A Nomenklatura científica e a Grande Mídia Tupiniquim apanhadas novamente com a mão na cumbuca: a evolução em ação é ausência de evolução!

terça-feira, julho 25, 2006

Eu havia mencionado aqui neste blog [os muçulmanos que me perdoem] que os 'muazzin' costumeiros de Darwin como a National Geographic não tinham embarcado nesta onda sensacionalista de fundamentar o FATO da evolução em ação na natureza com tanta pobreza de evidência científica.


A National Geographic foi na onda dos Grants, e publicou o artigo "Instant Evolution Seen in Darwin's Finches, Study Says" [Evolução instantânea vista nos tentilhões de Darwin, diz pesquisa], de Mason Inman, na edição de 14 de julho de 2006.

Inman relata que a espécie Geospiza magnirostris chegou à ilha de Daphne em 1982, e que o ancestral desses tentilhões já tinha chegado às ilhas Galápagos "cerca de dois a três milhões de anos atrás" procedente da América do Sul.

Uma pequena parada no pitstop da Lógica 101 e Matemática 101 – se já fazia tempo que essa turma de Geospiza magnirostris tinha chegado às ilhas Galápagos, este ciclo de eventos deve ter se repetido pelo menos a cada 100 anos, certo?

QED1: isso deve ter ocorrido entre 200 a 300 mil vezes!!! Os Grants, pesquisadores da Universidade de Princeton não levaram isso em conta??? Qualquer aluno do ensino médio sabe disso...

QED2: isso não é exemplo de 'evolução em ação diante de nossos olhos' como exagerou a Grande Mídia Internacional e Tupiniquim, mas flagrante exemplo de peso de 'estase' – AUSÊNCIA DE EVOLUÇÃO!!!

Segundo os Grants, Inman relata que desde 1982 o tentilhão de chão médio – o Geospiza fortis, "um residente de Daphne de longo tempo, evoluiu para ter um bico menor – aparentemente devido ao resultado de competição direta por comida com a ave maior".

Como o termo 'evolução' é de uma plasticidade semântica incrível, 'evoluiu' aqui foi 'ter um bico menor'. Como a evolução é mais capaz do que nós imaginamos, evoluir pode tanto ser ter bicos maiores ou menores. O que conta mesmo é que Darwin nunca erra – ele é onisciente, onipotente e onipresente... Theoria perennis...

Inman continua – "a teoria evolutiva tinha sugerido previamente que a competição entre duas espécies pode levar os animais a evoluírem em direções diferentes". Garanto um pirulito aqui pra todo mundo – se os tentilhões de Darwin não evoluíssem nessas 'direções diferentes', a theoria perennis de Darwin também teria predito isso. Ela já foi eleita A TEORIA DO TUDO EM EVOLUÇÃO e não tem pra ninguém. 'A evolução é minha, ninguém tasca, eu vi primeiro', diria Darwin a Wallace...

Agora uma situação interessante de 'cochilo epistêmico' de Inman – 'mas até agora o efeito não tinha sido nunca observado em ação na natureza'. O que ele quis dizer com isso? Somente em relação aos tentilhões das ilhas Galápagos. Quer dizer então que esse tal de 'deslocamento de caráter' nunca tinha sido observado antes em quase 150 anos de intensas e denodadas pesquisas pelos darwinistas tentando estabelecer o FATO da evolução? O que isso significa?

QED: ao contrário do pomposa e arrogantemente afirmado – montanhas de sólidas evidências, isso demonstra o estado paupérrimo de evidência empírica de EVOLUÇÃO que o darwinismo tem produzido desde 1859.

Peter e Rosemary Grant, segundo Inman, "na nova pesquisa acompanharam as duas espécies relacionadas por décadas". Tudo bem, vamos reconhecer o esforço do casal Grant, mas em ciência um experimento, um estudo somente deve ser aceito se duplicado, se comprovado universalmente por outros pesquisadores na tentativa de falsear a pesquisa, o experimento original.

Em vez de trombetearem – EVOLUÇÃO EM AÇÃO, eles deveriam era arranjar fundos para jovens pesquisadores que gastassem 30 anos de suas vidas tentando confirmar ou não a pesquisa dos Grants. Mas quem se habilita a falsear o darwinismo se a Nomenklatura científica já decretou que o dogma não pode ser questionado???

Eu garanto – se alguém ousar fazer isso, correndo o risco de perder o cargo na universidade ou instituto de pesquisa, ser execrado e expulso da comunidade científica, se obtiver um resultado diferente dos Grants, a KGB dos peer-reviewers [é mais chique do que revisores] vai desconsiderar suas conclusões contrárias alegando que não houve rigor científico na pesquisa e na conclusão.

Mas é preciso correr este risco de repetir várias vezes as experiências por diversos pesquisadores – pro bonum scientiae! [Fui alertado que esta é a grafia correta do dativo latino por um professor da USP. Valeu!], especialmente neste caso da 'diminuição' do tamanho dos bicos de tentilhões que estão sempre 'oscilando' nesses últimos dois ou três milhões de anos.

O que foi trombeteado pela Nomenklatura científica na Grande Mídia Internacional e Tupiniquim, em vez de demonstrar o poder da seleção natural o que realmente ficou demonstrado foi a sua fraqueza ao longo de 3 milhões de anos.

Os darwinistas fundamentalistas sofrem de grave miopia epistêmica, e tentam ficar sempre do lado de Darwin que 'profetizou' a capacidade ilimitada de diversificação das estruturas que poderiam ser produzidas pela seleção natural ao longo de vastas eras. Ué, três milhões de anos é o que então? Êta seleção natural preguiçosa, sô!

O verdadeiro cientista segue as evidências aonde elas forem dar..., mas aqui é idolatria pura. Tenho más notícias – os ídolos foram feitos para a destruição!