmos. Eles dizem que a ciência moderna está mostrando que a composição e a estabilidade da Terra são extraordinariamente raras. Na maior parte do universo, os níveis de radiação são muito altos, os elementos químicos certos são de abundância raríssima, os planetas hospitaleiros bem muito poucos e a chuva de rochas assassinas são muito intensas para que a vida tenha evoluído em comunidades avançadas. Os micróbios alienígenas podem sobreviver em muitos lugares como um tipo de chuva de lixo cósmica, eles dizem, mas não extraterrestres civilizados o bastante para estarem nadando em tecnologia. O livro deles, "Rare Earth" [Terra rara] (Springer-Verlag), que saiu mês passado, está produzindo uma onda de críticas e louvores, com alguns detratores dizendo que os autores fizeram suas próprias pressuposições simplistas sobre a adaptabilidade das formas de vida enquanto que outros chamam de ‘brilhante’ e ‘corajosa’. ‘Nós finalmente dissemos bem alto o que muitos têm pensado há muito tempo – que a vida complexa, pelo menos, é rara’, disse o segundo autor The New York Times, February 8, 2000).

A cruzada beligerante e mórbida dos ateus contra os de concepções religiosas – Parte 2/2

terça-feira, novembro 28, 2006

Cruzada de ateus evangélicos contra as religiões ‘perniciosas’

Por: Logan Gage
The Examiner
17 de novembro de 2006

WASHINGTON – Quando a questão é ciência e Deus, os americanos querem tudo – “MRIs e milagres” de acordo com a revista Time desta semana. De forma crescente, contudo, os evangélicos estão se postando no caminho. Mas estes religiosos podem não ser quem você está pensando.

Richard Dawkins, darwinista da Universidade Oxford e autor best-seller de “The God Delusion” [A ilusão de Deus, a ser lançado pela Companhia das Letras daqui a 10 meses] diz que não você não pode ter tudo. A religião é perniciosa e sobrevive somente porque ela tem um valor direto ou indireto de sobrevivência darwiniano. A fé é amplamente um efeito colateral da confiança que nós aprendemos quando jovens. Mas para nós felizmente, de acordo com Dawkins, “Darwin tornou possível ser um ateu intelectualmente realizado”.

O filósofo ateu Daniel Dennett, autor do livro recente “Breaking the Spell: Religion as a Natural Phenomenon”, [Quebrando o encanto: a religião como um fenômeno natural] há muito afirmou que o darwinismo é um “ácido universal” que corrói todos as noções tradicionais de Deus e da moralidade. Para Dennett, a religião sobrevive porque os nossos cérebros evoluíram, apesar de irracionalmente, de se apaixonar, o que, é claro, tem vantagens reprodutivas.

E numa edição recente da Newsweek, o neurocientista ateu Sam Harris, autor do livro “The End of Faith” [Fim da fé] e mais recentemente “Letter to a Christian Nation” [Carta à uma nação cristã] apresenta o seu “Caso contra a Fé”. E onde que ele começa? No começo, é claro, debochando do fiel ao sugerir que Deus tem algo a ver com a natureza.

O que está acontecendo? É tudo o fervor do ano de eleições contra a direita religiosa? Eu sugiro outra explicação. Uma revolução silenciosa está a caminho; e não receberá publicidade.

Já faz mais de 80 anos desde que Hubble observou evidência para o Big Bang, desafiando o conhecimento convencional entre os cientistas de que o universo era eterno. Como o físico teórico Stephen Hawking comentou, “Quase todo mundo agora o universo, o próprio tempo, têm um começo no Big Bang”.

Quatro décadas atrás, os cientistas começaram a reparar no “ajuste fino” das leis da física, revelando assim as vastas probabilidades contra um universo que sustentasse a vida. Como somente um exemplo, se a gravidade fosse uma parte em 100 bilhões maior ou menor, a vida não seria possível. O nosso universo teria continuado a se expandir sem formar as galáxias, ou a matéria em nosso universo teria ficado aglomerada sem formar estrelas e planetas.

E já se vão 10 anos desde que o livro “A Caixa Preta de Darwin” [Rio de Janeiro, Zahar, 1997] de Michael Behe despertou primeiro um mundo adormecido para a “complexidade irredutível” de muitos sistemas moleculares, demonstrando que um processo gradual darwiniano não poderia ter produzido-os e que, em vez disso, uma intenção inicial inteligente era necessária.

Nós estamos em meio não de uma, mas de duas revoluções de informação. Na última metade do século XX, os cientistas registraram grandes quantidades de informação genética bem como um sistema intrincado para gravar, copiar e editar esta informação, fazendo com que Bill Gates comentasse que “o DNA é como um programa de computador, mas muito, muito mais avançado do que qualquer software que já foi criado”. A célula é muito mais daquilo que os cientistas do tempo de Darwin pensaram fosse algo como um simples pedaço de gelatina.

Alguns intelectuais estão reparando nisso. Provavelmente o filósofo ateu mais citado na última metade do século XX é Antony Flew. Na Universidade Oxford, Flew debateu no Clube Socrático de C. S. Lewis. Mas, caso você tenha perdido, devido à evidência científica crescente, Flew se tornou um teísta. “Eu acho que o argumento do design inteligente é muito mais forte do que era quando eu o encontrei pela primeira vez”, disse Flew numa entrevista. [1]

Ele insiste que não acredita no céu, inferno ou no Deus da Bíblia, mas que agora ele vê a origem da vida como uma forte evidência para o design inteligente, comentando que “as descobertas de mais de 50 anos de pesquisa de DNA têm fornecido materiais para um novo e poderoso argumento de design".

Livros sobre ateísmo costumavam citar Flew abundantemente e com autoridade. Agora não o citam mais, embora Dawkins mencione com zombaria a conversão de Flew “na sua idade senil”.

Assim como nós temos confiança de que os buracos negros existem, não por observação direta, mas por causa do movimento de corpos em torno da área escura, assim também, alguém pode ter certeza de que uma revolução intelectual está a caminho quando nós encontramos amiúde na lista de livros best-seller do jornal The New York Times por ateus evangélicos como Richard Dawkins.

Certamente esses autores estão reagindo a algo. Esse algo é a poderosa evidência científica desafiando a cosmovisão deles. O jornal The New York Times acertou: “Este debate precede a Darwin, mas a posição anti-religiosa está sendo promovida com crescente insistência por cientistas irritados com o design inteligente”.

Logan Paul Gage é analista político do Discovery Institute em Washington.

[1] Dezembro de 2004. Na minha correspondência com as editorias da Grande Mídia Tupiniquim, especialmente a Folha de São Paulo reclamei de que nenhum deles veiculou uma linha sequer sobre o que tinha acontecido com Antony Flew. Desculpa esfarrapada apresentada - o autor é desconhecido do público brasileiro e não merecia destaque. Mal sabiam que eu estava falando do ateu mais conhecido depois de Bertrand Russell, e autor de vários livros e artigo na Enciclopédia de Filosofia.

Mas o que eu poderia esperar de uma Grande Mídia controlada por ateus e agnósticos???

A Evolução é um fato, Fato, FATO, mas precisamos remendar o Neodarwinismo!!!

Na edição de Nov/Dez de 2006 da revista American Scientist, há um anúncio de livros da MIT Press na p. 555. Um dos livros anunciados é o Evolution in Four dimensions, por Eva Jablonka e Marion Lamb, com ilustrações de Zeligowski.

O anúncio cita uma resenha do livro que apareceu na Nature, uma revista científica de renome:

”Há murmúrios já há algum tempo quanto ao fato de que a síntese neodarwinista do começo do século XX está incompleta e prestes a uma grande revisão. O livro Evolution in Four Dimensions é a mais recente adição a este gênero [de literatura], e ainda contribui com outra valiosa perspectiva para a discussão”.

Desde 1998 venho levantando esta lebre para a Nomenklatura científica e Grande Mídia tupiniquins. A resposta que sempre me deram e ao público leigo não especializado é de que NÃO HÁ CRISE na teoria da evolução. Agora vem a American Scientist com um anúncio onde parte de uma resenha da revista Nature (evolucionista desde os tempos de Thomas Huxley) diz que EXISTE SIM UMA CRISE EPISTÊMICA NO NEODARWINISMO!

É, parece que o ‘anta do Enézio’, aquele ‘simples professorzinho de ensino médio’ tem razão. Que vergonha para a nossa nata acadêmica, que sabia disso há quase duas décadas e SILENCIOU!!!


Fui, alegre da vida por ter contribuído para o avanço da ciência e a quebra de preconceito e orgulho besta de nossa Nomenklatura científica. Senhores, em ciência, não existe THEORIA PERENNIS!!!

A cruzada beligerante e mórbida dos ateus contra os de concepções religiosas – Parte 1/2

Entendo a ciência qua ciência como um empreendimento humano que descreve a realidade de modo aproximado e que suas teorias, por serem construtos humanos, estão sujeitas à revisão, aprimoramento e descarte fundamentado pelas evidências. A ciência é seguir as evidências aonde elas forem dar.

Como Deus não é objeto passível de demonstração em ciência, não consigo entender esse ódio mórbido de ateus como Dawkins (alguém pode me citar qual foi o último trabalho científico desse indivíduo pernóstico???) , Dennett et caterva contra Deus e os crentes. Dizem que Dawkins foi violentado sexualmente na infância por um cura anglicano. Talvez isso explique o seu ódio contra Deus e os crentes.

Este blog é voltado exclusivamente para assuntos científicos, mas não vou deixar de defender aqui os de concepções religiosas exercerem o seu direito de acreditar em Deus e de os ateus não acreditarem, mas publico aqui o que foi veiculado nos jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo de 27/11/2006. Os links são do JC E-Mail, um jornal eletrônico da SBPC voltado exclusivamente para assuntos científicos e tecnológicos.

Depois eu vou postar um artigo de um amigo nos Estados Unidos – Logan Gage sobre a razão da cruzada desses ‘ateus evangelistas’ peripatéticos .

Aos de concepções religiosas essas solenes perguntas – Quem lhes roubou a coragem de exercerem a sua plena cidadania? Quem lhes remeteu para suas catacumbas e guetos eclesiásticos deixando de participar na ‘pólis’? Quem é Dawkins? Quem é Dennett? Meros mortais como vocês, com direitos e deveres iguais numa sociedade plural. Não se intimidem com esses ateus. Eu já fui um deles. Eles são verdadeiros ‘tigres de papel’! Resistam-nos à la Gandhi e à la Rosa Parks. Exerçam sua cidadania e invoquem a nossa Constituição.

JC e-mail 3150, de 27 de Novembro de 2006.
Cientista cria fundação para combater Deus na escola

A singular fundação também fará suas próprias pesquisas sobre o que torna algumas pessoas mais suscetíveis que outras a idéias religiosas

Sarah Cassidy escreve para “Independent"

Richard Dawkins, geneticista de Oxford, autor de best-sellers e ateísta militante, está para levar sua batalha contra Deus para as escolas, ao criar uma fundação para combater a doutrinação religiosa dos jovens.

A Fundação Richard Dawkins para a Ciência e a Razão mandará livros subsidiados, panfletos e DVDs para as escolas britânicas, a fim de lutar contra o "escândalo educacional" visto naquele país com o crescimento da popularidade das "pseudociências" e das "idéias irracionais".

A singular fundação também fará suas próprias pesquisas sobre o que torna algumas pessoas mais suscetíveis que outras a idéias religiosas.

E tentará "despertar a consciência do público" para tornar inaceitável se referir a uma "criança católica" ou a uma "criança muçulmana". Dawkins acredita que "é imoral marcar crianças pequenas com a religião de seus pais".

O movimento vem na esteira da batalha entre grupos seculares e religiosos sobre o papel da religião na vida pública. Alguns grupos de crentes também intensificaram suas campanhas.

A Verdade na Ciência, grupo cristão que faz campanha para que o "design inteligente" -ideologia segundo a qual a vida foi criada por um ser consciente e não pela seleção natural- seja incluído nas aulas de ciências, recentemente mandou DVDs e outros materiais para todas as escolas secundárias do Reino Unido.

Dawkins lançou neste ano o livro "The God Delusion" ("A Delusão Divina"), que se tornou best-seller.

"Eu sou um desses cientistas que acham que não basta mais só fazer ciência", disse.

"Temos de dedicar uma proporção cada vez maior de tempo e recursos para defendê-la do ataque deliberado. Da ignorância organizada”.
(Independent)
(Folha de SP, 27/11)

JC e-mail 3150, de 27 de Novembro de 2006.
Entre Deus e o compasso, artigo de Sergio Augusto

A guerra entre ciência e religião ganha novos contornos. E saem feridos os que acreditam na tal inteligência superior

Sérgio Augusto é articulista de “O Estado de SP”, onde publicou este texto:

A mais antiga de todas as guerras – e a única, aparentemente, sem vencedor à vista – voltou com peso ao noticiário nas últimas semanas. De um lado, a ciência; do outro, a religião.

Suas novas escaramuças produziram mais feridos, se assim podemos chamá-los, entre os que acreditam que o universo foi criado por uma inteligência superior (Deus, em suma).

Noves fora Garotinho, a direita cristã levou uma surra nas recentes eleições americanas; o movimento criacionista recolheu-se à sua insignificância; vem crescendo a quantidade de filmes, canais a cabo, programas e até videogames de cunho científico;

a grande imprensa passou a dar destaque aos mais ímpios cientistas da atualidade (Richard Dawkins, Daniel Dennett e Sam Harris); firme, na lista dos best sellers, The God Delusion, de Dawkins, prossegue sua implacável blitzkrieg contra os crentes de todos os altares e quadrantes.

Nessa guerra, que remonta aos tempos de São Tomás de Aquino e, só na década de 1920, promoveu duas batalhas históricas (o Processo Macaco, contra um professor do Tennessee que ensinava a teoria evolucionista de Darwin, e a reação ao ensaio “Por que Não Sou um Cristão”, publicado por Bertrand Russell em 1927), os confrontos mais estimulantes e menos “sangrentos” são exatamente aqueles cujos combatentes têm intimidade com genes, moléculas, equações e quasars.

Tivemos um, dos bons, no início do mês: o fórum “Além da Fé: Ciência, Religião, Razão e Sobrevivência”.

Poderia ter sido, mas não foi, em Oxford, tida como a “Jerusalém da razão”, onde Dawkins ensina e mora, Robert Boyle formulou sua lei sobre os gases, Robert Hooke usou pela primeira vez um microscópio para examinar uma célula viva, e de onde, há 200 anos, Percy Bysshe Shelley foi expulso por ser ateu (hoje, a universidade exibe, orgulhosa, uma estátua do poeta, nu em pelo).

O Instituto Salk para Estudos Biológicos, em La Jolla (Califórnia), hospedeiro do fórum, não pode ser considerado campo neutro, até porque isso talvez não exista mais.

Patrocinado pela Science Network, organização educacional bancada por um agnóstico ricaço de San Diego, Robert Zeps, o simpósio reuniu a nata da comunidade científica de fala inglesa e já está na internet (beyondbelief2006.org).

No cartaz do evento, nada de Darwin ou Einstein. Deus levou a melhor, mas teve de empunhar um compasso.

O prometido “diálogo polido” entre fé e razão, afinal descambou para algo próximo a uma convenção partidária ou a um concílio laico, com blasfêmias de variada gradação.

“O mundo precisa despertar do longo pesadelo da crença religiosa”, exortou Steven Weinberg, Nobel de Física de 1979, estabelecendo o tom dos debates.

Neil de Grasse Tyson, diretor do Planetário Hayden, em Nova York, e conselheiro do Governo Bush para assuntos espaciais, exibiu uma foto de recém-nascidos com defeitos físicos como prova, a seu ver irrefutável, de que é a “natureza cega” e não “um supervisor inteligente” quem controla o universo.

O químico Peter Atkins até admitiu que um cientista tenha crenças religiosas.

“Mas não creio que ele possa ser um cientista no verdadeiro sentido da palavra se, de algum modo, levar em consideração categorias tão alheias ao conhecimento científico como as utilizadas pelas religiões”, arrematou, deixando bem claro que a ciência e a religião são dois navios que se cruzam no meio da noite, em direções opostas.

Se o outro chocar-se num iceberg, Dawkins, suponho, dormirá feliz. Para ele, ser ateu é uma brava e grandiosa aspiração.

“Não posso assegurar que Deus não existe, mas levo minha vida, feliz e frutífera, sem cogitar de sua existência”, gaba-se o biólogo evolucionista, que terá seu atual best seller traduzido pela Companhia das Letras (lançamento previsto para daqui a 10 meses).

Deus, acredita, não é apenas uma desilusão, mas uma desilusão perniciosa, que, ao longo dos séculos, por obra de seus fanáticos seguidores, produziu mais malefícios que benefícios.

Segundo Dawkins, idéias religiosas são “memes viróticos”, genes ideológicos, digamos assim, que se multiplicam e infectam as pessoas desde a mais tenra idade.

Outros biólogos evolucionistas ao menos as respeitam; Dawkins, não: “Enquanto aceitarmos o princípio de que a fé religiosa deve ser respeitada por ser fé religiosa, não teremos como repudiar a fé de Osama bin Laden e os homens-bomba”.

Na abertura do fórum, Sir Harold Kroto, Nobel de Química de 1996, sugeriu que a Fundação Templeton entregasse a Dawkins o seu próximo prêmio de US$ 1,5 milhão.

De brincadeira, é claro. A fundação criada por Sir John Marks Templeton, bilionário presbiteriano de 93 anos, sintetiza, em nível institucional, o que Dawkins mais despreza no campo dos embates científicos.

Templeton dedicou a vida a aplainar as diferenças entre a ciência e a religião, a superar, conforme suas palavras, “o prosaísmo de uma visão da realidade puramente naturalista e secularizada”.

Todo ano, sua fundação premia regiamente quem mais tenha contribuído para “o progresso de descobertas espirituais”. Em “The God Delusion”, Dawkins acusa os colegas que aceitaram esse “Nobel da acochambração” de intelectualmente desonestos e venais.

Carolyn Porco, pesquisadora do Instituto de Ciência Espacial de Boulder (Colorado), propôs, meio na galhofa, que se criasse uma igreja alternativa, com o dr. Neil Tyson como seu papa ou pastor.

Ao detalhar sua proposta (“Deveríamos nos guiar pelo sucesso da fórmula religiosa, ensinando desde cedo às crianças a origem do universo e a beleza dessa história, muito mais gloriosa e deslumbrante que a de qualquer escritura ou concepção divina”), arrancou aplausos e apupos do auditório.

Aplausos de quem considera absurdo uma criança aprender antes o “folclore bíblico” e, depois, as “verdades científicas” sobre a criação do mundo e a evolução da espécie.

Apupos de quem recusa qualquer proximidade da ciência com dogmas religiosos.

Dawkins, porém, reservou sua indignação para a bióloga Joan Roughgarden, autora de recente ensaio sobre o evolucionismo e a fé cristã.

Pegou-a no contrapé de uma metáfora bíblica (a parábola da semente de mostarda), com que pretendia facilitar a aceitação da teoria de Darwin por seus colegas cristãos.

“Má poesia”, resmungou o feliz ateu de Oxford. Para em seguida retomar a palavra e explicar por que define a religião como “lavagem cerebral” e abuso de inocentes (“child abuse”). Sem jamais perder o bom humor.

A certa altura, observou que não haveria banda larga suficientemente larga para Deus monitorar o pensamento dos seis bilhões de habitantes da Terra e receber todas as preces que Lhe são dirigidas.

Se Dawkins estiver errado, o inferno ficará bem mais divertido com a sua presença.
(O Estado de SP, 26/11)

Doolittle 'falou e disse' - 'não é árvore, é gramado'!

segunda-feira, novembro 27, 2006

W. F. Doolittle (um eminente e respeitável cientista neodarwinista) disse que "os filogenistas moleculares falharam em descobrir a 'verdadeira árvore' não porque os seus métodos sejam inadequados ou porque eles escolheram os genes errados, mas porque a história da vida não pode ser representada adequadamente como uma árvore".

Doolittle defende uma posição em que a 'Árvore da Vida' de Darwin parece mais uma gramado...

Atenção autores de livros-texto de Biologia, não dá mais para continuar engabelando os alunos do ensino médio com a 'velha Árvore da Vida' de Darwin. Continuar mantendo essa idéia nos seus livros é prova patente de desatualização na área e, caso saibam [eu acredito que todos vocês sabem] mas continuam mantendo esse conceito é desonestidade acadêmica. Alô MEC/SEMTEC e a nova equipe de especialistas que analisa os livros didáticos do ensino -- Nós estamos de olho em 2007 para ver se esse conceito vai para a lata do lixo da História da Ciência!

Fui, sorrindo mais uma vez!

O DNA ‘lixo’ que não é lixo

http://www.uncommondescent.com/archives/1802

Eu suspeito que a hipótese do “DNA lixo” foi feita originalmente em bases explicitamente darwinistas. Alguém poderia fornecer o capítulo e o versículo? Claramente, na ausência da interpretação darwinista, a suposição padrão teria sido a de que as seqüências repetitivas de nucleotídeos devem ter alguma função desconhecida.

Fonte: University of IowaData: 21 de novembro de 2006

Cientistas Exploram a Função do ‘DNA lixo’

Cientistas da Universidade de Iowa fizeram uma descoberta que amplia o entendimento de uma área de biologia que se desenvolve rapidamente conhecida como genômica e lança mais luz sobre o misterioso tão-chamado “DNA lixo” que constitui a maior parte do genoma humano.
A equipe, liderada por Beverly Davidson, Ph.D., professora da cadeira Roy J. Carver de Pesquisa Biomédica em Medicina Interna, e professora de medicina interna, fisiologia e biofísica, e neurologia da Universidade de Iowa, descobriram um novo mecanismo para a expressão dos microRNAs — pequenos segmentos de RNA que não dão origem a uma proteína, mas desempenham um papel na regulação da produção de proteína. Na pesquisa deles, Davidson e colegas não somente descobriram que os microRNAs podem ser expressos num modo diferente do que o previamente conhecido, eles também descobriram que parte do Dna lixo não é lixo de jeito nenhum, mas em vez disso se constitui de seqüências que podem gerar microRNAs...

Postado por William Dembski, 21 de novembro de 2006
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Numa perspectiva heurística sob a Teoria do Design Inteligente nós não afirmaríamos que esta porção de DNA é ‘lixo’, antes, nós iríamos fazer engenharia reversa e tentar descobrir a função do ‘DNA lixo’. Quem ‘batizou’ o DNA de lixo? Quem é realmente um ‘impedimento’ para o avanço da ciência? O pessoal do DI ou os darwinistas???

Pano rápido...

Manifesto para a plena liberdade acadêmica e de expressão nas universidades brasileiras públicas e privadas

domingo, novembro 26, 2006

Existe plena liberdade acadêmica e de expressão nas universidades públicas e privadas brasileiras? Se existe, onde estão os debates sobre as insuficiências epistêmicas fundamentais de determinadas teorias científicas? Onde estão os debates sobre novas idéias científicas? Infelizmente o que temos hoje é o 'beija-mão' e 'beija-pé' de idéias fossilizadas impostas pelo 'consenso acadêmico' impedindo a plena liberdade acadêmica e de expressão considerarem o status epistêmico de certas teorias como a do Big Bang e da origem e evolução da vida. E de pensarem o novo. Quando todos pensam a mesma coisa, então nós não estamos pensando em nada...

Isso me fez lembrar parte do texto On Liberty [Sobre a Liberdade] de John Stuart Mills, que publico aqui neste blog como um manifesto para que haja mais liberdade acadêmica e de expressão a ser divulgado e debatido em todos os campi das universidades brasileiras públicas e privadas:

O mal peculiar de silenciar a expressão de uma opinião é que ele está roubando a raça humana; a posteridade bem como a geração existente; aqueles que discordam da opinião, ainda mais aqueles que a defendem. Se a opinião estiver correta, eles são privados da oportunidade de trocar o erro pela verdade: se ela estiver errada, eles perdem, o que é quase tão grande quanto a um benefício, a percepção mais clara e a impressão mais vívida da verdade, produzida pela sua colisão com o erro. ...

Nós agora temos reconhecido a necessidade do bem-estar mental da humanidade (sobre a qual todos os seus outros estados de bem-estar dependem) de liberdade de opinião, de liberdade de expressão de opinião, em quatro bases distintas; as quais nós agora recapitularemos resumidamente.

Primeiro, se qualquer opinião for obrigada a silenciar-se, aquela opinião pode, alguma coisa que nós podemos saber com certeza, ser verdadeira. Negar isso é assumir a nossa própria infalibilidade.

Segundo, embora a opinião silenciada seja um erro, ela pode, e muito comumente pode, conter uma porção da verdade; e desde que a opinião geral ou predominante em qualquer assunto raramente é ou nunca é toda a verdade, é somente pela colisão de opiniões contrárias que o restante da verdade tem alguma chance de ser suprido.

Terceiro, mesmo se a opinião recebida seja não somente verdade, mas toda a verdade; a menos que seja permitida ser, e é na verdade, vigorosa e ardorosamente contestada, ela será, pela maioria que a recebe, ser defendida como uma opinião preconcebida, com pouca compreensão ou intuição de suas bases racionais.

E não somente isso, mas em quarto lugar, o significado da doutrina em si estará em perigo de ser perdido, ou debilitado, e privado de seu efeito vital no caráter e na conduta: o dogma tornando-se uma mera confissão formal, ineficiente para sempre, mas obstruindo a base, e impedindo o crescimento de qualquer convicção real e profunda, pela razão ou pela experiência pessoal. [1]

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Este blog pode ser reproduzido e publicado por qualquer meio. Divulgue-o no seu campus. Fazendo assim, nós podemos provocar o debate para mais liberdade acadêmica e de expressão em nossas universidades. A universidade é lugar de debates de idéias...


[1] But the peculiar evil of silencing the expression of an opinion is, that it is robbing the human race; posterity as well as the existing generation; those who dissent from the opinion, still more than those who hold it. If the opinion is right, they are deprived of the opportunity of exchanging error for truth: if wrong, they lose, what is almost as great a benefit, the clearer perception and livelier impression of truth, produced by its collision with error. …
We have now recognized the necessity to the mental well-being of mankind (on which all their other well-being depends) of freedom of opinion, and freedom of the expression of opinion, on four distinct grounds; which we will now briefly recapitulate.
First, if any opinion is compelled to silence, that opinion may, for aught we can certainly know, be true. To deny this is to assume our own infallibility.
Secondly, though the silenced opinion be an error, it may, and very commonly does, contain a portion of truth; and since the general or prevailing opinion on any subject is rarely or never the whole truth, it is only by the collision of adverse opinions that the remainder of the truth has any chance of being supplied.
Thirdly, even if the received opinion be not only true, but the whole truth; unless it is suffered to be, and actually is, vigorously and earnestly contested, it will, by most of those who receive it, be held in the manner of a prejudice, with little comprehension or feeling of its rational grounds.

And not only this, but fourthly, the meaning of the doctrine itself will be in danger of being lost, or enfeebled, and deprived of its vital effect on the character and conduct: the dogma becoming a mere formal profession, inefficacious for good, but encumbering the ground, and preventing the growth of any real and heartfelt conviction, from reason or personal experience.
MILLS, John Stuart. On Liberty

A TDI é uma posição filosófica equivocada...

quinta-feira, novembro 23, 2006

O Zarinha Centro de Cultura em João Pessoa, Paraíba vai mais uma vez apresentar uma palestra sobre a TDI. Desta vez por um filósofo, Prof. Dr. José Trindade Santos, que vai abordar a TDI como uma visão filosófica equivocada.

O dr. Trindade é um ilustre e renomado palestrante que sabe que a idéia de design e evolução já era considerada pelos filósofos gregos antigos. Não dá para entender por que 'pinçou' exclusivamente a TDI e apresentará como sendo uma idéia filosófica equivocada. Filósofo de mão cheia, o palestrante sabe que a filosofia lida com 'causas últimas'. A TDI não se aventura nisso, nem tampouco com a origem do Homem, muito menos com a origem e evolução da vida. Nós apenas afirmamos que certos eventos no universo são melhor explicados por causas inteligentes e que essas causas são empiricamente detectadas.



Nós seguimos a máxima de Francis Bacon -- perguntar à natureza e buscar as respostas pelas evidências. Nós afirmamos que as 'causas inteligentes' existem e são empiricamente detectadas na natureza. Isso não é filosofia, é ciência. Mesmo assim, é bom que a TDI continue sendo abordada. Muito mais agora, pois se a TDI for falseada pelo palestrante, segundo Popper, a TDI é uma teoria científica pois se sujeita ao crivo dos seus pares na Academia.

É notável o interesse dos filósofos em quererem 'desbancar' a TDI como teoria científica quando isso é papel para os biólogos que até agora não se aventuraram nesta empreitada porque sabem que estão dando status científico a uma idéia até aqui considerada absurda pela Academia.

Mesmo assim, o Zarinha Centro de Cultura está de parabéns -- lá existe muito mais liberdade acadêmica de se discutir livremente quaisquer assuntos do que nas universidade públicas e privadas do Brasil. Um exemplo a ser seguido pelos mandarins da Nomenklatura científica tupiniquim.

Literatura com revisão por pares apoiando a TDI

quarta-feira, novembro 22, 2006

Da próxima que a KGB da Nomenklatura científica afirmar falsamente que os teóricos da Teoria do Design Inteligente não publicam artigos com revisão por pares, passe para eles esta pequena lista de artigos que os 'radares' do naturalismo filosófico não conseguiu detectar e impedir a publicação. Chamam isso de 'peer review'. Eu chamo de 'camisa-de-força' de uma ortodoxia paradigmática que está cada vez mais se revelando inadequada epistemicamente.

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- Stephen Meyer, "The Origin of Biological Information and the Higher Taxonomic Categories" Proceedings of the Biological Society of Washington 117(2004):213-239.

- Lönnig, W.-E. Dynamic genomes, morphological stasis and the origin of irreducible complexity, Dynamical Genetics, Pp. 101-119.

- Jonathan Wells, "Do Centrioles Generate a Polar Ejection Force? Rivista di Biologia/Biology Forum 98 (2005): 37-62.

- Scott Minnich and Stephen C. Meyer, "Genetic Analysis of Coordinate Flagellar and Type III Regulatory Circuits," Proceedings of the Second International Conference on Design & Nature, Rhodes Greece, edited by M.W. Collins and C.A. Brebbia (WIT Press, 2004).

- William A. Dembski, The Design Inference: Eliminating Chance through Small Probabilities (Cambridge: Cambridge University Press, 1998).

- M.J. Behe and D.W. Snoke, "Simulating Evolution by Gene Duplication of Protein Features That Require Multiple Amino Acid Residues," Protein Science, 13 (2004): 2651-2664.

- W.-E. Lönnig & H. Saedler, "Chromosome Rearrangements and Transposable Elements," Annual Review of Genetics, 36 (2002): 389-410.

- D.K.Y. Chiu & T.H. Lui, "Integrated Use of Multiple Interdependent Patterns for Biomolecular Sequence Analysis," International Journal of Fuzzy Systems, 4(3) (September 2002): 766-775.

- Ø. A. Voie, "Biological function and the genetic code are interdependent," Chaos, Solitons and Fractals, 2006, Vol 28(4), 1000-1004.

- John A. Davison, "A Prescribed Evolutionary Hypothesis," Rivista di Biologia/Biology Forum 98 (2005): 155-166.

- Granville Sewell, "A Mathematician's View of Evolution," The Mathematical Intelligencer, Vol 22 (4) (2000).

O consenso científico impede o avanço da ciência

Geralmente os oponentes da Teoria do Design Inteligente afirmam que a teoria é um impedimento para o avanço da ciência ao propor a existência de causas inteligentes detectáveis na natureza. Nada mais falso. Tendo isso em mente que tal olharmos para o consenso científico com um olhar cético saudável e dar uma chacoalhada nesse marasmo acadêmico de idéias fossilizadas? Que tal considerarmos duas frases interessantes sobre a questão? Quem é o verdadeiro 'inimigo da ciência'? O consenso acadêmico ou as idéias novas e intrigantes???

"Há algumas idéias tão erradas que somente uma pessoa muito inteligente poderia acreditar nelas" —George Orwell

"O consenso desencoraja a dissensão... É o inimigo da ciência, bem como é o triunfo da política. Uma teoria aceita por 99 % dos cientistas pode estar errada. Os comitês... que decidem quais projetos deverão receber financiamentos são dirigidos inevitavelmente por cientistas que estão em paz com a teoria dominante. Mudar o consenso em ... [preencher as opções] será uma tarefa árdua, como virar um supertanque com uma pá quebrada.

...a competição de teorias tem sido a força motriz por trás do progresso científico. Indivíduos isolados e companhias privadas têm sido as fontes mais frutíferas desse avanço” - Tom Bethell, in The Politically Incorrect Guide to Science

O bebê de Lucy ou de Lúcio???

terça-feira, novembro 21, 2006

Não dá para acreditar a falta de exatidão de uma revista de divulgação científica popular como a Ciência Hoje com o texto publicado sobre o bebê de Lucy:

JC e-mail 3145, de 20 de Novembro de 2006.

Ciência Hoje: O bebê de Lucy

Há cerca de 30 anos foi encontrado na Etiópia, África, um esqueleto muito bem preservado de uma fêmea de Australopithecus afarensis, o primeiro representante da linhagem evolutiva que originou o homem moderno

Batizado de Lucy, o fóssil tinha algumas características que o aproximavam dos chimpanzés e outras que o aproximavam dos seres humanos. Entre estas, a capacidade de andar ereta.

Agora no mesmo local ‘nasce’ o bebê de Lucy. Mark Hubbe, biólogo da Universidad Católica del Norte, no Chile, comenta a descoberta do novo fóssil, e seu impacto na paleontologia, na revista Ciência Hoje de novembro.

Para assinar a revista Ciência Hoje ou adquirir números avulsos ligue para 0800-7278999 ou (21) 2109-8999

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O fóssil de Australopithecus afarensis encontrado há cerca de 30 anos não era de uma fêmea, mas de macho. Então por que continuar com essa 'estória da carochinha' de bebê de Lucy quando o fóssil encontrado era de LÚCIO?

HÄUSLER, M. e P. Schmidt. “Comparison of the pelvis of Sts 14 and AL 288288-1: implications for birth and sexual dimorphism in australopithecines”, Journal of Human Evolution 29:363-83, 1995.

SHREEVE, J. “Sexing fossils: a boy named Lucy”. Science 270:1297-1298, 1995.

Nada como distorcer as evidências científicas para provar o fato, Fato, FATO da origem e evolução humana, mesmo que isso seja demonstrado falso na literatura especializada.

A revista Ciência Hoje deve uma explicação aos seus leitores.

A vida interna de uma célula: 100% design inteligente

sexta-feira, novembro 17, 2006

Disponível no site da Universidade Harvard, uma das mais importantes universidades do mundo, um vídeo sobre as atividades de uma célula: 100% design inteligente!

Infelizmente requer banda larga ou internet mais rápida.

Mais arbustos na Árvore da Vida

Artigo interessante sobre os atuais problemas em filogenética você encontra neste artigo intitulado "Bushes in the Tree of Life". Como se encontra no PLOS,pode baixar que é de graça. Para desespero da Nomenklatura científica,o artigo é assinado por Sean B. Carroll...

Vou destacar aqui algumas citações interessantes deste artigo:

Rokas A, Carroll SB (2006) Bushes in the tree of life. PLoS Biol 4(11): e352. DOI: 10.1371/journal.pbio.0040352

Quotes of note:
"Here we discuss how and why certain critical parts of the TOL [Tree of Life] may be difficult to resolve, regardless of the quantity of conventional data available. We do not mean this essay to be a comprehensive review of molecular systematics. Rather, we have focused on the emerging evidence from genome-scale studies on several branches of the TOL that sharply contrasts with viewpoints—such as that in the opening quotation [a quote by Dawkins that implies we'll get the TOL correct eventually]—which imply that the assembly of all branches of the TOL will simply be a matter of data collection. We view this difficulty in obtaining full resolution of particular clades—when given substantial data—as both biologically informative and a pressing methodological challenge. The recurring discovery of persistently unresolved clades (bushes) should force a re-evaluation of several widely held assumptions of molecular systematics. Now, as the field is transformed from a data-limited to an analysis-limited discipline, it is an opportune time to do so."

Three observations generally hold true across metazoan datasets that indicate the pervasive influence of homoplasy at these evolutionary depths. First, a large fraction of single genes produce phylogenies of poor quality. For example, Wolf and colleagues [9] omitted 35% of single genes from their data matrix, because those genes produced phylogenies at odds with conventional wisdom (Figure 2D). Second, in all studies, a large fraction of characters—genes, PICs or RGCs—disagree with the optimal phylogeny, indicating the existence of serious conflict in the DNA record. For example, the majority of PICs conflict with the optimal topology in the Dopazo and Dopazo study [10]. Third, the conflict among these and other studies in metazoan phylogenetics [11,12] is occurring at very “high” taxonomic levels—above or at the phylum level.

For instance, theory [34] and simulation analyses [8] predict that a small fraction of substitutions will be homoplastic by chance (about 2–5%, depending upon model assumptions and evolutionary distances). However, analysis of the elephant/sirenian/hyrax dataset and the coelacanth/lungfish/ tetrapod dataset indicates that the actual level of homoplasy is ~10% of amino acid substitutions in the first case (178 homoplastic/1,743 total substitutions) and ~15% in the second case (588 homoplastic/3,800 total substitutions), several times greater than expected [8,34]. Similar high levels of homoplasy exist in datasets from other bushy clades [35] (unpublished data) and hold irrespective of analytical methodology [8].

"Although it may be heresy to say so, it could be argued that knowing that strikingly different groups form a clade and that the time spans between the branching of these groups must have been very short, makes the knowledge of the branching order among groups potentially a secondary concern."

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E agora como é que fica a especulação transformista da ancestralidade comum? A teoria geral da evolução não é um fato, Fato, FATO,assim como a Terra gira em torno do Sol?

Coitadinhos dos ateus perseguidos

quinta-feira, novembro 16, 2006

A revista ÉPOCA publicou reportagem de capa (13/11/2006)com uma pergunta intrigante e defensora dos ateus que se julgam perseguidos: "A ciência vai matar Deus?"

Onde, como e por quem essa espécie que se julga em extinção está sendo perseguida eles não disseram. Quem são os formadores de opinião na Grande Mídia Internacional e Tupiniquim? Quem são os detentores de departamentos e cargos nas universidades e outras instituições acadêmicas? Não são os ateus como Dawkins, Dennett et al?

Como são tratados os cientistas e alunos 'diferentes' não ganha as páginas da mídia porque esta vive uma relação incestuosa com a Nomenklatura científica no cativeiro do materialismo filosófico. Quem não reza por esta cartilha, que não recita os dogmas desse materialismo absurdo dificilmente conclui o curso, nem progride nas carreiras acadêmicas. Essas pessoas sim vivem dentro dos 'armários' por temerem os 'rotweillers' de Darwin et al...

Eu não ia postar sobre isso porque entendo que a questão é científica e não esta mal explicada 'conspiração' de fundamentalistas perseguindo os pobres coitadinhos dos ateus. Eu já fui ateu e sei muito bem de onde vem essa turma: Deus é uma questão que eles não conseguem se livrar subjetivamente, e tentam por todos os meios combater Aquilo que não vêem e nem sentem. São verdadeiros Don Quixotes de la Mancha... e pior do que isso, são os neo-inquisidores querendo colocar em quarentena os de concepções religiosas (não é mesmo Dennett???).

Os atuais detentores do poder acadêmico não querem o NOMA de Gould. Eu também tenho dificuldades com esta demarcação epistemológica. O que os atuais Voltaires querem é o TOMA: TOTAL MAGISTÉRIO.

Como disse acima, eu não ia postar este blog, mas o meu comentário postado hoje cedo de manhã no blog da revista ÉPOCA não pode ser acolhido. Não sei explicar as razões, porque segui todas as instruções e o limite de 1024 caracteres. Segue abaixo entre aspas:

"A questão hoje em dia não é se as especulações científicas contrariam relatos de criação das concepções religiosas, mas se as evidências substanciam essas especulações.

O que vemos em Dawkins, Dennett et al. não é naturalismo metodológico, mas materialismo filosófico posando como ciência. Aliás, a ciência nada diz, quem diz são os cientistas, e isso vale para ateus e crentes.

Denuncio esta confusão entre naturalismo metodológico e materialismo filosófico desde 1998 na Grande Mídia e entre acadêmicos, e mais recentemente no meu blog http://pos-darwinista.blogspot.com.

As grandes descobertas na ciência demonstram cada vez mais: os atuais referenciais teóricos não respondem às anomalias e os cientistas ficam emitindo 'notas promissórias epistemológicas' nunca empiricamente resgatadas, além de criarem teorias 'ad hoc' tentando salvar o paradigma. Falam como os 'criacionistas'...

A reportagem ideal seria sobre as insuficiências epistêmicas e os limites da ciência. Falta coragem para a mídia abordá-la".

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Tentei várias vezes hoje de manhã e sempre obtive a mesma resposta: houve um erro em acolher o seu comentário, mas os outros comentários foram sendo postados... Nem Darwin explica...

Preconceito contra o Design Inteligente no Journal of the History of Biology

segunda-feira, novembro 13, 2006

Preconceito contra o Design Inteligente no Journal of the History of Biology

A recente resenha de literatura de David Sepkoski (“Worldviews in Collision: Recent Literature on the Creation*Evolution Divide” – Cosmovisões em colisão: literatura recente na divisão Criação*Evolução) no Journal of the History of Biology dá outra ilustração do fato de que muitos journals científicos têm preconceitos contra o design inteligente. Ele usa de linguagem pejorativa contra o DI, afirmando que seus proponentes se envolvem numa "campanha de guerrilha", chamando a complexidade especificada "a idéia fixa de Dembski", e afirmando que o artigo de Stephen Meyer contém uma "interpretação confusa da explosão cambriana", (embora Sepkoski não dê detalhes específicos para apoiar a sua opinião). Considerando-se a linguagem pejorativa, poderia o preconceito contra o DI na comunidade científica ser mais claro do que isso?

As omissões de Sepkoski são mais interessantes do que o que ele inclui. Ele não fez resenha nenhuma de livro por proponentes científicos do design inteligente, como o The Privileged Planet [O Planeta Privilegiado], que foi publicado no mesmo período que Sepkoski resenhou. Mas há uma boa razão por que Sepkoski não faz resenha de livros sobre o DI. Ele crê que até mencioná-los adicionará legitimidade ao DI. Sepkoski explica que muitos na comunidade científica têm praguejado Michael Ruse simplesmente por co-editar um livro acadêmico sobre o DI junto com William Dembski:
"Alguns críticos têm notado que Ruse ultimamente tem ficado um pouco amigo demais de certos criacionistas, especificamente com Dembski, com quem ele editou uma seleta de ensaios Debating Design: From Darwin to DNA [Debatendo o Design: de Darwin ao DNA]. Outros têm se mostrado preocupados publicamente que, ao concordar em participar em tal empreendimento, Ruse intencionalmente ou não intencionalmente ajudou aos proponentes do DI afirmarem legitimidade para a posição deles".

Sepkoski está expondo claramente o dilema darwinista: os proponentes do DI têm feito argumentos potentes. Se você ignorá-los, parece que você não tem respostas. Se você considerá-los, você admite a existência de uma controvérsia. Ou você pode saracotear em torno da questão, como fez Christoph na revista Science, citando imensamente evidência insuficiente para afirmar que a complexidade irredutível fora explicada, e depois proclamar que a disputa era uma controvérsia "política". De qualquer modo, o tom desrespeitoso de Sepkoski ilustra claramente a intolerância contra o DI na comunidade científica. Isto mostra quão certo estava Thomas Kuhn em dizer que os cientistas são "freqüentemente intolerantes das teorias inventadas por outros".

Finalmente, Sepkoski chama a resposta do Discovery Institute para a decisão do juiz Jones como um "esforço desesperado", mas as suas diversas resenhas nada mencionam sobre o nosso livro Traipsing Into Evolution [Vagueando na evolução], que dá razões extensivas porque o juiz decidiu errado. Parece que Sepkoski quer manter os cientistas no escuro sobre o design inteligente através da ridiculização, linguagem pejorativa, e a censura da menção da literatura do DI e muitos dos argumentos ali contidos.

Postado por Casey Luskin em 9 de novembro de 2006 7:18 AM

Especulações em biologia, informação e complexidade

Dado a complexidade do tema abordado neste artigo de Gregory Chaitin, pesquisador da IBM, vou deixá-lo em inglês para os biólogos e matemáticos considerarem cum granum salis.

Tenho aqui em mente especialmente dois professores com quem troquei emails amistosos e respeitosos – Dr. Décio Krause (Introdução aos fundamentos axiomáticos da ciência, São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária, 2002), Departamento de Filosofia da UFSC, e J. C. M. Magalhães, Fundamentos lógicos da teoria sintética da evolução, tese de doutoramento em Genética, UFPR.

Chaitin não defende o design inteligente. Há vários links de artigos dele em um site de importante universidade americana.

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Speculations on biology, information and complexity
Gregory Chaitin, IBM Research, New York


Abstract: It would be nice to have a mathematical understanding of basic biological concepts and to be able to prove that life must evolve in very general circumstances. At present we are far from being able to do this. But I'll discuss some partial steps in this direction plus what I regard as a possible future line of attack.

Can Darwinian evolution be made into a mathematical theory?
Is there a fundamental mathematical theory for biology?
Darwin = math ?!

In 1960 the physicist Eugene Wigner published a paper with a wonderful title, "The unreasonable effectiveness of mathematics in the natural sciences.'' In this paper he marveled at the miracle that pure mathematics is so often extremely useful in theoretical physics.

To me this does not seem so marvelous, since mathematics and physics co-evolved. That however does not diminish the miracle that at a fundamental level Nature is ruled by simple, beautiful mathematical laws, that is, the miracle that Nature is comprehensible.

I personally am much more disturbed by another phenomenon, pointed out by I.M. Gel'fand and propagated by Vladimir Arnold in a lecture of his that is available on the web, which is the stunning contrast between the relevance of mathematics to physics, and its amazing lack of relevance to biology!

Indeed, unlike physics, biology is not ruled by simple laws. There is no equation for your spouse, or for a human society or a natural ecology. Biology is the domain of the complex. It takes 3 × 109 bases = 6 × 109 bits of information to specify the DNA that determines a human being.

Darwinian evolution has acquired the status of a dogma, but to me as a mathematician seems woefully vague and unsatisfactory. What is evolution? What is evolving? How can we measure that? And can we prove, mathematically prove, that with high probability life must arise and evolve?

In my opinion, if Darwin's theory is as simple, fundamental and basic as its adherents believe, then there ought to be an equally fundamental mathematical theory about this, that expresses these ideas with the generality, precision and degree of abstractness that we are accustomed to demand in pure mathematics.

Look around you. We are surrounded by evolving organisms, they're everywhere, and their ubiquity is a challenge to the mathematical way of thinking. Evolution is not just a story for children fascinated by dinosaurs. In my own lifetime I have seen the ease with which microbes evolve immunity to antibiotics. We may well live in a future in which people will again die of simple infections that we were once briefly able to control.

Evolution seems to work remarkably well all around us, but not as a mathematical theory!

In the next section of this paper I will speculate about possible directions for modeling evolution mathematically. I do not know how to solve this difficult problem; new ideas are needed. But later in the paper I will have the pleasure of describing a minor triumph. The program-size complexity viewpoint that I will now describe to you does have some successes to its credit, even though they only take us an infinitesimal distance in the direction we must travel to fully understand evolution.

A software view of biology:
Can we model evolution via evolving software?
I'd like to start by explaining my overall point of view. It is summarized here:
Life = Software ?

program >>> COMPUTER >>> OUTPUT
DNA >>> DEVELOPMENT/PRGENANCY >>> organism

(Size of program in bits) ≈ (Amount of DNA in bases) × 2

So the idea is firstly that I regard life as software, biochemical software. In particular, I focus on the digital information contained in DNA. In my opinion, DNA is essentially a programming language for building an organism and then running that organism.

More precisely, my central metaphor is that DNA is a computer program, and its output is the organism. And how can we measure the complexity of an organism? How can we measure the amount of information that is contained in DNA? Well, each of the successive bases in a DNA strand is just 2 bits of digital software, since there are four possible bases. The alphabet for computer software is 0 and 1. The alphabet of life is A, G, C, and T, standing for adenine, cytosine, guanine, and thymine. A program is just a string of bits, and the human genome is just a string of bases. So in both cases we are looking at digital information.

My basic approach is to measure the complexity of a digital object by the size in bits of the smallest program for calculating it. I think this is more or less analogous to measuring the complexity of a biological organism by 2 times the number of bases in its DNA.

Of course, this is a tremendous oversimplification. But I am only searching for a toy model of biology that is simple enough that I can prove some theorems, not for a detailed theory describing the actual biological organisms that we have here on earth. I am searching for the Platonic essence of biology; I am only interested in the actual creatures we know and love to the extent that they are clues for finding ideal Platonic forms of life.

How to go about doing this, I am not sure. But I have some suggestions.
It might be interesting, I think, to attempt to discover a toy model for evolution consisting of evolving, competing, interacting programs. Each organism would consist of a single program, and we would measure its complexity in bits of software. The only problem is how to make the programs interact! This kind of model has no geometry, it leaves out the physical universe in which the organisms live. In fact, it omits bodies and retains only their DNA. This hopefully helps to make the mathematics more tractable. But at present this model has no interaction between organisms, no notion of time, no dynamics, and no reason for things to evolve. The question is how to add that to the model.

Hopeless, you may say. Perhaps not! Let's consider some other models that people have proposed. In von Neumann's original model creatures are embedded in a cellular automata world and are largely immobile. Not so good! There is also the problem of dissecting out the individual organisms that are embedded in a toy universe, which must be done before their individual complexities can be measured. My suggestion in one of my early papers that it might be possible to use the concept of mutual information---the extent to which the complexity of two things taken together is smaller than the sum of their individual complexities---in order to accomplish this, is not, in my current opinion, particularly fruitful.

In von Neumann's original model we have the complete physics for a toy cellular automata universe. Walter Fontana's ALChemy = algorithmic chemistry project went to a slightly higher level of abstraction. It used LISP S-expressions to model biochemistry. LISP is a functional programming language in which everything---programs as well as data---is kept in identical symbolic form, namely as what are called LISP S-expressions. Such programs can easily operate on each other and produce other programs, much in the way that molecules can react and produce other molecules.

I have a feeling that both von Neumann's cellular automata world and Fontana's algorithmic chemistry are too low-level to model biological evolution. (A model with perhaps the opposite problem of being at too high a level, is Douglas Lenat's AM = Automated Mathematician project, which dealt with the evolution of new mathematical concepts.) So instead I am proposing a model in which individual creatures are programs. As I said, the only problem is how to model the ecology in which these creatures compete. In other words, the problem is how to insert a dynamics into this static software world.

(Thomas Ray's Tierra project did in fact create an ecology with software parasites and hyperparasites. The software creatures he considered were sequences of machine language instructions coexisting in the memory of a single computer and competing for that machine's memory and execution time. Again, I feel this model was too low-level. I feel that too much micro-structure was included.)

Since I have not been able to come up with a suitable dynamics for the software model I am proposing, I must leave this as a challenge for the future and proceed to describe a few biologically relevant things that I can do by measuring the size of computer programs. Let me tell you what this viewpoint can buy us that is a tiny bit biologically relevant.

Pure mathematics has infinite complexity and is therefore like biology

Okay, program-size complexity can't help us very much with biological complexity and evolution, at least not yet. It's not much help in biology. But this viewpoint has been developed into a mathematical theory of complexity that I find beautiful and compelling---since I'm one of the people who created it---and that has important applications in another major field, namely metamathematics. I call my theory algorithmic information theory, and in it you measure the complexity of something X via the size in bits of the smallest program for calculating X, while completely ignoring the amount of effort which may be necessary to discover this program or to actually run it (time and storage space). In fact, we pay a severe price for ignoring the time a program takes to run and concentrating only on its size. We get a beautiful theory, but we can almost never be sure that we have found the smallest program for calculating something. We can almost never determine the complexity of anything, if we chose to measure that in terms of the size of the smallest program for calculating it!

This amazing fact, a modern example of the incompleteness phenomenon first discovered by Kurt Gödel in 1931, severely limits the practical utility of the concept of program-size complexity. However, from a philosophical point of view, this paradoxical limitation on what we can know is precisely the most interesting thing about algorithmic information theory, because that has profound epistemological implications.

The jewel in the crown of algorithmic information theory is the halting probability Ω, which provides a concentrated version of Alan Turing's 1936 halting problem. In 1936 Turing asked if there was a way to determine whether or not individual self-contained computer programs will eventually stop. And his answer, surprisingly enough, is that this cannot be done. Perhaps it can be done in individual cases, but Turing showed that there could be no general-purpose algorithm for doing this, one that would work for all possible programs.

The halting probability Ω is defined to be the probability that a program that is chosen at random, that is, one that is generated by coin tossing, will eventually halt. If no program ever halted, the value of Ω would be zero. If all programs were to halt, the value of Ω would be one. And since in actual fact some programs halt and some fail to halt, the value of Ω is greater than zero and less than one. Moreover, Ω has the remarkable property that its numerical value is maximally unknowable. More precisely, let's imagine writing the value of Ω out in binary, in base-two notation. That would consist of a binary point followed by an infinite stream of bits. It turns out that these bits are irreducible, both computationally and logically:

· You need an N-bit program in order to be able to calculate the first N bits of the numerical value of Ω.

· You need N bits of axioms in order to be able to prove what are the first N bits of Ω.

· In fact, you need N bits of axioms in order to be able to determine the positions and values of any N bits of Ω, not just the first N bits.
Thus the bits of Ω are, in a sense, mathematical facts that are true for no reason, more precisely, for no reason simpler than themselves. Essentially the only way to determine the values of some of these bits is to directly add that information as a new axiom.

And the only way to calculate individual bits of Ω is to separately add each bit you want to your program. The more bits you want, the larger your program must become, so the program doesn't really help you very much. You see, you can only calculate bits of Ω if you already know what these bits are, which is not terribly useful. Whereas with π = 3.1415926... we can get all the bits or all the digits from a single finite program, that's all you have to know. The algorithm for π compresses an infinite amount of information into a finite package. But with Ω there can be no compression, none at all, because there is absolutely no structure.

Furthermore, since the bits of Ω in their totality are infinitely complex, we see that pure mathematics contains infinite complexity. Each of the bits of Ω is, so to speak, a complete surprise, an individual atom of mathematical creativity. Pure mathematics is therefore, fundamentally, much more similar to biology, the domain of the complex, than it is to physics, where there is still hope of someday finding a theory of everything, a complete set of equations for the universe that might even fit on a T-shirt.

In my opinion, establishing this surprising fact has been the most important achievement of algorithmic information theory, even though it is actually a rather weak link between pure mathematics and biology. But I think it's an actual link, perhaps the first.

Computing Ω in the limit from below as a model for evolution

I should also point out that Ω provides an extremely abstract---much too abstract to be satisfying---model for evolution. Because even though Ω contains infinite complexity, it can be obtained in the limit of infinite time via a computational process. Since this extremely lengthy computational process generates something of infinite complexity, it may be regarded as an evolutionary process.

How can we do this? Well, it's actually quite simple. Even though, as I have said, Ω is maximally unknowable, there is a simple but very time-consuming way to obtain increasingly accurate lower bounds on Ω. To do this simply pick a cut-off t, and consider the finite set of all programs p up to t bits in size which halt within time t. Each such program p contributes 1/2|p|, 1 over 2 raised to p's size in bits, to Ω. In other words,

Ω = limt→∞ (∑|p|≤t & halts within time t 2−|p|).

This may be cute, and I feel compelled to tell you about it, but I certainly do not regard this as a satisfactory model for biological evolution, since there is no apparent connection with Darwin's theory.

References

The classical work on a theoretical mathematical underpinning for biology is von Neumann's posthumous book [2]. (An earlier account of von Neumann's thinking on this subject was published in [1], which I read as a child.) Interestingly enough, Francis Crick---who probably contributed more than any other individual to creating modern molecular biology---for many years shared an office with Sydney Brenner, who was aware of von Neumann's thoughts on theoretical biology and self-reproduction. This interesting fact is revealed in the splendid biography of Crick [3].
For a book-length presentation of my own work on information and complexity, see [4], where there is a substantial amount of material on molecular biology. This book is summarized in my recent article [5], which however does not discuss biology. A longer overview of [4] is my Alan Turing lecture [6], which does touch on biological questions.

For my complete train of thought on biology extending over nearly four decades, see also [7,8,9,10,11].

For information on Tierra, see Tom Ray's home page at http://www.his.atr.jp/~ray/.
For information on ALChemy, see
http://www.santafe.edu/~walter/AlChemy/papers.html

For information on Douglas Lenat's Automated Mathematician, see [12] and the Wikipedia entry.

For Vladimir Arnold's provocative lecture, the one in which Wigner and Gel'fand are mentioned, see.

Wigner's entire paper is itself on the web at.


1. J. Kemeny, "Man viewed as a machine,'' Scientific American, April 1955, pp. 58-67.

2. J. von Neumann, Theory of Self-Reproducing Automata, University of Illinois Press, Urbana, 1967.

3. M. Ridley, Francis Crick, Eminent Lives, New York, 2006.

4. G. Chaitin, Meta Math!, Pantheon Books, New York, 2005.

5. G. Chaitin, "The limits of reason,'' Scientific American, March 2006, pp. 74-81. (Spanish translation published in the May 2006 issue of Investigación y Ciencia.)

6. G. Chaitin, "Epistemology as information theory: from Leibniz to Ω,'' European Computing and Philosophy Conference, Västerås, Sweden, June 2005.

7. G. Chaitin, "To a mathematical definition of 'life','' ACM SICACT News, January 1970, pp. 12-18.

8. G. Chaitin, "Toward a mathematical definition of 'life','' R. Levine, M. Tribus, The Maximum Entropy Formalism, MIT Press, 1979, pp. 477-498.

9. G. Chaitin, "Algorithmic information and evolution,'' O. Solbrig, G. Nicolis, Perspectives on Biological Complexity, IUBS Press, 1991, pp. 51-60.

10. G. Chaitin, "Complexity and biology,'' New Scientist, 5 October 1991, p. 52.

11. G. Chaitin, "Meta-mathematics and the foundations of mathematics,'' Bulletin of the European Association for Theoretical Computer Science, June 2002, pp. 167-179.

12. D. Lenat, "Automated theory formation in mathematics,'' pp. 833-842 in volume 2 of R. Reddy, Proceedings of the 5th International Joint Conference on Artificial Intelligence, Cambridge, MA, August 1977, William Kaufmann, 1977.

Seleta de artigos sobre a evolução por John A. Davison

por Dave Scot em 8 de novembro de 2006

1984: Semi-Meiosis as an Evolutionary Mechanism

1993: The Blind Alley

1998: Evolution as a Self-Limiting Process

2000: An Evolutionary Manifesto

2000: Ontogeny, Phylogeny and the Origin of Biological Information

2003: Do We Have an Evolutionary Theory?2004: Julian Huxley’s Confession

2004: Is Evolution Finished?

2005: A Prescribed Evolutionary Hypothesis

2006: Darwinism as Delusion: A Response to Richard Dawkins

Os apocalípticos secularistas

quarta-feira, novembro 08, 2006

Não há um dia em que você não leia nos jornais e nas revistas, e veja na televisão e na internet o grande espaço que é dado aos apocalípticos secularistas e o evangelho do aquecimento global.

O que a mídia não destaca, e olha que tenho amigos na mídia, é que existem especialistas que são céticos sobre os alardes apocalípticos destes neo-Nostradamuses de plantão. Como eu já disse aqui que não irei me assentar no último banco dos ônibus e nem ser forçado a comprar sal, eis aqui um artigo sobre eminente especialista cético de todo este alarmismo catastrófico.

Como explicar as idades de gelo que já ocorreram em priscas eras geológicas? Leiam o artigo abaixo, e tirem as suas conclusões sobre o que acontece na Academia quando alguém discorda do 'consenso científico'. Alô Paul Feyerabend - nós estamos precisando muito de você e sua epistemologia. Êta cambada 'fundamentalista', sô!

Majority Press Release
Contact: MARC MORANO (202) 224-5762 (marc_morano@epw.senate.gov), MATT DEMPSEY (202) 224-9797 (matthew_dempsey@epw.senate.gov)

Renowned Scientist Defects From Belief in Global Warming – Caps Year of Vindication for Skeptics

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October 17, 2006
Washington DC - One of the most decorated French geophysicists has converted from a believer in manmade catastrophic global warming to a climate skeptic. This latest defector from the global warming camp caps a year in which numerous scientific studies have bolstered the claims of climate skeptics. Scientific studies that debunk the dire predictions of human-caused global warming have continued to accumulate and many believe the new science is shattering the media-promoted scientific “consensus” on climate alarmism.

Claude Allegre, a former government official and an active member of France’s Socialist Party, wrote an editorial on September 21, 2006 in the French newspaper L'Express titled “The Snows of Kilimanjaro” (For English Translation, click here: http://epw.senate.gov/fact.cfm?party=rep&id=264835 ) detailing his newfound skepticism about manmade global warming. See:

Allegre wrote that the “cause of climate change remains unknown” and pointed out that Kilimanjaro is not losing snow due to global warming, but to local land use and precipitation changes. Allegre also pointed out that studies show that Antarctic snowfall rate has been stable over the past 30 years and the continent is actually gaining ice.

“Following the month of August experienced by the northern half of France, the prophets of doom of global warming will have a lot on their plate in order to make our fellow countrymen swallow their certitudes,” Allegre wrote. He also accused proponents of manmade catastrophic global warming of being motivated by money, noting that “the ecology of helpless protesting has become a very lucrative business for some people!”

Allegre, a member of both the French and U.S. Academy of Sciences, had previously expressed concern about manmade global warming. "By burning fossil fuels, man enhanced the concentration of carbon dioxide in the atmosphere which has raised the global mean temperature by half a degree in the last century," Allegre wrote 20 years ago. In addition, Allegre was one of 1500 scientists who signed a November 18, 1992 letter titled “World Scientists' Warning to Humanity” in which the scientists warned that global warming’s “potential risks are very great.” See:

Allegre has authored more than 100 scientific articles, written 11 books and received numerous scientific awards including the Goldschmidt Medal from the Geochemical Society of the United States.

Allegre's conversion to a climate skeptic comes at a time when global warming alarmists have insisted that there is a “consensus” about manmade global warming. Proponents of global warming have ratcheted up the level of rhetoric on climate skeptics recently. An environmental magazine in September called for Nuremberg-style trials for global warming skeptics and CBS News “60 Minutes” correspondent Scott Pelley compared skeptics to “Holocaust deniers.” See: & In addition, former Vice President Al Gore has repeatedly referred to skeptics as "global warming deniers."

This increase in rhetorical flourish comes at a time when new climate science research continues to unravel the global warming alarmists’ computer model predictions of future climatic doom and vindicate skeptics.

60 Scientists Debunk Global Warming Fears

Earlier this year, a group of prominent scientists came forward to question the so-called “consensus” that the Earth faces a “climate emergency.” On April 6, 2006, 60 scientists wrote a letter to the Canadian Prime Minister asserting that the science is deteriorating from underneath global warming alarmists.

“Observational evidence does not support today's computer climate models, so there is little reason to trust model predictions of the future…Significant [scientific] advances have been made since the [Kyoto] protocol was created, many of which are taking us away from a concern about increasing greenhouse gases. If, back in the mid-1990s, we knew what we know today about climate, Kyoto would almost certainly not exist, because we would have concluded it was not necessary,” the 60 scientists wrote. See:

“It was only 30 years ago that many of today's global-warming alarmists were telling us that the world was in the midst of a global-cooling catastrophe. But the science continued to evolve, and still does, even though so many choose to ignore it when it does not fit with predetermined political agendas,” the 60 scientists concluded.

In addition, an October 16, 2006 Washington Post article titled “Climate Change is Nothing New” echoed the sentiments of the 60 scientists as it detailed a new study of the earth’s climate history. The Washington Post article by reporter Christopher Lee noted that Indiana University geologist Simon Brassell found climate change occurred during the age of dinosaurs and quoted Brassell questioning the accuracy of computer climate model predictions.

“If there are big, inherent fluctuations in the system, as paleoclimate studies are showing, it could make determining the Earth’s climatic future even harder than it is,” Brassell said. See:

Global Cooling on the Horizon?

In August, Khabibullo Abdusamatov, a scientist who heads the space research sector for the Russian Academy of Sciences, predicted long-term global cooling may be on the horizon due to a projected decrease in the sun’s output. See:

Sun’s Contribution to Warming

There have also been recent findings in peer-reviewed literature over the last few years showing that the Antarctic is getting colder and the ice is growing and a new 2006 study in Geophysical Research Letters found that the sun was responsible for up to 50% of 20th-century warming. See:

“Global Warming” Stopped in 1998

Paleoclimate scientist Bob Carter has noted that there is indeed a problem with global warming – it stopped in 1998. “According to official temperature records of the Climate Research Unit at the University of East Anglia in the UK, the global average temperature did not increase between 1998-2005. “…this eight-year period of temperature stasis did coincide with society's continued power station and SUV-inspired pumping of yet more carbon dioxide into the atmosphere,” noted paleoclimate researcher and geologist Bob Carter of James Cook University in Australia in an April 2006 article titled “There is a problem with global warming... it stopped in 1998.” See:

“Global?" Warming Misnamed - Southern Hemisphere Not Warming

In addition, new NASA satellite tropospheric temperature data reveals that the Southern Hemisphere has not warmed in the past 25 years contrary to “global warming theory” and modeling. This new Southern Hemisphere data raises the specter that the use of the word “global” in “global warming” may not be accurate. A more apt moniker for the past 25 years may be “Northern Hemisphere” warming. See:

Alaska Cooling

According to data released on July 14, 2006 from the National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), the January through June Alaska statewide average temperature was “0.55F (0.30C) cooler than the 1971-2000 average.” See:

Oceans Cooling

Another bombshell to hit the global warming alarmists and their speculative climate modeling came in a September article in the Geophysical Research Letters which found that over 20% of the heat gained in the oceans since the mid-1950s was lost in just two years. The former climatologist for the state of Colorado, Roger Pielke, Sr., noted that the sudden cooling of the oceans “certainly indicates that the multi-decadal global climate models have serious issues with their ability to accurately simulate the response of the climate system to human- and natural-climate forcings.“ See:

Light Hurricane Season & Early Winter

Despite predictions that 2006 would bring numerous tropical storms, 2006’s surprisingly light hurricane season and the record early start of this year’s winter in many parts of the U.S. have further put a damper on the constant doomsaying of the global warming alarmists and their media allies.

Droughts Less Frequent

Other new studies have debunked many of the dubious claims made by the global warming alarmists. For example, the claim that droughts would be more frequent, severe and wide ranging during global warming, has now being exposed as fallacious. A new paper in Geophysical Research Letters authored by Konstantinos Andreadis and Dennis Lettenmaier finds droughts in the U.S. becoming “shorter, less frequent and cover a small portion of the country over the last century.”

Global Warming Will Not Lead to Next Ice Age

Furthermore, recent research has shown that fears that global warming could lead to the next ice age, as promoted in the 2004 Hollywood movie “The Day After Tomorrow” are also unsupportable. A 2005 media hyped study “claimed to have found a 30 percent slowdown in the thermohaline circulation, the results are published in the very prestigious Nature magazine, and the story was carried breathlessly by the media in outlets around the world…Less than a year later, two different research teams present convincing evidence [ in Geophysical Research Letters ] that no slowdown is occurring whatsoever,” according to Virginia State Climatologist Patrick Michaels, editor of the website World Climate Report. See:

‘Hockey Stick’ Broken in 2006

The “Hockey Stick” temperature graph’s claim that the 1990’s was the hottest decade of the last 1000 years was found to be unsupportable by the National Academy of Sciences and many independent experts in 2006. See:
Study Shows Greenland’s Ice Growing

A 2005 study by a scientist named Ola Johannessen and his colleagues showed that the interior of Greenland is gaining ice mass. See:

Also, according to the International Arctic Research Institute, despite all of the media hype, the Arctic was warmer in the 1930’s than today.

Polar Bears Not Going Extinct

Despite Time Magazine and the rest of the media’s unfounded hype, polar bears are not facing a crisis, according to biologist Dr. Mitchell Taylor from the Arctic government of Nunavut. “Of the 13 populations of polar bears in Canada, 11 are stable or increasing in number. They are not going extinct, or even appear to be affected at present,” Taylor wrote on May 1, 2006. See:

Media Darling James Hansen Hypes Alarmism

As all of this new data debunking climate alarmism mounts, the mainstream media chooses to ignore it and instead focus on the dire predictions of the number-one global warming media darling, NASA’s James Hansen. The increasingly alarmist Hansen is featured frequently in the media to bolster sky-is-falling climate scare reports. His recent claim that the Earth is nearing its hottest point in one million years has been challenged by many scientists. See:

Hansen’s increasingly frightening climate predictions follow his 2003 concession that the use of “extreme scenarios” was an appropriate tactic to drive the public’s attention to the urgency of global warming. See:

Hansen also received a $250,000 grant form Teresa Heinz’s Foundation and then subsequently endorsed her husband John Kerry for President and worked closely with Al Gore to promote his movie, “An Inconvenient Truth.” See: &

American People Rejecting Global Warming Alarmism

The global warming alarmists may have significantly overplayed their hand in the climate debate. A Los Angeles Times/Bloomberg poll this August found that most Americans do not attribute the cause of any recent severe weather events to global warming, and the portion of Americans who believe that climate change is due to natural variability has increased over 50% in the last five years.

Senator Inhofe Chastises Media For Unscientific & Unprincipled Climate Reporting

Senator James Inhofe (R-Okla.) Chairman of the Environment and Public Works Committee, commented last week on the media’s unfounded global warming hype and some of the recent scientific research that is shattering the so-called “consensus” that human greenhouse gas emissions have doomed the planet.

“The American people are fed up with media for promoting the idea that former Vice President Al Gore represents the scientific ‘consensus’ that SUV’s and the modern American way of life have somehow created a ‘climate emergency’ that only United Nations bureaucrats and wealthy Hollywood liberals can solve. It is the publicity and grant seeking global warming alarmists and their advocates in the media who have finally realized that the only “emergency” confronting them is their rapidly crumbling credibility, audience and bottom line. The global warming alarmists know their science is speculative at best and their desperation grows each day as it becomes more and more obvious that many of the nations that ratified the woeful Kyoto Protocol are failing to comply,” Senator Inhofe said last week. See:

“The mainstream media needs to follow the money: The further you get from scientists who conduct these alarmist global warming studies, and the further you get from the financial grants and the institutions that they serve the more the climate alarmism fades and the skepticism grows,” Senator Inhofe explained.

Eco-Doomsayers’ Failed Predictions

In a speech on the Senate floor on September 25, 2006, Senator Inhofe pointed out the abject failure of past predictions of ecological disaster made by environmental alarmists.

“The history of the modern environmental movement is chock-full of predictions of doom that never came true. We have all heard the dire predictions about the threat of overpopulation, resource scarcity, mass starvation, and the projected death of our oceans. None of these predictions came true, yet it never stopped the doomsayers from continuing to predict a dire environmental future. The more the eco-doomsayers’ predictions fail, the more the eco-doomsayers predict,” Senator Inhofe said on September 25th. See:

Related Links:

For a comprehensive review of the media’s embarrassing 100-year history of alternating between promoting fears of a coming ice age and global warming, see Environment & Public Works Chairman James Inhofe’s September 25, 2006 Senate floor speech debunking the media and climate alarmism. Go to: (epw.senate.gov/speechitem.cfm?party=rep&id=263759)

To read and watch Senator Inhofe on CNN discuss global warming go to: (http://www.epw.senate.gov/pressitem.cfm?party=rep&id=264308 )

To Read all of Senator Inhofe’s Speeches on global warming go to: (http://epw.senate.gov/speeches.cfm?party=rep)

“Inhofe Correct On Global Warming,” by David Deming geophysicist, an adjunct scholar with the Oklahoma Council of Public Affairs (ocpathink.org), and an associate professor of Arts and Sciences at the University of Oklahoma. (http://epw.senate.gov/fact.cfm?party=rep&id=264537)

A diferença entre Darwin e Einstein

segunda-feira, novembro 06, 2006

Em 2007 nós iremos assistir a uma onda internacional de 'culto à personalidade' de Darwin. Até na taba tupiniquim grandes festejos e até 'romarias' a exposições sobre Darwin estão programadas.

Eu não consigo entender a Lógica 101 da Nomenklatura científica. Aqui e ali nós encontramos artigos e pesquisas contrariando as teses darwinistas e as propostas audaciosas de revisão do neodarwinismo. Então por que este 'culto à personalidade' de Darwin-ídolo?

Qual é a diferença capital entre Darwin e Einstein? É que para a Nomenklatura científica (com raríssimas exceções) Darwin NUNCA PODE ESTAR COMPLETAMENTE ERRADO como Einstein muitas vezes o foi!
Entre Darwin e Einstein, eu fico com Einstein-cientista. Razão? É que diante da atual crise de insuficiência epistêmica das hipóteses transformistas, pergunte a qualquer darwinista de carteirinha - "Qual é a saída epistemológica?" Quer saber a verdade nua e crua? Os darwinistas não podem, não sabem e nem devem responder. O que interessa para a Nomenklatura científica não são as evidências, mas a prerrogativa da teoria. Mesmo que implausível...

Fui, na certeza de que os ídolos foram feitos para a destruição!