Desafios da divulgação do pensamento científico contemporâneo

sexta-feira, março 28, 2008

28/03/2008

Agência FAPESP – O desafio de divulgar o pensamento científico contemporâneo para a sociedade será um dos assuntos discutidos no programa de rádio Pesquisa Brasil do próximo fim de semana.

Pesquisa Brasil discutirá o papel da cobertura jornalística e dos museus de ciência na divulgação do pensamento científico (ilust.: Revolução Genômica)
As entrevistadas serão Eliana Dessen, geneticista do Centro do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), e Mônica Teixeira, diretora de redação da Inovação Unicamp, informativo da Universidade Estadual de Campinas dedicado à inovação tecnológica.

Elas são co-curadoras da exposição Revolução Genômica, em cartaz no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Na pauta da entrevista estão assuntos como o papel da cobertura jornalística, o trabalho de tradução dos conceitos da ciência para o público leigo e o lugar de destaque dos museus de ciência no Brasil e no mundo.
O programa abordará também uma pesquisa feita na Escola Politécnica da USP que sugere que grandes estacionamentos perto de terminais de transporte coletivo, como as estações de metrô, podem ser uma solução para cidades com o trânsito carregado como São Paulo.

Outro destaque será uma nova tecnologia que promete aumentar ainda mais a segurança de motoristas ao modificar o funcionamento dos break-lights, dispositivos no vidro traseiro do veículo que acendem toda vez que o motorista pisa no freio.
Ajude a fazer o programa: envie perguntas, críticas e sugestões para pesquisabrasil@fapesp.br. O ouvinte que tiver sua pergunta selecionada ganhará uma assinatura semestral de Pesquisa FAPESP.

Pesquisa Brasil é transmitido pela Rádio Eldorado AM (700 kHz) aos sábados, às 11h, e aos domingos, às 3h. Nos mesmos horários, pode ser acompanhado pela DirecTV, no canal de áudio 883, ou pela internet, no endereço www.radioeldoradoam.com.br.
A partir da tarde de segunda-feira, os interessados também podem ouvir o conteúdo do programa no site da revista Pesquisa FAPESP.

Nota do blogger:

Ação mais do que meritória esta do Pesquisa Brasil de na entrevista abordar a questão do papel da cobertura jornalística, e o trabalho de tradução dos conceitos da ciência para o público leigo.

O jornalismo científico praticado nas grandes editorias de ciência do Brasil é imoral: não aborda as dificuldades epistêmicas das atuais teorias da origem e evolução do universo e da vida. Eles trabalham tão-somente com o “konsensus” científico, e como vaquinhas de presépio, os jornalistas dizem amém aos cientistas, repetem o “credo” do paradigma, e escamoteiam as informações contrárias daquelas teorias no contexto de justificação teórica em flagrante crime de lesa-cidadania: o direito à informação!