Ziriguidum, dum, dum, dum, Darwin cai de novo no semba lá na Bahia

sexta-feira, março 13, 2009

JC e-mail 3720, de 13 de Março de 2009.

27. Bahia: Cortejo em homenagem a Darwin é este sábado

Evento marca a passagem pelo Carnaval da Bahia do naturalista inglês Charles Darwin

Este sábado, dia 14, o trecho entre o Campo Grande e o Farol da Barra, em Salvador, volta a ter clima de carnaval. Sem trio elétrico, cordas ou empurra-empurra, um cortejo homenageia o cientista Charles Darwin. O desfile será uma festa democrática, com muita animação e uma pitada científica.

Tudo isso é para marcar a passagem pelo Carnaval da Bahia do naturalista inglês Charles Darwin, o pai da teoria da evolução das espécies pela seleção natural, cujo bicentenário do nascimento foi comemorado em todo o mundo em 12 de fevereiro.

Com alas simbolizando a Mata Atlântica, que tanto encantou Darwin na Bahia, plantas, flores e animais, como o mico leão, os tripulantes do navio Beagle e até a tradicional burrinha, o cortejo sairá às 10h do Campo Grande, com destino ao Farol da Barra.

No domingo, dia 15, acontece ainda a segunda exposição da ação educativa “Darwin na Bahia e a Origem das Espécies”, da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Através do Programa Social de Educação, Vocação e Divulgação Científica “Ciência, Arte e Magia” a Ufba levará ao Farol da Barra, das 9 às 12h, jogos sobre evolução e seleção natural, a peça “Entrando na mente de Darwin”, painéis informativos e uma réplica do H.M.S. Beagle.

Darwin no carnaval do século XIX



Em 1832, há exatos 177 anos, Darwin, participou do carnaval baiano, ao lado dos amigos Bartholomew James Sullivan e Clements Wickham, ambos tenentes da Marinha Real.

Os três amigos chegaram à Bahia à bordo do navio Beagle, em época de carnaval, que foi assim descrito pelo naturalista, em seu diário: “Hoje é o primeiro dia de Carnaval, mas Wickham, Sullivan e eu não nos intimidamos e estávamos determinados a encarar seus perigos. Estes perigos consistem principalmente em sermos, impiedosamente, fuzilados com bolas de cera cheias de água e molhados com esguichos de lata”.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Secti/Bahia e da Ufba)