O blog aqui lida tão-somente de ciências, mas aqui e ali eu não deixo passar batido a ojeriza de determinados editorialistas e colunistas em Pindorama: os chamados ‘deformadores de opinião’, oops, ‘formadores de opinião’ contra os de tradições religiosas. Para com esta raça ignara eu não tenho papas na língua. Desço, sem dó nem piedade, o cassetete neles. Razão? Esses secularistas rabiosos pontificam de suas ‘torres de marfim’, a bom desancar os de concepções religiosas nas suas colunas, sem nenhum direito de resposta, pois que acobertados pela direção de redação. São os ‘neo-deuses do Olimpo’ secularizados.
Os crentes de tradições religiosas tupiniquins são, até aqui, na maioria, pessoas ordeiras, trabalhadoras, realizando obras que essas vestais nunca abordam, são pessoas com direitos e deveres preconizados e garantidos em nossa Constituição. Uma onda ‘fundamentalista secularista pós-moderna’ está tentando hostilizar os crentes, demonizando-os nessas coluninhas bestificantes, quando aqui no Brasil nós não temos esse clima vaticinado por esses oráculos de Marte. Vão caçar sapos, pra não dizer outra coisa!
Alô, Ministério da Justiça, já está mais do que na hora de chamar alguns dessa turma à chincha!
Para não perder o meu tempo, nem dos meus leitores, vou tão-somente destilar o meu veneno ofídico contra André Petry, apóstolo secularizado, fundamentalista, pós-moderno, chique e perfumado, parafraseando-o com a sua pérola na VEJA 1997, de 28/02/2007, p. 87, mas direcionada a todos desta turma intelectualizada, mas vazia de valores pro bonum publico:
“É um desvio típico desses fundamentalistas secularizados metidos a intelectuais lá e cá: eles não se contentam em viver segundo seus dogmas. Eles querem que toda a humanidade siga-os como verdadeiros ‘soldadinhos-de-chumbo’. Nos seus dogmas secularistas, não há lugar para diversidade.”
Por que eles escrevem despreocupadamente contra os religiosos em Pindorama? Queria ver Petry escrever isso noutro país e com outra tradição religiosa. Ele não teria coragem, pois se abriga na certeza de que não sofrerá represálias nem na redação e tampouco nas ruas pela índole pacífica dos de tradições religiosas no Brasil. Petry, diga isso para a turma do Osama Bin Laden. Escreva isso lá nos países islâmicos. Eles já teriam decretado uma ‘fatwa’ sobre você, Petry!
Você assina VEJA? Deixe de fazê-lo. Se não for assinante, não a compre mais nas bancas. Você compra os produtos ali anunciados? Escreva para os diretores daquelas empresas expressando a sua indignação, e que deixará de comprar os produtos ali anunciados. Não se esqueça, a lógica do capitalismo é o lucro. Eles vão pensar duas vezes antes de veicularem propaganda numa revista que promove e instiga o ódio entre nós brasileiros.
Escreva, mas peça também para seus amigos escreverem respeitosamente para o diretor de redação de VEJA, Eurípides Alcântara [veja@abril.com.br] e externe a sua insatisfação com esse tipo de coisas, afinal de contas, este Nero pós-moderno quer incendiar o Brasil, e depois sair flanando por aí dizendo que quem ateou fogo na taba tupiniquim foram os ‘fundamentalistas’.
Por causa deste blog irado, eu sei que vão me chamar de ‘fundamentalista radical’. Eu estou pouco me lixando pra isso. Não vou ficar calado sabendo que as pessoas religiosas aqui em nossa taba, pessoas de paz, mas diariamente desancadas por todos os meios na Grande Mídia. Eu sou radical, sim, porque quero voltar às raízes das coisas. Especialmente das coisas boas que Lya Luft, a antípoda de Petry, defende ali na VEJA.
Petry, um intelectual muito mais sensato do que você disse que o inferno são os outros (Sartre). Se depender de mim, eu vou ser o seu inferno. Finalizando, parafraseio a Marx: “O secularismo fundamentalista do neo-ateísmo pós-moderno, chique e perfumado é o ópio desses intelectualóides tupiniquins.”
Fui, indignado com esse ‘secularista fundamentalista’ metido a besta!