Não dá para acreditar a falta de exatidão de uma revista de divulgação científica popular como a Ciência Hoje com o texto publicado sobre o bebê de Lucy:
JC e-mail 3145, de 20 de Novembro de 2006.
Ciência Hoje: O bebê de Lucy
Há cerca de 30 anos foi encontrado na Etiópia, África, um esqueleto muito bem preservado de uma fêmea de Australopithecus afarensis, o primeiro representante da linhagem evolutiva que originou o homem moderno
Batizado de Lucy, o fóssil tinha algumas características que o aproximavam dos chimpanzés e outras que o aproximavam dos seres humanos. Entre estas, a capacidade de andar ereta.
Agora no mesmo local ‘nasce’ o bebê de Lucy. Mark Hubbe, biólogo da Universidad Católica del Norte, no Chile, comenta a descoberta do novo fóssil, e seu impacto na paleontologia, na revista Ciência Hoje de novembro.
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O fóssil de Australopithecus afarensis encontrado há cerca de 30 anos não era de uma fêmea, mas de macho. Então por que continuar com essa 'estória da carochinha' de bebê de Lucy quando o fóssil encontrado era de LÚCIO?
HÄUSLER, M. e P. Schmidt. “Comparison of the pelvis of Sts 14 and AL 288288-1: implications for birth and sexual dimorphism in australopithecines”, Journal of Human Evolution 29:363-83, 1995.
SHREEVE, J. “Sexing fossils: a boy named Lucy”. Science 270:1297-1298, 1995.
Nada como distorcer as evidências científicas para provar o fato, Fato, FATO da origem e evolução humana, mesmo que isso seja demonstrado falso na literatura especializada.
A revista Ciência Hoje deve uma explicação aos seus leitores.