“A vida orgânica, nós somos informados, desenvolveu-se gradualmente do protozoário ao filósofo, e este desenvolvimento, nós somos assegurados, é indubitavelmente um avanço. Infelizmente, é o filósofo, e não o protozoário, que nos dá esta certeza”. [1]
Pra quê esse ar de espanto com frase tão ‘brilhante’ de um dos maiores intelectuais do século 20? Afinal de contas, Darwin numa crise de desconfiança sobre a validade científica de sua teoria já não tinha dito que era meio difícil acreditar nas asserções de uma mente que evoluiu de seres tão primitivos???
Como aplicar essa Lógica Darwinista 101? O protozoário pode dizer alguma coisa relevante sobre a questão das origens e da evolução da vida? Se pode, por que não é ‘ouvido’ sobre tão importante questão? E para sermos ‘fiéis’ a Darwin, nós podemos confiar nas teorias científicas derivadas por mentes evoluídas de seres tão primitivos?
Pano rápido que a Lógica do crioulo doido darwinista deixa um mais do que ‘epistemologicamente encucado’...
NOTA:
[1] “Organic life, we are told, has developed gradually from the protozoon to the philosopher, and this development, we are assured, is indubitably an advance. Unfortunately it is the philosopher, not the protozoon, who gives us this assurance”.
Bertrand Russell (1872—1970), filósofo britânico e matemático, in Mysticism and Logic, ch. 6 (1917).