1. A célula e a natureza da vida. Os cientistas entendem que a célula é uma questão de química, e pasmem os biólogos, em princípio seriam os químicos os melhores qualificados para resolver esta questão. A célula tem sido considerada um saco — um saco contendo sacos menores e organizando com cuidado o spaghetti — cheio de reagentes químicos gelatinosos, e de algum modo que nós ainda não sabemos de replicar a si mesma. É importante saber as reações individuais que fazem a célula ser o que é, mas o maior problema é entender por que a vida — a célular — é dinamicamente estável como uma rede fortemente interconectada de reações, organizada no espaço e tempo de maneiras que nós não entendemos.
Atualmente nós não temos NENHUMA TEORIA que explique este tipo de sistema, entender a cinética dos sistemas das reações é o tipo de coisa que os químicos e os engenheiros químicos são — em princípio — imcomparavelmente qualificados para fazer.
2. A origem da vida. Este é um dos maiores problemas na ciência. Isso começa por colocar a vida, e nós no universo. A maioria dos químicos crê que a vida surgiu espontaneamente a partir de misturas de moléculas na Terra prebiótica. Como se deu isso? Como se dá isso? NINGUÉM SABE. Não temos a menor idéia, apesar de termos várias hipóteses sobre a questão. Talvez foi pelo surgimento espontâneo de ciclos autocatalíticos “simples” e depois pela sua combinação. Baseado no conhecimento atual de toda a química, isso parece ser extremamente improvável. Cientificamente implausível. A idéia de um mundo RNA é uma boa dica, mas está muito removido na sua complexidade das soluções diluídas de misturas de moléculas simples num vasto oceano quente, redutor sob uma alta pressão de CO2 que muitos cientistas não sabem como conectar os dois.
O que está faltando aqui, e os alunos de biologia do ensino médio precisam saber disso através dos livros didáticos do ensino médio, é de uma nova boa idéia. Origem da vida? Nós não sabemos NADA!
Sob os ombros de um gigante cientista evolucionista que acabou de ganhar uma medalha de reconhecimento científico. Ainda blogo sobre isso.
Fui, que as águas de março fecharam o verão, com a promessa de vida no meu coração (Valeu, mestre Tom Jobim).