Atenção Nomenklatura científica e Grande Mídia tupiniquins − atualizem, oops acertem seus ponteiros epistêmicos, pois a hipótese do ‘relógio molecular’ está sendo questionada por dois cientistas, um de renome internacional e respeitado na área da evolução humana, mas a GMT pouco espaço lhe concede porque quando ele acha Darwin em falta, ele mata a cobra e mostra o pau, oops os resultados de suas pesquisas.
Alô MEC/SEMTEC/PNLEM, os livros didáticos de Biologia do ensino médio de 2008 já devem trazer mais este fato, Fato, FATO da teoria geral da evolução sendo seriamente questionado dentro da própria comunidade científica. Você vê alguma correlação aqui entre a ciência e o mito de Sisífo? Vão rolar a pedra da atualização dos livros-texto quando? 2010???
Alô alunos do ensino médio Brasil a fora, vocês continuam sendo lesados na abordagem da origem e evolução da vida − se os seus livros de Biologia abordar a questão do ‘relógio molecular’, encostem seus professores na parede com mais esta não comprovação do fato, Fato, FATO da evolução. Ou remeta-os para este blog de um ‘simples professorzinho do ensino médio’ [será???] a fim de se atualizarem nos últimos conhecimentos em Biologia evolutiva.
Eu queria ver a cara do Marcelo Leite, do Claudio Angelo, [os dois da Folha de São Paulo] e dos demais ‘deformadores’, oops formadores de conhecimento científico aqui em Pindorama, que ‘não dão espaço’ para notícias assim. O que vale é a máxima ricuperiana − ‘O que Darwin tem de bom, a gente mostra. O que Darwin tem de ruim, a gente esconde’ [Obrigado ministro Ricupero e Jornal Nacional, TV Globo pelo microfone aberto].
Solapando ‘a presumida hegemonia da sistemática molecular’
por David Tyler 02/03/2007 11:32:46 am
As pressuposições por trás dos relógios moleculares são todos dependentes no ‘modelo darwiniano de mudança contínua e gradual’. O que acontece se essas pressuposições são exploradas, testadas e sujeitas ao escrutínio crítico? Este foi o exercício realizado por Schwartz e Maresca.
A primeira parte do artigo lida com aspectos históricos da ‘sistemática molecular’ para melhor entendimento dos ‘fundamentos teórico-metodológicos.’ Os autores estão interessados em descobrir ‘como que surgiu a crença [SIC ULTRA PLUS 1] na infalibilidade dos dados moleculares para a reconstrução das relações evolutivas, e como esta crença se tornou tão central, especialmente para a paleoantropologia.’ Isso eles fazem com uma crítica direta sem rodeios raramente aparecendo nas páginas impressas de publicações científicas arbitradas. A pressuposição molecular (PM) é tida como dominante, mas se apóia em bases teóricas em vez de empíricas. ‘Sem dúvida que era completamente darwiniana, a PM continuou dominando o crescente campo influente do que agora tem sido freqüentemente chamado de sistemática molecular.’
Os autores prosseguem considerando o tópico de hibridização do DNA, mostrando que os dados podem estar nos dizendo algo sobre a ‘retenção primitiva’ em vez da ‘proximidade de relação’. Eles mostram que, embora os autores de pesquisas de PM usem a linguagem do cladismo, eles estão enganados [SIC ULTRA PLUS 2]: ‘À luz desse procedimento de teste de hipótese, é óbvio que qualquer análise molecular baseada em PM não é cladística’ [SIC ULTRA PLUS 3].
Eles mostram que as comparações baseadas nos genes estruturais podem ser interpretadas de maneiras que são bem diferentes dos defensores da PM. ‘As relações filogenéticas entre os metazoários podem, portanto, serem melhor reveladas através da comparação de genes desenvolvidos regulados, porque as mudanças na sua expressão podem alterar os fenótipos’ [SIC ULTRA PLUS 4].
Tem sido um grande problema [Nota deste blogger: Ué, mas para onde foi o fato, Fato, FATO da evolução? Simples retórica bombástica ainda não apoiada pelas evidências encontradas na natureza???] para o darwinismo que os seus fundamentos são considerados como invioláveis e como uma ‘suposição aceita’ [SIC ULTRA PLUS 5]. ‘A nossa revisão [...] revela que, não importa quão sofisticados sejam seus modelos matemáticos, os sistematistas moleculares não questionaram as pressuposições básicas sobre as quais eles estão fundamentados [SIC ULTRA PLUS 6]. Assim, enquanto refinam os programas de computadores para analisar filogeneticamente os dados moleculares continuam apressadamente [...] com declarações de certeza sobre resultados que se seguem, nenhum algoritmo é mais viável do que as pressuposições que informam isso.’ [SIC ULTRA PLUS 7]. Os autores oferecem a esperança de que a sua revisão crítica irá reabrir o caminho de uma abordagem mais integrada para a sistemática.
Este é um artigo que vai perturbar os darwinistas, mas oferecerá encorajamento para todos os que querem ver menos ideologia no pensamento evolucionário e que querem seguir as evidências aonde elas forem dar.
Do Molecular Clocks Run at All? A Critique of Molecular Systematics [Os relógios moleculares funcionam mesmo? Uma crítica da sistemática molecular]
Jeffrey H. Schwartz e Bruno Maresca. Biological Theory, Fall, 2006, Vol. 1, No. 4, Páginas 357-371 | doi:10.1162/biot.2006.1.4.357 (Acesso livre)
Abstract: Embora os sistematistas moleculares possam usar a terminologia do cladismo, afirmando que a reconstrução de relações filogenéticas é baseada em estados derivados compartilhados (“synapomorphies”), o último não é o caso. Em vez disso, a sistemática molecular é (largamente) fundamentada na pressuposição que foi primeiro articulada nitidamente por Zuckerkandl e Pauling (1962), de que o grau de semelhança total reflete o grau de relação. Esta pressuposição é derivada da interpretação da semelhança (ou dessemelhança) molecular entre as taxa no contexto de um modelo darwiniano de mudança contínua e gradual. A revisão da história da sistemática molecular e suas afirmações no contexto da biologia molecular revela que não existe base para a ‘pressuposição molecular.” [1]
NOTA
[1] Jeffrey H. Schwartz and Bruno Maresca. Biological Theory, Fall, 2006, Vol. 1, No. 4, Pages 357-371 | doi:10.1162/biot.2006.1.4.357 (Open access)
Abstract: Although molecular systematists may use the terminology of cladism, claiming that the reconstruction of phylogenetic relationships is based on shared derived states (synapomorphies), the latter is not the case. Rather, molecular systematics is (largely) based on the assumption, first clearly articulated by Zuckerkandl and Pauling (1962), that degree of overall similarity reflects degree of relatedness. This assumption derives from interpreting molecular similarity (or dissimilarity) between taxa in the context of a Darwinian model of continual and gradual change. Review of the history of molecular systematics and its claims in the context of molecular biology reveals that there is no basis for the “molecular assumption.”
NOTA DO BLOGGER: Os sete SIC ULTRA PLUS neste blog revelam o meu espanto diante da gritante insuficiência epistêmica do neodarwinismo e de como as nossas mentes mais brilhantes não conseguem enxergar essas dificuldades fundamentais na corroboração da teoria geral da evolução.
O que provoca esta ‘cegueira epistemológica’? Uma decisão para ficar a favor da ciência ou de uma ideologia do naturalismo filosófico? Eu afirmo que é a última que os cega irremediavelmente, a menos que uma metanoia epistêmica ocorra a eles: seguir as evidências aonde elas forem dar!