Na edição de Nov/Dez de 2006 da revista American Scientist, há um anúncio de livros da MIT Press na p. 555. Um dos livros anunciados é o Evolution in Four dimensions, por Eva Jablonka e Marion Lamb, com ilustrações de Zeligowski.
O anúncio cita uma resenha do livro que apareceu na Nature, uma revista científica de renome:
”Há murmúrios já há algum tempo quanto ao fato de que a síntese neodarwinista do começo do século XX está incompleta e prestes a uma grande revisão. O livro Evolution in Four Dimensions é a mais recente adição a este gênero [de literatura], e ainda contribui com outra valiosa perspectiva para a discussão”.
Desde 1998 venho levantando esta lebre para a Nomenklatura científica e Grande Mídia tupiniquins. A resposta que sempre me deram e ao público leigo não especializado é de que NÃO HÁ CRISE na teoria da evolução. Agora vem a American Scientist com um anúncio onde parte de uma resenha da revista Nature (evolucionista desde os tempos de Thomas Huxley) diz que EXISTE SIM UMA CRISE EPISTÊMICA NO NEODARWINISMO!
É, parece que o ‘anta do Enézio’, aquele ‘simples professorzinho de ensino médio’ tem razão. Que vergonha para a nossa nata acadêmica, que sabia disso há quase duas décadas e SILENCIOU!!!
Fui, alegre da vida por ter contribuído para o avanço da ciência e a quebra de preconceito e orgulho besta de nossa Nomenklatura científica. Senhores, em ciência, não existe THEORIA PERENNIS!!!