Darwin aqui e ali na sua obra deu mostras bem claras de que não considerava assim uma Brastemp epistêmica a sua teoria da evolução:
"Eu mesmo, também, me alegro profundamente; pois, pensando sobre muitos casos de homens perseguindo uma ilusão por anos, muitas vezes um calafrio me passou e eu me perguntei se eu não poderia ter devotado a minha vida para uma fantasia. Agora eu olho para isso como sendo moralmente impossível que investigadores da verdade, como você e Hooker, possam estar completamente errados, e, portanto eu fico em paz".
"Sobre os pontos fracos eu concordo. O olho até hoje me dá um calafrio, mas quando eu penso das finas gradações conhecidas, a minha razão me diz que eu devo vencer este calafrio".
"Eu me lembro bem do tempo quando eu pensava sobre o olho me deixava todo frio, mas eu venci este estágio de lamentação, e agora pequenos detalhes triviais freqüentemente me fazem sentir desconfortável. A visão de uma pena na cauda do pavão, sempre que eu a olho atentamente, me deixa aflito!"
Charles Darwin, in The life and Letters of Charles Darwin, John Murray, Londres, Vol.2, p. 296, 1887.
Por que será que Darwin se sentiu assim? Temor de ter cometido um tremendo erro científico? Não fique triste não, Darwin, talvez você tenha cometido esse erro para servir de exemplo magistral para que todos os demais teóricos da origem e evolução da vida modernos saibam que "o mistério dos mistérios" que você tanto se empenhou em esclarecer, não é assim tão fácil de ser teorizado e que continua sendo até hoje um "Misyterium tremendum"!
Errare humanum est, permanecer no erro Darwinianum est?
Senhores da Nomenklatura científica e da Grande Mídia tupiniquim, menos empáfia e mais ciência!