“O fato, Fato, FATO da evolução é cientificamente corroborado assim como a Terra é redonda, gira em torno do Sol, e a lei da gravidade.” Esta é a versão oficial dada pela Nomenklatura científica, garantindo de pés juntos [mas com os dedos cruzados] que ‘Não há crise epistêmica na teoria geral da evolução’, e amplamente veiculada pela Grande Mídia tupiniquim sem nenhuma crítica ou ceticismo salutar, mas para engabelar intencionalmente os leitores não-especializados.
Contudo, uma leitura objetiva atenta das publicações científicas demonstra justamente o contrário: HÁ SIM UMA CRISE FUNDAMENTAL NAS ATUAIS TEORIAS DA ORIGEM E EVOLUÇÃO DA VIDA! E este ‘simples professorzinho do ensino médio’ [será???] vem denunciando isto desde 1998 junto às editorias de ciência de nossa GM. Eu quero ver a cara dessa turma quando eles mesmos começarem a lidar HONESTAMENTE com essas questões. É que a verdade ultimamente está vindo na velocidade da luz. Não vai sobrar pedra sobre pedra, oops, topos epistêmico nessa teoria mais furada do que queijo suíço. Ciência e a mentira não podem andar de mãos dadas [obrigado Shimon Peres, entrevista na VEJA, ultimamente VESGA cientificamente].
Eles só têm essas opções: continuar em silêncio, romper o silêncio, mas contemporizar que não é assim como o ‘anta do Enézio’ diz ser, pois Darwin continua certo mesmo que por linhas tortas [obrigado Claudio Angelo, editor de ciência da Folha de S. Paulo], ou não dar espaço aos críticos e oponentes, não é mesmo Marcelo Leite [também da FSP]?
Já chega de destilar o meu veneno ofídico contra a Nomenklatura científica, sua KGB [peer-reviewers é mais chique] e a Grande Mídia Tupiniquins. Vamos ao pequeno, mas incisivo texto de Casey Luskin sobre uma questão fundamental para a corroboração da teoria geral da evolução: a tal de Árvore da Vida.
Se a Árvore da Vida tombar, os darwinistas ouvirão?
Um artigo recente intitulado “Scientists say Darwin's ‘Tree of Life’ [TOL] not the theory of everything” [Cientistas afirmam que a Árvore da Vida de Darwin não é a teoria do tudo] publicado em Physorg.com, explicou que cada vez mais [SIC ULTRA PLUS 1], “uma minoria de biólogos e evolucionistas questionou a exatidão da hipótese da Árvore da Vida”. O problema básico é que genes similares aparecem nos organismos em padrões que não se encaixam numa “árvore universal”. Como um dos cientistas mencionados, W. F. Doolittle citou mais adiante no artigo: “Os filogenistas moleculares terão falhado em achar a ‘verdadeira árvore’, não porque os seus métodos sejam inadequados ou porque eles escolheram os genes errados, mas porque a história da vida não pode ser devidamente representada como uma árvore.” [SIC ULTRA PLUS 2]
A única gravura em Origin of Species (1859)
Doolittle atribui as suas observações à troca de genes entre os microorganismos na base da Árvore da Vida, e tenta renovar a confiança dos leitores de que “certamente que uma árvore é o modelo correto para a maioria dos animais e plantas multicelulares... Árvore da Vida é legal para os fósseis, os museus, os dinossauros, e a maioria da vida visível.” Mas outro especialista, Carl Woese, escreveu que “os [conflitos] filogenéticos podem ser vistos em toda a parte na árvore universal, da sua raiz aos principais galhos dentro e entre os vários taxon até a constituição dos próprios grupos primários”. [SIC ULTRA PLUS 3]
Semelhantemente, nos últimos anos, Sean B. Carroll estudou as relações dos animais e concluiu que “apesar da quantidade de dados e amplitude dos taxon analisados, as relações entre a maioria dos filos de metazoários permaneceu não resolvida”. Carroll também concluiu que “a descoberta recorrente de clades (arbustos) persistentemente não resolvidos deve forçar uma reavaliação [SIC ULTRA PLUS 4] de diversas pressuposições de sistemática molecular amplamente defendidas”. Parece que os problemas na árvore da vida existem desde a base até aos galhos superiores [SIC ULTRA PLUS 5], mas uma vez que Carroll é darwinista, uma pressuposição que ele não reconsidera é a da ancestralidade comum. Ao invocarem dados insuficientes, a transferência horizontal de gene, evolução rápida, e outras explicações ad hocs, os darwinistas revelam que o neodarwinismo está tentando invalidar os dados [SIC ULTRA PLUS 6]; e não explicar os dados. Talvez a incapacidade de construir árvores filogenéticas robustas utilizando os dados moleculares origina-se no fato de que a hipótese do ancestral comum está simplesmente errada. [SIC ULTRA PLUS 7]
Postado por Casey Luskin em 12 de março de 2007 2:38 PM | Permalink
+++++
Alô, MEC/SEMTEC/PNLEM: Quando é que os alunos do ensino médio vão deixar de ser engabelados com a abordagem do fato, Fato, FATO da Árvore da Vida evolutiva nos livros-texto de Biologia??? Quando é que o exarado na LDB 9394/96 vai ser colocado em prática pelos alunos ― criticarem objetivamente as teorias científicas como construtos humanos de representação aproximada da realidade, e que essas teorias estão sujeitas a revisões e até o simples descarte???
Alô, Ministro da Educação: V. Excia. sabia que está acontecendo uma mudança paradigmática importante em Biologia Evolutiva? Os seus assessores ainda não lhe informaram sobre questão tão fundamental para o avanço da ciência no Brasil? Se ainda não foi informado, até V. Excia. está sendo lesado na sua cidadania ― o direito à informação. V. Excia. precisa acabar de vez com a ‘síndrome ricuperiana’ instalada em nossas universidades e escolas: “O que Darwin tem de bom, a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde” [obrigado Jornal Nacional, TV Globo, pelo microfone aberto]!!!
Alô, alunos do ensino médio: encostem seus professores na parede com mais esta aqui. Ou indique este blog para eles se atualizarem no conhecimento de biologia evolutiva e a crise e controvérsia existentes sobre o fato, Fato, FATO da evolução [obrigado Michael Ruse].