Por Jonathan Wells
Em ciência, as teorias são testadas e debatidas quase que constantemente. Bobagem quanto isso possa parecer, há cientistas que ainda estão pesquisando a gravidade. Isso não é tão absurdo quanto você possa pensar. Embora ninguém duvide que a massa atraí massa, e as maçãs caem para baixo, e não para cima, os cientistas ainda estão debatendo a natureza das leis físicas subjacentes e as partículas que provocam a atração gravitacional.
Sempre há cientistas curiosos sobre um aspecto ou outro de qualquer teoria sob escrutínio, e assim eles a desafiam. Não há nada errado com isso; na verdade, é da própria natureza da ciência desafiar as coisas.
Exceto quando diz respeito ao neodarwinismo. Neste caso, os cientistas devem calar a boca, não fazer perguntas, não desafiar nada. Isso não é ciência. Não é nem o que Darwin mesmo imaginou para a ciência.
Darwin escreveu:
“Uma conclusão satisfatória só poderá ser alcançada através do exame e confronto dos fatos e argumentos em prol deste ou daquele ponto de vista... .”
Parece que Darwin teria ficado profundamente desapontado no que é considerado um exame justo da evidência esses dias. Na Flórida houve um vigoroso debate recentemente sobre como a evolução deveria ser ensinada. Os darwinistas dogmáticos estão insistindo que a evolução darwiniana seja apresentada sem nenhum tipo de análise crítica, como se fosse 100% acima de descrédito, como se ela fosse uma lei natural que não deixou dúvidas. Isso pode ser como que eles querem apresentá-la, mas isso está além da verdade.
A revista Wired reportou que:
As resoluções foram padronizadas após a resolução do condado de St. Johns, que pede para “ensinar os argumentos científicos robustos e fracos da teoria em vez de ensinar a evolução como um fato dogmático.”
Os críticos dizem que a linguagem da resolução é criacionismo levemente disfarçado — ou no sentido bíblico estrito, ou a mais moderna versão de “design inteligente” que apóia o uso da metodologia científica para provar a intervenção divina.
Deixe de lado esta afirmação ridiculamente falsa de que os proponentes do DI estejam tentando usar a metodologia científica para provar a intervenção divina.
O que preocupa aqui é o esforço de rotular novamente qualquer questionamento à teoria de Darwin como sendo igual ao criacionismo. Como é conveniente. A corte suprema [dos Estados Unidos] já decidiu que o criacionismo não é permitido em salas de aulas, de modo que os darwinistas simplesmente rotulam qualquer questionamento de, desafio de sua teoria-bichinho-de-estimação como sendo criacionismo. A Dinamarca cheira relativamente prístina em comparação.
Isso não é exatamente uma tática nova. A auto-proclamada bióloga Patricia Princehouse esposou-a em 2005/06. Mais recentemente no Texas se tornou uma prática o afirmar constantemente que qualquer crítica à evolução é o mesmo que advogar design inteligente.
Isso certamente não seria notícia para o grande número de cientistas (muitos deles são evolucionistas) que questionam partes da evolução darwinista.
Postado por Robert Crowther em 29 de fevereiro de 2008 8:59 AM | Permalink