O grupo dos 16 de Altenberg existe, mas tem meninos e meninas na Galera de Darwin que pensam que eles são apenas projeção da mente dos críticos e oponentes da robustez epistêmica da teoria da evolução de Darwin.
Eles existem, se reuniram, e deram suas contribuições sobre o que deve ser feito para a nova teoria da evolução: a Síntese Evolutiva Ampliada. Dizem que a seleção natural será relegada a um papel mais secundário.
Da esquerda para a direita: Sergey Gavrilets, Stuart Newman, David Sloan Wilson, John Beatty, John Odling-Smee, Michael Purugganan, Greg Wray, David Jablonski, Marc Kirschner, Eörs Szathmary, Günter Wagner, Werner Callebaut, Eva Jablonka, Gerd Müller, Massimo Pigliucci, Alan Love.
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Isso é o óbvio ululante. Até Darwin, já em 1859 considerava a seleção natural um mecanismo muito importante, mas não o único mecanismo evolutivo. Huxley, Lyell e Hooker duvidavam do poder criativo da seleção natural. Alfred Russel Wallace e St. George Jackson Mivart acreditavam na ação da seleção natural, mas não na evolução da mente humana.
Em 1980, Stephen Jay Gould disse que o neodarwinismo era uma teoria científica morta que posava como ortodoxia apenas nos livros didáticos. Que vergonha, embora a ciência não possa andar de mãos dadas com a mentira, há quase três décadas nossos melhores autores vem abordando a evolução sob uma teoria científica que os cientistas sabem não ter a robustez epistêmica necessária no contexto de justificação teórica. E pensar que tudo isso ocorreu com o aval do MEC/SEMTEC/PNLEM.
Os atuais avanços e descobertas da biologia e outras ciências colocaram em cheque esta capacidade evolutiva da seleção natural. Depois de 2010, vai ser um Darwin nos acuda. Eu já disse adeus a Darwin em 1998.
Quem viver, verá muitos autores de livros-texto de Biologia do ensino médio e superior apanhados com as calças nas mãos...