Quem realmente “condenou” Galileu Galilei: a Igreja ou a Academia? A "estória" que contam é de que foi a Igreja Católica. Será?
Os ideólogos materialistas filosóficos, ateus, agnósticos, céticos e quejandos dentro da comunidade científica e midiática, são os únicos interessados na manutenção da dicotomia ciência (razão) e religião (irracionalidade). Eles fazem isso para manter os de concepções religiosas distanciados do fazer ciência e de influenciar a sociedade.
Um dos mitos avançados e mantidos por estes cientificistas é que a condenação de Galileu Galilei se deu unicamente pela Igreja. Eles talvez nem saibam, e se sabem, fingem não saber, mas quem condenou Galileu foi a comunidade científica da época que defendia a visão aristotélica da descrição da realidade.
Como a Igreja detinha o poder temporal, e o aval dos cientistas sempre conta [nem que eles estejam redondamente enganados, o que vale é o tal de “konsensus”]. Galileu foi sumariamente condenado para o deleite da Nomenklatura científica da época que viu o seu maior rival epistêmico ter suas idéias científicas condenadas.
Para um relato histórico mais preciso sobre a questão, vide o excelente artigo “The Galileo Affair (2005), de Paul Newall que esclarece e desmitifica muita bobagem escrita aqui em Pindorama sobre a questão.
http://www.galilean-library.org/galileo1.html
http://www.galilean-library.org/galileo2.html
http://www.galilean-library.org/galileo3.html
http://www.galilean-library.org/galileo4.html
http://www.galilean-library.org/galileo5.html
O que é erroneamente utilizado pelos cientistas e pela Grande Mídia como exemplo da “razão” sobrepujando a “irracionalidade” é, na verdade, o inverso: mostra a irracionalidade dos que defendem um paradigma apesar das evidências contrárias.
Gente, isso não lembra a postura da atual comunidade científica em relação a algum paradigma?
Que vergonha, a Nomenklatura científica entregou Galileu de bandeja, e como Pilatos, tenta desde então lavar as mãos traidoras em relação a Galileu, mas em vão.
Fui, alegre da vida, por mostrar que o rei está nu, e há algo de podre no reino científico e midiático.