Rosa Parks e Mahatma Gandhi: exemplos de coragem para desafiar o status quo da Nomenklatura

sábado, novembro 04, 2006

Marcelo Leite disse na V Sao Paulo Research Conference sobre evolução (18-20 de maio de 2006), Auditório da Faculdade de Medicina da USP, que no Brasil não havia oponentes expressivos do evolucionismo que pudesse receber a atenção da mídia. Há sim, Marcelo, você mesmo sabe disso, mas vocês da Folha de São Paulo e a Grande Mídia vivem uma relação incestuosa com a Nomenklatura científica tupiniquim.

Daquele dia em diante eu resolvi adotar a atitude de Rosa Parks e Mahatma Gandhi em relação à Nomenklatura científica e à Grande Mídia tupiniquins: Eu me cansei de me dizerem a ficar quieto com a boca fechada e ir sentar educadamente nos bancos traseiros do ônibus secular. Valeu Marcelo Leite pelo grande desafio. Valeu muito mais Rosa Parks por ter desafiado aos poderosos racistas americanos de sua época. Valeu Mahatma Gandhi por ter desafiado ao poderoso Império Britânico prepotente da sua época.

Tomem nota secularistas e naturalistas filosóficos tupiniquins – nós não temos medo de vocês no campo das idéias. Epistemológica e ideologicamente vocês são verdadeiros tigres de papel. Vincit omnia veritas.

É preciso que a atitude de Rosa Parks e Mahatma Gandhi inspire a muito mais pessoas no Brasil a não ficarem à mercê de formadores de opinião que, pelo seu poder de fogo na mídia forçam as pessoas comuns, especialmente os de concepções religiosas, a se exilarem nos seus guetos e catacumbas eclesiásticos, e não participarem do tecido multicultural e democrático de nossa sociedade. É preciso reagir, gente! Rosa Parks e Mahatma Gandhi enfrentaram sozinhos as forças totalitárias tenebrosas do seu tempo.

Não é diferente hoje em dia – o jornalismo científico da Grande Mídia tupiniquim não é democrático – é TOTALITÁRIO e apresenta uma visão UNILATERAL da realidade. Quem não se encaixa nesse molde, quem ousa discordar dessa visão soldadinhos-de-chumbo é logo tachado pejorativamente de 'fundamentalista'. Fundamentalistas são eles que impedem as visões extremas e diferentes da realidade ganhar espaço e vida na mídia.

Por que somente eles podem discordar de tudo e ter voz opinativa sobre a sociedade? Eles não sabem o poder que o proletariado tem – que tal se começarmos a não mais comprar a Folha de São Paulo, a VEJA, e quejandos? Que tal escrevermos e telefonarmos para seus anunciantes que não mais iremos comprar seus produtos e influenciarmos outras pessoas a fazer o mesmo? Efeito cascata imitando a atitude corajosa de Rosa Parks de sentar-se em qualquer banco de ônibus e de Mahatma Gandhi em não comprar sal do Império Britânico...

Como marxista-leninista que fui, aprendi que a lógica do capitalismo aborrece a perda de lucros...