Pesquisa desafia dois ícones da evolução: o DNA ‘lixo’ é funcional mostra ‘surpreendentes’ diferenças genéticas entre humanos e macacos
Em 2004, o cientista cognitivo Keith E. Stanovich tomou a posição de que o DNA ‘lixo’ “é essencialmente um parasita”, e que o “DNA lixo é um quebra-cabeças somente se nós estivermos nos apegando à pressuposição de que os nossos genes estão lá para fazer alguma coisa por nós.”1
Em 2006, Michael Shermer asseverou, “Em vez de ter sido planejado inteligentemente [intelligently designed], o genoma humano parece cada vez mais como um mosaico de mutações, cópias de fragmentos, seqüências emprestadas, e porções descartadas de DNA que foram amontoados ao longo de milhões de anos de evolução.”2
No ano seguinte, um livro-texto de fisiologia humana declarou que “o DNA lixo” é “considerado defeituoso” e é feito de “seqüências herdadas [que] não realizam nenhum propósito ‘geneticamente útil’ atualmente conhecido, mesmo assim eles continuam fazendo parte dos cromossomos.”3
Estas fontes promovendo o ícone clássico do neodarwinismo do “DNA lixo” precisam ser atualizadas, conforme um comunicado à imprensa pela Yale University do começo deste mês relembra o fato que “[nos] últimos anos, os cientistas descobriram que as regiões não codificadoras do genoma, longe de ser lixo, contém milhares de elementos reguladores que agem como ‘chaves comutadoras’ genéticas para ligar e desligar genes.” Neste caso, o lixo ativou os genes que controlam o desenvolvimento do dedo e do pé humano.
Mas isto não foi a única descoberta interessante que eles fizeram. De acordo com o artigo, descobrindo estas diferenças genéticas foi “especialmente surpreendente, pois os genomas humano e de chimpanzés são extremamente similares overall.”
A maioria das pesquisas tem afirmado que os humanos e os macacos têm genomas quase idênticos consideraram principalmente nas porções de codificação de genes do genoma, e não o DNA não-codificante (antes considerado como “lixo”). Talvez na medida em que os biólogos pesquisem as regiões não-codificantes de nosso genoma, eles descobrirão evidências que desafiam dois ícones da evolução: Não somente o DNA “lixo” tem função, mas os humanos não são geneticamente similares aos macacos como já foi considerado.
Referências citadas:
[1.] Keith E. Stanovich, The Robot's Rebellion: Finding Meaning in the Age of Darwin, p. 16-17 (University of Chicago Press, 2004).
[2.] Michael Shermer, Why Darwin Matters: The Case Against Intelligent Design, p. 75 (Times Books 2006).
[3.] William D. McArdle et al., Exercise Physiology: Energy, Nutrition, and Human Performance, p. 1024 (Lippincott Williams & Wilkins, 2007).
Postado por Casey Luskin 24 de setembro de 2008 11:07 AM | Permalink