Fiquei pensando com os meus botões sobre uma antiga controvérsia científica: o vírus é ou não é um ser vivo? Eu sou a favor de que o vírus não é um ser vivo. Há quem pense o contrário.
Aqui fica o destaque causticante deste blogger: Craig Venter 'criou' (Argh, isso é como cometer um holocausto epistêmico) não vida sintética, e sim um vírus sintético de US$ 40.000.000,00 (Quarenta milhões de dólares).
Fui, nem sei por que, pensando que mais uma vez a Grande Mídia tupiniquim, em vez de fazer a tarefa de casa, foi novamente Maria vai com as outras, isto é, embarcou no press release do J. Craig Venter Institute e não fez nenhum questionamento sobre a descoberta.
Aqui tem gato por lebre: notícias assim com estardalhaço geral têm no fundo uma agenda ideológica por detrás. Só tendo sido um evolucionista de carteirinha para perceber esta manobra sutil. Não foi divulgação científica, mas a tentativa de fortalecer os anseios do naturalismo filosófico sobre as origens da vida, que posa como se fosse ciência.
Cheque-mate!
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P.S.: O que Venter fez foi substituir o material nuclear de uma célula por outra, e 'sequestrou' o maquinário citoplasmático. Traduzindo em miúdos: Venter fez o que todo vírus não descrito faz todos os dias e com muito menos DNA. É por isso que deve ser chamado de "vírus sintético" ou "vírus artificial".
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