Eu sou cético localizado das especulações transformistas de Darwin, e sei que ele afirmou que a seleção natural foi o principal mecanismo de modificação, mas não o único. O meu ceticismo das especulações transformistas de Darwin não se dá por razões de relatos de criação de concepções religiosas. O meu ceticismo se baseia nas evidências encontradas na natureza e descritas pelas pesquisas dos cientistas em publicações científicas especializadas.
Quando eu menciono neste blog a existência de uma séria crise paradigmática dentro da biologia evolutiva, e que em breve surgirá uma nova teoria da evolução, os que têm acesso à literatura especializada levantam as sobrancelhas em sinal de reprovação porque um estranho no ninho [eu nunca afirmei neste blog ser biólogo] ter levantado o problema, e a galera dos meninos e meninas de Darwin me hostiliza irracionalmente na internet.
Eu não ligo pra isso. Como dizia Vicente Matheus, o saudoso presidente do meu outrora glorioso Corinthians: “Quem está na chuva é pra se queimar”. Charles Darwin faleceu no dia 19 de abril de 1882. Seria mister que em 19 de abril de 2010, a comunidade científica retirasse o corpo de Darwin da Abadia de Westminster, e enterrasse Darwin epistemicamente de uma vez por todas. Afinal de contas, Darwin está na chuva pra se queimar.
Os críticos da teoria do Design Inteligente afirmam que nós não temos artigos com revisão por pares, “peer-reviewing” é mais chique, quando nós temos alguns artigos publicados. Nomenklatura científica, que tal provar um pouco do seu próprio “veneno”? Como assim? Que tal um artigo publicado numa revista científica com revisão por pares questionando a capacidade criativa da seleção natural na geração de novas espécies? Bah, existe isso, tchê? Ah, vai, você está blefando. Não existe isso de artigo com revisão por pares revelando a incapacidade da seleção natural, o principal mecanismo evolutivo. Existe sim, e não é somente um. São vários.
Você só acredita “vendo”? A la Tomé? Isso é bom. O espírito da mente científica é assim mesmo: cético. Mas um ceticismo salutar localizado. Você duvida de mim, e eu tento demonstrar o meu ponto. O artigo científico, com revisão por pares, concluindo que a capacidade de seleção natural gerar novas espécies é ínfima é este:
INTERNAL STRUCTURE OF ELEMENTARY PARTICLE AND POSSIBLE DETERMINISTIC MECHANISM OF BIOLOGICAL EVOLUTION
Alexey V. Melkikh
Ural state technical university, Molecular physics chair, 19 Mira St., 620002 Ekaterinburg, Russia;
mav@dpt.ustu.ru
Received: 2 September 2003 / Accepted: 15 December 2003 / Published: 16 March 2004
Abstract: The possibility of a complicated internal structure of an elementary particle was analyzed. In this case a particle may represent a quantum computer with many degrees of freedom. It was shown that the probability of new species formation by means of random mutations is negligibly small. Deterministic model of evolution is considered. According to this model DNA nucleotides can change
their state under the control of elementary particle internal degrees of freedom.
PACS: 87.23.Kg, 03.67.Lx
http://www.mdpi.net/entropy/papers/e6010223.pdf [150.14 KB]
Entropy é um Journal Internacional e Interdisciplinar de Entropia e Estudos de Informação. ISSN 1099-4300, CODEN: ENTRFG, © 1999-2007 by MDPI. É uma publicação científica com revisão por pares, e é publicado online.
COMENTÁRIO IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:
Divirta-se! Ria! Pule de alegria! Ou espezinhe! Bata os pés! Arranque os cabelos! Ou chore! Por quê? Porque Darwin “morreu” epistemicamente duas vezes no século 20, e deixou órfã a atual Nomenklatura científica que não sabe qual teoria científica por no lugar do século 21! Nós estamos fazendo ciência no “vácuo”? Mas, a ciência já pode operar no “vácuo”, oops, sem paradigma???
Eu queria ver a cara do Dobzhansky: “Nada em biologia faz sentido, a não ser à luz da evolução”. Dobzhansky, onde você estiver, mas o refrão certo é “Nada em biologia faz sentido, a não ser à luz das evidências”, e elas cada vez mais estão dizendo um sonoro NÃO para as especulações transformistas de Darwin!!!
Fui, cada vez mais cético de Darwin!