Feliz aniversário Darwin: seus dissidentes continuam crescendo!!!

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

A Nomenklatura científica afirma e a Grande Mídia Internacional e Tupiniquim teimam em alardear que a teoria da evolução [em que nível???] não está em crise e que o ‘consenso’ [síndrome do soldadinho-de-chumbo: todo o mundo pensa igual e não se pensa em nada] de que a evolução é um fato, Fato, FATO [Michael Ruse, filósofo de biologia, evolucionista] está ficando cada vez mais difícil de sustentar. Aliás, a retórica apologética está ficando repetitiva e cansativa.

Desde os tempos de Darwin existem os cientistas dissidentes. Uma leitura rápida objetiva do Origem das Espécies vai demonstrar isso: nem todos os cientistas da época se convenceram das especulações transformistas de Darwin. Especialmente a sua teoria da seleção natural. Até Huxley, seu buldogue defensor, não acreditava nisso.

A História da Ciência demonstra que a Nomenklatura científica sempre se comportou à la soldadinho-de-chumbo por interesses escusos: não tendo o domínio da Academia e da aceitação do novo topos epistêmico, essas diferenças eram colocadas de lado; tendo agora o domínio das universidades, dos institutos de pesquisas, das revistas e publicações científicas, os guarda-cancelas, oops peer-reviewers é mais chique, protegem a ortodoxia do ataque dos dissidentes. A Grande Mídia Tupiniquim, fiel como cão de guarda, faz o seu papel ignóbil de luzeiro que nada ilumina sobre a existência da dissensão a Darwin. Apesar de ter sido amiudemente informada desde 1998 por este blogger.

Quantos cientistas são necessários para que haja um ‘movimento de dissensão’ paradigmática? Bastaria um só, desde que apoiado por uma evidência contrária encontrada na natureza. Na realidade, não é bem assim. Lakatos disse que mesmo que houvesse apenas uma evidência contrária, o paradigma, apesar disso continuaria prevalecendo. Uau, Lakatos era ‘profeta’ e não sabia! Seu vaticínio se cumpre em nosso dia a dia acadêmico.

No meu tempo de marxista-leninista, um militante era uma ilha rodeada de possíveis simpatizantes a serem ‘evangelizados’, oops conquistados para a causa comunista do Grande Timoneiro Prestes, dois militantes então já era uma célula Quilombo dos Palmares, três militantes e se tinha a idéia infantil de que a Grande Marcha, oops a revolução iria acontecer ao meio-dia. Por que nós perdemos a revolução em Pindorama? Nós não tínhamos um Guevara, e sim um Gabeira.

O que dizer então da existência de vários cientistas dissidentes de Darwin? Eles não podem mais serem ignorados, aliás, podem sim, pois a Nomenklatura científica, como a avestruz que enfia o pescoço no chão na ilusão do perigo passar, intencionalmente omite a existência desses atuais dissidentes de Darwin. A Grande Mídia tupiniquim finge não saber sabendo da existência dessa verdadeira contracultura. É que nós somos uma terrível ameaça para o atual status quo: eles serão demonstrados encontrados no erro, e usando de manobras execráveis na eliminação dos dissidentes: Inquisição sem fogueiras em pleno século 21!

Ué, mas não era na contracultura que se encontrava o supra-sumo de verdade ousada e de vanguarda? Ó anta do Enézio, JEGUÉZIO [termos carinhosos que os meninos e as meninas de Darwin me atribuem na internet], acorda cara, os tempos mudaram: hoje, ser diferente é OUT, ser igual a todo mundo é que é IN... Isso tudo com o aval dos nossos grandes formadores de opinião que, do alto do monte Pascoal, oops do Olimpo, reverberam suas catilinárias contra esses ‘perigosos’ indivíduos, fundamentalistas, crentes na Terra plana [idiotas são eles que usam uma idéia elaborada por eles mesmos para contraditarem os de concepções religiosas. Fingem não saber disso...], sem direito de resposta e sem espaço na mídia, não é mesmo Marcelo Leite?

A lista dos dissidentes de Darwin já está com 700 cientistas. Até da Academia de Ciência da Rússia e otras cositas mais. Nós temos alguns professores de universidades públicas brasileiras que ousaram figurar entre aqueles dissidentes de peso como o Dr. Michael Egnor, professor laureado de neurocirurgia e pediatria na SUNY (State University of New York, Stony Brook).

Recentemente o dr. Egnor disse: “O darwinismo não desempenha nenhum papel na medicina. Ponto final... os darwinistas não demonstraram nenhuma evidência de que a seleção natural seja capaz de gerar quantidades significativas de informação.” E a ciência da biologia no século 21 é uma ciência de informação. Alô Bill Gates, oops Bill Dembski, você ainda vai ser vindicado com a sua teoria de informação complexa especificada!

Se você é professor de universidade pública ou privada, ou Ph. D. em ciências naturais ou outra área científica, e que por razões científicas não aceita mais a seleção natural e as mutações como sendo suficientes para explicar a diversidade e complexidade de vida, e queira assinar esta lista vá ao site http://www.dissentfromdarwin.org

Um dissidente, uma ilha, dois dissidentes, uma célula [somos várias nas universidades do Brasil afora], três, oops 700 dissidentes, e a revolução paradigmática já está a caminho da Academia. Duela a quien duela [Collor]!

Fui, feliz da vida, um simples tradutor científico, professorzinho do ensino médio [será???], que se nomeia coordenador do NBDI, causando estragos em plena festa de aniversário de nhô Darwin!


Feliz aniversário, Darwin! A lista dos seus dissidentes continua crescendo!!!